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Bortoleto faz pódio no sábado e corre como campeão no domingo. Fittipaldi paga caro pela P11 no quali PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 23 July 2023 16:47

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final de semana tivemos mais uma overdose de corridas envolvendo os pilotos brasileiros e novamente optei por fazer duas colunas. Na primeira – essa aqui – vamos falar sobre os brasileiros que estiveram correndo no travado autódromo de Hungaroring, na Hungria. Pela FIA Fórmula 3 – com o trio Gabriel Bortoleto, Caio Collet e Roberto Faria – e FIA Fórmula 2 – Com Enzo Fittipaldi.

 

A segunda coluna do final de semana vai ficar com as corridas da Fórmula Regional Europeia, no veloz circuito de Le Castelet, na França, em um evento que também reúne a FIA Fórmula 4 Itália. Pela categoria europeia, Rafael Câmara buscava manter a boa sequência de resultados enquanto Emerson Fittipaldi Jr. continuava em busca dos primeiros pontos na categoria. Na Fórmula 4 italiana, Matheus Ferreira busca uma maior estabilidade em seus resultados  e Aurélia Nobels os seus primeiros pontos na categoria.

 

FIA Fórmula 3

Na manhã de sexta-feira os 30 pilotos da FIA Fórmula 3 foram para pista nos 45 minutos programados do treino livre no travado circuito de Hungaroring. O céu estava parcialmente encoberto e a temperatura do asfalto estava mais baixa do que era esperado pela onda de calor que tomou a Europa na semana passada. A Pirelli colocou os pneus médios para o final de semana e com a pista muito verde, o primeiro terço de treino teve pouca gente na pista e os três brasileiros permaneceram nos boxes.

 

 

Precisou chegar na metade do treino para os pilotos – e entre eles os brasileiros – irem pra pista na Hungria e, com isso, o “engarrafamento” foi inevitável. O tempo mais rápido de volta estava na casa de 1m33s alto, mas iria cair muito. Caio Collet ainda virava na casa de 1m34s faltando 20 minutos para o final do treino enquanto Gabriel Bortoleto e Roberto Faria iam condicionando os pneus sem pressa. A pista cheia de carros não ajudava muito.

 

 

No terço final do treino os pilotos começaram a acelerar. Caio Collet e Gabriel Bortoleto entraram na casa de 1m33s alto. Roberto Faria estava na casa de 1m35s e precisava melhorar muito. Faltando 10 minutos para o final do treino a maioria dos pilotos estavam nos boxes e ninguém parecia estar preocupado em virar grandes voltas. O melhor tempo de volta até aquele momento era de 1m32,7s e quando os pilotos voltaram para a pista, Rafael Villagomez bateu forte, ficou atravessado na pista e acabou com o treino, provocando um bandeira vermelha a 6 minutos do fim. Gabriel Bortoleto ficou com a P12, Caio Collet com a P17 e Roberto Faria com a P26.

 

 

Após o primeiro treino livre da Fórmula 1 os pilotos da FIA Fórmula 3 voltavam à pista para o treino classificatório com os brasileiros tendo dado poucas voltas no treino livre, que foi praticamente inteiro feito sob chuva, com pista molhada e pneus intermediários (que não existem para as categorias de acesso). A chuva havia parado, mas a pista ainda estava molhada e ia complicar a classificação.

 

Alguns pilotos estavam com pneus de chuva (apesar do narrador do Bandsports desconhecer o fato de que não existem pneus intermediários para a FIA Fórmula 3, elegantemente corrigido por um dos comentaristas), mas boa parte do grid foi para a pista com pneus slicks. Gabriel Bortoleto virou com pneus de chuva em 1m52,5s (que foi deletada por track limits), mas os que estavam com pneus slick estavam muito mais rápidos e Caio Collet virou 1m45,7s antes de Oliver Gray bater forte após a curva 3 e provocar uma bandeira vermelha. Gabriel Bortoleto e Roberto Faria não tinham voltas cronometradas.

 

 

Após recomporem a barreira de proteção e ajudarem Oliver Gray a voltar para os boxes, o treino foi retomado com 22 minutos restantes e com o trilho mais definido os tempos despencaram e já estavam na casa de 1m37s. em seguida foi para 1m35s, com Gabriel Bortoleto marcando 1m35,5s e na volta seguinte marcou 1m34,3s. Caio Collet marcou 1m34,4s e os brasileiros eram P3 e P4, mas a volta de Collet foi deletada por track limits. Roberto Faria tinha 1m40s e estava nos boxes. 

 

 

Os pilotos voltaram aos boxes antes dos 10 minutos finais do treino para um último ajuste e uma troca de pneus para a tentativa final. Ninguém ficou muito tempo parado e nessa parte final liberaram a abertura de asa. Houve uma ocorrência emtre Gabriel Bortoleto e Dino Beganovic na saída dos boxes. Os tempos continuaram caindo O treino estava nos minutos finais e Caio Collet era o P16 com 1m32,4s. Gabriel Bortoleto tinha 1m32,0s e Roberto Faria era o P26 com 1m34,9s. Com o cronômetro zerado Gabriel Bortoleto fez 1m31,876s e ficou com a P9. Caio Collet, com 1m32,463s ficou com uma péssima P19 e Roberto Faria com 1m34,967s ficou com a P29, mas Oliver Gray não voltou depois do acidente.

 

 

Na manhã do sábado os pilotos da FIA Fórmula 3 voltaram à pista para a corrida Sprint. A chuva, que complicou a sessão de qualificação ficou no passado e tínhamos sol, pista seca e mesmo cedo pela manhã na Hungria, já tínhamos calor no ar e no asfalto. Gabriel Bortoleto largava na P4 com a inversão do grid e podia fazer bons pontos. Caio Collet tinha que fazer uma grande prova de recuperação enquanto Roberto Faria era o P29, com os 3 carros da PHM largando juntos.

 

Após a volta de apresentação os pilotos voltaram para o grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 19 voltas programadas, Gabriel Bortoleto atacou Cristian Mansell, mas não saiu da P4. Caio Collet perdeu uma posição e caiu para P20. Roberto Faria subiu para P26 depois de escapar da confusão na primeira volta, mas perdeu muito tempo. Caio Collet recuperou a P19 em cima de Luke Browning e na volta 3 já passava na P18 depois de superar Kaylen Frederik. Babriel Bortoleto vinha sendo bloqueado por Cristian Mansell e ia perdendo contato com os dois primeiros, mas na volta 4 ele superou o australiano, mas já estava 2,5s atrás de Gabriele Mini.

 

 

Caio Collet passou Rafael Villagomez e era o P17 e vinha fazendo suas melhores voltas. Gabriel Bortoleto, mesmo de assumir a P3, não conseguia se aproximar dos dois primeiros que iam abrindo vantagem na frente, mas ao menos tinha aberto mais de 1s para Cristian Mansell. Caio Collet também vinha perdendo tempo em relação a Taylor Barnard e não segurou Kaylen Frederik, perdendo a posição. Na metade da corrida o desgaste dos pneus estava alto e isso ia complicar o final da corrida. Roberto Faria subiu para a P25 com a entrada nos boxes de A. Garcia e chegou no pelotão à sua frente.

 

 

A vantagem de Gabriel Bortoleto sobre Cristian Mansell chegou a 6s na volta 12 e ele estava tranquilo na P3. Fazendo jus ao sobrenome, Sebastian Montoya ficou parado no meio da pista e foi acionado o safety car virtual para retirar o carro do colombiano. Gabriel Bortoleto tinha tirado 1s em relação a Nikita Bedrin, mas como o piloto deixou o carro, a direção de prova colocou o safety car na pista. Com a ida de Zak O’Sullivan para os boxes, Caio Collet ganhou uma posição, mas foi superado por Luke Browning, ficando na P18. Roberto Faria era o P23, herdando posições.

 

 

A relargada veio na abertura da volta na abertura da volta 17, deixando 3 voltas de tudo ou nada para os pilotos e Gabriel Bortoleto levou grande vantagem com a briga pela P4 entre Cristian Mansell e Paul Aron para poder se concentrar em Nikita Bedrin e a confuão entre Tsolov e Marti provocou o virtual safety car por menos de 1 minuto. Com isso Caio Collet e Roberto Faria ganharam duas posições. Gabriel Bortoleto só conseguiu chegar em Nikita Bedrin na última volta e na últoma volta, numa ultrapassagem espetacular, armou o X e na última curva ganhou a P2. Caio Collet ficou com a P14 e Roberto Faria terminou na P20.

 

 

Na manhã do domingo os pilotos da FIA Fórmula 3 voltaram à pista para a feature race, a corrida mais longa e todos, junto com suas equipes, teriam um problema enorme para resolver: o desgaste dos pneus! Se para fazer 19 voltas foi um drama, como fazer uma corrida com 23 voltas? A direção de prova optou pela segurança e como só havia um tipo de pneu disponível, foi determinado que a corrida teria as mesmas 19 voltas da corrida Sprint. Gabriel Botoleto se beneficiou da punição de Nikola Tsolov e largava na P8. Numa punição para a equipe, Caio Collet largava na P24 e Roberto Faria, beneficiado, largava na P28.

 

Após a volta de apresentação os pilotos retornaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas, Gabriel Bortoleto foi cauteloso para evitar toques e se manteve na P8. Caio Collet, no prejuízo, foi pra cima e fechou a primeira volta na P22, ganhando a P21 na abertura da segunda volta. Roberto Faria era o P27. Com a lição aprendida na corrida do sábado, todos os pilotos trataram de estabelecer um ritmo mais suave para preservar os pneus.

 

 

Johnny Edgard perdeu o direito a asa móvel. Gabriel Bortoleto apertou o ritmo, atacou e tomou a P7 na abertura da volta 6, mas estava a 2,1s de Paul Aron. Caio Collet vinha escalando o pelotão e era o P19 na abertura da volta 7. Roberto Faria também ganhou posições e era o P25. Com 8 voltas, Gabriel Bortoleto estava seguro na P7, 2,2s atrás de Paul Aron, mas 2,1s à frente de Josep Maria Marti, apesar do espanhol está um pouco mais rápido. Caio Collet foi superado por Maxwell Esterson e caiu pra P20 e em seguida para Sophia Floersch, indo pra P21 enquanto Pepe Marti acelerava tudo e tirou a diferença pra Gabriel Bortoleto.

 

O Espanhol foi com muita sede pra cima do brasileiro, escorregou na baba como dizem os pilotos e escapou na curva 1. com isso Gabriel Bortoleto voltou pra P8 e tinha Leonardo Fornaroli pela frente, mas Pepe Marti voltou com tudo e tomou a P8 do brasileiro na volta seguinte. Caio Collet estava mal e perdia quase 5s para Sophia Floersch. Roberto Faria subia para a P22 em um ritmo muito consistente.

 

 

Faltando 5 voltas para o final, Gabriel Bortoleto aumentou um pouco seu ritmo e se aproximou de Leonardo Fornaroli, ganhando posição companheiro de equipe, que perdia 5s em relação a Pepe Marti. Gabriel Bortoleto tomou a P7, mas estava 6s atrás de Pepe Marti a 3 voltas do final. Caio Collet foi tirando rapidamente a diferença pra Sophia Floersch, que passou Nikola Tsolov (que tinha 10s de punição) e na sequência os brasileiros também passaram por ele, com Caio Collet indo para a P20 e Roberto Faria para a P21. Com a punição de Maxwell Esterson, Caio Collet ficou com a P19 e Roberto Faria com a P20.

 

Com a P7, Gabriel Bortoleto sai da Hungria com 43 pontos de vantagem sobre Zak O’Sullivan, tendo 144 pontos no total. Sem marcar pontos na etapa, Caio Collet continuou com 40 pontos, mas caiu para a P11 no campeonato. Roberto Faria tem mostrado melhora técnica, mas continua sem pontos. A próxima etapa é no próximo final de semana, em Spa Francorchamps e Gabriel Bortoleto pode se sagrar campeão já na Bélgica.

 

 

FIA Fórmula 2

Após o treino livre da FIA Fórmula 3 chegava a hora do treino livre da FIA Fórmula 2. Após a abertura dos boxes os pilotos não demoraram muito para irem à pista, diferente do que fizeram os pilotos da FIA Fórmula 3. O céu havia fechado e tinha uma perspectiva de chuva. Os pilotos foram logo mostrando serviço e nos primeiros 10 minutos os tempos de volta estavam na casa de 1m30s alto, mas esse tempo ia cair muito, com certeza. Enzo Fittipaldi teve sua primeira volta rápida deletada por exceder o limite de pista. Enzo Fittipaldi fez a primeira volta (válida) na casa de 1m29,9s, ficando provisoriamente na P4 no final do primeiro terço de treino.

 

 

Os tempos de volta continuavam caindo e o brasileiro baixou o seu para 1m29,6s, mas era apenas o P9 com esse tempo e foi baixando, com 1m29,5s subia pra P6 antes de praticamente todos voltarem aos boxes na metade do treino, voltando para os 15 minutos finais. O pneu macio era o mais duro para o final de semana e nesse terço final de treino. Enzo Fittipaldi estava na pista, mas não conseguia melhorar seu tempo de volta e voltou para os boxes a 2 minutos do final com a P8. Seu companheiro de equipe, Zane Maloney era apenas o P19, meio segundo mais lento. O brasileiro tentou voltar pra pista no finalzinho, mas ficou na saída dos boxes. 15 pilotos estavam no mesmo segundo.

 

Logo depois do treino da FIA Fórmula 3 os pilotos da FIA Fórmula 2 vieram pra pista, ainda úmida, mas todos com pneus macios, buscando tempos de classificação para a definição dos gridas para a corrida. A primeira volta de Enzo Fittipaldi foi na casa de 1m29s alto, mas esse tempo (e os demais) iriam cair. Na sua segunda tentativa Enzo Fittipaldi fez uma volta em 1m28,477s, fazendo a P4 provisória, pouco antes de Roman Stanek escapar e bater na curva 7, provocando uma bandeira vermelha, forçando todos a voltarem para os boxes.

 

 

O treino foi retomado com 19 minutos e meio para o fim e enquanto parte dos pilotos colocaram pneus novos, outros foram para mais uma volta com os pneus do início da sessão. Quem manteve os pneus voltou para os boxes e como de costume, os 10 minutos finais tivemos mais do mesmo com todos se atrapalhando em um circuito travado. Enzo Fittipaldi vinha sofrendo com o tráfego. Não conseguiu melhorar na melhor volta do pneu e na segunda volta fez 1m28,267s ficando fora do top 10 a 2 minutos do final. Ainda havia tempo para mais uma volta, mas não tinha mais pneu. Treino ruim para o brasileiro que terminou na P11.

 

Após o treino livre 3 da Fórmula 1 era chegada a hora da corrida sprint da FIA Fórmula 2. Na corrida da FIA Fórmula 3 os pilotos sofreram com o desgaste prematuro dos pneus médios e com o asfalto mais quente na hora da corrida, a possibilidade de desgaste era uma grande preocupação de pilotos e equipes. A questão era se haveria oportunidades para ultrapassagens como houve na corrida da FIA Fórmula 3.

 

 

Largando na P11, Enzo Fittipaldi precisava ganhar pelo menos 3 posições para marcar pontos. Após a volta de apresentação os pilotos realinharam no grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 28 voltas programadas, Enzo Fittipaldi segurou a P11, mas vinha sob ataque pesado de seu companheiro de equipe, Zane Maloney e com isso eles se atrapalhavam para tentar avançar na classificação.

 

Após 5 voltas a corrida ia se mostrando uma verdadeira procissão, onde ninguém abria vantagem e ninguém conseguia atacar ninguém. Enzo Fittipaldi vinha fazendo o primeiro setor mais rápido que os demais pilotos, mas não conseguia se posicionar para atacar Frederik Vesti, mesmo virando voltas na casa de 1m34s. As voltas foram passando e os tempos de volta subindo. Na altura da volta 10 já tinha piloto virando perto de 1m36s. Na primeira tentativa de ultrapassagem, Clement Novalak acertou Ralph Boschung e também Arthur Leclerc na curva 1 e foi acionado o safety car virtual.

 

A intervenção foi rápida e na volta da bandeira verde Enzo Fittipaldi manteve a P11, mas estava no limite para manter a abertura da asa traseira. Do P2, Ayumu Iwasa, ao P13, Richard Verschoor, todos vinham em posição a menos de 1s do carro da frente. Passamos da metade da corrida e nada acontecia. Faltando 10 voltas para o final, Iwasa apertou e deixou Kush Maini sem direito a asa aberta. Frederik Vesti passou Jack Doohan na frente de Enzo Fittipaldi e o brasileiro chegou a raspar a asa dianteira no pneu traseiro direito do australiano.

 

 

Enzo Fittipaldi foi para o ataque sobre Jack Doohan, que na volta 22 perdeu o direito de abrir a asa móvel, mas na sequência, deixou o brasileiro sem direito a asa na reta dos boxes, mas na volta seguinte Enzo Fittipaldi se reaproximou. Nas 5 voltas finais começaram os ataques, mas no caso do brasileiro, ele não conseguiu atacar Jack Doohan e terminou a corrida na P11, fora dos pontos.

 

Depois da corrida da FIA Fórmula 3 era chegada a hora da feature race, a corrida longa, da FIA Fórmula 2, que tem a parada obrigatória para troca de pneus e esta pode ser a condição para Enzo Fittipaldi conseguir – com a estratégia – ganhar posições e marcar pontos na etapa. Largando da P11, o brasileiro que não conseguiu coisa melhor no treino de classificação precisava mostrar serviço para a Red Bull, que já anunciou um “enxugamento” no projeto da formação de jovens pilotos.

 

Após a volta de apresentação os pilotos retornaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 37 voltas programadas, Enzo Fittipaldi, largando com pneus macios, foi agressivo, largou bem e ganhou duas posições na largada. Inda na primeira volta, superou Oliver Bearman (de pneus médios) e subiu para a P8. A corrida sendo mais cedo do que foi a corrida do sábado favorecia a conservação dos pneus.

 

 

Ayumu Iwasa, de pneus médios, era o P6 e segurava o pelotão em relação aos 5 primeiros e prejudicava Enzo Fittipaldi. O brasileiro tinha 1,2s de desvantagem para Dennis Hauger e 2,2s de vantagem para Oliver Bearman. A partir da volta 6 era permitida a troca obrigatória de pneus, mas o primeiro a entrar, na volta 8, era do pelotão do fundo: Zane Maloney, eu era o P14. Outros entraram na volta seguinte, mas também do pelotão do fundo.

 

Na volta 13 o primeiro dos pilotos da frente, Isack Hadjar, parou para trocar pneus. Enzo Fittipaldi tinha 2,1s de desvantagem em relação a Dennis Hauger na volta 15, mas o mesmo ritmo de volta. Hauger parou na abertura da volta 16. Os pilotos que trocaram pneus antes vinham virando 1s mais rápido que o pessoal da Frente. Enzo Fittipaldi estava na volta 17 2,6s atrás de Ayumu Iwasa e 6s à frente de Oliver Bearman.

 

 

Enzo Fittipaldi parou na abertura da volta 19 e mesmo voltando à frente de Dennis Hauger, mas com pneus frios não brigou para manter a posição. Estranho foi Ayumu Iwasa entrar na volta seguinte para colocar pneus macios. Enzo Fittipaldi era o P13 na volta 20, mas começaram efetivamente as paradas e o brasileiro fo recuperando posições. Faltando 5 voltas, era o P10, mas tinha gente pra parar à sua frente... e o livetiming travou no computador do colunista!

 

Depois da últimas paradas dos que estavam no pelotão da frente, Enzo Fittipaldi voltou para a P8, mas estava a 1,7s de Dennis Hauger faltando 10 voltas para o final da corrida e Hauger estava 4s atrás do P6, Theo Pourchaire, mas vinham chegando no monegasco. (o livetiming voltou!) e Enzo Fittipaldi foi ficando em relação a Dennis Hauger, mas felizmente tinha uma grande vantagem em relação a Juan Manuel Correa faltando 5 voltas para o final.

 

 

Nas voltas finais, Dennis Hauger e Enzo Fittipaldi chegaram em Theo Pourchaire, mas não conseguiram ultrapassar. O brasileiro foi o P8 na corrida e saiu da Hungria com 72 pontos na P9 do campeonato. Definitivamente pagando um preço alto pela classificação na P11 obtida na sexta-feira. A próxima etapa será na Bélgica, na sempre pista de Spa Francorchamps.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

 

 

    
Last Updated ( Sunday, 23 July 2023 17:54 )