Especiais

Classificados

Administração

Patrocinadores

 Visitem os Patrocinadores
dos Nobres do Grid
Seja um Patrocinador
dos Nobres do Grid
Marcas Brasil tem Big One em Cascavel e tivemos a primeira da Porsche Endurance PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 15 May 2023 23:55

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana do dia das mães foi agitado nas pistas, o que não é muito comum. Tivemos a primeira corrida de Endurance do campeonato mais gourmet do Brasil, a Porsche GT3 Carrera Cup em Interlagos, disputada no sábado para não comprometer o domingo de ninguém, com todos os pilotos “convidado$”.

 

Também foi final de semana de velocidade para o automobilismo raiz, em mais um evento conjunto do Marcas Brasil Racing, a verdadeira categoria de Turismo Nacional, com seus carros de motor 1.6 litros, juntamente com a etapa do Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4, que eu vou comentar no final, com “O Ogro tá na pista”.

 

Marcas Brasil

Como costumo fazer, quando tem transmissão pelo Portal High Speed do meu camarada Pedro Malazartes, é por lá que eu assisto as corridas e ver a galera do automobilismo raiz acelerando em um autódromo raiz como é o de Cascavel, a coisa fica melhor ainda. Estava sol, mas estava frio e isso ia poupara carros e motores. A narração era da própria categoria e o autódromo foi reformado, com as zebras seguindo o padrão FIA.

 

 

Pra corrida 1, a primeira fila tinha Gustavo Magnabosco na pole e Rafael Lopes (que não é o Nhonho) para puxarem o grid de 34 carros, alguns que são divididos por dois pilotos. Nicolas Dall Agnol foi o mais rápido da Classe B e largava na P17. Lorenzo Massaro da Classe A era o P6 e a partir desta etapa resolveram separar o pessoal que era da Classe Super na Turismo Nacional até 2022 como Classe Super no Marcas Brasil Racing. A largada foi atrasada por um problema com Lorenzo Massaro, que foi guinchado do grid. Nova volta de apresentação e, dada a largada (parada) pra 20 minutos de corrida, Gustavo Magnabosco não deu a menor chance para os adversários, largando e abrindo vantagem. Rafael Lopes foi atacado pelo Xará, Rafael Barranco e perdeu a P2 no “S”. Ficou carro parado na largada. Lucas Ribeiro precisou de ajuda e o diretor de prova, o amigo do Adoniran, botou pra fora o Safety Car. O resgate foi rápido e a relargada e Gustavo Magnabosco foi abrindo novamente. Peter Tubarão fez uma passadaça depois de um três lado a lado na entrada do Bacião. Rafael Barrranco se livrou de Rafael Lopes e foi buscar o líder deixando a briga animada. Duda Bana rodou pelo lado de dentro do Bacião e depois parou por dentro na saída do “S”. Faltando 6 minutos para o fim o carro de Rafael Barranco ficou lento e deu sossego pra Gustavo Magnabosco. Rafael Lopes retomou a P2 e Eduardo Pavelski herdou a P3. Gustavo Dal Pizol liderava na Classe A e Nicolas Dall Agnol era o P1 na Classe B faltando 5 minutos para o final. As posições dos líderes foram mantidas até a bandeira quadriculada.

 

 

Para a corrida 2 a gente tinha inversão de grid com 10 pilotos na classificação e com isso Edson Massaro largava na pole, com Marcelo Beux aos seu lado para puxar os sobreviventes da corrida da manhã. Na arrumação do grid os dois não vieram pra pista e Fausto De Lucca agradeceu e após a volta de apresentação, ele pulou na ponta quando foi dada a largada. Welbert França ganhou a posição de Henrique Basso e na curva 7, pra completar a volta, já botou de lado pra buscar a liderança. Henrique Basso veio colado e os 3 passaram juntos pela linha de chegada e Welbert França tomou a ponta antes de mergulhar no Bacião Fausto De Lucca ia na defensiva e com isso o líder ia abrindo na frente. Rafael Lopes tomou a P3 quando Duda Bana batia forte no muro e na reta dos boxes depois de um enrosco com Rafael Columbari. O diretor de provas, o amigo do Adoniran botou pra fora o Safety Car. O resgate foi rápido e Rafael Lopes tomou a P2 de Fausto De Lucca. Welbert França saiu da pista na saída do Bacião e entregou a ponta para Rafael Lopes. A briga pela P3 estava alucinante e Richard Heindrich segurou o quanto pode, mas Eduardo Pavelski assumiu a P3 e trouxe todo mundo com ele. Rafael Lopes venceu na Super e na Geral, com Welbert França na P2 e Eduardo Pavelski na P3. Corrida impressionante de Rafael Barranco, que ganhou 20 posições pra terminar na P6. Na Classe A o vencedor foi Welbert França e Nicolas Dall Agnol venceu na Classe B.

 

 

Domingão de manhã novamente gelada em Cascavel para a corrida 3 do final de semana. Sempre com o Portal High Speed do meu camarada Pedro Malazartes. Com a nova inversão do top 10 tínhamos Gustavo Dal Pizzol puxando o grid com Pierre Sabbagh ao seu lado e os outros 33 pilotos alinhados no grid. Completada a volta de apresentação e tivemos a largada, com Pierre Sabbagh deixando o pole position pra trás e assumindo a liderança. Gustavo Dal Pizzol não desistiu da briga e tentou recuperar a ponta no “S”. Luiz Carlos Ribeiro vinha forte na P3 e o complemento da volta seria feroz se Eduardo Maratelli não tivesse focado parado. O diretor de provas e amigo do Adoniran – o Ernesto – botou pra fora o Safety Car. O resgate foi rápido, mas o carro de Luiz Carlos Ribeiro recolheu pro box antes da relargada. Sabbagh relargou bem e melhor ainda Rafael Barranco, que tomou a P3 de Fausto De Lucca. Gustavo Magnabosco assumiu a P4 e os 4 primeiros abriram do restante do grupo e Rafael Barranco ganhou a P2 no Bacião. Jefferson de Lima rodou no Bacião, bateu na mureta interna e acabou capotando, o que provocou uma bandeira vermelha. O piloto saiu andando do carro, mas o cronômetro parou com 8 minutos de corrida disputada. A relargada foi parada no grid. Luiz Carlos Ribeiro voltou, mas era o último e com voltas de atraso. Henrique Basso largava na P5 e foi para os boxes. Na nova largada, Pierre Sabbagh largou muito bem e quem vacilou foi Rafael Barranco, superado por Fausto De Lucca. Gustavo Magnabosco caiu pra P5. No Bacião, Rafael Barranco recuperou a P2 e na curva de entrada da reta ele tomou a liderança. Duda Bana teve problemas novamente, mas não deu Safety Car... mas deveria.

 

 

Tivemos um Big One padrão NASCAR na saída do Bacião. Batidas múltiplas, capotagem, tudo que se tem direito e o amigo do Adoniran – o Ernesto – meteu a bandeira vermelha novamente. Uma peça do carro de Fausto De Lucca se soltou, furou o cárter do Carro de Gustavo Magnabosco que teve o parabrisa vazado por destroços e – milagrosamente – não foi atingido. A confusão atingiu mais de 10 carros A corrida foi encerrada e Rafael Barranco ficou como vencedor, com Pierre Sabbagh na P2 e vencedor da Classe A e Fausto De Lucca na P3. Fabiano Donner foi o vencedor na Classe B.

 

 

A última corrida do final de semana reuniu os sobreviventes do Big One que encerrou precocemente a corrida 3, disputada pela manhã, teve um atraso para a largada para tentarem recuperar o máximo de carros possíveis depois do acidente. Peter ‘Tubarão’ ficou com a pole position com a última inversão de grid e tendo a seu lado Rafael Lopes pra puxar o pelotão dos sobreviventes. Depois da volta de apresentação, a largada teve o pole quase deixando o carro apagar e sendo engolido antes de tomar o Bacião, mas Rafael Lopes também fi surpreendido pela largada de Richard Heidrich. Rafael Lopes ficou com a P2 e Gustavo Magnabosco tomou a P3, que abusou na curva pra fechar a volta  e só recuperou a P3 na tomada do “S”. Richard Heidrich aproveitou para abrir vantagem. Caio Carvalho ficou parado perto da entrada dos boxes, mas não veio bandeira amarela e Rafael Barranco ganhava a P4 do Tubarão. Rafael Lopes sofria pra segurar a P2, mas Gustavo Magnabosco deu um passadão por fora na entrada da reta dos boxes. Rafael Barranco tomou a P3 no Bacião e Rafael Lopes foi despencando. Gustavo Magnabosco e Rafael Barranco vinham chegando no líder. Não demorou para Gustavo Magnabosco e Rafael Barranco colarem no líder e Rafael Barranco tomou a P2 e Rafael Lopes chegou nos 3 primeiros. Richard Heidrich esfregou porta com Rafael Barranco e se deu mal, caindo pra P4 na descida da antiga reta dos boxes. Gustavo Magnabosco não deu paz pra Rafael Barranco e na saída da curva da água Gustavo Magnabosco tomou a ponta. Rafael Lopes tomou a P2 na antiga reta dos boxes e foi perdendo ritmo, sendo superado por Richard Heidrich e Fausto De Lucca. Gustavo Magnabosco era atacado por Rafael Lopes, mas a briga pela P3 era mais pesada. A disputa pela ponta acabou em 2 voltas. Gustavo Magnabosco abriu de Rafael Lopes enquanto a briga pela P3 subia de temperatura, mas Richard Heidrich segurou a P3. O Vencedor na Classe A foi Gabriel Imagawa e Nicholas Dall Agnol venceu na Classe B.

 

Porsche Endurance – 1ª etapa

Um ensolarado autódromo de Interlagos foi o local da abertura do campeonato de endurance da Porsche GT3 Challenge Cup, com um grid de 36 carros na pista e uma corrida de 70 voltas (ou 2 horas e meia de duração) que vou precisar resumir por aqui para a minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, não surtar e rodar a baiana com um texto longo demais, apesar de ter a sempre prazerosa narração do meu camarada, o Sinestro, contrabalançada pela insossa (o advérbio não era bem esse...) companhia do Prosdócimo.

 

 

A corrida tinha a pole position da dupla Marçal Muller / Enzo Elias e ao lado Werner Neugebauer / Ricardo Zonta pra puxar as outras 17 filas do grid que não se arrumaram direito no final da volta de apresentação, que o diretor de provas, o Massaranduba, não autorizou. Foi preciso uma nova volta e, na largada o show ficou com Beto Gresse, que saiu da P4 pra fazer o “S” da Sadia por fora e tomar a ponta. Enzo Elias veio na P2 e Alan Helmeister assumiu a P3. A primeira bandeira amarela veio logo na volta 6, com Franco Giaffone tando um toque na traseira do carro de Lucas Salles e este, como Raul Seixas, foi de cara contra o muro (de pneus) no curva da junção. A relargada só veio na volta 12 e os 3 primeiros se mantiveram na frente. Na volta 17 foi aberta a primeira janela de 8 minutos para paradas e os primeiros passaram sem parar. Alguns carros que vinham mais atrás pararam e a bagunça se fez quando Leo Sanches perdeu o controle na curva do lago e bateu de cara contra o muro (de pneus) na parte interna da curva no melhor estilo Raul Seixas. O Massaranduba colocou o Safety Car na abertura da volta 18, mas foi o suficiente para misturar o grid, que depois da bandeira verde tinha Lineu Pires, Rouman Ziemkiewicz e Miguel Paludo nas 3 primeiras posições.

 

 

Só que não demorou para termos outra interrupção. Na volta 22 Israel Salmen ficou parado na área de escape do Laranjinha e em seguida, Eduardo Menossi esfregou portas com Luiz Razia e acabou rodando no mesmo local, quase colidindo com o carro parado. O Massaranduba botou o Safety Car pra fora, mas nessa altura os 3 primeiros já eram Miguel Paludo, Werner Neugebauer e Marçal Muller. A relargada veio rápido e a briga pela ponta ficou selvagem, com os 4 primeiros batendo porta Muguel Paludo pegou pesado pra segurar a ponta e Marçal Muller ganhou a P2 de Werner Neugebauer, que na passagem seguinte no “S” da Sadia, perdeu a P3 para César Ramos. Na volta seguinte, o gaúcho armou a mesma manobra pra ganhar a P2. Só que na hora de tentar a liderança pra cima de Miguel Paludo no final da reta oposta, foi com muita sede ao poço e passou reto, caindo pra P4 e colocando Bobby Filho, que estava correndo com o irmão caçula, na P3. Enquanto isso Bobby Pai era punido por acelerar demais no pit lane. No final da volta 31 acabou o chamado “primeiro seguimento”, mas ninguém tirou o pé. Isso serve apenas para pontuação no campeonato. Os 4 primeiros eram um pelotão compacto até a volta 34, quando foi aberta a segunda janela de 8 minutos. A janela fecha, mas os carros tem que ficar nos boxes até completar o tempo de 6 minutos parado. Na pista, Alan Helmeister era acossado por Ricardo Zonta e o piloto da Stock Car fez uma passadaça por fora no “S” da Sadia. O carro dos Filhos do Bobby precisou arrumar a asa traseira e a coisa ficou ruim para Bobby Pai, que tomou bandeira preta por conta daquela batida na volta 6 de Franco Giaffone em Lucas Salles. Os filhos do Bobby voltaram na ponta, mas por pouco tempo. Enzo Elias foi pracima e masmo depois de uma portada antes do bico de pato, na reta dos boxes o moleque não segurou. Depois virou festa. Ricardo Zonta e Alan Helmeister tomaram a P2 e a P3 e a briga entre eles ficou quente. Enzo Elias agradecia e abria vantagem.

 

 

A temperatura (na pista) deu uma baixada e as posições dos primeiros estava mais sossegada, mas pouco antes da abertura para a última janela Alam Helmeister apertou novamente Ricardo Zonta pela P2 e quando abriram a janela, Enzo Elias continuou na pista por mais duas voltas enquanto Ricardo Zonta e Alan Helmeister foram para os boxes. Depois das paradas, o líder era Marçal Muller, seguido de Werner Neugebauer e Miguel Paludo. Com o fim da luz natural os faróis foram importamtes, mas mais importante foi Werner Neugebauer ganhar a liderança na subida do café faltando 13 voltas para o final da prova. As posições entre os primeiros não mais se alterou e Werner Neugebauer venceu na sua centésima corrida pela Porsche. Marçal Muller foi o segundo e Miguel Paludo o terceiro.

 

O Ogro tá na Pista!

Em Cascavel também tivemos a segunda etapa do Campeonato Brasileiro de Turismo 1.4, que contou com um grid de 29 carros, sendo 17 na Classe A e 12 na Classe B. Foram quatro corridas, sendo duas no sábado e duas no domingo.

 

No Sábado, na Corrida 1, disputada pela manhã, tivemos a vitória de Guto Rotta, seguido de Wanderson Freitas e Wilton Pena na Classe A. Na Classe B o vencedor foi Juliano Bassani, seguido de Bruno Pierozan e Marcelo Mendes. Na segunda disputada na parte da tarde, a vitória na Classe A foi de Wilton Pena, seguido de Bernardo Cardoso e Guto Rotta. Na Classe B o vencedor foi Juliano Bassani, seguido de Bruno Pierozan e Leo Cardoso.

 

 

No domingo a terceira corrida sofreu um atraso por conta do acidente no Marcas BR. Após os 20 minutos de corrida o vencedor da Classe A foi Wanderson Freitas, seguido de J. Cardoso e Bernardo Cardoso. Na Classe B o vitorioso foi Juliano Bassani, segundo colocado na geral, seguido de Bruno Pierozan e N. Dall Agnol. Fechando a programação da categoria, Bernardo Cardoso venceu a 4ª corrida na Classe A, seguido de J. Cardoso e Wilton Pena. Na Classe B, Bruno Pierozan tirou o 100% de juliano Bassani pra vencer, seguido de J. Esmerio e Marcelo Mendes.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- O Marcas Brasil Racing precisa urgentemente de um narrador no nível da categoria. Não adianta ficar gritando no microfone se você troca os nomes dos pilotos.

- Falando em narradores, o fato da Bandeirantes estar transmitindo jogos de futebol em grande quantidade fez a com que os quebra-galhos, Pedro Martelo e Ivan, o Terrível, deixassem mais espaço no automobilismo e, com isso, o meu camarada, o Sinestro, voltou a narrar as corridas da Porsche. Bem que podiam deixar os dois lá pelos gramados e colocarem o anão careca pra narrar a Fórmua 2 e Fórmula 3, sem apelar pro Celsinho Vai te Catar!
- A Fórmula Indy teve transmissão de qualidade nos canais do Pateta, com um estúdio de gente grande (colocando no chinelo o da Fórmula 1 que a Band faz) e a narração com a equipe titular – o Barbicha, o Tigrinho e o Mestre dos Magos – traz informação e diversão.

- Meu moleque me deu de presente um link pra assistir as corridas da NASCAR sem ter que aturar o Tatatapado e aquele camarada travestido de comentarista, que já me falaram, não recebe bem as críticas que jorram contra ele nas redes sociais.

- Mas se é pra falar de narrações, o Munrá dos microfones, que já perdeu gol da seleção ao vivo enquanto falava bobagens (o advérbio não era bem esse...), que nos últimos anos mais gagueja do que narra e que está praticamente afônico, criou um canal no youtube e as viúvas do Presuntinho, carentes de histeria, o estão seguindo aos milhares. Seu sonho é narrar a F1 no canal, mas vai acabar se contentando com a Stock Car. “Haja coração” (a parte do corpo humano não era bem essa...) pra aturar!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.