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Disputa pelo título em Road Atlanta / As perspectivas de um campeonato maior PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 28 September 2022 22:24

Olá amigos, tudo bem?

 

Espero que sim. Aqui estou em ritmo acelerado para ajudar a Meyer Shank Racing (MSR) a vencer o título da temporada 2022 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

 

Neste sábado, dia 1º deoutubro, a partir das 13:10, no horário do Brasil, será disputada a Motul Petit Le Mans, em Road Atlanta, a 10ª etapa do campeonato que está muitíssimo apertado.

 

Depois de nove corridas ao longo do ano, nossa equipe está em 2º lugar na classificação. Nosso melhor resultado, obviamente, foi a vitória na Rolex 24 at Daytona, em janeiro deste ano, numa jornada incrível do quarteto formado pelos titulares Tom Blomqvist e Oliver Jarvis, pelo Simon Pagenaud e por mim.

 

Na sequência do campeonato, o Acura ARX-05 da MSR chegou em cinco provas na 2ª colocação, duas vezes em 4º e uma em 5º. Justamente essa última, a Mobil 1 Twelve Hours of Sebring, o piloto que fez parte do trio foi o Stoffel Vandoorne porque a prova coincidiu com a etapa do Texas da IndyCar. Não fosse isso, eu teria participado.

 

 

Com todos esses ótimos resultados, o Tom e o Oliver chegam à final com chances totais de conquistarem o título, com 3.047 pontos. Sim, é ponto que não acaba mais e significa uma desvantagem de apenas 19 pontos para os líderes, o Ricky Taylor e Filipe Albuquerque, da Wayne Taylor Racing (WTR), também com o Acura ARX-05.

 

Digo “apenas” porque estarão em jogo nessa prova de 10 horas nada menos do que 385 pontos. O pole position leva 35 pontos e, na corrida, a vitória significa somar mais 350. Com essa diferença praticamente inexistente, a estratégia será fundamental nesta que é a terceira prova mais longa do calendário. Vai ser algo sensacional acompanhar essa corrida, pois a perspectiva é de que a decisão só ocorra mesmo na bandeirada, prevista para acontecer às 23:10 no horário do Brasil.

 

Outra coisa que vai movimentar a decisão é a possibilidadede chuva, inclusive no dia da corrida. Há um furacão passando pela Flórida e alguma rebarba pode atingir a Georgia a partir de sexta-feira. É pena que não esteja havendo transmissão da atual temporada para o Brasil. Por causa disso, a melhor alternativa é ficar ligado na transmissão ao vivo, em inglês, proporcionada pelo site da IMSA. Anotem aí: www.imsa.com.

 

No âmbito da categoria DPi, a principal, será a despedida dessa classe, que dará lugar, já a partir da Rolex 24 at Daytona, em janeiro próximo, à nova categoria, a Grand Touring Prototype. Isso significa dizer que será minha última corrida com o Acura ARX-05. E que carro! Com ele, venci ocampeonato de 2020 com o Ricky Taylor, em 2021 venci a Rolex 24 at Daytona com agalera da WTR e repeti a dose neste ano, com a MSR. Gosto tanto dele que estou pensando em levar esse carro para casa. O que acham?

É isso, meus amigos, quero terminar por aqui, não sem antes desejar que as eleições do dia 2 aconteçam de forma tranquila e com muita paz aí no Brasil e seja lá quem vencer a disputa presidencial, que trabalhe muito pelob em do país.  

Até semana que vem.

Helio Castroneves

 

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

 

 

Queridos amigos leitores,

 

Na semana passada a Fórmula 1 anunciou seu calendário para 2023, com 24 corridas, sendo 3 nos Estados Unidos (Miami, Austin e Las Vegas), em um processo crescente de corridas por temporada e, no caso do meu país, um crescimento robusto, com 1/8 da temporada acontecendo aqui (eu vou para Las Vegas!).

 

O desejo da NTT IndyCar Series em também aumentar seu calendário de 17 corridas nos próximos anos, algo que o Capitão Roger Penske já deixou claro estar nos planos, mas que será algo a ser feito com um processo confiável, seguro, já está sendo acenado por um número crescente de candidatos e opções a serem exploradas.

 

Segundo o que disse o Presidente da categoria em julho – e eu escrevi sobre isso aqui na nossa coluna semanal – a NTT IndyCar Series tem interesse em expandir sua programação para alcançar algo entre 19 a 20 corridas por temporada de maneira incremental, adicionando um novo evento por ano, em 2024, 2025 e possivelmente 2026. Entre os locais conhecidos no radar da IndyCar, um retorno à Milwaukee Mile, que anunciou recentemente uma reconexão com a NASCAR por meio da Trucks Series em 2023, pode estar nos planos, mas algo que vem deixando a diretoria estimulada é realizar – finalmente – uma viagem ao México para fazer uma corrida em um de seus circuitos permanentes.

 

 

Embora os dirigentes tenham evitado falar oficialmente para não provocar especulações ou direcionamentos precoces sobre “para qual lado ele se movimentarão”, uma fonte confiável que tenho confirmou que mais três pistas surgiram como destinos em potencial. Quem apareceu com mais evidência foi o grupo de promotores quer levar a IndyCar de volta às ruas de Denver. Realizado durante um período de dois anos, de 1990 a 1991, para a CART IndyCar Series, o evento no centro da cidade foi popular, apesar de ter vida curta, e retornou sob o sucessor da CART, Champ Car, de 2002 a 2006. Mesmo considerando o sucesso de público do passado, um retorno a Denver levaria algum tempo para se desenvolver antes de ser considerado uma opção viável para colocar em um calendário da IndyCar Series.

 

Outro retorno também ganhou força dentro da série, já que o oval curto de propriedade da NASCAR em Richmond, Virgínia, ressurgiu como um local de interesse. Sob sua antiga denominação antes da reunificação, a Indy Racing League, a IndyCar Series correu no Richmond International Raceway de 2001 a 2009 e, antes da chegada do COVID-19, a série e o ex-presidente do circuito Dennis Bickmeier concluíram um acordo para a IndyCar retornar ao Pista curta de 0,75 milhas em 2020. Perdeu como uma corrida quando a categoria reduziu sua temporada atrasada para 14 rodadas, recuperando o RIR e aumentando as ofertas ovais da IndyCar permanece como um objetivo. Lori Collier Waran foi nomeada como sua nova presidente em junho e cabe a ela tentar negociar em bons termos o retorno do oval curto à categoria.

 

 

A terceira conversa de bastidores que está em andmento, tendo confirmado que a corrida de rua proposta em Pittsburgh não tem levantado grandes emoções e expectativas, uma última nova opção que andou sendo falada em território norte americano considerando um circuito misto ainda não especificado na costa oeste (seria Sonoma?) que poderia ser considerado para sediar corridas da IndyCar Series em um futuro próximo. Eu, pessoalmente, acho que a melhor coisa que a categoria poderia fazer seria ir ao México.

 

Vamos acelerar!

 

Sam Briggs

Fotos: site IndyCar Media

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.