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Tivemos Parrilla com Massa na Stock Car em Interlagos PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 11 July 2023 00:11

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana foi no canteiro de obras que tem dentro dele o Autódromo Internacional José Carlos Pace (pesar de ter um monte de badulaques da Sadia, incluindo a curva). A Stock Car fez sua 5ª etapa das 12 do ano e levou com ela a Fórmula 4 e a Copa HB20.

 

D. Corleone sabe fazer algumas coisas muito bem feitas e o que não sabe, copia bem de que sabe. Neste final de semana foram feitas diversas homenagens por estar acontecendo a corrida 150 da categoria em Interlagos e foram dadas placa, medalhas, adesivos, etc. para os vencedores de corridas pela categoria no autódromo, foram colocados adesivos de participações dos pilotos que estavam no grid. A festa foi bonita.

 

Como sempre, prestigiei meu camarada e melhor narrador de automobilismo do país, o Sinestro, que teve os comentários do Goleiro de Pebolim. Desta feita ele foi poupado da volumosa de desalçada presença do Prosdócimo, que desfilou suas bobagens (o advérbio não era bem esse...) nas corridas das Fórmulas 2 e 3, que eu não acordo pra assistir.

 

 

O pole position era o Nuestro Hermano Assador, Mestre das Parrillas, que liderou o grid de 28 carros (está encolhendo?). A pista úmida fez o PIROCA fazer uma largada nutella, com todos atrás do Safety Car e ainda assim, Denis Navarro deu uma panca na traseira de Guilherme Salas. Quando foi dada a bandeira verde, o Hermano chegou primeiro no “S” da Sadia. Felipe Baptista e Gaetano di Mauro vinham na P2 e P3. Quando começou a troca de push nutella, as posições começaram a trocar de forma mais intensa, mas os dois primeiros continuavam mandando na corrida enquanto Gaetano di Mauro ia trocando posição com Ricardo Zonta. Quando abriram a janela das paradas obrigatórias e dos pilotos que estavam na frente, Gaetano di Mauro foi o primeiro a entrar (estranhamente com o push nutella acionado). Na volta seguinte entrou Felipe Baptista. Sergio Jimenez fez Tonho Narizinho rodar e foi punido com um ‘drive thru’ pelos ‘comissacos’. Após todas as paradas o líder continuava sendo Nuestro Hermano Assador e o Macarroni, que ganhou tempo na parada colou em Felipe Baptista na briga pela P2. Nos minutos finais a outra briga importante era pela P10 e a consequente pole na corrida 2 depois da inversão de grid que envolvia Thiago Camilo, o Decano Barrichello, Gianluca Petecof e Gulherme Salas. Um ia ficar no limbo (o advérbio não era bem esse...). Tivemos assado de tiras, bife de chorizo e parrilla completa em Interlagos, com Felipe Baptista na P2 e o Macarroni fazendo seu primeiro pódio. Na briga pela P10, o Decano Barrichello superou Guilherme Salas por 1 milésimo de segundo. Sensacional!

 

 

Aí tivemos o balé do bebum perneta, com o Decano Barrichello e Gianluca Petecof puxando o grid dos sobreviventes para a corrida 2. Como o circuito é extenso em relação a outras pistas do país, foram 2 voltas para arrumar o grid e o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) autorizou os carros largarem lado a lado, mas Bruno Baptista ficou parado no miolo. Ainda assim, tivemos largada. O Decano vacilou e Ricardo Zonta contornou na frente o “S” da Sadia, seguido por Gaetano di Mauro e pelo Macarroni. Na segunda Passagem, Rafael Teixeira – tocado por Gabriel Casagrande – e Enzo Elias se enroscaram no “S” da Sadia e deixaram uns pedaços de fibra. O PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. O trabalho foi rápido e o Ricado Zonta deu o pé levando os 3 primeiros com vantagem para o filho do receptor de muamba que vinha na P4. Gabriel Casagrande foi punido pelos ‘comissacos’ com um ‘Drive Thru’ pelo acidente que tirou Enzo Elias e Rafael Teixeira. O Macarroni tomou a posição de Gaetano Di Mauro que ficou para o filho do receptor de muamba, mas na volta seguinte teve um enrosco dos bons com 5 carros se esfregando pela P4 enquanto Gaetano di Mauro quase tomou a ponta com um push nutella, passando o Macarroni e dividindo o “S” da Sadia com Ricardo Zonta que manteve a liderança. O carro de Diego Nunes pegou fogo e o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) foi rápido em botar pra fora o Safety Car. No treino do sábado Allam Khodair teve um princípio de incêndio. Já era para termos os boxes abertos para as paradas obrigatórias, mas isso só acontece na bandeira verde. Escravos das grades de TV, a corrida que deveria ter parado com bandeira vermelha, a relargada veio no final da volta 10 e os boxes só foram abertos na volta seguinte, provocando um engarrafamento nos boxes e uma bagunça (o advérbio não era bem esse...) nas estratégias de parada. Do pelotão da frente, Gaetano di Mauro foi o primeiro a parar, mas muita gente entrou na sequência. O Decano Barrichell bateu na traseira do Macarroni na entrada dos boxes. Ricardo Zonta e o filho do receptador de muamba entraram nos boxes na abertura da última volta e Ricardo Zonta voltou na liderança, deixando o Macarroni na P2 e Nuestro Hermano Assador na P3, isso graças ao longo Safety Car que tivemos. Depois das corridas era hora dos ‘comissacos’ que poderiam ter tirado a vitória de Ricardo Zonta por este não ter levado o carro aos boxes depois da bandeirada, mas não estragaram a corrida (milagre!).

 

O Ogro tá na Pista.

A terceira etapa da Copa Hyundai HB20 reuniu quase 40 carros no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos. O primeiro dia corrida reservou boas disputas. Os pilotos participaram da classificação e da primeira corrida do fim de semana, válido pela terceira etapa da temporada 2023. Ernani Kuhn (Pro), Luciano Viscardi (Elite) e Augusto Freitas (Super) foram os mais rápidos em suas classes no classificatório e conquistaram o direito de largar da pole position.

 

Ernani Kuhn reagiu bem na largada lançada e conseguiu manter a liderança da prova, que teve o Safety Car acionado logo na primeira volta após um incidente envolvendo o carro #06 de Thiago Arns na reta oposta. O incidente excluiu o #69 André Pedrotti da prova. A 13 minutos do fim, Bruno Testa e Alberto Cattucci atacaram Kuhn. Cattucci e Kuhn se tocaram e Testa aproveitou para assumir a liderança. Os dois continuaram trocando tinta e Kuhn levou a vantagem, ficando com a segunda colocação. Faltando três minutos de prova, os três primeiros colocados ainda estavam no mesmo ritmo brigando pela vitória. Enquanto isso, o vice-líder do campeonato Leo Rufino batalhava pela sexta colocação. Após a prova, Cattucci foi punido pelos ‘comissacos’ em 5 segundos pelo incidente com Kuhn. A prova terminou com a vitória na Pro de Bruno Testa, com Ernani Kuhn em segundo e Bernardo Cardoso em terceiro. Primeira vitória de Bruno Testa na temporada. Na classe Elite a vitória ficou com Luciano Viscardi, o único entre as três classes que conseguiu converter a pole em vitória. Na classe Super, o líder Enzo Falquete venceu mais uma na categoria.

 

 

No domingo, mesmo com a inversão dos oito primeiros colocados do grid, isso não deu garantia de vitória para ninguém. Pela classe Pro, Alberto Cattucci, largando da quinta colocação após terminar a corrida 1 em quarto, deixando para atacar o líder Enzo Gianfratti na penúltima volta da corrida e só concluiu a ultrapassagem na freada do “S” da Sadia, após a abertura da última volta. Além de Cattucci em primeiro e Gianfratti em segundo, foram ao pódio João Bortoluzzi, Ernani Kuhn e Leo Rufino. Na classe Elite, Léo Martins foi o vencedor da segunda bateria após largada da segunda colocação. A vitória da classe Super ficou com Thiago Lopes, que largou da 10ª colocação. Foram 39 carros Hyundai HB20 e 48 pilotos inscritos para a etapa na capital paulista. 

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Começando pela manhã do sábado, vendo o VT do P2 da F1, Dr. Smith foi falando bobagens (o advérbio não era bem esse...) sobre os compromissos que os pilotos da categoria tem que cumprir e disse que isso era coisa do automobilismo norte americano (os pilotos da F1 reclamam disso há mais de 20 anos, mas como o Dr. Smith não sabe o que é a F1, pois nunca passou nem perto dela nas pistas, não sabe o que está falando. Vai pilotar Caminhão!

- Também na corrida seguinte, o tal do Martelo não sabe sequer contar quantos carros estão na pista. Só porque tem um carro com o número 31, isso não quer dizer que tem 31 carros na pista. Ele não sabe que não tem número 13? Não sabe contar, não sabe narrar, não sabe nada!

- Mas nada que esteja ruim que não possa piorar. Com Ivan, o Terrível, narrando futebol da Série B, escalaram Celsinho Vai te Catar pra narrar a F2. Não sabe sequer o nome dos pilotos e das equipes.

- A galera gosta de baderna. Mandaram pra mim uma foto do pessoal da transmissão do WEC em Monza (Vi uma parte. Transmissão de primeira). O narrador apesar de ser um Seu Jorge Fanho, dá de braçada na maioria dos que andam narrando na TV. O Taquara Rachada é o melhor comentarista do Brasil e ao lado do Empanado, o mentor do projeto, tinha um Umpa-Lumpa da Fantástica Fábrica de Chocolate.

- Já falei que essa coisa de narrar corrida e conviver com gente sem noção é perigoso e contagioso. O Filho do Deus do Egito, mandou uma no domingo de que a F4BR fazia a primeira corrida com pneus slick... eram pneus de chuva! Chama o Enviado de Cristo pra te iluminar!

- Esse rodízio de piloto comentarista na Band está prejudicando as transmissões. Será que ninguém vê isso? Nem vendo a imagem ele sabe qual foi a parte do carro do ‘Nada Incrível Hulk’ tinha quebrado (foi a ponta da asa dianteira). Não bastasse isso, chutou as traduções dos rádios que ao invés de irem no gol, iam bater na arquibancada. Para quem fala inglês fluente como eu, um cara correr 15 anos nos EUA e não entender o básico não é um mistério: é uma piada!

- Como é que um piloto (Dr. Smith) chama de “super esticada” um piloto fazer as 20 voltas finais com um pneu macio quando George Russell fez 25 com o carro mais pesado? Esse cara é uma vergonha!

- Enquanto a Band passava coisas de futebol, dei uma olhada no canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...), com a corrida em Interlagos, escalaram um narrador local e o piloto tradutor para irem ao autódromo, mas não bancaram nem um buzão pro Nhonho ir balançar as peitolas por lá.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.