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Stock Car e Stock Series fazendo corridas quentes numa gelada Cascavel PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 20 June 2023 00:14

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana em Palmas, capital do Tocantins, onde as temperaturas estão varando a casa dos 35 graus (na sombra), não sabia se ria ou chorava do frio que a galera encarou em Cascavel nesta etapa da Stock Car, realizado no icônico Autódromo Zilmar Beux (nome do idealizador e construtor da pista), autódromo raiz pra piloto de verdade construído nos anos 70.

 

Foi também o segundo autódromo pra vermos quem é piloto e quem é figurante (ou dublê) na Stock ex-Light, que continua tentando achar pilotos para entraram na categoria a curto prazo (afinal, não temos mais pilotos brasileiros de Fórmula 1 pra se aposentar e da Indy só falta o Vasconeves. Bom, como a minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, andou surtando com o tamanho das minhas últimas colunas, Vou tentar economizar. Com F1 esse final de semana, teremos muitas pílulas!

 

Stock Car

O dia estava bonito... e gelado para a corrida da Stock Car no autódromo raiz Zilmar Beux em Cascavel. Céu limpo, menos frio que ontem, mas os pilotos iam sofrer para aquecer os pneus. Como sempre, prestigiei a transmissão da Band com meu camarada Sinestro, o melhor narrador de automobilismo do país, que ao contrário da transmissão globêstica (a segunda vogal não era bem essa...) estava no autódromo e sem ter que carregar a mala sem alça do Prosdócimo para os comentários, que foi substituído pelo Goleiro de Pebolim (que seria muito mais útil na Fórmula 1 do que o Dr. Smith).

 

 

Nuestro Hermano Assador (Mathias Rossi) estava de volta no grid, voltando a ter 30 carros. Felipe Fraga fez a pole position e tinha ao seu lado Daniel Serra. O asfalto estava com 16 graus e o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) determinou 2 voltas de apresentação e depois delas o pessoal despencou a ribanceira rumo ao Bacião com Felipe Fraga mantendo a ponta, seguido de Daniel Serra e Gabriel Casagrande. Todos passaram bem pelo Bacião. Os quatro – com Gaetano di Mauro na P4 – abriram uma certa vantagem mas os dois primeiros estavam mais próximos e abriram dos dois que brigavam pela P3. Na volta 8 os boxes foram abertos para a janela obrigatória e Felipe Fraga foi logo para os boxes. Gabriel Casagrande e Daniel Serra (os três primeiros) pararam nessa sequência. O filho do receptor de muamba, que teve a suspensão quebrada nos treinos, teve problema também na corrida, mas não provocou a entrada do Safety Car. Depois das paradas, Felipe Fraga era o líder, mas Daniel Serra foi pra cima. A Briga pela pole da inversão de grid da corrida 2 também vinha alucinante, mas lá na frente Daniel Serra tomou a ponta a 6 minutos do final em uma grande manobra na reta dos boxes para vencer de forma sensacional (e sem bandeirada porque o “bandeirador” não estava no PSDP – Surreal). Felipe Fraga foi o P2 e Gabriel Casagrande completou o pódio.

 

 

Aí tivemos o balé do bebum perneta para a inversão do grid e a pole position foi para Guilherme Salas, com Julio Campos ao seu lado para puxar o grid dos sobreviventes (e dos ressuscitados como o filho do receptor de muamba que a equipe recuperou a suspensão). Foram duas voltas para arrumar o grid e quando o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) deu a largada, o pole fez bonito e manteve a ponta. Mais atrás, teve dois 4-wide no Bacião (piloto é tudo louco) e os três primeiros eram Guilherme Salas, Julio Campos e Rafael Suzuki. Daniel Serra deu uma espetada como Raul Seixas na segunda perna do S e foi de cara contra o muro, mas conseguiu voltar pra pista. No início da corrida Gianluca Petecof era o nome da corrida, mas na volta 3 Sergio Jimenez ficou no muro interno perto do Bacião depois de um toque com Ricardo Mauricio e o PIROCA (esse e o sobrenome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car. O Decano Barrichello tomou uma forte na traseira por Felipe Baptista. Quando relargaram, Guilherme Salas antecipou a aceleração e pegou todo mundo de surpresa. Os ‘comissacos’ deram um ‘drive thru’ para Gianluca Petecof pelo incidente com Daniel Serra. Julio Campos e Ricardo Zonta tiveram pneus furados, mas quando o Decano Barrichello furou o pneu, levou três com ele na curva do S, atingindo Marcos Gomes, Enzo Elias e o Tonhão Nareba. O PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de prova...) botou pra fora o Safety Car justo na volta que teve a abertura da janela de paradas. Alguns pilotos pararam antes do Safety Car, a maioria não porque os boxes ficam fechados. Quem parou ia levar vantagem. Tivemos só 9 minutos de corrida para ter janela de boxes com as paradas de quase todos e depois que pararam todos, o líder da prova, Guilherme Salas, mas por pouco tempo, com seu carro ficando lento os 8 primeiros ficaram no prejuízo e pelos créditos que saiam na transmissão, o que tinha de gente par ter incidente a ser analisado... os ‘comissacos’ iam trabalhar até terça-feira. Os boxes estavam lotados e o líder era – sim, pasmem – Bobby Filho! Ele foi um dos que parou antes do Safety Car. Gianluca Petecof vinha na balada entre Bobby Filho e Cacá Bueno, mas ainda tinha que parar e assim se definiram os 3 primeiros, com Bobby Filho, Cacá Bueno e Rafael Suzuki. Bobby Pai, o Decano Barrichello estava alagando os boxes em lágrimas. 2s atrás, briga pela P2 entre Cacá Bueno, Rafael Suzuki e Gabriel Casagrande ia ajudando o líder e Eduardo Barrichello entrou para o rol dos vencedores da Stock Car. Cacá Bueno e Rafael Suzuki completaram o pódio e numa overdose de benevolência, os ‘comissacos’ julgaram improcedentes todos os protestos e potenciais punições na corrida.

 

Stock Series

Seguindo o novo formato de ter três corridas no final de semana, na tarde do sábado tivemos a primeira das corridas (imaginem se eles fizessem as corridas como nas etapas anteriores, cedo pela manhã, com o frio que está, no domingo...) onde o ar gelado, o asfalto gelado iria congelar o cérebro dos pilotos, aspirantes, figurantes e da chicane ambulante que compõem o grid da categoria. Como as corridas do domingo seriam na mesma hora Fórmula 1, essas eu assisti em VT.

 

 

No sábado, depois do treino classificatório da categoria principal (e das “análises” pós-treino dos ‘comissacos’), o pessoal da transmissão estava lá com o Filho do Deus do Egito – que é habitante local – na narração, Chucky, o Brinquedo Assassino e coçador de bolas ao vivo na TV, que estava na pista vestido como um esquimó e os goticulantes comentários do goteira com Pietro Rimbano na pole position e meu piloto, o Zezinho, pra puxar o grid de 6 competidores 3 aspirantes 2 coadjuvantes e uma chicane ambulante. Por ordem dele, o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de provas) determinou que fossem dadas duas voltas de apresentação para melhor aquecimento dos pneus. Pietro Rimbano largou bem e manteve a liderança, mas o Zezinho veio colado nele no Bacião. Gabriel Robe veio junto e os três abriram uma pequena vantagem para Arthur Gama. Meu piloto errou na entrada da reta dos boxes e perdeu contato com o líder, ficando sob ataque de Gabriel Robe. Bruna Tomaselli tomou um “sai pra lá” e caiu pra P11 enquanto Hugo Cibien não decepcionou e foi dar um passeio na grama na volta 3. Teve queima de largada e Vinícius Papareli tomou um ‘drive thru’ por queima de largada. Na frente os 3 primeiros se destacaram e meu piloto foi tirando a diferença para o líder, mas errou na saída do Bacião, colocou as rodas da direita na terra e perdeu a P2 para Gabriel Robe. Vinícius Papareli abandonou na volta 8. No meio da corrida a briga da corrida era entre Enzo Bedani e Bruna Tomaselli prla P7 e na abertura da volta 12 ela conseguiu, sem push nutella ganhou a P7, passou e abriu, mas aí veio a briga pela P4, quando Mathias de Valle tirou a diferença para Arthur Gama e aí com botão de push, tentando fazer a curva de entrada da reta dos boxes por fora, Mathias de Valle saiu da pista e perdeu contato. Na volta 14, os líderes passaram pela chicane ambulante na volta 16 Arthur Gama e Mathias de Valle também passaram pela chicane e já estavam juntos na briga da P4 e com um push nutella, ganhou a posição de Arthur Gama. Com 5 minutos para o final não tinha mais disputa de posição, mas na penúltima volta Felipe Bartz colou em Artur Gama, que perdia 1s por volta e perdeu a P5 na abertura da última volta. Pietro Rimbano Venceu de ponta a ponta, com Gabriel Robe na P2 e o Zezinho na P3.

 

 

As corridas da Stock ex-light vieram depois da corrida da Stock Car e enquanto muita gente foi pro churrasco, os 6 competidores, 3 aspirantes, dois coadjuvantes e a chicane móvel vinham para as corridas 2 e 3, que acontecem em sequência. Na corrida 2, o pole, com a segunda volta mais rápida no treino de classificação era Gabriel Robe, tendo a seu lado Pietro Rimbano para puxar o grid. Depois de duas voltas de aquecimento de pneus (mesmo com sol o asfalto ainda estava gelado) e Gabriel Robe manteve a ponta, seguido por Pietro Rimbano e meu piloto, o Zezinho. Gabriel Robe abriu enquanto meu piloto colava no parachoque de Pietro Rimbano. Entre os novatos Mathias de Valle, Arthur Gama e Bruna Tomaselli vinham na briga pela P4. Depois que parou de ser apertado pelo Zezinho, Pietro Rimbano começou a se aproximar de Gabriel Robe. Bruna Tomaselli ganhou a P5 na volta 8, fazendo sua melhor corrida na categoria enquanto no rabo da cobra, Enzo Bedani, Hugo Cibien e Felipe Papazissis brigavam pela P9. Era a única disputa efetiva no meio da prova (e a transmissão focou nessa briga para o pessoal não mudar de canal). Pietro Rimbano tentou dar um gás nos minutos finais para alcançar o líder, mas nem a passagem pela chicane móvel interferiu na disputa e Gabriel Robe venceu, seguido de Pietro Rimbano e do meu piloto, o Zezinho.

 

 

Os carros foram para os boxes para serem preparados para a corrida 3, que teria – por regulamento – a inversão nutella do grid. Com isso, Vinícius Papareli seria o pole position tendo ao seu lado Arthur Gama. Quando os carros foram para o grid, ficou faltando gente. Bruna Tomaselli, Felipe Papazissis e a Chicane móvel não saíram dos boxes para a largada, que foi dada sem as duas voltas de aquecimento de pneus. Que os mais lentos seriam logo engolidos pelos mais rápidos a gente já esperava, mas o meu piloto foi espetacular, saindo de 6° pra 1°. Gabriel Robe foi de 8° pra 2° e na P3 estava Arthur Gama. Do pessoal que ficou nos boxes, Bruna Tomaselli e a Chicane móvel conseguiram sair. Na corrida, meu piloto vinha tentando ganhar ao menos uma corrida do final de semana, mas Gabriel Robe vinha colado. O mesmo acontecia na disputa pela P3, com Mathias de Valle atacando Arthur Gama. Pietro Rimbano só tomou a P5 na volta 4, mas vinha rápido... até demais. Na volta seguinte escapou na saída do Bacião, indo capinar a grama e arrancou uma das placas de publicidade, feitas de isopor. Zezinho conseguiu abrir uma vantagem boa para Gabriel Robe no fechamento da volta 7 enquanto Mathias de Valle tomava a P3 de Arthur Gama. Pietro Rimbano ficou lento na pista, indo para os boxes na volta 10. Mathias de Vale era o mais rápido na pista e colou em Gabriel Robe na volta 11, ganhando a P2 na volta 13 e com 11 minutos de corrida, poderia vir pra cima do meu piloto, o líder Zezinho. Na volta 15 os líderes passaram pela chicane móvel e Mathias de Valle colou em Zezinho Mugiatti. Na saída do Bacião, na volta 17, Mathias de Valle tomou a liderança do meu piloto. Com um push nutella meu piloto recuperou a ponta. Os dois fizeram a saída do Bacião e foram até a saída dos boxes lado a lado e na volta seguinte Mathias de Valle tinha o push, mas meu piloto foi valente. Mais atrás, Felipe Bartz tomou a P3 de Gabriel Robe e na briga dos dois, Felipe Bartz veio chegando. A briga pela liderança estava espetacular. Na volta 21 os 3 primeiros estavam juntos. Mathias de Valle deu um toque na traseira do meu piloto e danificou o parachoque do meu piloto. Mathias de Valle tomou a ponta na entrada do S na volta 22. Gabriel Robe chegou na briga. De push nutella Falipe Bartz ganhou a P2 na abertura da penúltima volta enquanto Mathias de Valle abriu uma vantagem fundamental pra última volta e vencer a corrida, com Felipe Bartz na P2 e meu piloto, o Zezinho, na P3. Os ‘comissacos’ não estragaram a disputa mudando o resultado.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Alguém entre os meus 40 mil leitores semanais saberia com quem posso falar no departamento de jornalismo da Band para fazer uma troca (permanente) entre o Dr. Smith e o Goleiro de Pebolim para as transmissões da F1 e da Stock Car? Meus vizinhos agradecerão a redução no volume da minha voz e da quantidade de palavrões.

- Na manhça do sábado, enquanto preparava o café da manhã para a família, assitia o TL2 da F1, no parque das marmotas, rindo e xingando as três marmotas que estavam no ar (Caprichoso, Matuzaleme e Dr. Smith). Eles se superam!

- A melhor foi o Matuzaleme tentando lembrar o nome do piloto, o fato, o local... em suma, não lembrava nada do ocorrido! O genro, o Prosdócimo, não estava no ponto e o Alzheimer estava no “modo on”.

- Em certa altura – e eles encheram a paciência dos telespectadores – comparando os números do genro do receptador de muamba com o Presuntinho esqueceram de citar uma muito importante: o Presuntinho tá embaixo de uma placa de bronze!

- Ouvimos uma declaração inédita do Dr. Smith na transmissão: “não peguei esse rádio.”

- O Matuzaleme estava “inspiradíssimo” neste final de semana. Enquanto foi trazido à baila o retorno da Bridgestone para à F1 em 2025 e tentaram lembrar o episódio de Indianápolis, ele entrou com uma conversa de que o Munrá, ser de vida eterna, quando mandava na F1, tinha pedido pra Pirelli pneus que se degradassem mais para ter mais estratégias como na corrida que durou mais de 4 horas com aquela chuva no Canadá. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...) foi ouvido em todo Tocantins e parte dos estados vizinhos.

- Depois do show na transmissão das 24 Horas de Le Mans, o que falta para contratarem o Taquara Rachada para termos comentários decentes na F1?

- O melhor na transmissão do GP do Canadá foi a hora que, como sempre, Dr. Smith não entendeu o rádio e o Matuzaleme, com um inglês de beira de calçada, tentou ajudar. Em seguida, depois de um dos curto-circuitos cerebrais do final de semana, a Cadeiruda saiu em socorro. Isso é que é uma “equipe integrada”!

- Enquanto a Band nos empurrava goela abaixo os palhaços mais malas do planeta (Arrelia Jr. e Chapolim Colorada), falando sobre os peladeiros pseudocraques fantasiados de asfalto ou de patriotários, o canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...), na falta de programação, fez uma “pré-hora” pra Stock Car, disputada no circo polar antártico, em Cascavel. Como eles não tem mais dinheiro pra fazer transmissões in loco, devem ter climatizado o estúdio pra “dar um efeito”. Nhonho Peitolas, além de estar sem sutiã, ficou de “farol alto”. Meus filhos não paravam de rir.

- Como não poderia deixar de ser, o Nhonho Peitolas mandou uma pérola das boas antes de eu mudar de canal. Com aquele bolinho de cartões com a “cola” pra tentar não se perder, ele falou que “Gaetano Di Mauro estava ‘trinta e poucos pontos’ atrás do líder do campeonato”! “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa... nem pra ler a cola, Nhonho?

- Valeu Sinestro! Além de ter mandado bem na narração das corridas da Stock, chamou o puxa saco do promotor do Brasileiro de Endurance pelo seu nome verdadeiro na cerimônia do pódio. A gargalhada do Ogro foi ouvida em toda Palmas!

- Com as corridas no mesmo horário e tendo que escrever minha coluna, deixei para o final da noite assistir o VT da F. Indy nos canais do Pateta com o Barbicha, o Tigrinho e o Mestre dos Magos.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.