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NASCAR? Quem sabe, né? / A melhoria no “pára-choque” e um pouco mais de Silly Season PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Thursday, 01 December 2022 10:15

Oi amigos, tudo bem?

 

Primeiro de dezembro de 2022, o ano está acabando, galera! 

 

Não sei para vocês, mas para mim tudo está passando muito rápido. Talvez seja porque já estou com a cabeça na temporada de 2023, com inúmeras atividades programadas, afinal, minha primeira corrida, a Rolex 24 at Daytona, será nos dias 28 e 29 de janeiro.

 

Como já contei aqui, sempre pela Meyer Shank Racing, farei a temporada completa da NTT IndyCar Series e as três provas longas do IMSA WeatherTech SportsCar Championship. Além disso, se o calendário permitir, estarei novamente no campeonato do Tony Stewart, o Camping World SRX Experience, no meio do ano, e mais uma ou outra coisinha.

 

- E NASCAR, Castroneves, vai correr na Daytona 500?

 

Estou ouvindo essa pergunta de tanta gente, inclusive por conta de algumas notícias que estão saindo nos Estados Unidos e também no Brasil, que quero falar um pouco disso aqui.

 

Quem acompanha minha carreira sabe que sempre tive um olhar em direção à NASCAR. Nos tempos da Penske, pedi algumas vezes para o Roger Penske deixar eu andar na equipe dele, mas nunca me deixou. Além disso, recebi alguns convites para correr na NASCAR, durante minha estada na Penske, mas não era o momento.

 

 

Com tudo o que aconteceu na minha carreira a partir de 2021, as sondagens voltaram com tudo, principalmente depois das minhas atuações no SRX, no ano passado e nesse. Eu sempre fui “viciado” em experimentar carros diferentes e os da NASCAR estão nessa minha lista. 

 

A ideia que surgiu não foi para andar a temporada inteira, principalmente porque estou focado no grande desafio que tenho pela frente, que é ganhar pela quinta vez a Indy 500 – e a segunda para o time de Jim Meyer e Mike Shank. Entretanto, por que não uma experiência isolada na Daytona 500?

 

Como ela acontece logo depois da 24 Horas de Daytona e antes da abertura do campeonato da IndyCar, obviamente passou a ser uma possibilidade. Seria um desafio enorme fazer essa prova, a de abertura do campeonato, que é a mais icônica do calendário da NASCAR.

 

Mas vou ser muito honesto com vocês, como sempre tenho sido aqui. De fato, a chance existe. Fui procurado por algumas equipes e a conversa avançou de forma mais conclusiva com três delas, mas nada está fechado. Os motivos são vários, e o financeiro não é um deles. A coisa pega mais para o lado da estrutura que precisa ser disponibilizada para que eu possa fazer essa corrida.

 

Resumindo: existe a possibilidade de disputar, no dia 19 de fevereiro, a Daytona 500, mas a coisa estaria hoje, digamos, em 50% de possibilidade. Se der certo, vocês serão os primeiros a saber. Talvez até pelo entusiasmo para me ver da Daytona 500, tem gente falando que já está tudo certo. Até entendo a ansiedade, mas há alguns “ingredientes” dessa receita que precisam ser acertados.

 

É isso, amigos. Na semana que vem, vou testar novamente o Acura ARX-06 da Meyer Shank Racing, mas sobre isso falaremos mais para a frente.

 

Forte abraço!

 

Helio Castroneves

 

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

 

 

Olá amigos leitores,

 

A IndyCar Series vai ter um carro com mais potência em 2024 e os trabalhos para o desenvolvimento do sistema híbrido seguem acelerados, mas os promotores da categoria e a fabricante dos carros – a Dallara – não estão parados esperando o novo carro chegar e nos estudos da fabricante italiana foi desenvolvido um novo “atenuador” traseiro (acreditem ou não, os carros da IndyCar Series tem uma espécie de “pára-choque” para absorver parte do efeito de impactos na parte traseira) e os primeiros testes em CFD com a alteração de configuração já estão em andamento para que a novidade seja implementada em 2023. A unidade reprojetada que foi encomendada para melhorar a capacidade de esmagamento e reduzir ainda mais as forças transmitidas ao cockpit em impactos traseiros.

 

A IndyCar Series não costuma mudar seus chassis com a velocidade que, por exemplo, a Fórmula 1 muda seus carros, mas as duas partes envolvidas chegaram a conclusão que o elemento atual evoluiu pouco com o tempo. Depois que alguns pilotos reclamaram de dores de cabeça depois de bater o carro contra os muros em circuitos de rua, o diretor de desenvolvimento aerodinâmico da IndyCar. e o veterano designer de chassis Tino Belli disse que os estudos começaram.

 

 

Inicialmente a mudança passava por mudar a face posterior, que era originalmente sólida e totalmente moldada, cortando a face posterior para permitir que ela fosse mais tubular em vez de uma extremidade fechada, para ajudar em seu esmagamento. A partir daí esta seção foi reduzida e basicamente passou de um núcleo com “duas peles” para ter “uma pele” apenas, tornando o componente mais eficiente. Em vez de esperar pela nova mudança de fórmula do V6 híbrido biturbo de 2,4 litros, a IndyCar passará 2023 aprendendo como o equipamento revisado, feito dos mesmos compostos usados ​​para formar o chassi da IndyCar, funciona e, se forem necessárias alterações adicionais, haverá tempo para fazer esses ajustes de design antes de 2024.

 

A principal coisa é que ele é mais longo e o formato mudou. A capacidade de modelar esses layouts no FEA (software de análise de elementos finitos) é muito melhor agora e, a partir disso, você verá que não temos mais a parte superior e inferior planas. Esse novo perfil ajuda a manter a integridade e poder de absorção. Embora seja mais longo e maior, é mais leve. E todas as montagens das asas são exatamente iguais com o mesmo suporte.

 

Um pouco mais de Silly Season.

 

Assim como na NASCAR, os pilotos da IndyCar não costumam trocar os números dos seus carros, especialmente quando há um vínculo com patrocinadores. Logo após uma temporada lamentavelmente não competitiva com a Honda nº 45, houve rumores de um número de carro e troca de patrocinador entre Jack Harvey, da Rahal Letterman Lanigan Racing, e Christian Lundgaard. Levando em consideração a temporada de estreia rotineiramente impressionante de Lundgaard com o Honda nº 30, Tudo está indicando que o dinamarquês usará o nº 45 e representará Hy-Vee na próxima temporada com a mudança considerada uma maneira infalível de mudar o nome e as cores da mercearia. mais perto da frente do campo. Harvey ficaria com o nº 30 e representaria sua rotação de patrocinadores, enquanto nenhuma mudança de tripulação ocorreria. Considerando o quão importante Hy-Vee se tornou para a RLL e também para a série IndyCar, ir com Lundgaard aparentemente removeria qualquer dúvida sobre se a empresa se encontrará em algumas celebrações do pódio na próxima temporada.

 

 

É desejo de muitos fãs da IndyCar Series voltar a ver corridas da categoria fora dos Estados Unidos e Canadá. Em tempos dourados tivemos corridas no Brasil, Japão, Inglaterra e Alemanha, que fizeram circuitos ovais para receber a categoria. A Juncos Racing, do Argentino Ricardo Juncos levou seu carro ao país natal e colocou Agustín Canapino para acelerar. Não haveria melhor maneira de estimular o interesse do estado e o apoio comercial para uma futura corrida da IndyCar na Argentina do que ter um herói doméstico como Canapino promovendo o evento, mas se não conseguimos cruzar o Rio Grande e ir correr no México, é quase impossível fazer desse sonho uma realidade.

 

Vamos acelerar!

 

Sam Briggs

Fotos: site IndyCar Media

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.