Oi amigos, tudo bem? Estou muito feliz por estar passando alguns dias aqui no Brasil, depois de um ano tão puxado. É verdade que se trata de uma estada bem curtinha e, por isso mesmo, tenho aproveitado cada momento para estar com meus pais, meus sobrinhos e toda a galera da família Castroneves. Cheguei sábado, dia 19, e já estarei voltando para os Estados Unidos depois de amanhã, ou seja, é quase um bate-volta, mas que tem um poder extremamente positivo sobre mim. Nada como a casa dos pais para a gente se sentir bem. É uma overdose de carinho sem igual. Mesmo nesses dias, não posso deixar minha preparação física de lado. Assim, é juntar a fome com a vontade de comer, pois tem um parque lindo aqui em frente, com muito verde, fazendo a corrida matinal ser mais prazerosa ainda. Mas precisa ter muito fôlego, pois a pista tem muitos aclives e, com poucas voltas, a gente já fica com a língua de fora. E não pode ser diferente porque, na casa dos pais, a gente acaba comendo mais do que deve, principalmente porque minha mãe não deixa por menos. Dona Sandra sempre providencia aqueles pratos deliciosos que ela sabe que eu gosto. Sobra tempo, também, para andar de kart. Na quarta-feira, 24, passei o dia com o meu sobrinho Dudes na pista de Araraquara e aceleramos bastante. Minha mãe, minha irmã e meu cunhado não estão gostando muito da ideia de o Dudes andar de kart. Os olhos do menino brilham quando ele se senta num kart. E acelera! Então, se depender dele, do meu pai e de mim, obviamente, teremos em breve outro Castroneves futuramente nas pistas. Revendo familiares e amigos, a pergunta é sempre a mesma: vai ficar até o Natal? Não é possível porque tenho de voltar, pois a agenda está cheia. São muitos os compromissos promocionais e com a equipe, isso sem contar a preparação para a Rolex 24 at Daytona, que está a todo vapor com o Acura ARX-06 híbrido da Meyer Shank Racing. De uma coisa tenho certeza. Depois de uma semana tão revigorante como essa, voltarei aos Estados Unidos para retomar a preparação com mais ânimo ainda. E por falar em animação, hoje tem a estreia do Brasil na Copa do Mundo do Catar. Então, todos na torcida. Forte abraço a todos e até semana que vem. Helio Castroneves Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br Olá amigos leitores, O Thanksgiving é um feriado nacional americano que foi criado como o dia de dar graças pela bênção da colheita e tem sido comemorada há séculos. Segundo registros, a tradição americana começou em 1621, na celebração em Plymouth, no atual estado de Massachusetts, antiga Nova Inglaterra. Há poucos registros a respeito, mas acredita-se que foi promovida, pelos peregrinos, uma festa em comemoração à boa colheita daquele ano. No entanto, durante muitos anos a celebração não era considerada feriado nacional e estava restrita para apenas alguns estados como Massachusetts, Nova York e Virgínia. Foi somente em 1863 que o presidente Abraham Lincoln declarou que a data seria celebrada na última quinta-feira do mês de novembro nos Estados Unidos, outono no hemisfério norte. Essa colheita nos dias de hoje pode ter vários pontos de vista, mas o mais importante é o sentimento de gratidão pelo que foi recebido como benção de Deus. Das três maiores equipes da IndyCar Series, a única que tem seu card de pilotos aberto é a Chip Ganassi Racing, campeã de 2021 e “casa” do hexacampeão Scott Dixon ainda busca um piloto qualificado para preencher sua quarta vaga. Nos dias após Jimmie Johnson anunciar que estava deixando o cargo – e junto com ele seus patrocinadores – em setembro, a equipe deixou claro em várias ocasiões que seu único foco era encontrar um único piloto para substituir Johnson e disputar todas as 17 rodadas. O candidato perfeito seria aquele que possuidor de fortes habilidades de pilotagem e uma capacidade igualmente forte de financiar o carro. Esse balanço de vantagens premiaria o candidato a ingressar em uma das duas principais equipes da IndyCar. Ok, muito bem. Mas daí as conversas irem na direção de Nicolas Latifi, que está saindo da Fórmula 1 ser o melhor caminho é algo questionável. O financiamento haveria, com o pai bilionário do piloto, mas será que um piloto a se adaptar à categoria seria a melhor opção. Chip Ganassi pensou bem e a conversa com Latifi esfriou. Uma possibilidade seria ter pilotos diferentes para os circuitos mistos e de rua e outro para os ovais, mas até o momento, tudo é especulação. Escolher “o piloto certo” para as corridas de rua e nos circuitos mistos tem sido uma corrida fora das pistas e um quebra cabeças para as equipes que buscam pilotos pagantes. Diversos pilotos, da Fórmula 2, reservas da Fórmula 1 e titulares da Fórmula E tem corrido atrás de testes nos carros da IndyCar Series e apresentando seus pacotes financeiros. Isso tem inflacionado o mercado e um assento na categoria hoje está variando entre 6 a 10 milhões de dólares. Bem menos que na Fórmula 1, é verdade e os pilotos estão chegando com um terço disso. Agora que terminou a temporada da Fórmula 2 e Fórmula 1, vamos ver se algum piloto vingará por aqui. O atual piloto de teste e reserva da Haas F1, Pietro Fittipaldi, também anda sondando possibilidades na IndyCar, mas, como seus colegas da F2, ter um orçamento modesto é considerado um fator limitante. Para os brasileiros seria espetacular ter o nome Fittipaldi em uma grande equipe da categoria. Vamos acelerar! Sam Briggs Fotos: site IndyCar Media Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |