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Interlagos, Ecclestone e Motores PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Tuesday, 02 November 2010 20:44

 

 

Amigos, a Fórmula1 está de volta a São Paulo. O GP do Brasil verá algumas mudanças interessantes em Interlagos, que privilegiam a segurança. Além disso as polêmicas declarações de Bernie Ecclestone sobre os times mais pobres da F1, beiram a hipocrisia total. E ainda um fato importante, que pode decidir o campeonato: o número de motores que Fernando Alonso, da Ferrari e líder do mundial, tem a seu dispor. 

 

Vamos começar por Interlagos. O autódromo recebeu uma novidade no muro da Curva do café.  Naquele local em 2003, Mark Webber, que estava na Jaguar, e Fernando Alonso, ainda na Renault, tiveram sérios acidentes. Triste foi a morte de Rafael Sperafico no mesmo local, quando corria pela Stock Car Light em 2007. Para melhorar a segurança de uma curva onde o muro fica muito perto da pista, foram instaladas as “softwalls”, em tradução literal “paredes macias”. Na verdade é um tipo de guard rail que absorve o impacto, com elementos amortecedores no seu interior. A solução já é usada na NASCAR (Stock Car dos EUA) e na F Indy desde 2000. É bom observar o que fazem os americanos, pois invariavelmente eles acertam no quesito segurança. Parabéns aos administradores de Interlagos, que será a primeira pista da F1 a receber esse tipo de barreira. 

 

Com relação a Bernie Ecclestone, o chefão da F1 criticou as equipes pequenas - Lotus, Hispania e Virgin - dizendo que são dispensáveis e a F1 não precisa delas. Para mim parece que Bernie não teve foi lucro com essas equipes, já que ele também é responsável pela inscrição dos times na FOM (Formula One Management), e sabe quanto custa uma vaga na F1. Espero que o senhor Ecclestone, juntamente com o presidente da FIA Jean Todt, tomem mais cuidado na hora de aceitar a inscrição de um time sem condições de competir, notadamente como a Hispania de Bruno Senna e Cia. Caso a USF1 não tivesse falido, era capaz de estar aí se arrastando também... 

 

Finalmente um caso técnico, que será muito falado no GP do Brasil: os motores da Ferrari de Fernando Alonso. Fernando usará na corrida do Brasil o mesmo motor com o qual venceu o GP da Itália. Não reside dúvida de que é preocupante para a equipe de Maranello a utilização de um propulsor que já foi desgastado em uma vitória na temporada. Mas a tática é aguentar agora para  ter folga no final. Caso Alonso troque o motor, perderá 10 posições no grid de largada no Brasil. Como a corrida dos Emirados Árabes será a final, a Ferrari vai utilizar um propulsor bem menos rodado. O motor para Abu Dhabi será o que Alonso usou apenas nos treinos no GP do Bahrein, primeiro GP de 2010.

 

Naquela prova Fernando trocou o propulsor da Ferrari, que teve problemas, após o treino classificatório. Segundo o regulamento, esse motor só poderia ser usado em treinos livres, mas como Abu Dhabi será a última corrida do ano, Fernando, também segundo as regras, poderá escolher entre qualquer um dos 8 motores utilizados até agora. A Ferrari pretende usar esse motor do Bahrein apenas na prova final, o que leva a crer que dependendo do andamento da corrida no Brasil, com um motor muito usado, Alonso vai correr é pelo campeonato, deixando o bote final para os Emirados Árabes com um propulsor mais novo. Vamos aguardar.  

 

Um abraço e oremos sempre. 

 

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Last Updated ( Tuesday, 02 November 2010 21:12 )