Olá leitores! Como estão? Na torcida para que tenham passado um ótimo final de semana. Muitas opções de entretenimento relativas a esporte a motor estiveram disponíveis, inclusive um amigo esteve cobrindo corrida de carros (ou ao menos de Celta) em Interlagos no sábado até tarde da noite... seja o automobilismo de alto nível, seja o amador, opções não faltaram para o entusiasta. Como sabemos que o automobilismo nacional tem uma cobertura muito competente, ater-me-ei às corridas do exterior. E vamos começar com decisão de título: na rodada dupla de encerramento da temporada da Fórmula E em Londres Jake Dennis (Andretti) nem precisou da corrida final no domingo para assegurar o título da temporada 2022/2023. A pista da capital britânica é das mais interessantes da categoria, mas aparentemente é muito exigente para o padrão médio dos competidores: piloto do safety car teve muito trabalho no final de semana. Especialmente no domingo, quando o volume de chuva que caiu deu curto circuito no pessoal e provou que os carros estão mais evoluídos que os pilotos. A direção de prova atendeu às queixas e interrompeu a prova, em que pese em tese os pneus da categoria atenderem às necessidades de drenagem de água sem problemas. No sábado a vitória ficou com Mitch Evans (Jaguar), com o 2º lugar o Jake Dennis garantiu antecipadamente o título e foram acompanhados no pódio por Sébastien Buemi (Envision). No domingo, depois do caos instaurado pela chuva, a vitória ficou com Nick Cassidy (Envision), seguido por Mitch Evans na 2ª posição e pelo campeão Jake Dennis em 3º. Sette Câmara foi o brasileiro com melhores resultados: um ótimo 5º lugar no sábado e 13º no domingo. Já o coach de empreendedorismo di Grassi foi 7º no sábado e 18º no domingo, mostrando que ele precisa treinar enquanto os outros dormem para apresentar melhores resultados. O Mundial de Superbike foi até a República Tcheca para mais uma etapa, e no sábado o sorriso no topo do pódio foi mais radiante; afinal, uma vitória encerrando um jejum de 23 corridas abre um sorriso todo especial no rosto. O hexacampeão Jonathan Rea (Kawasaki) aproveitou-se do clima em transição, apostou nos pneus intermediários e colheu os frutos subindo ao degrau mais alto. Foi acompanhado por Toprak na 2ª posição e por Petrucci no 3º lugar. O “bicho papão” da atualidade, Alvaro Bautista, perdeu a aposta dos pneus e ficou apenas em 12º. No domingo as coisas aconteceram de maneira bem diferente, a Bautista voltou ao degrau mais algo, após uma disputa contra Toprak que acabou levando o representante da Turquia, que se encontrava na liderança, ao chão na 17ª volta. Sem Toprak, quem aproveitou a chance foi Petrucci, que aproveitou seu conhecimento da pista e ter encontrado um bom acerto da sua moto para levar novamente um troféu pra casa nesse fim de semana. A 3ª posição ficou com Rea, numa luta a 3 com Petrucci e Bassani. A Fórmula Um foi até a Bélgica para sua última etapa antes do começo das férias, e se descontarmos a presença de Max Verstappen a corrida foi interessante. Até mesmo a quarta força do campeonato conseguiu não fazer um papelão muito grande, com o luxuoso auxílio de Lewis Hamilton, que preferiu não tentar o pódio para buscar a volta mais rápida. Ou ao menos não fez papelão com o piloto principal, pois aquele segundo piloto mantido com a verba do banco ibérico... esse não tem jeito mesmo; não acelera quando o carro está 100%, claro que não faria nada aproveitável com o carro com pequenos danos. Não adianta melhorar o equipamento se não trocar também a interface entre o banco e o volante... Com Max Verstappen em 1º. Pérez em 2º e Webber, digo, Leclerc em 3º, tivemos na 4ª posição Hamilton, dono da volta mais rápida da prova, marcada na última volta da corrida, Alonso fazendo milagre com a Aston Martin em 5º. Russell em 6º, o melhor piloto da corrida – Lando Norris – que largou com o carro tendo acerto para a chuva que não veio e arrancou leite tipo A da pedra para conseguir esse resultado foi o 7º, Ocon em 8ª (outro que fez uma baita corrida), Stroll em 9ª e Gasly encerrando a zona de pontuação. A NASCAR foi até outra das minhas pistas favoritas, Richmond, para mais uma etapa, e em uma corrida com ânimos meio acirrados mas com poucas bandeiras amarelas quem se deu bem foi a Roush-Fenway-Keselowski, que obteve a vitória com Chris Buescher e um 6º lugar com o próprio Keselowski. Juntos lideraram 190 das 400 voltas da corrida (102 com Keselowski e 88 com Buescher) e lembraram os tempos áureos da equipe Roush. A 2ª posição ficou com Denny Hamlin, que tentou mas não conseguiu fazer o movimento decisivo sobre Chris na relargada a poucas voltas do final. Em 3º chegou Kyle Busch, único Chevy entre os 8 primeiros colocados, em 4ª chegou Joey Logano e fechando o Top-5 apareceu Ryan Preece. Apesar dos fãs mais tradicionais da categoria não terem gostado muito (pelos comentários localizados nas redes sociais), achei a corrida bem interessante. Melhor que aquelas coisas de Michigan e Fontana, pelo menos. Até a próxima! Alexandre Bianchini Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |