Amigos, os pneus são itens de fundamental importância para o desempenho de um carro de Fórmula 1. Não reside dúvida de que todos os pilotos esperam dos compostos um trabalho favorável para cada condição de pista. Sempre que um piloto fala sobre os pneus, deixa claro que eles são a mola mestra do sucesso do projeto de um carro. Em última análise, a borracha em contato com o solo é que transfere a potência do motor para a tração, e por consequência, esta potência é melhor ou pior aproveitada em termos de desempenho.

Com os novos pneus da Pirelli tudo pode ser muito bom para uma determinada equipe, e muito ruim para outra. Rubens Barrichello, do alto de sua experiência de mais de 300 Grandes Prêmios, disse  que se deve aguardar a resposta dos pneus em cada condição.  “O carro do próximo ano é, definitivamente,  de um estilo agressivo. Mas trata-se de como fazer os pneus funcionarem melhor”, declarou Rubinho sobre a Williams em 2011.

Fica clara a preocupação dos engenheiros com o que a Pirelli vai trazer para a temporada. As simulações serão de fundamental importância para o desenvolvimento conjunto dos pneus e do carro. Ocorre que os testes são limitados, e os problemas em outras áreas, como aerodinâmica e suspensão, por exemplo, sem dúvida irão acontecer. Como resolver a questão em curto prazo?

As equipes estão apostando em simulações em computador, mas isso nem sempre resolve o caso. Problemas relativos a construção do carro, a passagem do ar nos diferentes setores do chassi, entre outras coisas, são mais fáceis de serem resolvidos na simulação computadorizada. Mas os pneus e seus compostos são aspectos físicos, que só podem ter o seu desenvolvimento na pista, no asfalto puro, na prática da pilotagem.

Penso que será 8 ou 80 para as equipes. Quem começar mal, dificilmente terá  tempo hábil para se recuperar. Em contrapartida algumas equipes estão esperando um começo arrasador, notadamente a RBR, que com Adrian Newey no comando do projeto, poderá mostrar porque tem a adaptação mais rápida do momento.

Um abraço a todos, e oremos sempre.

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