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Stock Car faz seu final de semana no Velocittà com muito a celebrar, dentro e fora da pista PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 07 August 2023 22:12

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana foi de festerê generalizado no regabofe gourmet do circuito de Track Day pra rico de Mogi-Guaçu. Naquela pista sem reta onde ultrapassagens são raras, mas na cabeça (e língua) de alguns incautos é “um circuito técnico”, teve muita coisa celebrada fora da pista.

 

O Brasil ganhou um prêmio da FIA pelo melhor projeto de inclusão das mulheres no automobilismo, o “FIA Girls on Track”, que tem MamaBia como presidente da comissão do automobilismo feminino. Apesar do prêmio, andei acompanhando as colunas do Cauã Genérico, nosso novo colunista de kart e da F4 Brasil e vi que, pelo menos por enquanto, as pilotas ainda precisam evoluir muito pra chegar, por exemplo, no nível da moleca sensação, Antonella Bassani.

 

A outra novidade foi que a Stock Car pretende colocar na pista um novo carro na temporada de 2025. a Toyota e a Chevrolet já “compraram o pacote” e vão continuar participando da categoria (só falta saber com que modelos). Como o Cruze saiu de linha e o seda da GM agora é o Ônix – um degrau abaixo – é possível que a Toyota venha de Yaris no lugar do Corolla. D. Corleone e os carcamanos tem planos de ter 4 montadoras na categoria. Vamos ver quais serão as outras duas, quando e se entrarão.

 

Stock Car

Quando me mandaram uma foro do Matuzaleme com fones de ouvidos devidamente decorados com o logotipo do banco patrocinador da Stock Car, tratem de mandar uma mensagem pro meu camarada, o Sinestro, pra saber se tinham tirado ele da corrida. Felizmente, ele confirmou que faria a narração e que o Goleiro de Pebolim também estaria na transmissão.

 

 

Com um sol padrão Palmas e calor, idem, Ricardo Zonta largava na pole, tendo ao seu lado Sérgio Jimenez pra puxarem o grid com 31 pilotos. A largada, como sempre, complicada no Velocittà, teve Ricardo Zonta e Sergio Jimenez se garantindo nas duas primeiras posições. Daí pra trás a coisa complicou. Gianluca Petecof bloqueou a tentativa de ataque do Bobby Filho, deixando o caminho livre para o Decano Barrichello assumir a P3. A bloqueada de Petecof provocou um efeito dominó de freadas fortes na primeira curva e o pessoal se apertou. Bobby Filho tomou um toque na traseira e ficou raspando a carenagem no pneu. Como não se passa ninguém na pista de Track Day, toda tentativa é forçada e com isso tivemos uma chuva de batidas de porta e algumas mais pesadas. Na volta 2 Gianluca Petecof deu um “sai pra lá, tio” e recuperou a P3 sobre o Decano Barrichello e nas batidas que foram ficando mais fortes, Felipe Baptista rodou, Gaetano Di Mauro deu no Nuestro Hermano Assador, Átila Abreu pegou feio o velocípede de Bobby Filho, mas o CASETTA (esse é o sobrenome do diretor de provas...) não queria saber de botar pra fora o Safety Car. Na volta 7 o box foi aberto para a parada obrigatória. Gianlucca Petecof foi pra cima e ganhou a posição de Sérgio Jimenez antes dos três primeiros entrarem nos boxes. Gianluca Petecof parou uma volta depois de Ricardo Zonta e quando voltou fez a curva 1 lado a lado com o veterano da categoria, mas não conseguiu tomar a ponta. Na volta seguinte Sérgio Jimenez demorou mais na parada, ficando sob ataque de Allam Khodair e longe dos dois primeiros após as paradas. Gianluca Petecof ficou colado em Ricardo Zonta por todas as voltas após a parada, mas como o autódromo não ajuda... Tem que ter erro, problema ou batida de porta (no mínimo) pra ter ultrapassagem, Ricardo Zonta venceu de ponta a ponta, seguido de Gianlucca Petecof e Sérgio Jimenez.

 

 

Aí veio o balé do bebum perneta, que colocou na pole Nuestro Hermano Assador, depois que ele tomou a P10 de Felipe Fraga na última volta. Ao lado do argentino estava o filho do receptador de muamba pra puxar o grid na corrida 2 com os sobreviventes. Enquanto Nuestro Hermano Assador largou bem, o filho do receptador de Muamba largou mal e tentou segurar a posição e provocou uma enorme confusão. Gulherme Salas foi pra cima e ganhou a P2. Mais atrás, a pancadaria foi generalizada. O filho do receptador de muamba acertou Guilherme Salas e com uns 10 carros batidos o CASETTA (esse é o sobrenome do diretor de provas...) botou pra fora o Safety Car. Era caso de bandeira vermelha pra poder colocar a pista em ordem, mas com as algemas das grades de programação, os carros seguiram em procissão atrás do Safety Car que quando relargaram o Nuestro Hermano Assador segurou a ponta na marra com o ataque de Daniel Serra. Rafael Suzuki era o P3 e mesmo com apenas 12 minutos de corrida restando, ia ter parada obrigatória pra todo mundo. Gabriel Casagrande, o primeiro a parar se deu bem e quando Nuestro Hermano Assador voltou dos boxes ele estava colado no líder até então e na frente de Daniel Serra, assumindo a P2 (teórica). Após todas as paradas, o líder era Nuestro Hermano Assador, seguido de Gabriel Casagrande e Daniel Serra, que tentou um ataque final na última volta, mas evitou se tocar com Gabriel Casagrande e assim as posições se mantiveram até o final.

 

O resultado oficial das corridas demorou pra sair. Os ‘comissacos’ tiveram muito trabalho. Nos três primeiros não tivemos mudanças, mas daí pra trás, por conta de tudo que aconteceu, não foi fácil a vida deles. Eu recebo no meu whatsapp as mensagens encaminhadas do “Plantão da CBA”, comandado pelo competente Dentinho, que também é assessor de imprensa do Helio Vasconeves e foi um tsunami de protestos.

 

O Ogro tá na Pista

O Velocittà também recebeu a Copa HB20, com duas corridas, uma no sábado, outra no domingo, com 40 caros no grid divididos nas classes PRO, Elite e Super. Largando na pole position, Bernardo Cardoso, que corre em dupla com Beto Cavaleiro, largou bem e conseguiu defender sua posição. Leo Rufino foi esperto e ultrapassou Bruno Testa na primeira curva para tomar a P2. os três primeiros mantinham suas posições quando o Safety Car foi acionando restando cinco minutos no cronômetro e deixou a pista para os pilotos abrirem a última volta. Mesmo esperando um “tudo ou nada”, deu “nada” e nenhuma posição foi alterada entre os três primeiros. Bernardo Cardoso venceu, com Leo Rufino em segundo e Bruno testa em terceiro na classe PRO.

 

 

Líder na classe Elite, Victor Andrade venceu a primeira prova, Pedro Burger em segundo e Vito Ardito em terceiro. Foi uma corrida bastante disputada e com os primeiros atacando os últimos da classe PRO. Pela classe Super, Augusto Freitas garantiu a pole e venceu a primeira prova do fim de semana, mas levou uma punição de cinco segundos após a prova e caiu para a terceira colocação. Assim, a vitória ficou com Thiago Lopes. Edson Reis ficou em segundo e Augusto Freitas em terceiro.

 

No domingo a tarde tivemos a segunda corrida e largando na primeira fila após a inversão do grid, Marcus Índio e Daniel Nino fizeram a primeira volta quase inteira lado a lado acompanhados de perto pelo pelotão. Chris Bornemann, que largou em quarto, chegou a assumir a ponta, mas logo na sequência Índio retomou a liderança, pouco antes do Safety Car vir pra pista por uma volta: Índio liderava na PRO, Diego Vallini na Elite e Enzo Falquete na Super. Na metade da prova, Índio abriu uma vantagem de dois segundos sobre o segundo colocado, Chris Bornemann. Pela Elite, Diego Vallini tinha pouco menos de dois segundos de vantagem sobre o líder da categoria Victor Andrade. Na Super, o líder Enzo Falquete era seguido de perto por Thiago Lopes, que na parte final da prova conseguiu a ultrapassagem para vencer a segunda corrida.

 

 

Brigando pela liderança do campeonato, Alberto Cattucci ficou boa parte do tempo na terceira colocação e pressionando Bornemann na classe PRO. Enquanto isso, Índio teve caminho livre para sumir na frente, com mais de oito segundos de vantagem. Na última volta, sem mudanças, a vitória ficou com Marcus Índio, com Chris Bornemann em segundo e Alberto Cattucci em terceiro na classe PRO.

 

Na classe Elite, a vitória ficou com Victor Andrade, que conseguiu ultrapassar Diego Vallini e ainda colocar Ernani Kuhn entre eles. Agostinho Ardito ficou em terceiro. Thiago Lopes venceu pela classe Super, com Enzo Falquete em segundo, Marcelo Zebra em terceiro.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Como foi boa a transmissão da Stock Car com o Sinestro e o Goleiro de Pebolim na Band. Nem deu para o Matuzaleme atrapalhar muito a corrida, mesmo chovendo no molhado.

- A Stock Car precisa resolver essa questão de grade de programação com as emissoras que transmitem a corrida em geral e com a Band em particular. Depois de tudo que aconteceu na corrida 2 na pista de track day, em qualquer categoria séria seria dada bandeira vermelha.

- E a Band, seguindo o que tinha de pior dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...), não teve pós corrida para falarem de futebol com o Arrelia Jr. infernizando a vida da jornalista que está no lugar da Chapolim Colorada.

- Prova cabal que o “emburrecimento galvônico” é contagioso: O Barbicha me solta que a pista nova (não o Nordschleife, que fique claro) de Nürburgring “é uma das mais perigosas"... só se for perigo de dormir aguardando algum carro acertar o guard-rail com aquelas áreas de escape enormes. Se essa “pérola” (o advérbio não era bem esse...) viesse do Nhonho ou do dublê de comentarista, o Pária, seria “normal”, mas o vírus chegou aos canais do Pateta. (abraços Gargamel)

- O Barbicha devia estar bugado (o advérbio não era bem esse...) no final de semana. Ficou meia corrida falando da “grande corrida do Tom Blowqvist pela Meyer Shank, quando este estava no top10, mas faltava fazer uma parada. Quem chegou no top10 foi o Helio Vasconeves, que por enquanto está a pé pra 2024.

- Devido aos comentários da MamaBia junto a narração do Alexi Lalas (que deu uma bela emagrecida), optei pela transmissão dos canais do Pateta estava completo com o Barbicha, o Tigrinho e o Mestre dos Magos.

- Na Stock Car fazendo o melhor estilo do Silvio Santos (Topa Tudo Por Dinheiro), Safety Car da Barbie... “Meu Jesus Cristo” (a expressão com 3 palavras não era bem essa...).

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.