 E aê Galera... agora é comigo!
Esse final de semana não teve corridas para eu cobrir. É feriado da semana santa para os cristãos e o domingo da Páscoa para estes e para os chocólatras. Na semana passada eu conversei com minha Editora Chica da Silva, a Rainha da Bahia, para empurrar para este final de semana a narrativa das corridas da Turismo Nacional, que até o ano passado era a maior, mais importante e mais emocionante categoria do automobilismo nacional, mas que para 2023, teve seu regulamento erroneamente alterado, com uma aposta numa fórmula que deu errado em 2022, mas que deve estar dando dinheiro pra alguém (ou “alguns alguens”) com um novo motor, câmbio, pneus etc. Abro o espaço na minha coluna para que o promotor da categoria de sucesso, Ângelo Correa, que assinou um contrato com a VICAR para que a Turismo Nacional passasse a fazer parte da programação dos eventos dirigidos por D. Corleone a partir de 2021 se transformasse nessa coisa já em 2023. Não faltarão perguntas da minha parte para saber o quanto custou “vender a alma” da categoria e fazer com que a grande maioria dos pilotos da Turismo Nacional debandassem e surgisse o Marcas Brasil Racing, que teve na sua abertura, mais de 40 carros no grid, mostrando qual era a fórmula certa de se fazer uma categoria de carros de turismo acessível e a fórmula errada. O desafio está lançado! Turismo Nacional Como falei anteriormente, o grid pequeno deve ter sido uma imagem frustrante para a mais poderosa dupla de transmissão do universo: o filho do Deus do Egito e o Enviado de Cristo, acostumados com aqueles grids intermináveis que faziam o Enviado suar como tampa de chaleira, correndo por todo ele antes da largada. O regulamento encolheu as provas, com 4 corridas no sábado, com 15 minutos +1 volta e entre as corridas 1 e 2, assim como a 3 e 4, a arrumação do novo grid para a segunda largada, mas sem inversão. Como costumo fazer, assisti as provas pelo portal High Speed do meu camarada, Pedro Malazartes. Durante as transmissões, tanto no sábado como no domingo, os celestiais da transmissão fizeram questão de falar que diversos competidores estariam presentes na segunda etapa. Tomara! 
A corrida 1 teve Fabricio Lançoni largando na pole e tendo a seu lado Juninho Berlanda, puxando o grid raquítico de 13 carros (com dois largando dos boxes) da primeira corrida dupla, da manhã de sábado. A largada, agora lançada, com 15 minutos +1 volta, Ernani Kuhn largou bem e foi atacar o pole Fabrício Lançoni, fazendo as curvas 1 e 2 lado a lado com ele, mas Lançoni segurou a ponta. Juninho Berlanda recuperou a P2 no miolo. O campeão da TN 2.0 2022 foi pra cima, atacou por fora, quase saiu da pista e com isso perdeu a P2 para Ernani Khun. Pablo Alves chegou no grupo da frente na volta e aumentou a disputa pela ponta. Antônio Freitas era líder da Classe B e ia na P5. Ernani Khun abusou, espalhou na curva 1 e perdeu a P2. Pior, no miolo foi superado por Pablo Alves e caiu pra P4. O pelotão espalhou e ficou uma briga pela ponta e outra pela P3, com três carros. No final da prova Juninho Berlanda foi pra cima, atacou forte e permitiu a chegada do P3, Pablo Alves. Na última volta, na entrada ca curva 1, Berlanda atacou, ficou por dentro e tomou a ponta. Na entrada do miolo, Fabricio Lançoni esparramou e caiu pra P3, mas recuperou duas curvas depois, batendo porta com Pablo Alves. Juninho Berlanda venceu, seguido de Fabrício Lançoni e Fabrício Lançoni e Pablo Alves. Na Classe B o vencedor foi Antônio Freitas. 
A corrida 2 é feita com o grid montado pelo resultado da prova 1 com os carros alinhados dois a dois, mas sem o balé do bebum perneta, com inversão de grid nutella. Foram duas voltas para se arrumarem e nas luzes apagadas largaram meio desarrumados, com Juninho Berlanda mantendo a ponta e Pablo Alves tomando a P2 de Fabrício Lançoni. A briga pela P2 favoreceu Juninho Berlanda agradeceu e abriu vantagem. Favricio Lançoni recuperou a P2, mas o pelotão continuava compacto, com Ernani Kuhn e Augusto Freitas fechando o top5. Ernani Kuhn começou a se aproximar de Pablo Alves. Thiago Tambasco conseguiu “queimar a largada” largando dos boxes, na corrida 1, mas os comissacos só confirmaram a punição na corrida 2 e aplicaram um ‘drive thru’... e conseguiu tomar +20 segundos por exceder a velocidade no pitlane! Juninho Berlanda venceu a corrida 2, com Fabrício Lançoni novamente em segundo e Pablo Alves tendo que segurar Ernani Kuhn pra manter a P3. Célio Vinicius venceu na Classe B. 
Na parte da tarde veio as corridas 3 e 4, com o grid da corrida 3 sendo definida pela segunda volta rápida dos pilotos no treino 1 de sexta-feira. O pole era Guilherme Sirtoli e ao seu lado Arthur Scherer para puxar o grid até o alinhamento para a largada lançada e com a bandeira verde o pole position fez o que estava no manual pra segurar a liderança, com César Labrea Araújo tomando a P2 de Arthur Scherer. O Fabiano Cardoso deu uma forçada, mas acabou dando um passeio na grama e perdendo muitas posições. Juninho Berlanda, que teve problema nos treinos, vinha escalando o pelotão e Nilton Rossoni, que sequer treinou, vinha na balada. Com a briga pela P2, Guilherme Sirtoli agradecia e enquanto Pablo Alves segurava a P2 com Juninho Berlanda apertando, ele tinha que acelerar e inverteu a situação, começando a se aproximar. A partir da metade da prova. Nilton Rossoni chegou na P4 e entrou na briga pela P2 quando Juninho Berlanda tomou a P2 no miolo. Pablo Alves e Nilton Rossoni bateram porta e Rossoni foi dar um passeio na grama na volta 6, que voltaram a se esfregar na volta 8, no S do miolo. Juninho Berlanda colou em Gulherme Sirtoli na abertura da penúltima volta enquanto Pablo Alves foi punido pelos ‘comissacos’ pelos “bate porta” com Nilton Rossoni. Na última volta, dando um X na curva 1, Juninho Berlanda tomou a liderança de Guilherme Sirtoli e Nilton Rossoni vinha na briga com Pablo Alves, mesmo punido, e quase atrapalhou a P3 de Nilton Rossoni. Ewerson Dias foi o vencedor na Classe B. 
A galera aprendeu a se arrumar pra largar sem perder tempo e depois de uma volta de arrumação, tivemos a largada da corrida 4, com Juninho Berlanda largando bem e mantendo a liderança, Guilherme Sirtoli a P2 e Fabiano Cardoso ganhando a P3 de Nilton Rossoni, que perdeu o pára-choque traseiro e isso atrapalha a performance. Juninho Berlanda não queria papo com ninguém e ia abrindo na frente. Fabiano Cardoso e Nilton Rossoni fizeram uma disputa sensacional até Rossoni tomar a P3, com Cardoso levando a pior, sendo superado também por Pablo Alves e Ernani Kuhn. Augusto Freitas liderava na Classe B. Fabiano Cardoso foi para os boxes com problemas e na frente, Juninho Berlanda ia rumo a mais uma vitória, mas na briga pela P2, Nilton Rossoni tirou a diferença para Guilherme Sirtoli e na penúltima volta Rossoni bateu com força na traseira de Guilherme Sirtoli e arrancou o pára-choque traseiro de Sirtoli, que ficou pendurado até a bandeira quadriculada, mas ele manteve a P2, com Rossoni na P3. Na Classe B, Augusto Freitas foi o vencedor. 
No domingo pela manhã tivemos a corrida 5, essa e a da tarde, a corrida 6, serão mais longas e sem arrumação de grid. A pista estava úmida, mas todo mundo estava de pneus “semi-slick” e na primeira fila estavam o pole, Juninho Berlanda e Fabrício Lançoni puxando o grid de 15 carros. Largada lançada e o vencedor das quatro corridas do sábado e campeão de 2022 não deu moleza pra ninguém e tomou a ponta com segurança pra fazer a curva 1 sem ser atacado. Fabrício Lançoni veio na balada na P2 e Pablo Alves fez uma largadaça pra pegar a P3. Pablo Alves acossava Fabrício Lançoni e com isso, Juninho Berlanda ia fugindo na liderança.Fabricio Lançoni errou na entrada da reta e caiu para P5. Guilherme Sírtoli assumiu a P3. Na Classe B Ewerson Dias liderava uma briga sensacional. Fabrício Lançoni revê problemas e ficou parado na grama na volta 4 Juninho Berlanda ia abrindo na frente e deixando a briga pela P2 bem quente entre Pablo Alves e Guilherme Sirtoli. Na volta 5 tivemos 4 pilotos punidos por “queima de largada” pelos ‘comissacos’. Ernani Kuhn, Célio Vinícius, Ewerson Dias e Beto Pontes. Todos tomando um “Drive Thru”... e Ewerson Dias e Beto Pontes tomaram outra punição por excesso de velocidade tomando outro “Drive Thru”. Augusto Freitas agradeceu para ficar tranquilo na liderança da Classe B. Na última volta, Guilherme Sirtoli atacou por fora, bateu porta com Pablo Alves, mas não conseguiu tomar a posição. Juninho Berlanda venceu a 5ª corrida e foi seguido de Pablo Alves e Guilherme Sirtoli. Augusto Freitas confirmou a vitória na Classe B, a 3ª do final de semana. 
Fechando a programação do final de semana no domingo, tivemos a 6ª e última corrida da categoria o grid foi o tempo da segunda melhor volta no segundo treino e Gulherme Sirtoli com a pole position e César Labrea puxavam o grid com sol e calor como é típico em Goiânia. Volta de apresentação, carros alinhados, bandeira verde e enquanto Guilherme Sirtoli escapava na frente, Rodrigo Elger vinha batendo porta com César Labrea pela P2. Juninho Berlanda largou na P12 pr não dar uma segunda volta rápida. Pablo Alves atropelou todo mundo pra ganhar a P2 e no fechamento da volta, Ernane Kuhn assumia a P3. Juninho Berlanda já era o P7. Na volta seguinte o dominador já estava na P5 e na volta 3 ele já era o P3. Augusto Freitas era o líder da Classe B. Até aquele momento a liderança de Guilherme Sirtoli estava tranquila, assim como a P2 de Pablo Alves, mas bastaram 2 voltas para Juninho Berlanda chegar, atacar e tomar a P2 num grande “X” aplicado na sequência das curvas após a reta dos boxes. Faltando 9 minutos de corrida a diferença entre os dois primeiros era de 2,2s. Bastaram duas voltas para Juninho Berlanda chegar em Guilherme Sirtoli. Nas voltas seguinte o líder fez tudo pra segurar a posição e foi gigante para impedir o 100% de Juninho Berlanda. Pablo Alves foi o P3. Augosto Freitas venceu novamente na Classe B. Sessão Rivotril. Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana. - No ostracismo com o sucesso dos dirigentes americanos que hoje comandam a F1, Munrá, o de vida eterna, casado com uma ‘novinha’ brasileira que ele enfiou n política da FIA, na sua busca por holofotes falou mais um absurdo (o a posto não era bem esse...) pra chamar a atenção da mídia entre as corridas de Melbourne e Baku: revolvendo nas catacumbas da vergonha o GP de Singapura de 2008. - Como o mundo está cheio de oportunistas, marionetes e otários, o Macarroni, que se faz de vitima há 15 anos – e que não consegue andar no pelotão da frente da Stock Car, mesmo com um esquema milionário pra fazer a equipe – agora quer um título de campeão mundial de F1 no tapetão! - Pra completar o anticlímax da semana pascal, seguindo os passos do Matuzaleme, que conseguiu uma boquinha na TV Bandeirantes, mas que tem um canal super produzido no youtube, o outro moribundo ex-globêstico (a segunda vogal não era bem essa...) quer transmitir a F1 pelo youtube! Para isso, já estaria tentando negociar a permissão para fazer a coisa de forma oficial com autorização e contrato com a Liberty Media (duvido que a Bandeirantes dê essa brecha). - No próximo final de semana está prevista a estreia do GT Series Brasil, categoria que pretende reunir carros da GT3 e GT4 em uma categoria multimarca sem protótipos. A abertura está prevista para o autódromo de Interlagos, dentro do “pacotão” de corridas da FASP. Para uma categoria de tanta importância, uma pagina chinfrim no Facebook e outra no instagram, isso não está à altura do que poderão ser ou deveriam tentar ser. - E também no próximo final de semana teremos a estreia da Fórmula Truck, a categoria raiz dos caminhões, sendo transmitida pela RedeTV. A prova em Rivera, no Uruguai (mas quase no Brasil) deve lotar o autódromo, para desespero dos usurpadores. Vou prestigiar e até escrever umas linhas. Felicidades e velocidade, Paulo Alencar Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |
