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Juventude e Honestidade. PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 17 November 2010 01:02

 

Amigos, o mundial de Fórmula 1 terminou de maneira honesta e limpa, com o título de Sebastian Vettel. É claro que isso não dependeu da equipe Ferrari, que fez jogo de equipe muito cedo, e perdeu uma chance de ouro na última prova com Alonso largando em 3°, mas chegando em 7°, totalmente fora das chances de título. 

 

Eu até defendi a Ferrari em alguns aspectos, e vi em Alonso uma vontade ímpar de vencer em 2010. Mas após a prova de Abu Dhabi, se me permitem, mudei de opinião. A atitude de Fernando, colocando a mão para fora do carro e ofendendo Vitaly Petrov, legítimo dono do 6° lugar, foi ridícula e antidesportiva. O espanhol caiu em meu conceito, e com certeza caiu ainda mais aos olhos de quem já não gostava do asturiano. Um péssimo perdedor com certeza. 

 

Mark Webber, defendido por muitos, inclusive alguns conhecedores da F1, foi inócuo, ineficaz e "amarelo" durante todo o final de semana em Abu Dhabi. Webber, um sujeito que aprendeu o caminho das pedras após 10 anos de F1, foi elogiado muito cedo durante a temporada, já que ao final, nada fez. 

 

E finalmente Sebastian Vettel, que merece mais do que algumas linhas, já que gastei tempo até demais com os derrotados. Vettel é espetacular, um gênio que nasce para o automobilismo mundial. Quem acompanha o que escrevo deve lembrar que eu sempre tive o alemão em alta consideração, mesmo quando ele, pela sua imaturidade, errava e jogava fora corridas ganhas, o preço do noviciado. 

 

Não existe mais dúvida de que Sebastian é uma lufada de ar fresco nessa F1 tão emporcalhada por dirigentes do passado, do porte de um Max Mosley, ou ainda na ativa, como Ecclestone. Bernie, que mesmo caminhando para os 80 anos de idade, deve achar que é eterno para gastar toda a fortuna que construiu, pois só pensa em fazer mais dinheiro.  

 

Vettel é a Fórmula 1 do sorriso, do "caiu levantou e tentou de novo", da beleza resgatada de conduzir um carro a centímetros do chão a mais de 300km/h. Vettel é o Neymar, o Pato, o Messi, de uma Fórmula 1 em um momento carente de ídolos. O alemão é o novo que deu certo, e não o velho que "empurra com a barriga", com todo o respeito, como Mark Webber. É o esportista que ainda pode deixar a esperança de um pouco de ética, e não "a última bolacha do pacote", como demonstra Fernando Alonso. 

 

Parabéns Sebastian Vettel, a sua vitória resgatou em mim as mesmas sensações que eu tinha quando assistia as corridas da F1 nas décadas de 70 e 80. E só quem ama o automobilismo, sabe o quanto é bom perceber, que algo maior que o próprio esporte ainda esta vivo no circo mais veloz do mundo. 

 

Um abraço e oremos sempre.

 

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Last Updated ( Wednesday, 17 November 2010 01:12 )