Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Final de semana de Automobilismo Raiz com a Turismo Nacional. Na pista: F. Truck PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 22 August 2023 00:24

E aê Galera... agora é comigo!

 

Depois de um final de semana em não tivemos corridas nacionais, eis que vem um final de semana com uma verdadeira maratona de automobilismo com a 4ª etapa da Turismo Nacional, que deu uma engrossada no grid com a participação de novos pilotos e reuniu 25 carros no grid.

 

Não podemos deixar de respeitar o esforço que os Carcamanos de D. Corleone estão fazendo para que a Turismo Nacional não naufrague como o Titanic e estrague o automobilismo de base do país uma vez que raros são os pilotos que deixam o “automobilismo de essência” para se aventurar nas categorias que exigem orçamentos estratosféricos e ao se pagam ao final da temporada. Dessa vez decidi prestigiar a transmisão oficial com a dupla pais poderosa do universo, o Filho do Deus do Egito na narração e o Enviado de Cristo nos comentários. Mas vamos para as corridas que já cabe a foto do Ogro aqui do lado.

 

Turismo Nacional

 

 

Na corrida 1 tínhamos Pablo Alves na pole position e Eduardo Cavalli ao seu lado para puxar o grid com os 25 competidores e depois da volta de apresentação eles chegaram na retona do circuito e o CASETTA (sim, esse é o nome do diretor de prova...) deu a largada! Pablo Alves não deu moleza para o grid e tomou a ponta. Eduardo Cavalli manteve a P2 e tivemos panca do meio pra trás do pelotão. Fernando Jr. era o P3, mas Ernani Kuhn ganhou a posição ainda no miolo. Pablo Alves vinha tomando um calor de Eduardo Cavalli enquanto Ernani Kuhn vinha tomando pressão de Juninho Berlanda, que já tinha deixado Fernando Jr pra trás, que logo depois ficou lento. Na classe B tinha briga com Iturival Neto e Rafa Correia saindo no braço pela liderança. Depois de duas tentativas por fora, Juninho Berlanda conseguiu colocar por dentro na reta e fazer a curva 1 tomando a P3 de Ernani Kuhn. O carro de Iturival Neto abriu o bico e Rafa Correia agradeceu. Pablo Alves abriu uma vantagem segura para Eduardo Cavalli enquanto Juninho Berlanda vinha perto dele, mas o top 3 ficou definido com Pablo Alves, Eduardo Cavalli e Juninho Berlanda. Rafa Correia foi o P4 na geral e vencedor da classe B.

 

 

Sem inversão nutella do grid, com as posições do jeito que eles chegaram na corrida 1, os pilotos que sobreviveram à corrida 1 formaram o alinhamento para a corrida 2 e com a autorização do CASETTA (sim esse é o nome do diretor de provas...), eles largaram para mais uma corrida de 15 minutos. Pablo Alves repetiu a boa largada, mas Eduardo Cavalli não conseguiu segurar o ataque de Juninho Berlanda e perdeu a P2. Ernani Kuhn ganhou a P4 de Rafa Correia, o líder da classe B. Fernando Trennepohl queimou a largada e tomou aquela punição pra acabar com a corrida. Na volta 2 Rafa Correa recuperou a P4 e os 4 primeiros vinham na mesma tocada, deixando Ernani Kuhn pra trás. Não demorou para Pablo Alves e Juninho Berlanda tinham aberto uma vantagem pra briga de Eduardo Cavalli com Rafa Correa quando o carro de Glauco Tavares escapou na curva 3 e ficou na pista depois da espremida do Augusto Freitas. O CASETTA (esse é o nome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car e agrupou o pelotão a 6 minutos do final do tempo de corrida. A relargada foi pra uma única volta e Pablo Alves fez uma largadaça, escapou na ponta e venceu a segunda da manhã, seguido de Juninho Berlanda – que teve que se defender de Eduardo Cavalli – na P2 e Cavalli na P3. Rafa Correa também repetiu a vitória na classe B.

 

 

Na parte da tarde tivemos as corridas 3 e 4. O pole position era Juninho Berlanda, com Pablo Alves ao seu lado na primeira fila para puxar os 25 carros do grid. O CASETTA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) deu a largada e Juninho Berlanda mandou bem, segurando a Ponta, seguido por Pablo Alves e Rafa Correa era o P3. Junior Helte e Fabrício Fleury se enroscaram na primeira perna do ‘S’ e forçaram o CASETTA (o diretor de prova...) a botar pra fora o Safety Car. Na relargada – que foi rápida – Pablo Alves atacou por fora na curva 1, mas Juninho Berlanda segurou a ponta. Na passagem seguinte o caçador virou caça e Rafa Correa buscava a P2 geral e liderava com sobras a classe B. Ernani Kuhn chegou na briga pela P2 e deixou Rafa Correa Para trás enquanto Juninho Berlanda abria na ponta. Logo Eduardo Cavalli chegava na briga. Na penúltima volta Rafa Correa retomou a P3 e os três fecharam o pódio da corrida 3.

 

 

Sem manobra nutella os pilotos que sobreviveram a corrida 3 se posicionaram no grid para a corrida 4 e com o CASETTA (esse é o nome do diretor de prova...) as 5 primeiras posições estavam mantidas na hora que largaram. Juninho Berlanda levou um aperto de Pablo Alves ainda na reta e os dois entraram ladoa lado na curva 1. Ernani Kuhn largou muito bem e tomou a P3 de Rafa Correa. Não demorou pra Juninho Berlanda começar a abrir vantagem e deixar a briga pela P2 com Pablo Alves, Ernani Kuhn, Rafa Correa, Eduardo Cavalli e Fernando Jr. Ernani Kuhn perdeu rendimento e a briga pela P2 ficou entre Pablo Alves e Rafa Correa, que conseguiu ganhar a posição. Nos minutos finais Pablo Alves vinha tomando sufoco de Eduardo Cavalli na briga pela P3. Na última volta Cavalli “desistiu da briga e Juninho Berlanda venceu novamente enquanto Rafa Correa foi o P2, vencendo as 4 da classe B no sábado. Pablo Alves ficou com a P3 e depois da prova, Eduardo Cavalli foi desclassificado por irregularidades no carro.

 

 

No domingo tivemos as duas corridas de 20 minutos. Na primeira, a pole position era de Pablo Alves, com Juninho Berlanda ao seu lado e puxando o grid de 25 carros. Quando o CASETTA (esse é o sobrenome do diretor de provas...) deu a largada, Pablo Alves fez valer a pole enquanto Juninho Berlanda era atacado por todos os lados, por Eduardo Cavalli e Ernani Kuhn. Enquanto Pablo Alves ia na frente, Juninho Berlanda suou pra manter a P2. Ernani Kuhn era o P3 na saída da curva 2. Rafa Correa era o líder da classe B. Os 9 primeiros estavam juntos e a galera veio batendo porta, mas não demorou para as disputas se definirem e a briga pela ponta ficar entre Pablo Alves e Juninho Berlanda até o CASETTA botar pra fora o Safety Car pela batida de Rafa Correa e Eduardo Cavalli. A corrida recomeçou quente e Ernani Kuhn por pouco não tomou a P2 de Juninho Berlanda. Pablo Alves aproveitou e abriu um pouco na ponta, mas a folga durou pouco. Ernani Kuhn estava sob pressão com Wanderson Freitas e Iturival Neto liderava a classe B, mas Ewerson Dias vinha colado nele. Pablo Alves foi pára-choque largo e segurou a vitória, com Juninho Berlanda na P2 e Ernani Kuhn na P3. Iturival Neto venceu na classe B.

 

 

E a última corrida do dia teve a inversão dos dois primeiros do grid em relação a corrida 5. Juninho Berlanda era o pole e Pablo Alves estava a seu lado pra puxarem os sobreviventes do final de semana. Quando o CASETTA deu a largada, Juninho Berlanda tomou a ponta, mas Pablo Alves veio no vácuo e o P3 era Eduardo Cavalli. O líder da classe B era Rafa Correa. Não demorou para Ernani Kuhn ie para o ataque e tomar a P3 enquanto Eduardo Cavalli largava pedaços de seu carro na reta, e acabou abandonando algumas voltas depois. Juninho Berlanda foi abrindo vantagem volta a volta enquanto Ernani Kuhn estava bem na P3, pois Rafa Correa, na P4, líder da classe B, não atrapalhava seu campeonato e assim eles receberam a bandeira quadriculada.

 

O Ogro tá na Pista

A Fórmula Truck, a verdadeira, a original, a autêntica, fez o show no Velopark e pelas imagens da arquibancada, tinha mais gente que na corrida da Usurpadora e mais até que na da Stock Car. A transmissão da Rede TV está melhorando com o Mickey Mouse na narração e os comentários de Sérgio Malandro, que anunciaram que as regras sobre o ‘fumacê’ iam ficar mais duras a partir desta etapa. Já falei: coloca kit gás nos caminhões e resolve isso!

 

 

O grid tinha 34 brutos alinhados e o ‘seu’ Pedro Muffato, o de vida eterna, era o pole position e tinha do seu lado Joãozinho Santa Helena (pediram para eu corrigir a grafia). O Fumacê subiu na reta e a briga pela ponta foi grande, com Joãozinho Santa Helena atacando na volta 2 e tomando o ‘X’ do ‘seu’ Pedro na curva seguinte. Rogério Agostini logo tomou a P3 para tentar buscar a liderança, mas na volta 3 seu caminhão ficou lento e Rafael Fleck assumiu a P3. Nilton Jacobsen rodou e tomou uma panca feia de Dario Amaral, o que provocou a entrada do Safety Truck.  O resgate foi lento, mas quando relargaram, a briga entre ‘seu’ Pedro Muffato e Joãozinho Santa Helena continuou dura, mas panela velha é que faz comida boa e a vitória ficou com Pedro Muffato, seguido de Joãozinho Santa Helena e Rafael Fleck, o P3, foi o vencedor na classe Bomba Injetora.

 

Os caminhões pararam na reta oposta para aquele “check” antes da corrida 2 e na Fórmula Truck não tem inversão nutella de grid. Depois do “check” eles voltaram para o grid e na largada, Joãozinho Santa Helena surpreendeu o veterano e tomou a ponta... por pouco tempo. Na reta oposta, ‘seu’ Pedro Muffato retomou a ponta. A briga foi forte e Rafael Fleck assistia tudo de camarote na P3. Apareceu óleo na pista e Rogério Agostini foi a primeira vítima a rodar e ir pra grama. Sandro Pinheiro vinha atrás, também escapou e encheu o caminhão do Taio. Mais gente rodou e tivemos a entrada do Safety Truck. Diante da quantidade de óleo, a direção de prova colocou bandeira vermelha.

 

 

Foram quase 30 minutos de paralisação e, quando a pista ficou segura, os caminhões se movimentaram e tivemos a relargada. Na segunda volta Joãozinho Santa Helena surpreendeu novamente ‘seu’ Pedro Muffato depois do viaduto, mas o líder do campeonato recuperou na freada da reta oposta. Rafael Fleck vinha na P3, mas não conseguia acompanhar o ritmo da briga pela ponta. A briga estava boa quando tivemos outra entrada do Safety Truck com o caminhão #55 parado embaixo do viaduto. O resgate foi rápido e dessa vez ‘seu’ Pedro Muffato não se deixou surpreender e seguiu para vencer as segunda corrida, tendo novamente Joãozinho Santa Helena na P2 e Rafael Fleck – vencedor na classe Bomba Injetora – na P3.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Se beber, não dirija. É por isso que meu assistente de viagem é evangélico! Quem não professa na fé são os pilotos da NASCAR, pegos dirigindo bêbados. A categoria suspendeu os pinguços (no que fez muito bem), mas lá não tem exame antidoping como tem na Stock Car. Se fizerem, o que será que acontece?

- A Chapolim Colorada foi tentar fazer humor diário com um programa noturno de segunda à sexta para substituir o Fracausto Silva.

- Exemplo que deve ser seguido: na Rede TV não teve essa coisa de “não pode ter bandeira vermelha por conta da “grade de programação”. A corrida ficou quase meia hora parada com bandeira vermelha e não teve corte de transmissão para transmitirem jogo de biriba, moleques de skate, desafio de peteca por gente aposentada, etc.

- As corridas da Fórmula Truck tem boas disputas, mas os narradores tem muito o que melhorar. No melhor estilo GaGáBueno eles não perceberam a bandeira amarela em toda pista por quase duas voltas!

- Mesmo com a maratona da Turismo Nacional, as melhores corridas do final de semana foram as disputas da TCR mundial em El Pinar. Corrida de alto nível  pra matar de inveja os expectadores Tapuias em a mídia que chama pista de track day de “circuito técnico”.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.