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A Copa Truck acelera em Londrina e o resgate da Stock Series (ex-Light) PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 11 July 2022 19:48

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana teve evento puxado pela Copa Truck, a categoria dos caminhões gourmet e a GT Sprint Race no “autódromo vina” (Vina, pra quem não sabe, é como o pessoal do Paraná chama salsicha), em Londrina, que fica espremido entre o estádio, o estacionamento do estádio e um barranco.

 

Por orientação da minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia (se alguma associação de defesa de quem quer ou o quê que seja vier me processar, aviso logo que não tenho 10 milhões – vão trabalhar!), nesta coluna vou fazer o resgate da etapa do Velopark da Stock ex-light, cada vez mais esvaziada e empurrar pra semana que vem a GT Sprint Race e fazer seu resgate junto com a etapa do Mercedes Challenge. Acho uma (não encontrei nenhum advérbio publicável para o que eu não posso publicar...) fazer texto sobre uma categoria que corre com 6 carros, mas a chefia mandou, paciência. Mas vai ficar para depois do texto da Copa Truck Gourmet!

 

A Copa Truck, categoria dos caminhões gourmet, foi correr no autódromo salsicha (vina para os paranaenses) na tarde do domingo com um bom público, mostrando que os paranaenses gostam muito de automobilismo, como os gaúchos. O Marreco Cirino (obrigado fãs que passaram o apelido dele) na pole position e tendo ao seu lado o Cabra da Peste Beto Monteiro. A narração da corrida ficou por conta do melhor narrador de automobilismo do país, meu camarada, o Sinestro, com a insossa (o adjetivo não era bem esse...) companhia do mais apadrinhado da TV, o Prosdócimo (eu sei de quem ele é genro...). O Marreco e o Cabra foram puxando o grid de 24 caminhões. Eram pra ser 25, mas o caminhão de Kleber Eletric, piloto da Turismo Nacional, “entrou em curto” e o motor não ligou. O Marreco tomou a ponta, com o Cabra na P2. Pela P3, o Corintiano Fake e o Beato Salu trocaram tinta, mas o piloto do caminhão Mercedes ficou com a posição. Na P5 vinha André Marques (o campeão voltou, mas agora não como dono de equipe, como piloto da equipe do Dono). Quem largou lá trás foi o Dr. Smith, punido nos treinos, mas na corrida vinha escalando o pelotão. O Cabra foi pra cima do Marreco e tentou por fora, chegando no limite do radar, mas não dava pra descuidar do Corintiano Fake na P3. Enquanto isso, Dr. Smith vinha subindo e buscando a P8 pra pegar a pole no grid invertido. Com 12 na regressiva ele era o P12. O Cabra pisou mais fundo do que devia e baforou mais fumaça do que devia (o que pra mim é uma palhaçada) e tendo que passar pelos boxes num drive thru, caiu para a P11 e começou a brigar com Dr. Smith pra tentar chegar na P8 e pegar a pole na inversão do grid. Os dois bateram porta e Dr. Smith empurrou o Cabra pra área de escape, mas amigo do Adoniran, o Ernesto, diretor de prova, considerou “coisa de corrida”. O Cabra não desistiu, e recuperou a perda pra chegar à P8, mas ele tomou outra punição, caindo pra P17, e não ficou com a posição de Jaidison Zini. A Equipe Mercedes fez dobradinha com o Marreco e o Corintiano Fake. O Beato Salu ficou com a P3.

 

Aí veio o balé do bebum perneta para inverter o grid em movimento e Jaidison Zini foi pra pole, puxar o pelotão, com Evandro Camargo ao seu lado e a corrida começou com os caminhões atrás do Safety Truck por mal alinhamento e isso e na relargada, Evandro Camargo se atravessou na pista, na grama, voltou pra pista e ficou de frente para o pelotão inteiro que vinha na sua direção. Milagrosamente não deu problema (o advérbio não era bem esse...) e ninguém pegou o caminhão parado de frente. Melhor para Jaidison Zini, mas o Beato Salu que fez uma largadaça, tomou a P2 em cima do antigo piloto do caminhão de sucata e na volta seguinte jantou o líder e tomou a ponta. O Cabra vinha voando e era o P8 na volta 5. O vencedor da corrida, o Marreco, foi lá pra trás e e era o P12. Quem vinha forte também era o Corintiano Fake, que tomou a P4, mas não por muito tempo. Logo ele passou o caminhão da sucata, que também foi superado pelo Campeão que voltou. Mais atrás, o Cabra passou o Dr. Smith e veio pra cima – na corrida – da Muié do Dono, que é seu patrão e não tomou conhecimento da patroa e também passou na mesma volta o Campeão e o sucateiro pra tomar a P4. O Corintiano Fake passou Jaidison Zini e ganhou a P2, mas o Beato Salu sumiu na frente. O caminhão do sucateiro abriu o bico no final. Quem veio com tudo foi o Cabra que tomou a P3, mas punido por excesso de fumaça, o Cabra caía pra P8. Ignorando a concorrência, o Beato Salu foi pro abraço e jogou terra na cara de todo mundo no pitwall e depois fez um zerinho torto na frente da galera na caixa d’água. O Corintiano Fake ficou com a P2 e Jaidison Zini com a P3.

 

Como mandado foi, mandado vai. A Stock ex-light tinha 7 carros no grid... tinha! No velopark só tivemos 6 e em alguns treinos apenas 5. Ao menos dos 6, cinco foram os que competem de verdade. Ficou fora um dos que aumentavam na contagem. Fim de tarde, Safety Car de faróis ligados e a narração poderosa e celestial do Filho do Deus do Egito e os pontuais comentários-goteira de Helio Pingo. A direção de imagens, sempre atenta, mostrando o assessor de imprensa mais horrendo do automobilismo, Chucky, o brinquedo assassino apenas da cintura pra cima e assim evitar um coçada ao vivo em horário impróprio. Sem o “café com leite” Celsinho Neto e puxados pela primeira fila, com meu piloto, o Zezinho, na pole position e Vitor Baptista. A bandeira verde veio depois de duas voltas de aquecimento de pneus e meu piloto mandou bem, segurando a ponta. Rafa Reis mandou bem e saiu de P4 pra P2, mas com Arthur Leist colado nele. Zezinho aproveitou a briga pela P2 e foi abrindo vantagem. Vitor Baptista, o P2 na largada, caiu pra P5. A corrida tava boa pro Zezinho quando o Café com leite, Guilherme Backes, furou um pneu sozinho passando onde não devia e ficando parado em posição perigosa. O diretor de prova, ele, o PIROCA (Esse é o sobrenome dele...) botou pra fora o Safety Car e acabou com a vantagem do meu piloto. Na relargas o Rafa Reis veio pra cima, mas o meu piloto foi se defendendo bem e foi abrindo vantagem novamente. Lá trás Vitor Baptista vinha na briga pela P3, mas logo ficou pra trás enquanto Arthur Leist foi atacar Rafa Reis pela P2, beneficiando a liderança do meu piloto. E com um Push Nutella e um vacilo de Rafa Reis, Arthur Leist passou e abriu na P2. No final da corrida, Rafa Reis tava no sufoco com Vitor Baptista no ataque pela P3, pilotos da mesma equipe. Na última volta Rafa Reis passou reto numa das curvas e foi pra barreira de pneus. Arthur Leist tirou boa parte da diferença, mas meu piloto foi gigante e ganhou a corrida de ponta a ponta.

 

Prá corrida do domingo, além da inversão de grid, teve a chuva na madrugada pra deixar a pista úmida, mas estava todo mundo de pneus slicks. Com o grid puxado por Guilherme Backes na pole e com Rafa Reis ao seu lado, depois de duas voltas e dada a largada, a liderança do café com leite não durou 50 metros! Rafa Reispulou na ponta quem fez uma largadaça foi meu piloto, o Zeznho, saindo de 6° para 3°... mas a impressão que eu tive foi que ele queimou a largada. Rafa Reis fugia na ponta enquanto o café com leite era engolido pelos pilotos competidores. Em 2 voltas ele já era o P6! Os três primeiros eram Rafa Reis, Zezinho e Lucas Kohl, com meu piloto tirando a diferença... A briga pela P3 ficou boa e Arthur Leist aproveitou o enrosco de Lucas Kohl e Vitor Baptista pra ganhar a posição. Rafa Reis controlava o Zezinho enquanto Arthur Leist vinha chegando. Isso empurrou Zezinho que apertou o da direita e os 3 foram ficando mais perto um do outro. Foram mais de 15 minutos de perseguição, mas ninguém passou ninguém e Rafa Reis levou a corrida do domingo.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- D. Corleone, novo mandão da VICAR já deve ter jogado gente com um bloco de concreto amarrado nos pés (pode ser em outro lugar também), no fundo rio Tietê, por não conseguirem ampliar o grid da Stock ex-light, que conseguiu diminuir mais ainda no Velopark.

- Colocar gente despreparada pra fazer as coisas é um problema... e a Band tá abusando do fato de ter o monopólio das transmissões de automobilismo. Comentaristas e narradores despreparados tem irritado os expectadores que não tem aliviado nas críticas... o tom (e o descontentamento) está subindo e não adianta dar ‘piti’ como deu o Caprichoso na transmissão dos treinos da F1. Tem que melhorar o que fazem ou então a Band trocar os narradores e comentaristas. Exagero meu? Vejam abaixo!

- Na transmissão da Copa Truck o Prosdócimo, o mais apadrinhado dos comentaristas da TV (eu sei de quem ele é genro...) falou que o radar que controla a velocidade dos caminhões da categoria é colocado no ponto de maior concentração de público para proteção deste... Meu Jesus Cristo (a expressão com três palavras não era bem essa...) o cara é pago pra falar essas besteiras (o advérbio não era bem esse...)? Não sabe que é para segurança dos pilotos, que é colocado no ponto de maior velocidade, que na categoria na Europa é a velocidade máxima é essa? Pobre Sinestro que teve que ouvir essa no pé do ouvido.

- Eu desisti de assistir a NASCAR. Não dá pra aguentar um narrador que parou no tempo e um pitaqueiro pária, travestido comentarista, que não sabe nada sobre nada, seja na NASCAR, seja em outras categorias.

- Por conta da ida do Prosdócimo, escalaram o Pária da NASCAR  para dar pitaco nas corridas da F3 com o Pedro Martelo. Foi um besteira (o advérbio não era bem esse...) atrás da outra. Os caras não se preparam, não leem o regulamento da competição e ainda é TV paga. Pelo menos na F2 nos pouparam e a transmissão ficou como Celsinho Vai-te às Favas (o destino não era bem esse...) e o Mr. Burns, que sem o Prosdócimo pra atrapalhar, consegue dar conta do recado.

- Quem perdeu o rumo de vez foi o Caprichoso, que deu um ‘piti’ ao vivo e bloqueou suas redes sociais. Ele foi falar sobre o capacete do Darth Vettel, em uma campanha pelas abelhas, responsáveis pela polinização nas plantas no mundo e que estão sendo mortas pelos agrotóxicos. Sem saber coisa alguma (o objeto direto não era bem esse...) sobre o assunto – entre outros – foi dar pitaco, deu pitaco errado e a galera – que não perdoa – caiu matando a pau! Pensar antes de abrir a boca é importante, Caprichoso. Não adianta ficar putinho (“putinho” pode, né, editora?).

- Mais uma do Caprichoso, que disse pouco antes da largada para a “Sprint Race” que o carro do Choronso das Lamúrias estava lento demais nos pits... segundos depois de mostrarem os mecânicos empurrando o carro sobre os skates. Meu Jesus Cristo (a expressão com três palavras não era bem essa...)! Para onde ele olha durante a transmissão?

- Mas quando o Caprichoso chamou o brasão da Ferrari com seu cavalinho rampante de “velho escudo da Ferrari, o “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...) que eu mandei foi ouvido em todo estado do Tocantins.

- No meio da programação do Bandsports passaram uma entrevista com o Odinei Edson, que é narrador da Fórmula 1 pela Radio Bandnews. Meu camarada, colunista aqui do site, Alexandre Gargamel, já tinha falado dele. Por curiosidade, coloquei a narração na internet. Pena que o delay é grande, mas a narração é ótima. Se não querem dar uma chance pro Sinestro, coloquem o Odinei pra narrar na TV também! O público vai agradecer.

- O Celsinho Vai-te às Favas é uma porcaria (o adjetivo não era bem esse...) como narrador, mas como apresentador de programa ele é bom e, sem o Prosdócimo para atrapalhar, o pré-corrida do Bandsports foi melhor que o da TV aberta, mesmo sem o Dr. Smith.

- Com o Prosdócimo ocupado na Copa Truck Gourmet, não teve aquela “cola preparada” que vimos na corrida de Silverstone e o Matuzaleme trocou alhos por bugalhos a transmissão inteira! Li na hora do almoço a coluna do meu camarada Gargamel e gostei da ideia: Preservem o Matuzaleme! Deem pra ele um programa pré-corrida e um pós-corrida (sem Chapolim Colorada e Arrelia Jr. pra atrapalhar) que ele vai fazer algo legal.

- Dentre todas as de ontem, a pior foi fizer que o circuito de Silverstone tem o triplo da largura do Red Bull Ring. Pra ser FIA 1, um circuito permanente tem que ter 12 metros de largura mínima na pista e Silverstone não tem 36 metros de largura. Ele falou essa bobagem (o advérbio não era bem esse...) TRÊS vezes!!! Em cada uma foi um “Meu Jesus Cristo” (a expressão com três palavras não era bem essa...) que ecoou por toda Palmas.

- Bendito seja o link pirata que meu moleque arranjou pra vermos o pós-corria na Sky Sports da Inglaterra.

- Ter milhares de leitores é uma coisa divertida. Ontem, durante a transmissão da Copa Truck Gourmet, muitas pessoas me mandaram mensagens pra falar que o Nhonho não estava na transmissão da corrida pelo canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa...), que tinha o entregador de pizza na narração e o piloto Michaelis nos comentários.

- Por falar em tradução, será que o pessoal da programação não vê que o Goleiro de Pebolim é muito mais útil na F1 do que o Dr. Smith? O que ganham em torturar a gente?

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.