O que todo mundo esperava de fato aconteceu: Max Verstappen conquistou seu bicampeonato mundial. Foi a 12ª vitória do holandês em 18 corridas disputadas. Domínio absoluto e incontestável! Com todas as mudanças do regulamento implantadas, a Red Bull acionou sua competente linha de frente, capitaneada em seu setor de aerodinâmica pelo genial Adrian Newey, encontrou as melhores soluções antes das demais, somadas ao desenvolvimento do motor Honda.

Tendo faturado o título de pilotos com quatro corridas de antecedência, a Red Bull agora volta suas atenções para o título de vice-campeão para Sergio Perez. O mexicano está em segundo no campeonato, soma 253 pontos contra 252 de Charles Leclerc (Ferrari), o terceiro até o momento. Mais distante está George Russell (Mercedes), quem diria, com 207 pontos, à frente de Carlos Sainz (Ferrari), com 206. Com 180 pontos somados Lewis Hamilton (Mercedes), ficou isolado em sexto lugar.

Na disputa entre os construtores a Red Bull soma incríveis 619 pontos. Só poderia ser superada pela Ferrari, que soma apenas 454 pontos. Esses 165 pontos de diferença poderiam ser alcançados praticamente se a Red Bull não pontuar em nenhuma corrida mais e a Ferrari vencer com dobradinha nas provas restantes. Simplesmente impossível! A Mercedes se consolidou como terceira força, ao somar 387 pontos, o que era totalmente inesperado no início da temporada. Ao acumular 143 pontos, a Alpine superou a McLaren (130 pontos) e luta para se manter na quarta colocação. As duas equipes disputarão a quarta posição até a última corrida.

Quanto ao GP do Japão o que nos chamou a atenção foi a formação do grid, realizada em pista seca, depois de treinos livres embaixo de chuva. Oito carros registraram tempos dentro de quase 1 segundo (1s085), divididos entre as equipes Red Bull, Ferrari, Mercedes e Alpine. Verstappen,  Leclerc, Sainz e Perez registraram entre eles uma diferença de 0s405. A diferença entre o holandês e o monegasco foi de 1 centésimo de segundo.

A corrida sofreu interrupção por causa da forte chuva e foi disputada dento do limite de tempo que determina o regulamento para o evento. Verstappen dominou a corrida inteira sem ser ameaçado, mostrando que é um piloto muito bem preparado, independente do estado da pista. Outro ponto interessante é o fato de 18, dos 20 que largaram, pilotos completaram todas as 28 voltas cumpridas pelo líder.

Próximo encontro: GP dos Estados Unidos da América, no circuito de Austin, no dia 23 de outubro.

Luiz Carlos Lima