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Stock Car faz duas corridas estratégicas pra pouco público no Velopark. Zezinho é líder na Stock Series PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 18 September 2023 20:21

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana do automobilismo Tapuia (agradecimentos ao meu camarada Alexandre Gargamel) a nível nacional ficou concentrada num arremedo de autódromo de 2,2 Km: o Velopark. Vi numa matéria bem antiga aqui no site de que havia um plano de aumentar a pista, com a construção de outro trecho, mas este nunca saiu do papel e, enquanto isso, os Hermanos vão nos apresentando com as corridas do TCR autódromos para deixar nossos pilotos com inveja.

 

Tivemos a Stock Car, com toda sua pompa de apresentar-se como a categoria mais longeva do país e a Stock Ex-Light, que no grande planejamento dos promotores do nosso automobilismo, ficou TRÊS MESES sem ir pra pista... e quando volta vem pra uma pista onde os pilotos são pouco exigidos. Por fim, como o negócio é “ir pra pista”, a gente dá uma passada na Copa HB20, que também se fez presente.

 

Eu gostaria de falar sobre as 500 Milhas de São Paulo, que desde os anos 60 é promovida pelo Automóvel Clube Paulista, que por muito tempo foi presidido pelo Nobre do Grid, Emilio Zambello e hoje tem seu filho, Sílvio, trabalhando duro para manter a tradição. A corrida aconteceu no último final de semana... EM LONDRINA! Sim, galera, vocês não leram errado. Os 500 Km de São Paulo aconteceu no Paraná. O centro de eventos localizado no bairro de Interlagos, palco tradicional da prova, não tem espaço para eventos de automobilismo. Por falta de palavras que minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, aprovaria, vou deixar a interpretação por parte de vocês.

 

Stock Car

Com um compromisso social agendado pela D. Patroa para o almoço do domingo, fui obrigado a assistir a corrida em seu VT no Youtube. Evidente que, entre as opções disponíveis (Canal do Bobão, Transmissão oficial com o Filho do Deus do Egito na narração ou as imagens da Band, com a narração do melhor narrador de automobilismo do país e meu camarada, o Sinestro), fiquei com as imagens e a narração do Sinestro e nos comentários, o Goleiro de Pebolim, que não fez a Fórmula 1 para acompanhar o filho em sua participação em uma competição de kart em São Paulo.

 

 

As imagens pela internet vieram com os carros já em movimento na volta de apresentação, provavelmente devido ao programa pago que comprou parte da programação dominical da emissora. O pole position era Gabriel Casagrande, tendo a seu lado o piloto da casa, Cesar Ramos para puxar o grid de 29 carros, sem o Nuestro Hermano Assador. Após duas voltas para aquecer os pneus o CASETTA (sim, esse é o sobrenome do diretor de prova...) deu a largada, o pole position segurou a ponta, seguido de Cesar Ramos e Guilherme Salas. No meio do pelotão todo mundo vinha batendo porta e Gaetano Di Mauro tocou em Julio Campos que acabou rodando no final da reta oposta. Na volta 5, problemas para Cesar Ramos que vinha com a fumaceira na roda dianteira direita com uma quebra se suspensão. Com isso, Felipe Fraga subiu para a P3, mas ele e Átila Abreu vinham brigando na base do push nutella. Na volta 7 foi aberta a janela de boxes e o líder, Gabriel Casagrande foi logo para sua parada obrigatória. Guilherme Salas e Felipe Fraga foram nas voltas seguinte. O Pit é longo e um Safety Car seria um problema no meio da janela, bagunçando a s estratégias. Felipe Fraga ganhou a posição de Guilherme Salas na parada enquanto Átila Abreu, o P4, gastou mais tempo com um abastecimento maior, visando a corrida 2. Após todas as paradas, a liderança era de Gabriel Casagrande, mas Felipe Fraga estava colado nele e Guilherme Salas vinha segurando Gianluca Petecof, que bateu porta pra tomar a P3 na volta 22. Sem acidentes na prova, Gabriel Casagrande venceu, com Felipe Fraga na P2 e Gianluca Petecof na P3.

 

 

Aí veio o balé do bebum perneta para a inversão nutella dos 10 primeiros da corrida 1 e formarem o grid da corrida 2. Com a inversão, o pole position era Daniel Serra, tendo a seu lado Lucas Loresti para puxar o grid com os sobreviventes. Teria! O carro de Daniel Serra parou na entrada da reta dos boxes Foram necessárias 4 voltas para arrumar o grid e só então o CASETTA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) deu a largada e Lucas Foresti teve que se defender do Decano Barrichello, que tentou se aproveitar do espaço vazio à sua frente para tomar a ponta, chegando a bater na traseira do líder da corrida. Átila Abreu era o P3. No meio do pelotão, troca de tintas nos bate portas e retrovisores voando, Bruno Baptista rodou depois de um toque de Sergio Jimenez, quebrou a suspensão traseira direita e ele ficou parado na reta dos boxes. Com isso o CASETTA (esse é o sobrenome do diretor de prova...). Na relargada, as posições do pessoal da frente se mantiveram, mas a janela foi aberta após a relargada e tivemos o Decano Barrichello indo para os boxes, sendo seguido por Átila Abreu e o gigante voltou na frente do Decano. Na volta seguinte, o líder parou... e deu tudo errado! Abastecimento lento, longo e problema na troca de pneu. Após as paradas o líder era Átila Abreu, seguido pelo Decano Barrichello e por Ricardo Zonta, mas o homem do supermercado empurrou com força o carrinho e tomou a P2 do Decano, que passou a ser atacado por Ricardo Maurício. Átila Abreu abria na frente enquanto apareceu uma fumaça estranha no carro de Ricardo Maurício, que perdeu rendimento com a perda da direção hidráulica e começava a ser atacado por Gianluca Petecof. Não deu pra segurar a P4 para o piloto do Meinha. Nos minutos finais Ricardo Zonta e o Decano Barrichello chegaram em Átila Abreu depois que ele escapou na reta oposta na penúltima volta, mas isso não foi suficiente para tirar sua vitória. Ricardo Zonta foi o P2 e o Decano Barrichello o P3.

 

Stock Series

Na tarde do sábado, depois da hibernação forçada pelos experts em montagem de calendário, tivemos a primeira das três corridas da categoria que tem 3 pilotos, 4 aspirantes a piloto, 2 coadjuvantes, 2 cafés com leite e uma água de salsicha no grid. A narração pelo site tinha a o celestial Filho do Deus do Egito, com os goticulantes comentários do Goteira e os pitacos do a pornoassessor de imprensa e coçador de bolas ao vivo na TV, Chucky, o brinquedo assassino.

 

 

O carro de Arthur gama precisou de ajuda pra sair do grid. Pior para Pietro Rimbano, que largava na P2, mas bateu na traseira de Vinicius Papareli no final do treino e comprometeu o carro. Ele conseguiu sair dos boxes para dar uma volta de checagem antes da largada, mas voltou pra tentar largar dos boxes. Depois de 2 voltas de aquecimento de pneus o CASETTA (Esse é o sobrenome do diretor de prova...) bateu na mesa e liberou a largada. Meu piloto, o Zezinho, pole position, segurou a ponta e o tal do Vinícius Papareli errou de novo na curva 1 e acabou parado na grama. Dessa vez, felizmente, sem ser acertado por outro carro. Pietro Rimbano largou dos boxes e foi beneficiado com a entrada do Safety Car, que o CASETTA botou pra fora, providencialmente. Arthur Gama foi punido com um Drive Thru pela ajuda dos mecas para largar. Duas voltas depois tivemos a relargada e meu piloto manteve a ponta. Arthur Gama pagou logo a punição e Pietro Rimbano veio escalando o pelotão, mas a cronometragem estava colocando o piloto com 1 volta de desvantagem. Na frente, meu piloto ia dando show e mantendo Gabriel Robe e Felipe Bartz distantes, abrindo vantagem volta a volta. Hugo Cibien e Bruna Tomaselli foram batendo portas e Pietro Rimbano ia avançando. Os ‘comissacos’ iam punindo quem não conseguia fazer as curvas pelo traçado da pista com 5s por desvio. A chicane móvel rodou sozinha na entrada da reta de chegada, mas conseguiu retomar o caminho da roça. Os coadjuvantes não estava mesmo se acertando nas curvas 1 e 2 na briga pela P4. Meu piloto ganhou com sobras, tendo Gabriel Robe na P2 e Felipe Bartz na P3.

 

 

No domingo à tarde, depois da Stock Car, vieram as duas corridas pra completar a rodada. Meu piloto, o Zezinho, largava novamente na pole, tendo ao seu lado Felipe Bartz pra puxar o grid de 12 carros. Depois de duas voltas de aquecimento de pneus, o CASETTA (Esse é o nome do diretor de provas...) deu a largada e o meu piloto, o Zezinho, fez bonito, largando bem, mantendo a ponta e controlando o pelotão. Na sequência vieram Felipe Bartz e Gabriel Robe, que foi pra cima com muita sede ao pote e por pouco não perdeu a posição pra Mathias de Valle. Pietro Rimbano, que teve que largar na última fila, veio tentando se recuperar, mas seu carro não estava 100%. Lá na frente, meu piloto ia abrindo vantagem.

 

 

Vinícius Papareli viajou “na papareli”, digo, maionese e tentando uma ultrapassagem kamikaze sobre Pietro Rimbano acertou em cheio a barreira de pneus, atingiu o carro de Pietro Rimbano, que tomou um prejuízo e o CASETTA (o diretor de provas...) botou pra fora o Safety Car. Acabou com a corrida do Pietro Rimbano, acabou com a vantagem do meu piloto, o Zezinho, na liderança. O coach do Vinícius Papareli é o Beato Salu, piloto do Véio da Kombi na Usurpadora... não estenderei comentários. Pietro Rimbano, mesmo com muitas voltas de atraso, voltou pra pista pra testar o carro pra corrida 3. Na relargada, o Zezinho deixou todo mundo na poeira e foi abrindo na liderança. Felipe Bartz também abriu vantagem pra Gabriel Robe, que vinha sendo atacado por Mathias de Valle, que acabou tendo que se contentar com a P4 no final da corrida. Meu piloto assumia a liderança do campeonato.

 

 

Uma pausa para uma água gelada, uma revisada no carro, reabastecer e logo em seguida fomos para a corrida 3, com grid invertido dos 8 primeiros. Com isso, Felipe Papazissis era o pole position, tendo ao seu lado Bruna Tomaselli pra puxar os sobreviventes, já que não deu pra recuperar o carro de Vinícius Papareli. Meu piloto largava na P8. Duas voltas de aquecimento de pneus e o CASETTA (o diretor de provas...) deu a largada, Felipe Papasissis segurou a ponta enquanto Bruna Tomaselli perdeu a P2 para Arthur Gama. A briga dos pilotos que brigam pelo campeonato e pelos 2,5 milhões estava na P6, com Gabriel Robe, seguido pelo meu piloto e por Pietro Rimbano. Felipe Papazissis vinha se segurando na frente depois de perder a liderança por alguns metros, enquanto na disputa pelo campeonato, Gabriel Robe tomava 5s de punição por cortar a curva 2 na largada e na sequência, uma quebra de suspensão ainda na volta 3 acabou com sua corrida. Com o carro parado na reta dos boxes, o CASETTA (o diretor de provas...) botou pra fora o Safety Car. Na relargada, Zezinho já assumia a P4 enquanto os três primeiros eram os mesmos. Na volta seguinte, Meu piloto já tomava a P3 de Bruna Tomaselli. Na volta 9 teve balé na chicane depois da reta oposta, com Mathias de Valle rodando e fazendo Pietro Rimbano rodar também, tudo provocado por Enzo Bedani. A direção de prova deu um ‘drive thru’ para meu piloto e para Enzo Bedani por queima de largada na relargada e 40s de punição (já tinha tomado uma igual na corrida 2) pra chicane móvel por acionar o push nutella na relargada. Com esse pit lane gigante, o prejuízo era grande pro meu piloto. Com os 3 pilotos de verdade prejudicados de diversas formas, os coadjuvantes puderam aparecer e Felipe Papazissis conseguiu segurar Arthur Gama para vencer pela primeira vez na Stock Ex-Light. Felipe Bartz, tirou a diferença para os dois primeiros, mas ficou com a P3.

 

O Ogro tá na Pista!

Completando a programação de corridas no Velopark tivemos a sexta etapa da Copa HB20.  Com 37 carros no grid, os pilotos da categoria monomarca enfrentaram o dia mais quente das atividades do fim de semana até o momento, com temperatura ambiente de 28°C e um asfalto na casa dos 48°C na corrida do sábado. A segunda corrida aconteceria na manhã do domingo.

 

 

A Corrida do sábado foi marcada pelas intervenções do Safety Car, que foi acionado logo na primeira volta da corrida e voltou a ser acionado no terceiro giro. Nada disso mudou a corrida de Bernardo Cardoso, que fez valer a posição de honra no grid e não teve muita dificuldade para liderar a prova até a bandeirada. A briga ficou algumas posições atrás, com o então líder do campeonato, Alberto Cattucci, e o então vice-líder Leo Rufino andando muito próximos durante toda a prova. Em uma das disputas, Cattucci saiu da pista e foi punido em cinco segundos por não usar o traçado oficial, embora tenha justificado que perdeu o controle do carro por ter passado sobre um trecho com óleo na pista, os ‘comissacos’ não acataram a explicação. Com a punição, Cattucci, que terminou na P2, ficou com a P6 no resultado final. Leo Rufino foi o segundo, Enzo Gianfratti o terceiro, todos na Classe PRO. Na Classe Elite o vencedor foi Pedro Burger e na Classe Super, venceu Thiago Lopes.

 

 

Na manhã do domingo, na corrida 2, novamente foi marcada com muitas disputas e intervenções do Safety Car. Com a inversão dos 10 primeiros colocados de cada Classe na primeira corrida, largaram na frente Ale Xavier na PRO, Thaline Chicoski na Elite e Rangel Zen na Super. O então líder da Pro, Alberto Cattucci, teve problemas com o carro na penúltima volta e caiu das primeiras posições para ser apenas o 27º. O Safety Car acionado na volta 6 e deixando a pista no fechamento da nona volta, o pelotão reagrupou. Com isso Cattucci aproveitou para atacar Bruno Testa e assumir a terceira colocação e na sequência novo Safety Car foi acionado na volta 12 e saindo da pista na 14ª volta. Índio e Cattucci disputaram a segunda colocação e se tocaram, com isso Xavier desgarrou do pelotão, mas na última volta o Safety Car foi acionado novamente por mais um acidente e Ale Xavier recolheu para o box antes da bandeirada. Bruno Testa cruzou a linha de chegada em primeiro, mas tinha uma punição de cinco segundos a cumprir e a vitória ficou com Ernani Kuhn na Classe PRO, com Chris Bornemann em segundo, Marcus Índio em terceiro. Lucas Bornemann foi o vencedor na Classe Elite e Vinícius Bortolozzo venceu na Classe Super.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Devido a um evento social da D. Patroa, onde tive que ir a um almoço beneficente (felizmente comprei 3 picanhas pra por na grelha na volta), assisti a Stock Car pela Internet e nas imagens, ficou provado o que falei algumas semanas atrás: a Fórmula Truck (a original, a verdadeira, não a usurpadora) leva mais público para os autódromos que a badalada Stock Car. Apesar do esforço na transmissão para tentar “mostrar arquibancadas cheias”, as imagens do drone mostraram justamente o contrário.

 

- Lamentavelmente o filho do Goleiro de Pebolim foi competir de kart neste final de semana, deixando-nos à mercê do “caminhoneiro” e leitor de fichas sobre volantes, Dr. Smith em mais um final de semana.

- Pra quem fala que eu exagero e pego no pé do perdido no espaço, numa corrida em circuito de rua ele teve o descabimento de comparar as questões de aderência nas ruas e avenidas de Singapura com a aderência em ovais da Fórmula Indy, onde ele fazia figuração. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) que eu larguei nessa hora acordou a cidade de Palmas. Por quê a Band não contrata logo o Taquara Rachada e resolve o problema?

- Que o Dr. Smith não tem capacidade para traduzir os rádios nas transmissões da Fórmula 1 nós já sabemos, mas ele agora está conseguindo não ler as “legendas” desses rádios.

- Mas a pior do final de semana foi descobrir que para o Dr. Smith, além do “olho que nada vê (aquele quase sempre encoberto por alguma peça de vestimenta), ele inventou “o olho da testa”. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo estado. Não é possível que ninguém na Band veja e ouça isso.

- Tinha que ter uma opção na transmissão da Band para a gente poder ouvir apenas o áudio original na hora das entrevistas e não ter que aturar o Dr. Smith distorcendo as palavras dos pilotos.

- A narração do Caprichoso está cada vez pior. Como nos tempos da Stock Car, ele continua confundindo o piloto que está sendo ultrapassado era quem estava ultrapassando. Ele fica olhando mensagens no celular pra mandar beijos e abraços ao invés de prestar atenção na corrida. Trocou Hulkemberg com Magnussen e Gasly com Ocon.

- Neste último domingo o Caprichoso se superou: ele se enrolou para narrar um replay!

- Deixei o Matuzaleme para o fim... ele, tentando explicar a diminuição de perda de tempo nas paradas de box com o Safety Car na pista, falou que os carros andavam na pista a 60 km/h atrás do carro de segurança. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...) foi ouvido até em Goiás!

- Mas a pior dele esta semana não foi na transmissão. Vários dos meus leitores enviaram a postagem que o Matuzaleme fez no Facebook. A imagem diz tudo. Assim como também pensa meu camarada e colunista aqui do site, Alexandre Gargamel, a Band tinha que fazer um programa especial para o Matuzaleme, com roteiro, teleprompt, etc. e preservar sua imagem.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

    
Last Updated ( Tuesday, 19 September 2023 20:45 )