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Não faltaram emoções com a Porsche Cup em Goiânia e a Copa Truck em Londrina PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 04 June 2023 22:45

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana foi 100% gourmet! Goiânia recebeu a volta das provas Sprint da Porsche GT3 Carrera Cup, a categoria dos poderosos financeiramente do nosso país, enquanto no “circuito vina” (vina é como os paranaenses chamam salsicha) de londrina tivemos rodada dupla (ou deveria ser chamada “rodada quádrupla”) da usurpadora, a categoria gourmet de caminhões, uma vez que teríamos duas corridas no sábado e duas corridas no domingo.

 

Além das corridas que eu me comprometi a cobrir de forma mais efetiva, o Ogro vai pra pista para fazer um resumo da NASCAR Tapuia (agradecendo desde já ao nosso colunista Alexandre Gargamel pela licença nada poética), que neste final de semana vai fazer também uma corrida noturna, com o cair do sol durante a prova. Mas vamos parar de enrolar que a minha foto já cabe aqui do lado e vamos para as corridas.

 

Copa Truck

A categoria dos usurpadores ia fazer, originalmente, essa rodada dupla em Santa Cruz do Sul, mas como fizeram bobagem (o advérbio não era bem esse...) no recapeamento da pista, essa precisou entrar em reforma e com isso, Londrina, que estava fora do calendário, voltou em dose dupla, com duas corridas no sábado e duas no domingo. Como escalaram o Sinestro para narrar a Porsche Cup lá em Goiânia e a Bandeirantes não faz como a quase falida, mandando sua equipe para o autódromo ao invés de fazer a transmissão em estúdio, para a transmissão o “narrador convidado” na transmissão da internet foi Rodrigo Vicente e, a seu lado nos comentários, sentando naquela “almofadinha Donuts”, recuperando-se da cirurgia de reconstituição das pregas, estava de volta o assessor de imprensa, reportes de campo e coçador de bolas ao vivo na TV, Chucky, o Brinquedo Assassino. Evidentemente minha opção foi acompanhar a transmissão do Portal High Speed, do meu camarada Pedro Malazartes, com a narração do Urso do Cabelo Duro e comentários do Pinóquio, o maior nariz da web mundial.

 

 

Pra corrida 1 o pole era o Campeão Retornado e tendo a seu lado o Cabra, puxando um grid de 16 pilotos na classe Pro e outros 16 na classe Super, que saem separadas por uma distância enorme (não era 80 a 100 metros?). Quando veio a largada, que é dada na reta oposta, o fumacê subiu com o Campeão Retornado pulou na frente e o Cabra dormiu na rede, permitindo o ataque do Dr. Smith na sequência de curvas até entrarem na reta principal onde o Cabra se segurou na P2 e o Dr. Smith, errando o approach, bateu na traseira do caminhão do colega de equipe, desbeiçou o parachoque e arrancou a lateral do caminhão do Cabra. O Corintiano Fake e o Beato Salu que largaram no fundão vinham babando pra cima do pelotão da frente. Os três primeiros andavam juntos e abriam vantagem e no radar, o primeiro a ser punido foi o Coach Cabeleira. O Rei da Sucata se arrastou pra grama na reta oposta enquanto o Cabra era advertido por fumaça e, na volta seguinte, chamaram o Cabra para os boxes pra “arrumar o fumacê. Quem foi para os boxes foi MamaBia (foi e não voltou) enquanto o caminhão do Menestrel estourou a turbina na reta oposta e lavou de óleo a curva de descida. O Beato Salu també, teve que ir pro box arrumar o fumacê. Com isso os 3 primeiros eram o Campeão Retornado, Dr. Smith na P2 e – longe – vinha Leandro Totti. O Coach Cabeleira rodou na curva sul e ficou atravessado na pista. O amigo do Adoniran (o Ernesto, diretor de prova...) botou pra fora o Safety Truck. O líder da Classe Super o líder era Felipe Tozzo. Retirar caminhão parado é complicado e a bandeira amarela que veio com 10m55s para o final, deixando apenas uma volta de bandeira verde pra encerrar a corrida 1, sem mudanças no pódio.

 

 

Aí veio o balé do bebum perneta que na usurpadora, com duas classes, é feita em dose dupla, pra inverter dois grids em 8 posições. Com isso, na Classe Pro quem tinha a pole era a decana Muié do Véio da Kombi, tendo o Azinabrado ao seu lado. Na Classe Super a pole era de Thiago Rizzo. Largada dada e a decana Muié do Véio da Kombi segurou a ponta, com o Azinabrado sendo atacado pelo Corintiano Fake. A decana deve ter errado uma marcha, pois ficou vendida no “S” que dá acesso a reta dos boxes. Com isso o Corintiano Fake tomou a liderança e o Azinabrado ganhou a P2. O Cabra passou lotado na curva e precisou devolver as posições todas. A decana também perdeu a P3 para o Abbatido antes de termos uma pancada enorme na subida pra caixa d’água, onde o Elétrico teve um curto-circuito cerebral e encheu a traseira do Rei da Sucata e destruiu a frente de seu caminhão. O amigo do Adoniran (o Ernesto, diretor de prova...) botou pra fora o Safety Truck com menos de uma volta completa. O Campeão Retornado acertou a traseira do Dr. Smith, ficando sem parachoque e o perdido no espaço sem paralama traseiro. Pista liberada e a decana Muiá do Véio Da Kombi vinha segurando uma fila, mas a bandeira amarela e o Safety Truck voltou devido a dois caminhões parados em meia volta. Pra gente não esquecer, o líder na Classe Super era o Quasímodo. Faltando 5 minutos para o final da corrida tivemos menos de 2 voltas de corrida porque não tem como dar bandeira vermelha por conta das grades de programação das TVs. Mas tivemos relargada e o Corintiano Fake disparou na frente, mas no final ele administrou pra vencer, seguido do Azinabrado e do Abbatido. Na Classe Super, vitória do Quasímodo.

 

No domingo, degustando minha maturada, com litrões puro malte, vi que a TV mostrou a corrida pela Bandeirantes, com um tal de Rodrigo Bitar e o chefe de equipe Mauricio Ferreira nos comentários. Nada contra, mas fui prestigiar o Portal High Speed, do meu camarada Pedro Malazartes que tinha a narração do Urso do Cabelo Duro e os Comentários de Juma Marruá!

 

 

A primeira fila prometia: Pole para o Cabra do Nordeste e ao seu lado o Corintiano Fake para puxar o grid – na teoria – de 32 caminhões. Largada na reta oposta, subiu o fumacê e o Cabra não deu mole para o Corintiano Fake, logo atrás, o Beato Salu e o Dr. Smith vinham junto. Na reta dos boxes o Corintiano Fake encheu a traseira do Cabra e arrebentou o seu paralama dianteiro. Na primeira passagem a decana Muié do Véio da Kombi queimou o radar. O Cabra e o Corintiano Fake continuavam brigando, com o Beato Salu na P3. Na Classe Super o líder era o Tozzado de Pet Shop. Na abertura da volta 3 o amigo do Adoniran (o Ernesto, diretor de prova...) botou pra fora o Safety Truck e a bandeira amarela devido ao caminhão do Quasímodo ficar parado em local perigoso. A relargada veio rápido e o Cabra segurou a ponta, mas tomou mais uma lambida na traseira pelo Corintiano Fake. Atrás deles, continuavam o Beato Salu, o Dr. Smith e o Campeão Retornado. Na reta dos boxes os doi lideres vieram lado a lado e o Cabra deu um chega pra lá bo Corintiano Fake que levou a pior e caiu pra P6 depois de uma carpinada na grama. Incidente de corrida, mas daí se os ‘comissacos’ vão entender assim... vão analisar depois da corrida! Continuando, o Cabra vinha administrando a situação com o Beato Salu na P2 e o Dr. Smith na P3, todos da equipe do Véio da Kombi que devia estar aos berros no rádio para os seus pilotos não fazerem bobagem (o advérbio não era bem esse...). Na Classe Super, O Tozzado de Pet Shop continuava na ponta, mas o P2 era o Piloto ‘Plim-Plim’. O Cabra abriu vantage e deixou a briga pela P2 entre seus companheiros de equipe. O Corintiano Fake chegou, passou o Azinabrado e depois o Campeão Retornado, que pegou alguma coisa e estava com o parabrisa quebrado. O caminhão do Rei da Sucata abriu o bico na reta dos boxes passou lento na reta dos boxes, mas não complicou a corrida. O Cabra ganhou com folga, seguido do Beato Salu e do Dr. Smith. Na Classe Super, o Tozzado segurou o Piloto ‘Plim-plim’ e foi o vencedor.

 

 

Aí veio o balé do bebum perneta com a inversão dos 8 primeiros do grid, separados em suas classes. O pole da Classe Pro era o Coach Cabeleira, com o Karabicheviski ao seu lado e o Coach mandou bem, trazendo o Azinabrado com ele e atrás o Corintiano Fake. O Karabicheviski desafinou e escabou na curva do mergulho. O Eletrucutado, pole da Classe Super manteve a ponta. O Azinabrado foi caindo e quando o Beato Salu tentou passa-lo, perdeu o bruto e escapou na curva. Com isso o Corintiano Fake foi pra cima do Coach Cabeleira e na descida da curva no final da reta oposta o Coach não segurou o Corintiano Fake, que tomou a ponta. Na P3 vinha o Campeão Retornado. Lá trás o Piloto ‘Plim-Plim’ vinha fazendo bobagem (o advérbio não era bem esse...). Dr. Smith mergulhou na curva antes da reta e tomou a P3. Não demorou para o Dr. Smith fazer, por fora, a ultrapassagem sobre o Coach Cabeleira, que teria muitas dificuldades pra segurar o Campeão Retornado e o Cabra que já estavam colado nele. Teve mudança de liderança na Classe Super, com Jojô Todinho cortando o fio do Eletrucutado. Por muito fumacê, o Azinabrado foi para os boxes. Na reta oposta o Campeão Retornado superou o Coach Cabeleira faltando 3 voltas para o fim da corrida. Na abertura da penúltima volta o Cabra foi pra cima do Coach Retornado enquanto o caminhão do Eletrucutado entrou em curto e parou num local perigoso, mas o amigo do Adoniran (o Ernesto, diretor de prova...) colocou bandeira amarela dupla no local pra segurar o final da prova em bandeira verde e o Corintiano Fake foi o vencedor, seguido do Dr. Smith e do Campeão retornado. Jojô Todinho foi o vencedor na Classe Super.

 

Porsche Cup

Com a transmissão via youtube com sinal do Bandsports, com a narração do meu camarada e melhor narrador de automobilismo do Brasil, o Sinestro – como sempre, obrigado a aturar o mala apadrinhado do Prosdócimo – indo até a minha querida Goiânia para a quarta etapa da categoria gourmet do Brasil, a Porsche GT3 Carrera Cup, com corridas disputadas no sábado e no domingo.

 

 

Na corrida do sábado, na Carrera Cup tínhamos a pole position de Nicolas Costa, com Werner Neugebauer a seu lado para puxar o grid de 26 carros (onde ao fim da classificação tivemos 22 carros no mesmo segundo) para 25 minutos de corrida e mais uma volta pra fechar. Largada lançada e quando o Massaranduba (o diretor de provas que é madeira de lei...) Nicholas Costa sofreu para segurar a ponta com Werner Neugebauer descendo a reta e contornando as curva 1 e 2 ao seu lado. Marçal Muller segurou a P3 e no miolo foi pra cima de Werner Neugebauer. Os 4 primeiros, com Lucas Salles na P4, abriram um pouco no fechamento da primeira volta, mas não demorou e ele ficou para o segundo pelotão. Nicolas costa ia abrindo enquanto Marçal Muller entrou na reta para abrir a volta 4 na P2. Peter Ferter e Miguel Paludo se tocaram na primeira volta e na volta 4 os dois tiveram problema. Ferter rodou e Paludo teve um pneu furado, com os dois ficando no prejuízo. A briga pela P2 não tinha terminado e Nicolas Costa aproveitava para abrir vantagem. Mais atrás, os pilotos estavam mais espaçados, com Lucas Salles, Rodrigo Mello, Alceu Feldmann e Franco Giaffone. Na metade da corrida Marçal Muller tinha aberto de Werner Neugebauer e começava a ficar grande nos retrovisores de Nicolas Costa. No meio do pelotão tínhamos disputas animadas nas diversas classes, mas lá na frente, Marçal Muller se aproximava de Nicolas Costa. Alceu Feldmann tentou tomar a P5 de Rodrigo Mello, mas exagerou no ataque, tocou Rodrigo Mello, passou reto no miolo, foi pra grama, teve um pneu furado e comprometeu toda a corrida com a suspensão avariada. Nicolas Costa segurou a pressão para vencer a corrida do sábado, seguido de Marçal Muller e Wener Neugebauer na P3.

 

 

Alguns minutos depois vieram para o grid os pilotos da categoria GT3 Challenge, que tinha como pole position Cristian Mohr, tendo Josimar Jr. a seu lado e puxando um grid com 22 carros. Novamente largada lançada e quando o Massaranduba (o diretor de prova...) apagou as luzes vermelhas, e tivemos um 3-wide pra entrar na curva 1, onde Cristian Mohr se deu bem e Josimar Jr. se deu mal. Marcelo Tomasoni tomou a P2, deixando o Josimar Jr. pra P3. Tivemos uns enroscos no final do pelotão, mas ficamos a salvo de uma entrada do Safety Car. A moleca sensação, Antonella Bassani, que tinha largado na P9 e já era a P6 no final da primeira volta veio pra cima de Miguel Mariotti e na freada para o ‘S’ mergulhou pra tomar a P5 de forma espetacular e não se deu por satisfeita, tentando a mesma manobra pra cima de Carlos Campos na volta seguinte. Duas voltas depois Carlos campos não aguentou a pressão da Moleca Sensação e rodou na reta oposta, antes de chegar à curva da vitória. Com isso Antonella Bassani subia pra P4. Lá na frente os 3 primeiros estavam longe e com uma distância tranquila entre eles na altura da metade da corrida. Antonela Bassani tirou a diferença, botou pressão sobre Josimar Jr. que escapou na curva 2 e entregou a P3 pra moleca sensação. Cristiam Mohr e Marcelo Tomasoni faziam uma disputa particular pela liderança, mas separados por mais de 1s. Antonella Bassani vinha longe, 4,5s distante da P2. Miguel Mariotti, o P4, estava 5s atrás dela. Cristian Mohr administrou bem a vantagem pra vencer a corrida, seguido de Marcelo Tomasoni e Antonella Bassani fechando os três primeiros.

 

No domingo, com transmissão ao vivo pelo Bandsports enquanto na Band com sinal aberto tínhamos a transmissão da Usurpadora categoria de caminhões, tivemos a transmissão das outras duas categorias. Como não sou capaz de assistir as duas corridas e escrever as colunas em tempo real (assim é mais divertido), assisti a Porsche gourmet pelo youtube, sempre com o Sinestro na narração.

 

 

A inversão sorteada de grid (nutellismos particulares) trocou a posição dos 7 primeiros colocados da corrida do sábado e com isso a primeira fila tinha Nelson Monteiro e Franco Giaffone para puxar o grid de 26 carros para os 25 minutos de corrida (e uma volta de lambuja). Com carros mais lentos do que os que vinham logo atrás, a reta de Goiânia ficou estreita pra tanto carro e fazendo uma linha por fora, Lucas Salles tomou a ponta, com Franco Giaffone na P2 e com uma largadaça, Marçal Muller tomou a P3. Nelson Monteiro caiu pra P5 enquanto Werner Neugebauer era o P4. Largando lá trás, Miguel Paludo e Alceu Feldmann, que tiveram problemas na corrida do sábado vinham escalando o pelotão. Lucas Salles ia tentando abrir e era ajudado pela direção defensiva abrindo, mas a direção defensiva de Franco Giaffone pra não ser superado por Marçal Muller preservava sua liderança. Ainda assim os 3 haviam aberto uma boa vantagem para Werner Neugebauer, mas essa teve fim quando o Massaranduba (o diretor de provas...) ao ver a colheitadeira do produtor de soja Raijan Mascarello atravessada na pista depois de tomar uma na porta de Gustavo Farah, botou pra fora o Safety Car. Pista liberada rapidamente e na relargada, enquanto Lucas Salles dava uma escapada, Marçal Muller botou de lado e desceu a reta porta com porta com Franco Giaffone, tendo Werner Neugebauer na carona do vácuo dos dois. Como estava por dentro, Marçal Muller levou vantagem e ganhou a P2. Na freada do ‘S’ Werner Neugebauer tomou a P3 sem maiores resistências de Franco Giaffone. O Safety Car ajudou também Alceu Feldmann e Muguel Paludo, que continuavam subindo o pelotão. Nçai demorou pra Marçal Muller embutir na traseira de Lucas Salles, mas Werner Neugebauer também vinha colado, com os 3 primeiros sem diferença. A Briga pela P2 estava tão intensa que estava beneficiando o líder da corrida. Quem tinha perdido foi Nicolas costa, que perdeu muitas voltas atrás de Nelson Monteiro. Marçal Muller precisava se decidir e numa ultrapassagem sensacional, no miolo, tomou a ponta. O ritmo dos líderes estava lento e com isso Franco Giaffone chegou na Briga. Depois de se livrar de Nelson Monteiro, Nicolas Costa vinha chegando. Na volta seguinte, Werner Neugebauer meteu por dentro no miolo e trouxe Franco Giaffone com ele. Alceu Feldmann tomou um ‘Drive Thru’ por um toque que fez Ayman Darwich rodar. Nicolas Costa superou Lucas Salles e tomou a P4. No final da corrida, Miguel Paludo, que largou na última fila era o 6°, mas estava longe de Franco Giaffone. Na pista, Marçal Muller foi o vencedor, seguido de Werner Neugebauer e Franco Giaffone. Depois da corrida (porque não durante? Tempo de sobra eles tiveram), o vencedor foi púnico com 20s por conta daquela relargada após a saída do Safety Car onde ele cruzou a linha de chegada à frente de Franco Giaffone. Com isso, a vitória veio para Werner Neugebauer, seguido de Franco Giaffone e Nicolas Costa.

 

 

Em seguida veio a corrida da GT3 Challenge. E a moleca sensação, Antonella Bassani se beneficiou das punição que ela mesma sofreu, coisas dos ‘comissacos’ após a corrida que viram irregularidade em sua largada e ela perdei 3 posições. Com o sorteio da inversão Nutella de 6 posições, ela herdou a pole position, tendo Sadak Leite a seu lado para puxar o grid de 22 carros. Após duas voltas atrás do Saferty Car esse saiu do caminho e quando o Massaranduba (diretor de provas...) apagou as luzes vermelhas, com a calma de uma veterana, Antonela Bassani manteve a linha de dentro e tomou a ponta, deixando pra trás os concorrentes e tivemos um acidente no final do pelotão, com Carlos Campos bateu portas, saiu pra esquerda e levou Sebá Malucelli pra caixa de brita. O Massaranduba deixou a volta correr, mas botou pra fora o Safety Car, com Antonella Bassani na liderança, seguida de Miguel Mariotti e Josimar Jr. Uma volta apenas de Safety Car e novamente a moleca sensação largou bem e não deu chances aos ‘tios’ que vinham atrás. Sadak Leite, que estava na primeira fila, caiu para a P7. Logo começou a se formar um pelotão com os 5 primeiros e, depois que os pneus estavam na temperatura correta, a moleca começou a fazer volta rápida em cima de volta rápida, começando a abrir distância em cima dos ‘tios’. Enquanto a briga rolava pela P2, Antonella Bassani ia abrindo. Miguel Mariotti espalhou na curva 3 e deixou a porta aberta para Josimar Jr. ganhar a P2... até ele rodar sozinho alguns metros depois e saiu da pista, devolvendo a posição. Na volta seguinte Miguel Mariotti errou de novo e Marcelo Tomasoni tomou a P2 (sem rodar). Mas nessa altura a vantagem da moleca era de 3,5s e metade da prova já tinha ido... e ela continuava abrindo! António Junqueira deu um ‘totó’ na traseira de Miguel Mariotti pra ganhar a P3 e trouxe com ele Cristian Mohr. De cara pro vento, Antonella Bassani tinha mais de 5s de vantagem a 5 minutos do final da corrida. Como gente grande Antonella Bassani fez história dando pau num bando de ‘tios’, com Marcelo Tomasoni na P2 e Antônio Junqueira na P3 (que os ‘comissacos’ decidiram não punir pelo ‘totó’ em Miguel Mariotti).

 

O Ogro tá na Pista.

Lá no Autódromo Vina (como os paranaenses chamam salsicha), junto com as corridas da usurpadora, tivemos a terceira etapa da NASCAR Tapuia (agradecendo novamente a licença nada poética ao meu camarada, Alexandre Gargamel), com as duas corridas no sábado, sendo uma no meio do dia e a outra no cair da tarde, com a corrida sendo disputada a maior parte em condições noturnas – que foi amenizada pela bela lua cheia e pelos refletores do traçado.

 

Na corrida com sol, Leo Teles, que divide o carro com Julio Campos, piloto da Stock Car, foi o vencedor da Classe PRO após 15 voltas de corrida. Seguido de Jorge Martelli – que foi o vencedor da Classe PROAM – e de Diogo Moscato. O vencedor da classe AM foi Henry Couto. Jorge Martelli foi o responsável pela volta mais rápida da corrida em uma chegada eletrizante, com os três primeiros colocados separados por apenas 1s.

 

 

Na corrida noturna, o vencedor foi Julio Campos, bisando a vitória do carro #1. Numa briga das boas, Vitor Genz – que largou na pole position em primeiro – manteve a posição até a quinta volta. A pressão de Júlio Campos era grande e o piloto da Stock Car tomou a ponta para não mais perder a liderança até a bandeira quadriculada. Com essa vitória a dupla Julio Campos / Leo Torres faturou a quarta de seis corridas disputadas na temporada. Vitor Genz foi o segundo colocado, seguido de Leo Reis, que foi o vencedor da Classe PROAM. Quem venceu na Classe AM foi novamente Henry Couto.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Estou convicto de que, para mentes fracas, narrar eventos de automobilismo pode emburrecer aqueles seres de mente fraca e – pior – o mal é contagioso!

- Com as finais da NBA (Basquete nos EUA) fizeram a pior combinação possível na transmissão da F3: Celsinho Vai te Catar na narração e aquele dublê de comentarista Pária no outro microfone. Coitado do Falcon que escreve a coluna sobre o assunto.

- Com a transmissão praticamente no mesmo horário da usurpadora e da Porsche Gourmet, o Sinestro foi escalado para estar no autódromo de Goiânia com o Prosdócimo enquanto a usurpadora teve uma dupla de convidados na transmissão. Já os canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...), que transmite tudo do estúdio, não tiveram (grana, pessoal ou competência) para transmitir os dois eventos.

- O Pedro Martelo dizer que “é de humanas” não justifica ele saber o que é “subir ou descer”.

- Esse pessoal que transmite as Fórmula 2 e 3 deviam, minimamente, ter uma ‘cola’, tipo aquelas que o Caprichoso e o Matuzaleme usam, pra não falar bobagem (o advérbio não era bem esse...) e saber quem pontua até que posição nas categorias.

- Quando você não espera, o Caprichoso de supera e fala pra todo mundo ouvir que o Circuito de Barcelona foi construído para as olimpíadas de 1992. O “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...) foi ouvido em toda cidade!

- Além de serem uns puxa sacos de pilotos e seus filhos (falaram do filho do decano Rubinho e do filho do Dr. Smith), erraram a categoria que o filho do decano está correndo (na verdade, tá tomando um pau ferrado) na F4 espanhola, não na italiana. Além disso, ignoraram a liderança de Gabriel Bortoleto na Fórmula Regional Europeia.

- Quando vi o Paquito se preparando para fazer as entrevistas pós-corrida, lamentei imensamente essa praga chamada “media training” que estragou as entrevistas dos atletas, tirando a naturalidade nas respostas. Imaginem o que seria o Neguin livre, leve e solto com um microfone na mão frente a frente com o Paquito...

- No final da tarde, fui assistir a F. Indy. Até queria ver nos canais do Pateta, mas quando o Barbicha chamou o Cepacol do Grandes Pataquadas ao invés do Mestre dos Magos, fui pra Cultura com o Alexi Lalas e o Ladrão de Oxigênio.

- Fiquei sabendo que o assessor de imprensa da usurpadora, quebra galho de comentarista e coçador de bolas ao vivo na TV, Chucky, o Brinquedo Assassino, voltou ao trabalho, ainda que sentado numa daquelas almofadas pra quem sofre com hemorroidas, recuperando-se da cirurgia de recuperação das pregas. Ele está tão feliz que pediu pra ser meu amigo no Facebook. Lógico que aceitei.

- Teremos feriadão nesta semana e como só tem a Turismo Nacional entre os eventos escalados, estou indo com a família para o Jalapão e a coluna na semana virá de lá.

- #tchauboneco (os entendedores entenderão)

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

    
Last Updated ( Tuesday, 06 June 2023 09:40 )