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A Retrospectiva Nacional e as previsões de Pai Alex para 2023 PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 02 January 2023 09:46

Olá leitores!

 

Como estão? Espero que todos estejam bem e tenham aproveitado bem as festividades de passagem de ano. Aproveitando o momento, que todos vocês que acompanham essa coluna tenham um ótimo 2023, e embora eu saiba que a passagem de ano não passe de uma convenção adotada para marcar o tempo, espero sinceramente que esse novo ano que – por convenção – se inicia seja melhor que o anterior. No caso dos brasileiros, duvido publicamente que exista alguma possibilidade estatística superior a 1% de 2023 ser pior do que 2022, mas sempre convém manter pelo menos um dos pés atrás... já teve piloto tapuia de “reputação ilibada” escrevendo em suas redes sociais sandices a respeito de 2023, afinal o político de estimação dele não foi reeleito... enfim, deixemos essa criatura esportivamente irrelevante para lá. 2023 não merece começar dando palco para isso aí.

 

Na sessão retrospectiva faltou a Stock Car Pro Series e a Copa Truck. Na Stock, mais uma vez Rubens Barrichello fez valer o velho ditado que “panela velha é que faz comida boa”, e conseguiu mais um título, auxiliado não apenas pelas 3 vitórias durante a temporada mas também pela regularidade. Ultima corrida do ano, conforme relato dessa coluna algumas semana atrás, foi polêmica, mas regulamentos de comissários tapuias não seguem os “padrões FIA”, então... sorte do Barrichello. No geral, uma temporada muito boa, vamos ver se a de 2023 consegue manter esses patamares de competitividade; a dança das cadeiras entre alguns pilotos deve ajudar nisso.

 

A Copa Truck nos rendeu uma ótima disputa entre os caminhões da Mercedes e da VW, com Felipe Giaffone sendo o responsável por colocar o seu Iveco no meio dessa briga. Wellington Cirino levou mais um título em sua longa carreira como piloto de caminhões, mas esteve longe de ser um título conquistado com folga ou de maneira fácil. Giaffone não facilitou em nada a tarefa, assim como Beto Monteiro. 3 fabricantes diferentes entre os 3 primeiros do campeonato, é isso que torna a categoria uma das mais interessantes do país. Só gostaria de ver mais pilotos jovens desafiando os “big guns” da categoria, mas infelizmente a renovação de talentos em um país que praticamente não dá apoio nenhum ao automobilismo é necessariamente mais lenta mesmo, ao contrário da vizinha Argentina, com categorias fortes e pistas lotadas desde a base até o topo.

 

Esse ano quase ficamos sem as previsões de Pai Alex. Consegui marcar a consulta com ele já nos estertores do ano de 2022, e quase não consegui levar o pagamento etílico que ele requer pela entrevista e previsões... enfim, na noite de 30 de dezembro consegui a tão esperada oportunidade de falar a respeito das previsões para 2023. Chegando na mesa, ele me cumprimentou, abriu uma garrafa de rum, serviu a bebida em 2 copos com gelo e já comecei perguntando sobre a Fórmula Um. Ele jogou os búzios algumas vezes, e afirmou que o trabalho de defesa do título por parte do Verstappen será bem mais difícil que em 2022, afinal a Mercedes aprendeu a lição virá com o carro corrigido em relação ao aerodinamicamente ineficaz modelo de 2022, além disso a McLaren mostrou que tem pilotos e departamento de engenharia capazes de fazer algo para brigar pelo pódio. “Mas e a Ferrari?”, perguntei, já achando que ele tinha se esquecido deles. “Mizinfio, se esse ano, com 2 anos de preparação do carro, eles não conseguiram fazer algo que terminasse direito as corridas, não vai ser agora que vão acertar o carro. Tem um piloto que erra sob pressão e outro sem vontade de ganhar. E só tiraram metade do problema desse ano, ano que vem (2023) a outra metade continua. Precisa de todos os orixás trabalhando juntos pra fazer isso aí disputar título!”. Bom, depois dessa... “E a respeito da Indy, Pai Alex?”. Pegou o baralho de tarot, embaralhou bem as cartas, encheu novamente o copo (copinho que devia caber meio litro, na verdade), deu um belo gole, leu algumas vezes e prosseguiu: “Um ano bom, um ano muito bom. Pessoal mais experiente vai ter muito trabalho com o pessoal novo, e talvez os dias em que os experientes vão continuar competitivos estejam no fim. A roda da fortuna apareceu algumas vezes nas diferentes leituras, então a mudança vem, só não ficou claro se será esse ano ainda que os 3 primeiros colocados serão pilotos jovens”. E a NASCAR, Pai Alex? Deixou de lado a garrafa vazia de rum, botou mais gelo no copo, abriu uma garrafa de whiskey (não era escocês, por isso essa grafia), despejou metade no copo, e fomos para mais uma sessão de búzios. Após algumas leituras, ele disse: “Novidade vem com força. Tem gente antiga em equipe nova, tem gente que vem da categoria de baixo que quer mostrar serviço, esse ano tivemos como campeão quem já estava a bastante tempo na mesma equipe, mas 2023 não deve ser assim. Novamente muita gente diferente vai ganhar corridas talvez não tanto quanto esse ano, mas deverá ter bastante gente sim. E fim do ano deve ter anuncio de aposentadoria, a leitura não ficou bem clara, mas tem sim.” E no WRC, Pai Alex? Ele encheu novamente o copo dele, colocou mais gelo e me serviu também, e teve início nova sessão de leituras. Ao cabo delas, sem deixar de molhar o bico, deu seu veredito: “Garoto que ganhou continua em alta, deve levar de novo. E com antecipação. Concorrência errando muito ou quebrando, não deve ter dificuldade maior para ele ganhar de novo” e se serviu novamente. O que tem a dizer do WEC, Pai Alex? Cartas e búzios novamente em ação, leituras diversas, e a previsão: ”Ano muito bom. Mexeram no regulamento, e a mudança vai trazer mais disputas (ainda?) pras categorias menores. Na principal, gente nova chegando e com sede de vitória, os atuais campeões vão ter que trabalhar muito pra ficar lá. Chance de novo título tem, mas não vai ser fácil”. E na MotoGP, Pai Alex, como vai ser o ano de 2023? Aí veio mais uma garrafa de rum, novamente sendo servida de forma generosa. Eu já estava na água, afinal teria que dirigir de volta pra casa, mas ele não se abstinha de intercalar leituras e grandes goles. Primeiro algumas leituras de tarot, depois outras tantas de búzios, e a previsão: “Será um ano interessante. Bocado de gente que ficou pra trás esse ano querendo voltar lá pra cima, e a briga pelo título vai ser intensa até o final. O rapaz do braço deve se aposentar (acho que a referência foi o #MM93), fazer o que ele faz cheio de dor não tá trazendo o resultado que ele queria, e ele não tem necessidade de continuar correndo pra viver. Gente querendo mostrar serviço para o novo patrão vai dar trabalho pro campeão, e a emoção estará garantida até a última volta da última corrida”.

 

Pode fazer previsões para as categorias nacionais, Pai Alex, mais especificamente Stock Car Pro Series e Copa Truck? Nesse momento ele se reclinou na cadeira, tomou outro grande gole, completou novamente o pequeno copo de cerca de meio litro, e começou a fazer as leituras. “Stock aparece com vislumbre de mudança, tem coisa nova no carro que vai fazer um bocado de gente ter que se adaptar na primeira metade do ano (a Stock deixou os pneus Pirelli e vai correr de Hankook, estou curioso para ver se teremos casos de Massite aguda, “sem meus pneus Bridgestone eu não consigo”), e isso vai misturar as posições habituais do campeonato. Ano promete coisa boa, vamos ver se a promessa se concretiza”. Aí começou a mexer de novo nas cartas e nos búzios, fez mais algumas leituras, abriu nova garrafa de destilado, despejou metade no pequeno copinho de meio litro do qual se servia, e continuou: “Nos caminhões um clima pesado (trocadilho a essa altura do campeonato é coisa que eu dispenso, Pai Alex), pessoal anda triste por coisas fora da pista, mas o trabalho dentro da pista promete ser forte. Atual campeão continua com a estrela brilhando (oh, no, parece que enfim os litros de bebida forte consumida sem comer nada estão começando a fazer efeito...) e a chance de novo título é razoável, mas as equipes adversárias estão se mexendo, e se quiser manter o título terá que trabalhar muito, mas eu vejo chance de não transportar o título para outra equipe”. Bom, depois dessa, olhei o relógio, vi que já tinha passado das 10 da noite, achei melhor encerrar a consulta.

 

Meus queridos leitores, muito obrigado por me aturarem em 2022, após minhas férias de verão de 2023 tem mais ranzinzice, cornetadas e todo aquele conteúdo que habitualmente vocês encontram por aqui novamente. Espero que esse ano eu EFETIVAMENTE consiga descansar a mente, coisa que nas férias de 2022 não foi possível e rendeu um dos anos mais difíceis de minha vida, posto que a necessária pausa para desestressar os neurônios praticamente não existiu. Cuidem-se e até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.