No GP do México de Fórmula 1 Max Verstappen conquistou sua 16ª vitória no ano, em 19 etapas disputadas. Dessa vez o holandês, com seu Red Bull RB19, não registrou o melhor tempo, ficando em terceiro, com a marca de 1m17s263, perdendo para os Ferrari de Charles Leclerc, com 1m17s166 e Carlos Sainz com 1m17s233. Completaram os dez primeiros: Daniel Ricciardo (Alpha Tauri) com 1m17s382, Sergio Perez (Red Bull) com 1m17s423, Lewis Hamilton (Mercedes) com 1m17s454, Oscar Piastri (McLaren) com 1m17s623, George Russell (Mercedes) com 1m17s674, Valtteri Bottas (Alfa Romeo) com 1m18s032 e Guanyu Zhou (Alfa Romeo) com 1m18s050. Lando Norris (McLaren) não conseguiu virar uma boa volta e ficou na 19ª colocação. Riccardo, voltando depois de se recuperar de uma fratura no punho, marcou o surpreendente quarto tempo. Outra situação inesperada foi a Alfa Romeo, que colocou seus dois carros em nono e décimo lugares no grid. Na Mercedes, Hamilton tem largado constantemente na frente de Russell.

O desempenho de Verstappen, na maior parte dos fundamentos, beira a perfeição. Desde a forma que posiciona o carro para a largada, quase sempre a ideal, o controle do consumo dos pneus, assim como o ritmo de corrida, são de acordo com o planejamento da equipe, sendo rápido e eficiente e não se arrisca muito nas ultrapassagens. Partindo de terceiro no grid, na primeira curva fez a tomada em primeiro. Foi irritantemente competente durante toda a corrida. E assim chegou à sua 51ª vitória, empatando com ninguém mais que Alain Prost, o professor.

Verstappen à parte, o GP do México foi bem movimentado. Perez não passou da primeira curva, ao tocar em Leclerc, tendo que abandonar a prova. Um acidente de corrida, de disputa po posição simplesmente. Mas para o mexicano foi péssimo, devido a situação que se encontra no campeonato e dentro da Red Bull e por acontecer diante de seu público, que prestigiou o evento. A Mercedes deixou evidente que tem um carro cada vez melhor em situação de corrida. Hamilton largou em sexto e chegou em segundo e Russell largou em oitavo e chegou em sexto. Na comparação de desempenho dos dois vale lembrar que nos dois anos anteriores Hamilton sacrificou algumas provas para desenvolver componentes novos. O que pode estar acontecendo agora, mas dessa vez com Russell. Esse tipo de decisão as equipes não divulgam. A Ferrari é rápida na tomada de tempo, mas não tem um ritmo ideal durante a corrida. Resultado: largaram em primeiro e segundo e terminaram em terceiro (Leclerc) e quarto (Sainz). O melhor piloto da corrida foi Norrris (McLaren). Largou em 19º e chegou em quinto. De sexto a décimo chegaram Russel (Mercedes), Ricciardo (Alpha Tauri), Piastri (McLaren), Albon (Williams) e Ocon (Alpine). Stroll voltou a errar e a bater. Achamos que o canadense vai sair da Fórmula 1 de fininho no final da temporada. Sua situação psicológica não é dos melhores. Depois de chegar a colocar sozinho a Aston Martin entre as quatro melhores equipes do grid, diante de mais um abandono, Fernando Alonso jogou a toalha: — O campeonato acabou para nós.

Interlagos sediará o GP São Paulo, 20ª etapa do Mundial, já nesse próximo domingo. Vamos acompanhar de perto as disputas pelos vice-campeonatos de pilotos e construtores, que promete interessantes duelos. Veja na sequência a situação dos campeonatos.

Situação do Campeonato Mundial de Pilotos: 1º) Max Verstappen – 491 pontos (campeão), 2º) Sergio Perez – 240, 3º) Lewis Hamilton – 220, 4º) Carlos Sainz e Fernando Alonso – 183.

Situação do Campeonato Mundial de Construtores: 1º) Red Bull – 731 pontos (campeã), 2º) Mercedes – 371, 3º) Ferrari – 349, 4º) McLaren – 256  e 5º) Aston Martin – 236.

Luiz Carlos Lima

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