O segundo semestre do ano de 2022 chega ao seu segundo mês com algumas indefinições quanto ao destino de pilotos que hoje são titulares em seus times. Obedecendo a colocação das equipes no Mundial de Construtores: Red Bull – A equipe austríaca manterá seus dois pilotos. Max Verstappen e Sergio Perez já têm contratos renovados, o holandês até 2026 e o mexicano até o final de 2023. Segue o princípio “em time que está ganhando não se mexe”; Ferrari – Os italianos mantêm seus dois pilotos já contratados para 2023. Sainz foi confirmado nas primeiras provas do ano e Leclerc já tinha vínculo até 2024. Dificilmente haverá qualquer mudança nesse aspecto. O problema da Ferrari está em sua organização, não entre pilotos; Mercedes – Depois das três primeiras corridas do ano a aposta mais aceita era a de que a equipe alemã disputaria posições intermediárias em 2023. Com dois pilotos, Hamilton e Russell, muito competentes a Mercedes vem conquistando seguidos resultados entre os três primeiros, ameaçando a vice-liderança da Ferrari. Seus pilotos estão com contratos renovados para 2023; Alpine – A equipe francesa foi surpreendida com a decisão de Alonso de assinar contrato com a Aston Martin para 2023. Estranho porque o espanhol teoricamente iria para uma equipe bem inferior. Esteban Ocon já renovou com a Alpine. O piloto reserva da equipe é o australiano Oscar Piastri que, segundo comentários de bastidores, vinha sendo assediado pela Mclaren para substituir Ricciardo; Mclaren – Apesar de já ter sob contrato para 2023 os pilotos Norris e Ricciardo, a direção da equipe teria conversado com o australiano e o pressionado por melhores resultados, pelo menos próximos de Norris. Diante da especulação da contratação de Piastri para o seu lugar, o veterano quer resolver sua situação nesses dias de férias; Alfa Romeo – A equipe Sauber já renovou com Bottas e deverá renovar o contrato de Zhou. O finlandês tem sido eficiente e está chegando no limite que o carro permite, portanto guiando bem. O chinês, nas oportunidades que teve, mostrou talento. Tem grandes chances de renovar; Haas – A equipe estadunidense já confirmou a permanência de Magnussen para 2023 e conversa com Schumacher para prolongar o vínculo. Fontes ligadas ao piloto alemão afirmam que ainda não foram procurados pelos diretores da equipe para fechar um acordo, que estariam adiando a decisão; Alpha Tauri – A equipe B da Red Bull já garantiu a permanência de Gasly para o próximo ano. O talentoso francês tem ótimo relacionamento com a equipe e tem sido eficiente. Já a situação de Tsunoda é mais complicada. O japonês é um piloto muito rápido, mas é capaz de cometer erros primários, que podem comprometer seu futuro na Fórmula 1; Aston Martin – A equipe britânica piorou muito sua situação este ano. Simplesmente andou para trás. Sebastian Vettel, o piloto líder da equipe já anunciou que 2022 é seu último ano na categoria. Será substituído por Alonso, que justificou sua mudança pelo “incrível potencial futuro” da equipe. O outro piloto é Stroll, o filho do patrão, o único intocável da Fórmula 1; Williams – Mudou a direção da equipe britânica, mas os problemas parecem ter aumentado. O tailandês-inglês Alexander Albon é reconhecidamente um piloto talentoso, mas limitado pela estrutura da equipe. Um plano de reestruturação está em curso. O canadense Nicholas Latifi não parece ter futuro na categoria. Diante desse quadro, fica difícil prever um piloto brasileiro na Fórmula 1. Felipe Drugovich e Enzo Fittipaldi são que se encontram mais perto. Porém, a concorrência é grande e só nos resta torcer. Luiz Carlos Lima Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |