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As altas temperaturas do verão europeu PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 03 August 2022 21:09

Caros Amigos, Temos visto nesta últimas semanas a situação angustiante que a Europa está vivendo com temperaturas altíssimas, incêndios florestais (não provocados criminosamente como vemos na Amazônia).

 

Os impactos dos extremos do clima, em particular no hemisfério norte, atribuídos ao aquecimento global devido a poluição, também vem provocando mortes por excesso de calor e desidratação grave, especialmente em pessoas mais idosas.

 

O mês de agosto na Europa é como o nosso mês de janeiro aqui no Brasil, onde as pessoas que podem fazer um período sabático, tirar aquelas semanas de férias, preferencialmente em alguma praia para se refrescar ao léu das ondas do mar, que traria um conforto para o incômodo do calor excessivo.

 

Na Fórmula 1, há muitos anos foi estabelecido que no mês de agosto acontecem férias coletivas, onde as equipes interrompem suas atividades por 3 semanas e “todos vão pra praia”. É proibido trabalhar nos carros neste período e apenas na semana que antecede o grande prêmio seguinte as atividades laborais retornam (entretanto, com os recursos que existem nos tempos atuais onde podemos fazer as coisas de casa, acho pouco provável o cumprimento desta inatividade).

 

Esta inatividade no entanto, não prevê a não movimentação de mercado e esta “entrou no clima” das altas temperaturas e, sem nenhuma previsão meteorológica fez os termômetros dispararem. Antes do Grande Prêmio da Hungria, Sebastian Vettel anunciou a sua “aposentadoria” da Fórmula 1, deixando nas mãos do jovem Mick Schumacher a responsabilidade de tentar levar de volta ao alto do pódio a bandeira alemã. O que ninguém imaginava era a velocidade dos movimentos seguintes.

 

A imprensa internacional – e a nacional também – foi surpreendida com o anúncio da ida de Fernando Alonso para a Aston Martin na próxima temporada – informação dada pelo próprio piloto. Após anos tentando retornar à Fórmula 1, foi na ântiga casa, a equipe francesa, que o bicampeão do mundo encontrou braços abertos para seu retorno.  Neste retorno, Fernando Alonso mostrou que ainda estava em grande forma física e técnica para liderar uma equipe.

 

Na Aston Martin, Lawrence Stroll deixou claro quando contratou Sebastian Vellel para liderar a equipe em pista que estava disposto a ter um piloto de primeira linha, com experiência e capacidade para fazer da sua equipe uma das grandes na categoria. Apesar dos resultados não refletirem o investimento feito, Sebastian Vettel jamais foi questionado (ao menos publicamente) e a equipe se manteve leal a Vettel o máximo de tempo possível, mas quando o tetracampeão do mundo finalmente informou à equipe, na quarta-feira antes do GP da Hungria, que iria se aposentar, era de ciência da equipe que eles não poderiam ficar parados de braços cruzados e acabar com uma escolha de segunda categoria porque outras opções melhores foram escolhidas em outros lugares.

 

Uma vez que a renovação de Alonso com a Alpine não parecia estar avançando como ambas as partes desejavam, o movimento da Aston Martin foi rápido e o de Fernando Alonso ainda mais: um contrato de 2 anos com um ano de opção talvez fosse algo que a Renault (Alpine) não estivesse pensando em lhe dar, tendo uma geração de jovens talentosos sendo preparados em seu programa de jovens pilotos, um deles – o australiano Oscar Piastri – já como piloto de testes da equipe após vencer em sequência os campeonatos da F. Regional Europeia, F.3 e F2.

 

As surpresas não terminaram no dia 1°, quando Fernando Alonso anunciou sua ida para a Aston Martin. No dia seguinte veio um comunicado – e uma postagem no Twitter – da equipe Alpine anunciando que Oscar Piastri seria piloto titular em 2023, com Otmar Szafnauer fazendo grandes elogios ao australiano de apenas21 anos de idade. O que ninguém esperava era a resposta do piloto que, na mesma rede social afirmou que esta informação estava errada e que ele não tinha nenhum contrato assinado para pilotar para a Alpine em 2024.

 

Vendo esta situação diante de seus olhos e vendo Zak Brown movimentando-se para contratar pilotos nos Estados Unidos e dando a estes oportunidades da testar carros da equipe, Dainel Ricciardo movimentou-se rápido para oferecer-se como opção para a equipe francesa diante de um rumor (a conhecida “Radio Paddock) de que Zak Brown teria contratado Oscar Piastri para se juntar a Lando Norris em 2023.

 

As férias de verão começaram mais quentes que há muito tempo não se via e ainda temos possibilidades de notícias a vir da Williams, da Haas e – quem sabe – da Alfa Romeo. Afinal, ainda estamos na primeira semana.

 

Um abraço e até a próxima,

 

Fernando Paiva