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Corrida de fortes emoções no Brasileiro de Endurance em Goiânia PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 07 May 2023 19:03

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana foi de endurance e com a corrida voltando a ter quatro horas, como ficamos acostumados a ver, uma vez que a etapa foi realizada em um autódromo de competição e não em um de Track Day.

 

Goiânia foi Goiânia, com um sol pra cada carro e piloto. Pra sorte dele, o narrador Alexi Lalas, estava na cabine pra não suar sob o sol, deixando essa tarefa para o bajulador do patrocinador (eu sei o sobrenome dele... tem um vídeo com legenda pra provar) e aquele dublê mambembe de comentarista que inexplicavelmente tem um microfone nas mãos e fala os maiores absurdos. Ele, o Pária!

 

Emílio Padron fez a pole, mas quem largou foi Fernando Ohashii. Tinha um buraco no grid, o carro que fez o 5º tempo, Sarin Carlesso e Gustavo Martins teve problemas no Warm up e não iam largar. Na GT3 que era o pole da classe era Allam Khodair, com a McLaren azul da Blau, mas quem largaria seria Marcelo Hahn. O grid como um todo tinha 24 carros largando e no início eram 25 inscritos.

 

 

Após uma volta de apresentação e aquecimento de pneus e na largada, Aldo Piedade, saindo da P4, fez uma largadaça, mergulhou por dentro e entrou na curva 1 puxando a fila de carros., jogando Fernando Ohashii Padron pra P2 e Gaetano Di Mauro que pulou da P7 pra P3. Ricardo Mauricio tomou a ponta na classe P3. Padron caiu pra 4º, mas não demorou pra Pedro Queirolo assumir a posição e ir pra cima de Gaetano Di Mauro. Os 4 primeiros abriram vantagem e na terceira volta o Sigma perdeu ritmo e caiu da liderança pra P4 e Christian Castro era o novo líder. Em 3 curvas o Sigma ficou sob ataque de Fernando Ohashii, sendo superado em seguida. Opção da Ligier foi na usar a asa móvel e com isso poder ter um carro mais leve e não ter que mexer com a asa, que é menor que dos outros protótipos. Os ‘comissacos’ pegaram Xandinho Negrão saindo do alinhamento antes das luzes de largada apagarem e isso deu um ‘drive thru’. Na volta 7 o carro de Pedro Queirolo, que era o mais rápido dos 3 primeiros, ficou lento e parou na tomada da curva 1. Davi Muffato estava na cabine de transmissão e teve que comentar o problema. O diretor de provas, ele, o PIROCA (esse é o sobrenome dele...) botou pra fora o Safety Car, com 12 minutos de corrida que estava quente. Na relargada Gaetano de Mauro tomou a ponta enquanto Vicente Orige vinha na P3. Pedro Queirolo, que foi rebocado aos boxes, voltou e rodou sozinho. Não demorou para viente Orige tomar a P2 de Christian Castro. A Ligier de Cláudio Ricci parou no miolo e o PIROCA (sim, esse é o sobrenome do diretor de prova...) novamente botou pra fora o Safety Car. A Bandeira verde veio rápido e Gaetano Di Mauro não deu chance pra ninguém. Quem se deu bem foi Fernando Ohashii que recuperou a P3, mas quando colocou a temperatura dos pneus no ponto, Rafael Suzuki recuperou posição. Ricado Mauricio era o líder na GT3. Os protótipos vinham em ritmo de economia e isso agrupou os três primeiros antes da abertura da primeira janela de paradas, que a partir desta etapa ficaram mais longas, com 35 minutos, para mudar as estratégias.

 

 

Depois das primeiras paradas a Ligier continuou na frente e Guilherme Bottura estava no carro. Quem se complicou foi o pessoal do Sigma enquanto Pietro Rimbano vinha na P2 e tirou a diferença, com Arthur Gama na P3. Os dois foram pra cima e deixaram Guilherme Bottura pra trás, passando a brigar pela ponta. Na GT3, Átila Abreu assumiu o carro e tomou a ponta. A disputa pela liderança ficou entre Pietro Rimbano e Arthur Gama e o piloto do carro que fez a pole voltou a ficar à frente na classificação geral, mas alguns minutos depois quando eles encontraram um grupo retardatários e com isso Pietro Rimbano aproveitou o tráfego para recuperar a liderança. Pouco antes da abertura da segunda janela Guilherme Salas deu uma forçada de barra e acertou Ricardo Baptista. Allam Khodair que não tinha nada a ver com isso tomou a P2. O carro de Adriano Baldo encostou na parte interna da reta dos boxes uns 200 metros antes da curva 1 pouco antes da abertura da janela e o PIROCA (esse é o sobrenome do diretor de provas...) botou pra fora o Safety Car, que saiu rapidinho; Pietro Rimbano fez um abastecimento extra e Arthur Gama voltou pra ponta, mas eles estavam perto do líder. A janela abriu por 30 minutos e estava dando tudo errado para Marcos Gomes e Xandinho Negrão, com um pneu furado pouco depois de passar da entrada dos boxes enquanto a briga pela liderança da GT3 esquentava com Átila Abreu e sendo pressionado por Allam Khodair.

 

 

Após o “janelão” o líder era o AJR de Leandro Romera quando em seguida o PIROCA botou pra fora o Safety Car por conta do carro da equipe de Leandro Totti que ficou na caixa de brita na Curva 1, mas foi rapidinho. Emílio Padron era o P2 e Gustavo Kiryla o P3. Leo Sanchez substituiu Átila Abreu e continuou na frente. Não demorou 20 minutos para o Safety Car voltar pra pista para que um resgate fosse feito, o que agrupou o pelotão. Foi outra intervenção bem rápida e quem mais se beneficiou foi o protótipo Sigma, que tinha Vitor Genz ao volante, mas uma ridada na entrada do miolo, sozinho, atrapalhou os planos da equipe. Gustavo Kiryla vinha fazendo pressão sobre Emílio Padron enquanto Pietro Rimbano tinha uma pequena vantagem sobre os pilotos que brigavam pela P2.

 

 

A última janela de paradas foi aberta faltando uma hora para o final da corrida e tinha 25 minutos de duração. Entre os pilotos da frente, Emílio Padron foi o primeiro a parar e quem voltou no carro foi Arthur Gama. Leandro Romera veio para o stint final no carro que liderava antes da janela abrir e na Ligier, Gaetano Di Mauro vinha pra pista. Na GT3, briga de cachorro grande (Átila Abreu) e dois pequenos brabos (Guilherme Salas e Allam Khodair). Após a janela fechar, Leandro Romera liderava, mas Gaetano Di Mauro vinha voando na P2 assim como Arthur Gama, que sofreu com uma parada 53s mais longa que o tempo mínimo. Na GT3 Átila Abreu vinha sendo apertado por Alllam Khodair. Com Leandro Romera brigando para colocar uma volta nos dois, perdeu tempo e complicou a briga dos líderes da GT3. Algumas voltas depois, Gaetano Di Mauro passou pelo mesmo drama, mas perdeu menos tempo. No miolo Allam Khodair deu uma pancadinha no BMW de Átila Abreu e colocou de lado antes da curva da entrada da reta dos boxes. Ficou por dentro, levou um toque de Átila Abreu a 14 minutos do final. Leandro Romera entrou nos boxes logo em seguida, frustrando a expectativa de uma disputa nos minutos finais por um problema de câmbio. Gaetano Di Mauro assumiu a ponta, mas não podia aliviar, pois Arthur Gama vinha muito rápido atrás. Leandro Romera perdeu uma volta, mas ainda era o P3.

 

 

Faltando 6 minutos para o final os ’comissacos’ deram 5s de punição para Allam Khodair e felizmente eles não deram a punição depois da corrida. A McLaren tinha 3,3s de vantagem sobre a BMW e ia ter que andar forte pra compensar a punição com os dois pilotos avisados por rádio. Gaetano Di Mauro conseguiu se manter com folga na frente. Allam Khodair colocou 5,6s sobre Átila Abreu e garantiu a vitória na classe GT3. Na GT4, a vitória ficou com o quarteto formado por Luiz Landi, Jaques Quartiero, Tom Filho e Danilo Dirani.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Com a Fórmula Black&Decker no início e o treino livre da Fórmula 1 na parte da tarde, tendo apenas um canal de esportes, pra não passar raiva os fãs da Endurance devem ter assistido a corrida pelo youtube. O que a gente não conseguiu se livrar foi do dublê de comentarista.

- Falando na desgraça, na transmissão, em uma das entradas do Safety Car, colocaram um “especial” com o cidadão supracitado indo de contrapeso no carro médico... Meu Jesus Cristo (a expressão com três palavras não era bem essa...)! O sujeito é uma leitoa!!! O Nhonho deve ter ficado com inveja de tanto tecido adiposo.

- Não bastava aturar o rei da panceta no sábado no Endurance Brasil, ainda teve tortura em dose dupla na NASCAR com ele e o Tatatapado na narração no lugar do Kojak. 

- No sábado, a Cadeiruda fez uma entrevista com o homem dos mil dentes, Daniel Ricciardo e no final, colocou o Dr. Smith pra “traduzir”, o que ele – evidentemente – fez tudo (ou quase) errado. Tô achando que ela ta fazendo de propósito pra ferrar o Dr. Smith... que tenha sucesso!

- Não adianta o Dr. Smith dizer que “esse rádio eu não peguei”. Só a direção da Band não percebeu.

- O Caprichoso, o Matuzaleme e o Dr. Smith resolveram prestigiar o pessoal que transmite o WEC pela internet (foi o que sobrou para o Taquara Rachada) e na hora de falar dos pilotos, das classes que correm, dos brasileiros na categoria... foi uma diarréia cerebral! Eles, pelo jeito, sequer ouviram falar em Hypercar, mesmo sendo o verbete mais falado nas transmissões. Chica, coloca aqui aquela foto dos 3 patetas da semana passada que usei para os ‘comissacos’. Abe bem aqui também!

- Vamos ser honestos: é melhor uma “pré-meia hora” com alguns assuntos relevantes do que uma pré-hora no padrão revista Caras.

- Aquela apresentação dos pilotos um a um é o “jeito americano” de tentar vender a categoria (e com o ingresso mais barato a 800 dolares, tem que vender bem mesmo), mas o Caprichoso falando bobagem (o advérbio não era bem esse...) dizendo que era algo inédito e sendo corrigido pelo Matuzaleme, que lembrou da primeira corrida em Austin, isso não tem, não teve e não vai ter preço.

- O sem noção do Caprichoso insistiu em colocar o Lando Norris “fora da pista” com o acidente na largara envolvendo o Nick DeVries. Mesmo com todas as câmaras mostrando isso, ele continuava insistindo. Band, deem uma chance pro Sinestro e vocês não vão se arrepender.

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Tuesday, 09 May 2023 19:22 )