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A Copa Truck em Interlagos teve disputa de pista decidida na torre e 4 vencedores diferentes PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 02 May 2023 00:09

E aê Galera... agora é comigo!

 

Este final de semana de feriadão teve nova festa da VICAR – através da associada +Brasil do Eminência Parda Mr. Midas e sua Testa de Ferro, a Vanda com V – em Interlagos, com a Copa Truck (que decidi parar de chamar de gourmet pra chamar de usurpadores), a NASCAR Tapuia e a One Team classe média, a Copa HB20. Essas duas últimas darei umas pinceladas no final, com “O Ogro tá na pista”.

 

Todos sabem que eu procuro fazer da minha coluna uma coisa descontraída com tiração de sarro com tudo e com todos, mas acompanhando neste domingo as aventuras do meu camarada, o Enviado de Cristo, que está correndo nas provas de velocidade na terra além de comentar as corridas da Turismo Nacional, fiquei sabendo do falecimento de um dos diretores da Federação Catarinense de Automobilismo, Assírio Carlos Ramthum, que estava em Mafra-SC, em uma das etapas do campeonato estadual quando passou mal e veio a falecer. Meus sinceros sentimentos aos familiares e amigos.

 

Copa Truck

Com uma ajudinha do campeonato alemão de futebol para arrumar a grade de programação, a Copa Truck teve a largada da sua espremida sequência de duas provas de 25 minutos (também não dá pra fazê-los correr por muito mais tempo, do contrário, eles acabam ficando sem freios, explodindo motores ou estourando as turbinas) e também pelas “demais atrações esportivas” dos canais que transmitem as corridas.

 

 

Rafael Abate, um pole position inédito, puxava o grid, tendo a seu lado o Cabra e atrás dos dois outros 28 caminhões e MamaBia, que tinha feita pole da Classe Super viu seu caminhão ficar pelo caminho ainda na reta dos boxes, sendo rebocado para a área de escape e no completar da volta de apresentação o amigo do Adoniran, o Ernesto, Diretor de Prova, deu a largada (25 minutos + 1 volta). A separação de 80 a 100 metros entre dos caminhões das classes PRO e Super. Os brutos ficaram lado a lado, mas Amigo do Adoniran viu o grid desarrumado e não autorizou a largada (e o cronômetro correndo). Com os pilotos mais comportados, tivemos a largada, mas não sem vermos o Campeão Retornado e o Corintiano Fake saindo do alinhamento antes do apagar das luzes. Todos passaram inteiros pelo “S” da Sadia e Rafael Abate manteve a ponta, seguido pelo Cabra e pelo Dr. Smith, que superou o Coach pra tomar a P3. Na reta dos boxes Abateram o Abate! O Cabra – na Reta – e o Dr. Smith no “S” da Sadia jogaram o pole pra P3. Beato Salu veio voando, ganhou a P4 3 na passagem seguinte na reta, tomou a P3. O Corintiano Fake vinha na P5, tomou a P4, mas em seguida foi punido por queima de radar com um Drive Thru. MamaBia conseguiu fazer o caminhão funcionar, mas voltou para os boxes. Foram muitas queimas de radar, incluindo o Coach, o Quasimodo e o piloto Prim-Plim. A briga pela ponta tinha o Cabra na frente, mas o Dr. Smith vinha 1,3 atrás, mas com folga pro Beato Salu que era o P3. Os ‘comissacos’ vinham trabalhando pesado pra tanta infração – especialmente de queima de radar – enquanto o Dr. Smith partiu pro ataque nos minutos finais. Uma briga braba veio rolando entre o Karabichevisky e o Sucateiro, mas valeu a experiência e o novato ainda queimou o radar. O Cabra alargou o parachoque na última volta, segurou o Dr. Smith e venceu a corrida 1. Beato Salu confirmou a P3 e fez a trinca da equipe do Véio da Kombi. Felipe Toso foi o vencedor da classe Super.

 

 

Tivemos então o balé do bebum perneta que ia ser complicada com o tanto de punições em tempo aplicado nas últimas voltas. Com isso, a Muié do Dono ia largar na Pole da categoria PRO com o Campeão Retornado do seu lado e o amigo do Adoniran disparou o cronômetro enquanto os ‘comissacos’ tentavam arrumar a bagunça do excesso de punições e com a largada confusa, a Muié do Dono até fez o “S” da Sadia, mas na saída da curva do lado já tinha sido superada pelo Azinabrado e tomou uma na traseira na tomada do laranjinha. No “S” de verdade, Leandro Totti e Luis Lopes bateram, mas conseguiram tirar os caminhões e a corrida não foi interrompida. A briga pela P3 entre o Abatido, o Campeão Retornado e o Beato Salu deixaram o Corintiano Fake chegar e numa tacada só, na reta oposta, tomou a P4. A briga continuou no Bico de pato com o Abatido e o Corintiano Fake indo passear na grama, dando as posições para o Campeão Retornado e o Beato Salu. O líder da prova agradecia, mas a paz ia acabar, com o Campeão retornado atropelando a Muié do Dono. Na mesma volta o Beato Salu também passou por ela. A folga do Azinabrado acabou em meia volta e na reta oposta e Campeão Retornado assumiu a ponta. O Corintiano Fake também deixou pra trás a Muié do Dono. O motor ou a turbina do Beato Salu foi pro além na penúltima volta na saída e o Na abertura da última volta, a briga pela liderança da Super teve dividida entre Ricardo Alvarez e Evandro Camargo na freada do “S” da Sadia, com Alvarez levando a pior e rodando. Lá na frente, o Campeão Retornado seguiu com a corrida sob controle e venceu a corrida 2, com o Azinabrado na P2 e o Corintiano Fake na P3. Evandro Camargo venceu na Classe Super... isso na pista. Depois da corrida, os créditos da transmissão foi passando uma lista de punidos. Não deu outra! O vencedor da corrida 2, o Campeão Retornado foi protestado pelo Azinabrado e tomou 5s de acréscimo de tempo e caiu para a P3, sendo superado também pelo Corintiano Fake.

 

O Ogro tá na pista

Dentro do programa de eventos do final de semana em Interlagos, tivemos as duas corridas da NASCAR Tapuia (licença antipoética ao meu camarada Alexandre Gargamel, colunista aqui do site) com disputas de alta qualidade. Na corrida 1 tivemos festa portuguesa com certeza, com Lourenço Beirão, piloto da classe PROAM chegando na frente de todos os pilotos da Classe PRO, que foi vencida por Leo Torres. Na Classe AM, o vencedor foi Henry Couto.

 

 

A segunda corrida reúne algumas das “estrelas convidadas” que dividem o carro com alguns pilotos regulares do campeonato, entre eles Julio Campos, Beto Monteiro, Vitor Genz e Rodrigo Esperafico (parente do Nugget). A corrida foi muito disputada e nas voltas finais os 4 primeiros estavam andando juntos na pista. Na subida do café, com ajuda de um push nutella, Julio Campos tomou a liderança do Cabra Beto Monteiro pra vencer a corrida no geral e na classe PRO. Leo Reis (que divide o carro com o irmão, Rafa Reis) venceu na classe PROAM e na classe AM Henry Couto venceu novamente.

 

Na Copa HB20 tivemos 41 carros no grid. É a categoria One Team mais acessível. Na corrida 1, disputada no sábado, os vencedores foram Leo Rufino na na classe PRO, Pedro Burger na classe Elite e Thiago Lopes, na classe Super. A segunda corrida, disputada no domingo, teve como vencedores Marcus Índio na classe PRO, Victor Andrade na classe Elite e Augusto Freitas na classe Super.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Depois que a Bandeirantes conquistou o direito de transmissão de alguns campeonatos de futebol no Brasil, os seus narradores estão se revelando... narradores de futebol e “não-narradores” de automobilismo. Se já era duro atura o tal do Martelo antes, ele está conseguindo piorar corrida após corrida.

- Tão deplorável quanto narrador ruim é o “narrador Pacheco”... esse é aquele que torce para um piloto, uma equipe ou no caso de transmissão internacional nas terras Tapuias (agradecendo ao meu camarada Gargamel), aquele que torce – e distorce – as coisas a favor do piloto local. O cara está sendo atacado, ultrapassado, mas na cegueira (ou incompetência) do narrador, ele está forçando, brigando por posição e até “subindo” quando é superado.

- Pior do que ver os cabelos pintados do setentão Matuzaleme foi ver nesse final de semana as branquelíssimas pernas da Cadeiruda de bermudas.

- A coisa está tão feia a nível de narradores na Bandeirantes que pra se livrarem do Tatatapado foram pedir pro Kojak transmitir as corridas da NASCAR neste final de semana diretamente da a cama e no soro.

- O Matuzaleme apareceu na “pré-hora” da Fórmula 1 com uma cara de sono que faltou pouco pra dar um bocejo no ar. Durante a transmissão da corrida, em diversos momentos só quem falava era o Caprichoso ou o Goleiro de Pebolim. Ou seja, ele cochilou! Mas antes ele que o Nhonho Peitolas.

- Falando sobre a “pré-hora” da Fórmula 1 na Bandeirantes, é muito bom termos um início de transmissão antecedendo a corrida como fazem as TVs sérias pelo mundo que transmitem a Fórmula 1. Agora só falta falarem sobre coisas relevantes ao invés de fazer uma “revista Caras” por não terem conteúdo sério pra apresentar.

- Como era de se esperar, mal terminou a corrida a Bandeirantes encerrou a transmissão da Copa Truck antes do pódio para “passar alguma coisa de futebol”, no melhor estilo dos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...) que vem transmitindo esse “pós-corrida” agora que faltam eventos pra transmitir.

- Depois de ter aprovado a transmissão da F. Indy com o trio Barbicha / Tigrinho / Mestre dos Magos, neste final de semana tiraram o decano comentarista pra colocar um dos membros daquele site que mata pilotos vivos por antecedência e promove grandes pataquadas. Voltei pra TV Cultura!

- A narração de alto nível do Alexi Lalas foi premiada com os comentários do ladrão de oxigênio que comentava a Fórmula E no ano passado já que MamaBia estava tentando fazer seu caminhão funcionar em Interlagos. Dá pra transformar a troca provisória em permanente?

- Essa aqui é com direito a crédito para meu camarada Marcelo Torrado de Rocombole diante de tudo que ele leu, viu e ouviu nesse final de semana: "imagina ano que vem que serão 30 anos... #DeixemOMortoDescansarEmPaz"

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

    
Last Updated ( Tuesday, 02 May 2023 13:52 )