Oi amigos, tudo bem?

Estou desconfiado que já usei esse título antes, mas acho que vale a pena até repeti-lo por se tratar de uma corrida tão legal como a de Long Beach, a segunda de rua do calendário e terceira etapa do NTT IndyCar Series.

Essa tradicionalíssima pista urbana começou a ser usada pela Fórmula 1 em1976, quanto Castroneves aqui não tinha nem um aninho. A Indy passou a relacionar essa etapa da Califórnia a partir de 1984 e, de lá para cá, nunca faltou um ano sequer, a não ser em 2020 por causa da pandemia.

É claro que, naquele período de separação entre os grupos da CART, gerando Champ Car de uma lado e IRL do outro, eu mesmo fiquei sem correrem Long Beach por sete anos. Nessa primeira fase, venci em 2001 com pole. No ano anterior, já tinha ido ao pódio pelo 2º lugar. Na reunificação, conquistei um 2º e um 3º (2015 e 2016, respectivamente) e mais três poles (2015, 1016,2017).

Para esse ano, nosso desafio é muito grande porque ainda não estamos usando os amortecedores ideais. É uma pista que não perdoa uma estratégia errada. Há lugares em que isso não representa uma perda tão grande, pois de uma maneira ou de outra a gente consegue minimizar um pouco e, às vezes, até mesmo recuperar o que perdeu.

Mas Long Beach não oferece essa oportunidade. Há muita ondulação, cotovelos extremamente fechados, muito tráfego e, consequentemente, muito difícil ultrapassar. Nosso propósito é largar o mais na frente possível para escapar das confusões que, assim como em St. Petersburg, são praticamente certas em Long Beach.

Já basta a experiência da primeira prova do ano e o negócio é seguir na mesma balada do Texas, quando o #06 da Meyer Shank Racing apresentou boa evolução. Os primeiros treinos começam nesta sexta-feira, 14, com uma sessão de treinos livres. As atividades prosseguem no sábado com mais treino livre e Qualifying.

A corrida, prevista para 85 voltas, terá largada às 16:45,no horário do Brasil, com transmissão ao vivo pela TV Cultura e ESPN.É isso, amigos, espero voltar semana que vem para falar de uma boa corrida, que represente nossa recuperação definitiva no campeonato e uma arrancada para lutar pelo título no final da temporada.

Abraço a todos e vamos que vamos!!!

Helio Castroneves

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

Olá amigos leitores,

Após a PPG 375, o primeiro evento realizado em um novo contrato entre a Penske Entertainment e o Texas Motor Speedway da Speedway Motorsports Incorporated, a sensação entre os dirigentes da categoria foi de vitória. No ano passado a corrida foi disputada para um circuito onde o público poderia ser contado por cabeças de por alguém no ‘in field’.

As ações tomadas para a promoção da corrida produziu um aumento significativo no público. Mesmo com mais acentos vazios do que preenchidos, ao menos havia público e este pode ver uma corrida emocionante. Apesar de que, no final da temporada o oval de 1,5 milha pode voltar a ter que carregar o troféu de sediar o menor número de fãs do calendário durante as aparições anuais da NTT IndyCar Series, mas ao menos, não ficará com a marca de sediar uma etapa em um circuito fantasma. Mas até o momento não foi divulgado o público presente.

Mark Faber verbalizou o sentimento de todos externando o orgulho de ver o público aumentar em uma quantidade que superou as expectativas mais otimistas. Ele elogiou o trabalho duro realizado por todos do Texas Motor Speedway estamos para 'reconstruir a casa' e ver esses esforços sendo recompensados e tendo uma corrida altamente competitiva e cheia de ação até o último momento foi sensacional e, para os membros da Penske, ver a terceira vitória de Josef Newgarden.

Com os primeiros dias da Indy Racing League estabelecendo números recordes de público para corridas de monopostos no Texas Motor Speedway, os esforços continuarão para recuperar os dias de glória da IndyCar no circuito. Ainda há muito a ser feito para aproveitar o momento criado no fim de semana da corrida e esses esforços para reverter o que aconteceu em 2022 mostraram que o caminho tomado foi na direção certa e que as perspectivas para 2024 é de continuar a curva de crescimento.

Mas se no Texas a Penske Entertainment teve que trabalhar muito para levar um bom público ao Texas Motor Speedway, na próxima etapa do campeonato isso não será um problema: a terceira rodada da temporada 2023 da NTT IndyCar Series vai acontecer na minha cidade, a linda Long Beach, na Califórnia, para uma corrida de rua, com uma longa reta, mas com curvas apertadas em um traçado sinuoso. O clássico do SoCal é uma corrida que todos tem um prazer especial em vencer – fora as 500 Milhas de Indianápolis, é o evento mais prestigioso e histórico do calendário – mas, para fazer isso, vários fatores entram em jogo, começando com os solavancos e os muros implacáveis que sempre estão ali, à espreita para punir até o menor dos erros.

Como seria de esperar em uma pista onde a ultrapassagem é arriscada, uma boa posição na classificação é extremamente desejável, com sete dos últimos 10 vencedores começando nas duas primeiras filas do grid. Mas a ameaça constante dos períodos de bandeira amarela significa acertar não só o ritmo de corrida, mas também na estratégica – muitas vezes da variedade "Hail Mary" – também tem suas recompensas, com Colton Herta da Andretti Autosport venceu após largar em 14º no grid em 2021.

No ano passado, Josef Newgarden foi para a Califórnia logo após uma ultrapassagem na última volta para a vitória no Texas, qualificou-se em segundo lugar para o 47º Grande Prêmio Acura de Long Beach e liderou 32 das 85 voltas para garantir a corrida consecutiva. vitórias (acima). E com o piloto da Team Penske recém-saído de outra vitória no Texas, poderia ser um déjà vu novamente em 2023?

Talvez. Mas primeiro ele precisará superar Herta, vencedor de 2021, e Alexander Rossi, duas vezes vencedor de Long Beach, bem como seu companheiro de equipe Penske e atual campeão Will Power e o trio Chip Ganassi Racing de Scott Dixon, Alex Palou e o vencedor de St. Pete, Marcus Ericsson, sem descartarmos Romain Grosjean da Andretti, segundo colocado em Long Beach no ano passado e pole position na abertura da temporada de St. Pete em 2023, para obter sua primeira vitória na série, ou o líder de pontos Pato O'Ward para postar sua primeira vitória a Estação.

Seja qual for o resultado, prepare-se para 85 voltas emocionantes no percurso de rua de 1,968 milhas e 11 curvas na tarde de domingo, com drama e reviravoltas garantidas.

Vamos acelerar!

Sam Briggs

Fotos: site IndyCar Media

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.