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Gabriel Bortoleto segue líder na F3, Caio Collet e Roberto Faria sofrem com azar, assim Enzo Fittipaldi na F2 PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 28 May 2023 18:57

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final de semana tivemos um tsunami de corridas envolvendo os pilotos brasileiros na Europa e nos Estados Unidos. Antes que eu acabasse produzindo um mega textão, acertei com as editoras do site para fazer duas colunas e assim conseguir fazer dois textos de tamanho razoável e dar a merecida atenção que nossos pilotos merecem e nem sempre tem.

 

Neste texto vou tratar dos eventos disputados em Mônaco, na FIA Fórmula 2, onde temos Enzo Fittipaldi buscando – depois do final de semana muito positivo no Azerbaijão – conquistar mais resultados com o nível do que ele fez com a modesta equipe Charouz em 2022 e na FIA Fórmula 3, temos nosso trio – Gabriel Bortoleto, Caio Collet e Roberto Faria – vivendo cada um sua situação particular no campeonato.

 

FIA Fórmula 3

As corridas em Mônaco tem suas particularidades e no final da manhã da quinta-feira os 33 pilotos teriam 45 minutos – todos juntos – para conhecerem pista prepararem os carros para a sexta-feira, onde aconteceria o treino classificatório, com os pilotos divididos em dois grupos para evitar o excesso de tráfego e as voltas rápidas serem atrapalhadas, o que não é uma garantia com 15 carros na pista.

 

 

Para “ajudar os pilotos”, especialmente os novatos, a quinta-feira foi de céu carregado e chuva na manhã do treino livre e mesmo que houvesse pneus intermediários para a categoria, ninguém ousaria usá-los. O site da categoria deixou a gente na mão, mas ao menos na tela da televisão a gente tinha os tempos de volta e diferenças entre 22 dos 30 pilotos.

 

Com 15 minutos de treino decorridos, as trocas de posições com as voltas sendo completadas pareciam um eletrocardiograma com as trocas de posições acontecendo por conta da formação de um trilho “menos molhado”, uma vez que a chuva continuava. Gabrel Bortoleto estava conseguindo se manter entre os 10 primeiros enquanto Caio Collet brigava para chegar nesse grupo. Roberto Faria tentava sair do fundo da tabela de tempo.

 

 

Depois de algumas bandeiras amarelas veio uma bandeira vermelha (estava demorando), Quando Johnny Edgar precisou ter o carro retirado por uma da nove gruas quando faltavam 21 minutos de treino, que teve a abertura de box apenas quatro minutos depois e com o sol aparecendo para ajudar a secar a pista e Caio Collet fez uma volta em 1m39s baixo, mas com a pista secando logo tinha gente virando na casa de 1m37s baixo.

 

Com 12 minutos para o fim e o trilho seco bem definido, os pilotos começaram a colocar pneus macios usados na corrida anterior e os tempos de volta foram despencando. Os tempos foram caindo para a casa de 1m35s alto quando Luke Browning provocou um virtual safety car faltando 6 minutos para o final do treino com Caio Collet na P8 e Gabriel Bortoleto na P10. Sem live timing no site, não tínhamos a posição de Roberto Faria. Quando veio a bandeira verde os tempos caíram para baixo de 1m30s e o melhor tempo ficou em 1m26,7s Gabriel Bortoleto ficou com a P5 e Caio Collet com a P8. Roberto Faria ficou com a P30.

 

 

Na sexta-feira tivemos o treino diferentão. Os carros foram divididos em dois grupos, os de número do carros ímpares e os de números pares. Cada um deles tendo 16 minutos (inicialmente eram 14, mas as equipes reclamaram) para marcar seus tempos para largada. O piloto mais rápido de cada grupo vai definir se o grupo largará nas posições ímpares ou pares, como nos acostumamos a ver na Fórmula Regional Europeia. O sol se fez presente para não complicar (mais) a vida dos pilotos e o primeiro grupo a ir pra pista foi o dos carros com números pares, onde está o piloto da PHM, Roberto Faria.

 

 

Disparado o cronômetro, foram todos pra pista e com os pneus supermacios. A temperatura do asfalto não estava alta, com 35 graus centígrados e com isso eles levaram 6 minutos para começar a virar voltas realmente rápidas, mas ainda longe dos tempos de “trilho” do treino livre. Isso mudoi logo, com os carros virando na casa de 1m25s. Roberto Faria, na metade do treino, tinha uma volta na casa de 1m31sm quase 6s distante do melhor tempo. Na sua segunda volta rápida o brasileiro baixou para 1m29,556s, mas continuava na P15, 4,9s atrás do mais rápido. Uma bandeira amarela no setor 3 no final do treino não permitiu uma última tentativa de Roberto Faria, que ficou 5,6s atrás de Dino Beganovic, com 1m29,556s.

 

 

Um intervalo rápido e os carros com numeração par veio pra pista, com Gabriel Bortoleto e Caio Collet. Assim como foi no primeiro grupo, levaram algumas voltas para colocar os pneus numa condição ideal. Gabriel Bortoleto foi o último a sair dos boxes, dando um espaço para tentar fazer uma volta limpa. Caio Collet saiu “no bolo”. Faltando 11 minutos, os tempos ainda estavam altos e os temos começaram a cair a partir daí, baixando da casa de 1m27s.

 

 

Na metade do treino Caio Collet tinha a P2 e Gabriel Bortoleto a P3, mas ainda havia espaço para baixar os tempos em pelo menos 1s. Faltando 3 minutos para o final os brasileiros melhoraram sus voltas e Caio Collet subiu para a P3, com Gabriel Bortoleto fez a P4. Nos segundos finais todo mundo foi para o tudo ou nada e o único a conseguir fazer uma volta voadora foi Gabriele Mini, que fez o melhor tempo geral. Com isso, Caio Collet ficou com a P3 e Gabriel Bortoleto na P4, ficando com as posições ímpares nas filas 3 e 4 no domingo.

 

No final da manhã do sábado chegava a hora da ‘sprint race’ da FIA Fórmula 3. Dois dos três pilotos brasileiros estavam classificados entre dos 12 primeiros e com a inversão do grid, Gabriel Bortoleto estava largando na P 6, enquanto Caio Collet saía da P8. Roberto Faria sofreu com a PHM, onde os três pilotos não se acertaram e largavam no fim do grid, com o brasileiro na P30. Tínhamos sol, pista seca e sem chances de chuva ia ajudar os pilotos, mas o asfalto estava a menos de 35°C, o que complicaria o aquecimento dos pneus.

 

 

Após a volta de apresentação, os carros – equipados com pneus macios – retornaram para o grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 23 voltas, Gabriel Bortoleto manteve a sua P6 e Caio collet perdeu uma posição, caindo pra P9. Roberto Faria tocou o guard rail e furou o pneu traseiro direito. Pra sua sorte, dois acidentes provocaram a entrada do safety car, com Johny Edgar espetado na barreira de proteção da Sant Devote. O dano na roda de Roberto Faria foi geande, afetou a suspensão e o brasileiro abandonou a corrida.

 

 

A relargada veio na abertura da volta 5 e os pilotos mantiveram suas posições no top 10... e no restante do grid, mas na curva do Grand Hotel, Franco Colapinto passou por Taylor Barnard. A corrida virou uma procissão, como é normal em Mônaco e na volta 10, os 12 primeiros mantinham suas posições. A asa móvel podia ser aberta na curtíssima reta dos boxes e nada alterava as disputas. O pelotão da gente tinha os 9 primeiros, com Paul Aron segurando o grupo até a P17.

 

 

Faltando 5 voltas para o final, Gabriel Bortoleto pressionava Taylor Barnard e era pressionado por Sebastian Montoya, mas nada acontecia. Caio Collet vinha sólido na P9, longe de Paul Aron e a grande briga estava da P18 pra trás, com Piotr Wisnicki, o mais lento na pista, segurando quem vinha atrás. Sem erros ou batidas, a corrida terminou com Gabriel Bortoleto na P6 e Caio Collet na P9, ambos marcando pontos.

 

No domingo tivemos a ‘feature race’ e Caio Collet largava na P5, Gabriel Bortoleto na P7 e na saída para a formação e aquecimento dos motores, Leonardo Fornaroli ficou parado no grid e tendo que largar dos boxes. A chuva prevista não veio, mas o céu estava em boa parte encoberto para as 27 voltas a serem disputadas. Roberto Faria e os companheiros de PHM não form para o grid,

 

 

Caio Collet foi espremido na Saint Devote e manteve a P5 Gabriel Bortoleto largou mal e perdeu duas posições, caindo pra P9, mas conseguiu recuperar a posição pra Franco Colapinto na Lowes e foi pra P8. Roberto Faria era o P29 até Ido Cohen bater forte na chicane da piscina e provocar a entrada do safety car. Na recuperação das imagens, ficou evidente que Taylor Barnard usou a parte interna da zebra da suspensão para ganhar posições.

 

 

A relargada veio na abertura da volta 6 e a procissão (ops, corrida) foi retomada e nas primeiras voltas Caio Collet não parecia acompanhar o ritmo do P4, Luke Browning, enquanto Gabriel Bortoleto vinha colado em Taylor Barnard. Roberto Faria era o P29, tendo sido superado por Leonardo Fornaroli. Com um terço de prova Caio Collet vinha segurando o ritmo dos que vinham atrás e na volta seguinte, saiu uma punição de 10s para Taylor Barnard, que é uma eternidade em Mônaco.

 

Passando da metade da corrida, Luke Browning cometeu um erro e com isso Caio Collet se aproximou e mais atrás, Taylor Barnard perdeu contato com Sebastian Montoya e com isso atrapalhava Gabriel Bortoleto, que mesmo “estando à frente” pela punição de Barnard, deixava o colombiano livre pra atacar Caio Collet e no melhor estilo Montoya, ele bateu na traseira do brasileiro, quebrou a asa e – pior – furou o pneu traseiro esquerdo de Caio Collet, tirando-o da prova. Com isso Gabriel Bortoleto subiu pra P5, mas estava a 9s de Luke Browning, graças ao ritmo lento do punido Taylor Barnard. Roberto Faria subia para P26.

 

 

A briga pela P3 entre Paul Aron e Luke Browning começou a permitir a aproximação de Taylor Barnard e, consequentemente, de Gabriel Bortoleto, que não podia abrir mão dos 10 pontos da P5 e o brasileiro já tinha aberto mão de atacar Taylor Barnard, contando com a punição. Bortoleto terminou (oficialmente) na P5 e Roberto Faria na P27. No campeonato, o brasileiro ainda é o líder do campeonato, com 73 pontos. Caio Collet sai de Mônaco com 10, na P14 e Roberto Faria continua sem pontos. A próxima etapa é em Barcelona, no próximo final de semana.

 

FIA Fórmula 2

Assim como aconteceu na FIA Fórmula 3, a FIA Fórmula 2 também fez o seu treino livre na quinta-feira, este no início da tarde no Principado. Para os 45 minutos de tempo disponibilizado para esta sessão, todos os carros estavam liberados para irem à pista simultaneamente, de forma diferente do que vai acontecer na sessão de treino classificatório, onde os 22 pilotos serão divididos em dois grupos para diminuir o número de carros na pista e evitar que as voltas rápidas sejam atrapalhadas.

 

O sol veio com força e secou a pista depois do treino livre da FIA Fórmula 3 e facilitou a vida das equipes e dos pilotos da FIA Fórmula 2 para os 45 minutos de treino livre e os pilotos usaram os pneus macios trazidos de etapas anteriores. Felizmente resolveram o problema do live timing e tivemos acompanhamento da progressão dos tempos de volta e com menos de 10 minutos de treino antes que Enzo Fittipaldi fizesse uma volta rápida, tivemos uma batida entre Ralph Boschung e Roman Stanek na entrada da reta e a bandeira vermelha mandou todos os outros de volta aos boxes.

 

 

Resgate rápido, eficiente e os pilotos voltaram pra pista faltando 31 minutos para o final do treino e não demoraram a virar voltas rápidas, na casa de 1m25s baixo. Enzo Fittipaldi virou uma volta em 1m26,5s e precisava melhorar. Os tempos caíram para a casa de 1m24s e não demoraram a entrar na casa de 1m23s. Enzo Fittipaldi tinha aberto uma boa volta, mas Oliver Bearman entrou de cara na barreira na entrada do túnel e provocou a segunda bandeira vermelha com 22 minutos de treinos para o final.

 

O treino foi retomado quando faltavam 18 minutos para o final e os pilotos vieram pra pista com os pneus supermacios uma vez que o tempo de treino para cada grupo seria de apenas 14 minutos. Era hora de acertar o carro para o treino classificatório e Enzo Fittipaldi fez uma volta em 1m24,2s, mas já tinha piloto virando na casa de 1m22s e era preciso melhorar nos 10 minutos finais do treino e ele não decepcionou, entrando na casa de 1m22s e ficando com a P4 provisória a 7 minutos do final. Os tempos continuaram caindo e Enzo Fittipaldi ficou com a P6 antes da terceira bandeira vermelha, provocada por Richard Verschoor.

 

Na sexta-feira os pilotos da FIA Fórmula 2 voltaram à pista depois do treino livre 1 da Fórmula 1 para o treino classificatório com 30 minutos e os carros foram divididos em dois grupos, os de número dos carros ímpares e os de números pares. Cada um deles tendo 16 minutos (inicialmente eram 14, mas as equipes reclamaram) para marcar seus tempos para largada. O piloto mais rápido de cada grupo vai definir se o grupo largará nas posições ímpares ou pares. Enzo Fittipaldi fez um bom treino livre e precisava repetir o bom rendimento.

 

 

O primeiro grupo a vir pra pista foi os dos carros com numeração par e nele estava Enzo Fittipaldi. Todos estavam com pneus supermacios e assim como no treino da FIA Fórmula 3, os pilotos foram condicionando os pneus para chegar na temperatura ideal para a metade final do treino. Com 10 minutos, o tempo de 1m28s de Victor Martins não significava nada. Nessa altura, Enzo Fittipaldi tinha a P3 provisória.

 

Com 8 minutos, os tempos chegaram na casa de 1m22s baixo e o treino “começava”. Enzo Fittipaldi vinha em uma volta muito boa quando Arthur Leclerc bateu forte na entrada da reta dos boxes e estragou a volta do brasileiro que estava na P9 e com apenas 5m49s para o final do treino e que deixaria o final do treino simplesmente dramático, com enormes riscos. O trabalho foi rápido, como é em Mônaco e os pilotos voltaram pra pista rapidamente.

 

 

Para “ajudar o colunista”, o live timing travou no retorno dos carros à pista e os pilotos passaram a virar na casa de 1m21s e Enzo Fittipaldi marcou uma volta na casa de 1m21,8s e ficou com a P6 no grupo o que era ruim. E o que estava ruim ficou pior, com brasileiro caindo para a P7 e Jehan Daruvala provocando outra bandeira vermelha antes que Enzo Fittipaldi desse uma segunda volta rápida e, com isso, complicando sua vida para as duas corridas. Depois do treino dos carros de números ímpares, o brasileiro teria a P14 como posição de largada nas duas corridas.

 

Depois do treino livre 3 da Fórmula 1 os pilotos da FIA Fórmula 2 ganharam as ruas do Principado de Mônaco para a ‘sprint race’ e por conta das bandeiras vermelhas que o obrigaram a abortar duas voltas rápidas, Enzo Fittipaldi estava largando apenas na P14, um prejuízo gigante para um traçado onde não se consegue fazer ultrapassagens. O sol e a pista seca diminuem ainda mais as chances de alterações de condições durante a corrida e o brasileiro precisaria de quase um milagre pra marcar pontos.

 

Após as voltas de apresentação os pilotos voltaram para suas posições no grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 30 voltas, e Enzo Fittipaldi ganhou uma posição nos primeiros metros. Na chicane depois do túnel, o brasileiro escapou por um fio quando Clement Novalak bateu em Kush Maini e provocou o acionamento do virtual safety car. Pouco tempo depois o safety car veio para a pista para os carros acidentados serem retirados. Enzo Fittipaldi era o P12.

 

 

A relargada veio no início da volta 6 e um problema de motor no carro do líder permitiu Enzo Fittipaldi ganhar uma posição e subir pra P11. Como não tivemos mais acidentes, com um terço de prova, ninguém passando ninguém, o piloto brasileiro continuava na P11. A parte boa era que Juam Manuel Correa não conseguia acompanhá-lo, permitindo que Enzo Fittipaldi atacasse Amauri Cordeel. Na metade da corrida a situação não havia mudado.

 

Os 2 primeiros sumiram na frente. Jak Crawford era o P3 e segurava até o P5. Theo Porchaire na P6 segurava o pelotão que ia até o brasileiro na P11. Na altura da volta 20 Amauri Cordeel já havia perdido contato com Frederik Vesti e isso ia atrasando Enzo Fittipaldi, que arriscou forte e superou o adversário pra ganhar a P10. Algumas curvas depois, Amauri Cordeel bateu rodas com Juan Manuel Correa e foi para a proteção, provocando uma nova entrada do safety car.

 

 

A relargada veio no início da volta 25 e Enzo Fittipaldi colou em Frederik Vesti. Com os pneus já no limite, as chances de um erro aumentavam. O brasileiro estava nitidamente mais rápido, mas tinha que acontecer algo mais para a ultrapassagem acontecer. Como nada aconteceu, Enzo Fittipaldi, mesmo com um carro mais rápido, recebeu a bandeirada na P10 e com isso não marcou pontos.

 

No domingo tivemos a ‘feature race’, mais longa, com 42 voltas e com a parada obrigatória nos boxes para troca de pneus e as opções de estratégia poderiam ser o diferencial para ganhar (ou perder) posições e a maior chance para Enzo Fittipaldi, largando novamente na P14, conseguir chegar à zona de pontos. No final da corrida da FIA Fórmula 3 era visível algumas nuvens pesadas no horizonte, mas o sol persistia antes da largada.

 

 

Alguns dos pilotos que largavam nas primeiras filas procuraram “evitar surpresas” e foram pro grid com os pneus macios, o que era a opção natural dos pilotos que largavam mais atrás, mas alguns dos primeiros foram na “estratégia tradicional” e colocaram os pneus supermacios e Enzo Fittipaldi foi um deles. Após a volta de apresentação os pilotos se reposicionaram no grid e, apagadas as luzes vermelhas, Enzo Fittipaldi exagerou na cautela e caiu para a P17, mas conseguiu recuperar uma posição sobre Kush Maini e foi para a P16 antes do fechamento da primeira volta.

 

Amauti Cordeel foi o primeiro a ter problemas e foi para os boxes na volta 2, dando a P15 para Enzo Fittipaldi. Dennis Hauger, que estava à frente do brasileiro entrou em investigação por ter ganho vantagem na largada passando por dentro da zebra da Saint Devote. Na volta 6 os boxes foram abertos para as paradas obrigatórios, mas ninguém entrou nessa primeira passagem. Na volta seguinte, vieram os primeiros a parar e trocar os pneus supermacios pelos macios. Enzo Fittipaldi subiu para a P14.

 

 

Na abertura da volta 11 Enzo subia para a P12 com as paradas à sua frente. Enzo Fittipaldi foi para os boxes na volta 12 e voltou na P16, mas estava 6s atrás de Juan Manuel Correa. Depois de aquecer os pneus, o brasileiro foi tirando a diferença, que já baixava de 4s na volta 18. Infelizmente o motor do brasileiro estourou na volta 19 e ele deixou a corrida, lavando de óleo desde o túnel até o final da descida da saída do túnel. Com o abandono ele cai na classificação do campeonato para a P12, sem marcar pontos no Principado, continuando com 31. A corrida ainda teve um momento tenso, com a batida de Jack Doohan e seu carro pegando fogo, provocando uma bandeira vermelha. A etapa seguinte será no próximo final de semana, em Barcelona.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.