Olá, amigos, tudo bem? Nesta semana, a maratona de provas consecutivas da IndyCar continua e vamos para o terceiro oval da temporada, o Iowa Speedway, que é também o menor do calendário, como 1.400 metros. Será a única rodada dupla do ano, com uma prova de 250 voltas no sábado e outra, no domingo, um pouco maior, com 300 voltas. Venci em Iowa em 2017. Antes disso, tinha sido 2º em 2010, quando o Tony Kanaan venceu, e conquistado três poles: 2009, 2013 e 2015. Pelo tamanho da pista, o tempo de volta é muito curto, na casa dos 18 segundos. Em Qualifying, o recorde da pista ainda é meu, quando completei uma volta em 17s2283. Isso foi em 2014. E por falar em Qualifying, para essa rodada dupla será adotado um formato bem interessante. Diferentemente de Indianapolis, por exemplo, quando a marca de cada piloto é obtida na média de quatro voltas lançadas, em Iowa são apenas duas. Mas como serão duas provas, a primeira volta de cada piloto determinará sua posição na prova de sábado. Para o grid do domingo, valerá o tempo da segunda volta. Ou seja, um Qualifying único determinando dois grids de largada. A prova do sábado é denominada "HyVee Deals 250". A do domingo atende pelo nome de "HyVee Salute to Farmers 300''. Ambas contarão pontos, respectivamente, pelas etapas 11 e 12 do NTT IndyCar Series. Só por curiosidade, HyVee é uma rede de supermercados, com sede em Iowa, que tem mais de 90 anos desde sua fundação. A programação terá início na sexta-feira, dia 22, com uma hora e meia de treinos livres a partir das 17:30, no horário do Brasil. E será só isso, pois no sábado vamos direto para o Qualifying, que tem início marcado para às 11:30. A prova do sábado será às 17:00. Já a do domingo, começará um pouquinho antes, ou seja, 16:25. É claro que os fãs da IndyCar no Brasil poderão ver tudo ao vivo pela televisão. A TV Cultura mostrará as duas provas pelo canal aberto e também pelo site da emissora, que é www.tvcultura.com.br. A narração é do Geferson Kern e comentários do Rodrigo Mattar. Na TV por assinatura, a turma da ESPN/Star+ será formada por Thiago Alves na narração e, nos comentários, Victor Martins e Edgard Mello Filho. Repararam que só tem fera do jornalismo transmitindo nossas corridas? É muito legal isso. Vou ser muito honesto com vocês. A prova de Toronto não foi legal para a gente. Larguei e terminei em 17º, mas era para ter recebido a bandeira de chegada numa posição muito melhor. Nossa estratégia acabou não funcionando direito, o que foi uma pena, pois o acerto para a corrida estava bom para o #06 da Meyer Shank Racing. Como é do jogo, o negócio é olhar para a frente e vamos com tudo a Iowa e acumular bons pontos para subir na tabela de classificação do campeonato. É isso aí, pessoal. Forte abraço a todos e até semana que vem. Helio Castroneves Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br Queridos amigos leitores, Scott Dixon mostrou que nunca pode ser considerado uma carta fora do baralho quando falamos de IndyCar Series. A sua vitória – a primeira deste ano e a primeira em 14 meses – foi a quarta vez em Toronto. Além de conseguir se manter na briga pelo sétimo título, chegou ao segundo lugar em um empate com Mario Andretti na lista de vitoriosos de todos os tempos da IndyCar – com 52 êxitos – quando o piloto da Chip Ganassi Racing superou o pole, Colton Herta, e manteve-se na liderança em uma corrida conturbada, cheia de contatos e bandeiras amarelas. O hexacampeão seguiu de perto Herta na etapa de abertura da corrida de 85 voltas e atacou depois de parar uma volta antes de Herta. Ligeiramente desacelerado no pit lane, Herta emergiu com os pneus frios e viu Dixon passar na curva 1. A batalha pela vitória estava praticamente resolvida após a primeira rodada de paradas, quando o neozelandês construiu, perdeu e recuperou uma vantagem de 2,0s ou mais sobre Herta enquanto várias bandeiras amarelas e entradas do Safety Car interrompiam as disputas. Foi um desempenho clássico de Dixon, cuja capacidade de controlar um carro em uma pista acidentada e de baixa aderência como Toronto, juntamente com suas lendárias habilidades de economia de combustível, tornou quase impossível para aqueles que vinham atrás dele conseguir uma condição de ataque que resultasse em êxito ou que não tirasse a ambos da prova, algo que seria trágico para o primeiro perseguidor: Colton Herta. A vida do piloto da Andretti não era nenhum mar de rosas, já que Felix Rosenqvist desfrutou de seu melhor dia como piloto da McLaren. Ninguém ia negar seria difícil tomar a vitória de Dixon, mas Herta estava a uma curta distância enquanto o sueco fazia tudo o que podia para ficar em segundo lugar. Ele acabou não conseguindo e não foi por falta de tentativa. Rosenqvist era todo sorrisos depois de conquistar seu primeiro pódio desde 2020 e mostrar para a equipe que tem capacidade técnica para continuar na categoria em 2023. Entre as 10 equipes que disputam o campeonato em tempo integral na IndyCar, a Chip Ganassi Racing foi o time que pode dizer que saiu vitoriosa de Toronto. Além da vitória incontestável de Scott Dixon, colocou três dos seu quatro carros entre os seis primeiros, com o líder do campeonato, Marcus Ericsson garantindo o quinto lugar, apesar da dura – porém limpa e responsável – disputa com o (por enquanto?) companheiro de equipe Alex Palou, que fez uma corrida sensacional, saindo de 22º no grid para uma impressionante P6, justificando qualquer disputa judicial pelos seus serviços. Depois de vencer cinco das nove corridas anteriores, a Penske deixou Toronto se boas coisas na bagagem. Um pit stop ruim tirou Josef Newgarden da disputa pelas primeiras posições e o atrapalhou na disputa pelo título. O piloto da Team Penske terminou apenas em 10º. Pato O'Ward, outro candidato ao título de 2022 chegou logo atrás, na P11. O piloto da McLaren não se encontrou no final de semana. Largou em 15º para chegar em 11º, muito distante do que ele gostaria. O número de frustrações é grande, indo de novatos a veteranos. A Dale Coyne Racing com David Malukas, estava animada por ver seu piloto largar em quinto antes de ser derrubado durante a maior parte da corrida e se estabelecer em 12º. Acostumado a transformar suas más posições iniciais em milagres no dia da corrida, o Will Power da Penske não conseguiu repetir o feito em Toronto ao terminar em 15º, ganhando apenas uma posição em relação à largada Se Malukas reclamou que foi que foi empurrado por duas horas em diversas situações, não foi nada comparado a Romain Grosjean, cujo carro Andretti deve ter retornado aos boxes com marcas de pneus e “cicatrizes de guerra” encontradas em todos os lados do carro. Ele não foi além da P16, mas ao menos deve ter sido obrigado a conter o riso quando já que “seu melhor amigo”, o companheiro de equipe da Andretti, Alexander Rossi, perdeu a chance de um pódio quando bateu rodas com Felix Rosenqvist em uma curva e foi jogado em linha reta para enfiar o bico do carro no muro. Mesmo recuperando-se, terminou em um distante 23º. Marcus Ericsson saiu no lucro do Canadá ao ver sua vantagem para Will Power aumentar para 35 pontos, mas com a farta pontuação da IndyCar Series e com sete corridas a serem disputadas, arrisco-me a dizer que até Scott Dixon, com 307 pontos, são 5 pilotos diretamente envolvidos na disputa. Fora isso, não descarto nada, mas considero difícil. Vamos acelerar! Sam Briggs Fotos: site IndyCar Media Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.
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