Oi, amigos, tudo bem por aí? Espero que sim. Eu já estou aqui em Daytona para participar do 2023 Roar Before The Rolex 24, no Daytona International Speedway. O teste coletivo vai de sexta agora até domingo, 22. Será a primeira vez que o público poderá ver, andando juntos, todos os novos carros da GTP, categoria principal do IMSA WeatherTech SportsCar Championship. Isso quer dizer que a Acura (Meyer Shank Racing e Wayne Taylor Racing), BMW (Rahal Letterman Lanigan), Cadillac (Ganassi e Action Express) e Porsche (Penske) vão começar a medir forças. Apesar disso, é importante estar ciente de que algumas equipes não mostram o verdadeiro potencial no Roar. Isso porque serão, ao todo, sete horas de testes e dá para experimentar muita coisa, para na hora do “vamos ver” estar tudo nos conformes. Tem também aquela história de esconder um pouco o jogo para não ter nenhuma surpresa negativa no BOP, que é o regulamento que visa equilibrar a performance das equipes e marcas. Outra coisa muito legal que acontece no Roar é o Qualifying para a largada no dia 28. Em 2021 e 2022, o grid para a Rolex 24 at Daytona era definido com uma corrida de 100 minutos no último dia do Roar. Agora, também no domingo, tem Qualifying, mas aquele normal, quando os competidores de cada categoria vão para a pista num período de 15 minutos, acelerando tudo. Esse formato tem também outro objetivo. Quando o Roar era na primeira semana de janeiro e só treino, sem definição do grid, pouco a pouco as equipes iam encerrando os trabalhos e indo embora. Conclusão, o último dia costumava ficar meio esvaziado. “Não, não, não”, alguém deve ter pensado, “temos de segurar as equipes até domingo”. E deu certo programando o Qualifying para o último dia e, principalmente, com o agendamento do teste uma semana antes da corrida, ou seja, aquele esvaziamento virou coisa do passado. Bom, essas sete horas que falei são divididas em cinco treinos, entre tarde e noite em Daytona. São dois na sexta e três no sábado. E no domingão, Qualifying (os caras não são bobos, não). Ah, esqueci de uma coisa. Lembram-se do teste que eu falei para vocês que faria no domingo passado em The Concours Club? Pois é, foi realizado e o aproveitamento foi sensacional. Conseguimos experimentar muita coisa que, de outro modo, teríamos de fazer no Roar. Dessa forma, se tudo correr bem, vamos aproveitar a oportunidade para simular o máximo em condições de corrida. Se alguém quiser acompanhar as atividades do final de semana, uma ótima alternativa é visitar o www.imsa.com. Vou ficando por aqui. Abraço todos e vamos que vamos porque a rapadura é doce, mas não é mole, não! Helio Castroneves Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br Olá amigos leitores, Ebb tide é a sensação que estou vivendo nesse início de semana. A melhor tradução que encontrei para o português foi “maré baixa” (acho incrível as pessoas lendo minhas colunas, em português, no Brasil e em Portugal). Depois de fazer um Hat Trick, acertando nas confirmações de Takuma Sato na Ganassi para correr as provas em circuitos ovais (sorry Tony Kanaan. Estava torcendo por você), de Augustin Canapino no segundo carro da Juncos Racing e de Sting Ray Robb no segundo carro da Dale Coyne Racing, tivemos o fim da “silly season” mais movimentada dos últimos anos. Com o encerramento das trocas de pilotos, a consequente definição de cada equipe no grid para o início da temporada no final de fevereiro em St. Pete e nenhum teste programado para esta semana, a gente vai falar do que para os leitores? Por isso a “Ebb Tide”! serão algumas semanas que todos que escrevem sobre a NTT IndyCar Series vão ter que “encontrar algum assunto” para escrever e manter seus leitores atentos. Felizmente, eu tenho assuntos para falar! Enquanto as corridas não começam, as pistas, ovais e circuitos de rua vão se preparando para receber as competições e nesta última sexta-feira foi concluído o recapeamento da South Pine Avenue, entre Shoreline Drive e Seaside Way no centro de Long Beach, Califórnia, a cidade onde eu moro. Este trabalho foi feito com uma boa antecedência para que possamos receber o Acura Grand Prix de Long Beach, de 14 a 16 de abril, mas não só. O fim de semana da corrida contará com a terceira rodada da NTT IndyCar Series junto com o IMSA WeatherTech SportsCar Championship com sua nova classe GTP e classes GTD PRO e GTD. Os fãs também verão duas noites do Super Drift Challenge nas corridas de sexta e sábado, sábado e domingo de Robby Gordon's SPEED Energy Stadium SUPER Trucks e Porsche Carrera Cup North America, juntamente com uma rodada dupla do novo para 2023 Historic F1 Challenge, apresentando carros antigos de Fórmula 1 dos anos 1970 e 1980. O segmento aprimorado compreende as curvas 6 a 8 do icônico circuito de rua. O projeto foi uma parceria financeira entre a Grand Prix Association of Long Beach e a Administração da Cidade of Long Beach através de seu prefeito, Rex Richardson, que entendeu a importância de termos um asfalto em perfeitas condições para recebermos esses eventos, uma vez que é uma grande fonte de renda com turismo e consumo para o comércio. Vamos acelerar! Sam Briggs Fotos: site IndyCar Media Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |