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Drugovich vence em Mônaco, Fittipaldi e Bortoleto pontuam. Faria faz Pódio na GB3 e Porto corre em oval nos EUA PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 29 May 2022 17:11

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final de semana tivemos uma enorme quantidade de corridas envolvendo os pilotos brasileiros, aspirantes ao topo da carreira nas categorias mais importantes do automobilismo mundial. Ou seja, lá vem textão e a editora vai me matar!

 

O final de semana começou na quinta-feira, tanto nos Estados Unidos como na Europa. Nos Estados Unidos, Kiko Porto acelerando o oval da temporada, no Lucas Oil Motorpark. Na Europa, Mônaco recebeu a FIA Fórmula 2, com Felipe Drugovich e Enzo Fittipaldi, além da Fórmula Regional Europeia, com Gabriel Bortoleto e Eduardo Barrichello. Na inglaterra, Roberto Faria estava em Donington Park para a terceira etapa da GB3 e na FIA Fórmula 4 espanhola com Ricardo Gracia Filho, sobre a qual eu vou imitar o pop star do site, Paulo Ogro, e comentarei na semana que vem.

 

FIA Fórmula 2

Na quinta-feira tivemos o treino livre de 40 minutos. O tráfego foi um grande desafio para se conseguir uma volta limpa. Felipe Drugovich ficou com o mais rápido em boa parte do treino, mas no “break” para os 15 minutos finais o líder do campeonato era o P8. Enzo Fittipaldi, correndo pela primeira vez no principado e andou entre os 12 primeiros, chegando a ser o 7°, mas na altura do “break” estava na P11.

 

 

Até o “break” os pilotos viraram com pneus macios. Nos 15 minutos finais os pilotos foram para a pista com pneus supermacios, aqueles de banda roxa e Felipe Drugovich conseguiu uma volta limpa para baixar da casa de 1m22s. Enzo Fittipaldi continuava entre a P8 e a P12 no final do treino, quando vinha para fazer a sua melhor volta, acabou encontrando Felipe Drugovich e ficou apenas na P14, mas mostrou potencial.

 

O treino de classificação da categoria em Mônaco foi diferente do que normalmente acontece na categoria: dividiram os 22 pilotos em dois grupos com 11 pilotos cada um e eles foram para a pista separadamente, tendo cada grupo 15 minutos para fazer sua volta e definir a posição no grid para a corrida de domingo. Felipe Drugovich ficou no primeiro grupo e Enzo Fittipaldi no segundo

 

 

Felipe Drugovich foi com os carros de números ímpares para a pista tendo apenas 15 minutos para definir a posição em que largariam para a corrida do domingo. Na sua primeira tentativa, com pneus supermacios com voltas já dadas, ele voou e fez “a volta”. Suas voltas depois, com os mesmos pneus, fez uma nova volta voadora e parecia que teria a pole, mas se haviam voltas a se completar, estava tudo em aberto.

 

Justamente nesta volta final para vários pilotos, uma bandeira amarela provocada no setor 1  por e no setor 3 pelo próprio Drugovich, que bateu na chicane antes da “reta dos boxes” e ficou parado na reta dos boxes. Liam Lawson e Ayumu Iwasa fizeram voltas mais rápidas que o brasileiro, mas após análise dos comissários, as voltas de Lawson e Iwasa foram anuladas e Felipe Drugovich ficou com o melhor tempo do grupo 1.

 

 

O grupo 2 teve os números pares e na primeira metade do treino a coisa foi meio complicada, mas nos  minutos finais do treino Enzo Fittipaldi fez uma volta voadora e ficou com o tempo mais rápido, provisoriamente. Logo em seguida Theo Pourchaire e Juri Vips o superaram e o brasileiro caiu para a P3. No minuto final Jake Hughes bateu forte no saída dos S da piscina e provocou uma bandeira vermelha para impedir que outros pilotos pudessem atacar a posição do nosso representante.  

 

Como o piloto mais rápido, considerando os dois grupos, foi Felipe Drugovich, ele ficou com a Pole Position e os carros do grupo ficaram com as posições ímpares no grid. Theo Pourchaire, o mais rápido do segundo grupo, ficou com a P2. Enzo Fittipaldi ficou com a P6 para a corrida do domingo. Para o sábado, com a inversão do grid, o brasileiro da Charouz largaria na P5 enquanto Felipe Drugovich teria que largar na P10, numa pista onde “ninguém passa ninguém” e só os 8 primeiros pontuam.

 

 

Depois do treino classificatório da Fórmula 1 os pilotos vieram para a pista para a corrida curta do sábado... que teve um atraso no seu início para as equipes recuperarem as barreiras de segurança danificadas no final da sessão de classificação da Fórmula 1. Ralph Boschung ficou fora da largada por dores no pescoço. Felipe Drugovich ganhou uma posição graças a punição de grid dada para Liam Lawson. Saindo em 9°, precisava fazer uma “largada de sobrevivência”, passar na Saint Devote e depois tentar conquistar alguma posição pra frente, que dão pontos. Já Enzo Fittipaldi, esse tem a chance de pontuar nas duas corridas novamente. Também precisa passar sem problemas na primeira curva, manter um bom ritmo e não errar.

 

A situação mudou e havia possibilidade de alguma chuva. O céu estava nublado e o clima estava quente e abafado. Após a volta de apresentação os carros alinharam no grid e, apagadas as luzes vermelhas para as 30 voltas, o pole ficou parado e atrapalhou quem largava nas posições de dentro. Enzo Fittipaldi largou muito bem e tomou a P4. Felipe Drugovich levou um toque e teve um pneu furado, forçando-o a ir para os boxes. A equipe fez uma aposta arriscada e colocou pneus de chuva.

 

 

Enzo Fittipaldi não conseguia acompanhar os 3 primeiros e vinha segurando o pelotão atrás dele que ia até o 11° depois de duas voltas com pneus de chuva e ter um péssimo rendimento, o brasileiro voltou aos boxes e colocou pneus supermacios para tirar a volta mais rápida dos 10 primeiros. Quando tudo é pra dar errado, vai dar errado e Felipe Drugovich tomou 5 s de punição. Ele voltou para os boxes e depois de “abandonar” a prova, Drugovich voltou com 5 voltas de atraso.

 

Na volta 10 Clement Novalak bateu na saída da tabacaria depois de ser espremido por Ayumu Iwasa e isso colocou o safety car na pista. O pelotão foi agrupado e a relargada veio no início da volta 14. Enzo Fittipaldi largou bem e atacou Marcus Armstrong e fugiu de Juri Vips, mas logo os primeiros voltaram a estar agrupados. Felipe Drugovich foi punido novamente em 5s por velocidade nos pits.

 

 

Na retomada da corrida, Enzo Fittipaldi veio acompanhando os carros à sua frente e foi se formando um pelotão do P2 ao P5, mas Juri Vips vinha forte no ataque ao brasileiro. Felipe Drugovich, depois de cumprir a punição, abandonou a corrida. Com os ataques mais fortes, Enzo Fittipaldi passou a fazer uma linha mais defensiva e perdeu o contato com Marcus Armstrong e veio segurando a P4 no braço até o final da corrida para pontuar novamente.

 

Na manhã de domingo tivemos a corrida principal, com Felipe Drugovich largando na pole position e Enzo Fittipaldi na P6. A chuva, que era esperada, não apareceu, nem mesmo com o pequeno atraso para a largada. A estratégia seria fundamental para manter ou ganhar posições onde “ninguém passa ninguém”. Liam Lawson e Roy Nissany não saíram para a volta de apresentação e foram retirados do grid e largaram dos pits.

 

 

Os pilotos voltaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas, largaram para 42 voltas. Felipe Drugovich (de pneus macios) largou seguro na ponta. Enzo Fittipaldi, mesmo sem Lawson ao seu lado, perdeu a P5 para Dennis Haugher, que largou de pneus supermacios. Felipe Drugovich foi abrindo vantagem e em 5 voltas já tinha mais de 3s de vantagem para o P2, Theo Pourchaire, que também tinha uma boa vantagem para o P3, Jack Doohan. Enzo Fittipaldi ia segurando a P6, com Marcus Armstrong e Jehan Daruvala logo atrás.

 

Na altura da volta 10, A diferença de Drugovich para Pourchaire tinha caído para 2s e os carros com pneus supermacios começaram a parar e trocar pneus, com isso Enzo Fittipaldi subiu para a P5, mas estava quase 3s atrás de Juri Vips e com Marcus Armstrong colado nele.Felipe Drugovich avisou pelo rádio que estava com problemas para manter o ritmo inicial e a diferença foi caindo entre ele e Theo Pourchaire.

 

 

Amauri Cordel acertou o gruard rail na entrada da reta do boxes e forçou a entrada do safety car. Todos que não haviam parado foram para os boxes e, mesmo com problemas na parada, Felipe Drugovich conseguiu voltar na liderança, mesmo bizarramente atrapalhado pela entrada “no skate” do carro de Amauri Cordel pela saída dos boxes. Com pneus supermacios, seria uma arte segurar os pneus e o francês por 20 voltas!

 

A relargada veio na abertura da volta 22 e todos largaram bem, com Felipe Drugovich mantendo a liderança e Enzo Fittipaldi a P5. Drugovich e Pourchaire foram abrindo vantagem na frente quando na volta 23 Clement Novalak bateu na saída da Lowes depois de um toque com Liam Lawson e provocou outra entrada do safety car para a retirada do carro da MP Motorsport.

 

 

A bandeira verde veio na abertura da volta 26 e, novamente, os pilotos brasileiros mantiveram suas posições. Assim como na relargada anterior Felipe Drugovich e Theo Pourchaire começaram a abrir vantagem para o P3, agora Juri Vips, que ganhou a posição nos pits. Enzo Fittipaldi não conseguia acompanhar Jack Doohan, mas estava tranqüilo em relações aos perseguidores.

 

Theo Pourchaire, visivelmente mais rápido, partiu para o ataque nas 10 voltas finais para cima de Felipe Drugovich. Enzo Fittipaldi estava tranqüilo na P5, com Marcus Armstrong a 1s na P6. Eles haviam aberto uma boa vantagem para Juri Vips, mas com o ritmo mais lento do brasileiro, o estoniano foi tirando a diferença, o que poderia ser intencional por parte de Drugovich para Pourchaire ter alguém nos seus retrovisores.

 

 

A tentativa de trazer o P3 para a briga não deu certo e a disputa pela ponta ficou restrita à Felipe Drugovich e Theo Pourchaire nas 5 voltas finais. Enzo Fittipaldi colou em Jack Doohan, mas trouxe Marcus Armstrong e Dennis Hauger com ele. Felipe Drugovich foi gigante, controlou a corrida inteira e venceu de ponta a ponta, para abrir vantagem na liderança do campeonato. Enzo Fittipaldi conquistou uma excelente P5 para o campeonato. Drugovich sai de Mônaco com 113 pontos contra 81 de Theo Pourchaire e Enzo Fittipaldi, andando mais que o carro, em 7° com 42 pontos. Em duas semanas, Baku.

 

Fórmula Regional Europeia

Estar no programa das corridas preliminares da Fórmula 1 é um diferencial que a Fórmula Regional Europeia não tem ao longo do ano, mas que tem no final de semana do GP de Mônaco e com isso, Gabriel Bortoleto e Eduardo Barrichello voltam às ruas do principado para a terceira etapa do campeonato da categoria onde teremos uma diferença na classificação, programada para sexta-feira, dia que também acontece a primeira corrida: ao invés de ter duas sessões de classificação, será uma sessão apenas, mas seguindo o sistema de dividir os pilotos em dois grupos. Afinal, são mais de 30 carros e mesmo divididos em dois grupos, seria difícil não ter problemas durante a volta rápida.

 

No treino livre, na quinta-feira Eduardo Barrichello conseguiu uma boa P11, resultado bem diferente de Gabriel Bortoleto que deu apenas 6 voltas no circuito e ficou com o 31° tempo e marcas de um “muito prazer” dos guard rails do circuito urbano. A situação poderia mudar para a sexta-feira pela manhã, quando a programação marcou o treino de classificação, novamente no formato de dois grupos, que em Mônaco seria mais útil do que em qualquer outro lugar com 37 pilotos inscritos.

 

 

A ensolarada sexta-feira reservou um treino diferente, com 30 minutos de duração ao invés dos habituais 20 minutos onde os pilotos, dividido em dois grupos, iriam definir as suas posições para as corridas do sábado e do domingo. O grupo dos brasileiros foi o segundo a ir para a pista. Após algumas voltas para colocar os pneus na temperatura ideal, os pilotos começaram a estabelecer as primeiras voltas rápidos e Gabriel Bortoleto conseguiu uma boa volta limpa e liderou os tempos até cair para a P4. Nessa altura Eduardo Barrichello era o 14° no grupo, mas na segunda tentativa subiu para a P7 enquanto Bortoleto caía para P5.

 

O treino não estava nem na metade e pouco antes Gabriel Bortoleto por pouco não bateu nos S da piscina. Os carros foram voltando para os boxes para ajustes e colocação de novos pneus uma vez que não teria uma segunda sessão de qualificação. Nessa altura, Barrichello era o 8° e Bortoleto o 9° e largar na 8ª ou 9ª fila em Mônaco não seria nada bom e eles precisavam melhorar seus tempos de volta.

 

 

Gabriel Bortoleto conseguiu uma boa volta a 7 minutos do final, subindo para 5º, mas foi Eduardo Barrichello quem fez uma grande volta que o colocou na P3 provisoriamente. Faltando 5 minutos para o final, com Barrichello na P4 e Bortoleto na P7, tivemos uma bandeira vermelha provocada por Cenhyu Han. Os carros voltaram para os boxes e voltaram após 15 minutos para 5 de “tudo ou nada” e nos segundos finais Gabriel Bortoleto fez uma volta voadora que o colocou na P3. Eduardo Barrichello fez sua melhor qualificação e terminou na P6, o que vai permitir sua largada na 6ª fila.

 

Era quase meio dia quando os carros da Fórmula Regional Europeia foram para a pista (todos os 37) para 30 minutos de corrida +1 volta. Com a distribuição dos pilotos pelas filas, Gabriel Bortoleto largava na P6 e Eduardo Barrichello na P12. Após a volta de apresentação os carros se acomodaram no grid que foi até a última chicane para a largada. Apagadas as luzes vermelhas, os carros conseguiram passar sem incidentes (destrutivos) pela Saint Devote, com os brasileiros mantendo suas posições de largada.

 

 

Ainda na primeira volta Eduardo Barrichello ganhou a posição de Joshua Duerksen e assumiu a P11. Haidrien David e Dino Beganovich estavam abrindo uma pequena vantaem na frente enquanto Kaz Haverkort ia segurando toda a serpente ata o P19. tudo ia bem até Esteban Masson fechar a passagem na Lowes depois de ter levado um toque de Sami Meguetounif e simplesmente bloqueado a passagem com os carros que vinham atrás. A direção de prova deu bandeira vermelha parando a prova e todos voltaram para os boxes.

 

 

Após a parada, onde os pilotos que sofreram avarias tiveram a chance de reparar seus carros, trocar asas (mas não percebi nenhuma troca de pneus). Depois que os carros voltaram à pista, deram duas voltas sob bandeira amarela e atrás do safety car até vir a bandeira verde. Largando em fila indiana, não houve mudanças de posição, apesar dos ataques, como o de Gabriel Bortoleto sobre Michael Belov. Estranha – e de forma errada – o tempo de corrida não foi parado e os carros tiveram apenas 5 minutos de bandeira verde. Gabriel Bortoleto terminou na P6 e Eduardo Barrichello na P11, a melhor colocação de ambos até o momento.

 

No domingo, antes da corrida da FIA Fórmula 2, tivemos a corrida 2, que eu deixei para ver após a corrida da televisão (acordar às 03:30 podendo não fazer isso, faz sentido). O grid da corrida 2 foi definido pela mesma classificação da corrida 1, mas invertendo os grupos nas linhas internas e externas. Assim, Gabriel Bortoleto largava na P5 e Eduardo Barrichello na P11, sua melhor posição de largada no ano.

 

 

Após a volta de apresentação os pilotos voltaram ao grid e, apagadas as luzes vermelhas, largaram para 30 minutos +1 volta. Gabriel Bortoleto caiu para P6, mas se recuperou pra cima de Belov e recuperou a P5. Roman Bilinski bateu na subida do cassino e Matteo Capietto também ficou pelo caminho, o que provocou a entrada do safety car. Eduardo Barrichello sobreviveu a largada de meio de pelotão, mas perdeu duas posições, caindo para a P13.

 

O rápido trabalho de Mônaco liberou a pista em duas voltas e a bandeira verde veio com 24 minutos para o fim da corrida. Largando em fila indiana, todos mantiveram suas posições. Com uma com uma corrida num circuito onde “ninguém passa ninguém” e sem troca obrigatória de pneus para mexer com as estratégias, o que se pode fazer é esperar por erros e acidentes. Dino Beganovic abriu na ponta, com Hadrien David segurando um pelotão que ia até o P7. Bortoleto pressionava Haverkort, enquanto Barrichello era atacado por Montoya e seguido por um pelotão de 6 carros.

 

 

Apesar dos ataques de Gabriel Bortoleto, sobre Kaz Haverkort e dos ataques de Sebastian Montoya sobre Eduardo Barrichello, nada mudou até o final, com Bortoleto terminando na P5 e Barrichello na P13. Com esses resultados e os do sábado, Gabriel Bortoleto saiu de Mônaco na 6ª posição do campeonato, com 49 pontos e Eduardo Barrichello continuou zerado. A próxima corrida é em Paul Ricard no próximo final de semana.

 

PRO 2000

O Lucas Oil Raceway é um pequeno oval na periferia da cidade de Indianápolis, com 0,686 milhas (1.103 metros) e é a única corrida em oval da PRO 2000. Nos anos de USF2000 Kiko Porto nunca conseguiu vencer esta corrida e os pilotos foram para a pista na tarde da quinta-feira para os treinos livres e a classificação. Nos dois treinos livres, realizados sob céu nublado, Kiko Porto conseguiu apenas a P9 em ambos.

 

 

O treino classificatóriorio que definiria o grid ficou em suspense com a possibilidade de chuva, mas a chuva não veio e os carros das duas categorias (a USF2000 também corre nessa pista no mesmo dia) foram pra pista em sequência. O treino só aconteceu às 19:00 horas, depois que parou de chover e a pista secou. Um a um os carros foram para a pista fazer duas voltas lançadas e classificar pela média de velocidade. Mais uma vez Kiko Porto ficou com a P9.

 

Antes da corrida, marcada para as 19:00 horas tivemos um treino livre onde os pilotos teriam a chance de buscar um acerto um pouco melhor para a corrida de 90 milhas, mas a chuva não permitiu. A corrida estava programada para às 20:00, horário local, mas faltou combinar com a chuva, que caiu sobre o Lucas Oil Raceway e foi adiando a largada. Os adiamentos foram se prolongando e os carros só foram para a pista sem luz natural e com a iluminação por refletores (bem deficiente e precária pelo que se viu nas imagens) para as 90 voltas de corrida.

 

 

Os carros foram para a pista e após duas voltas atrás do safety car veio a bandeira verde. Kiko Porto, largando pela linha interna, não largou bem e caiu para P11. nosso piloto vinha num grupo que ia do P7 ao P12 e era atacado por Braden Eves, mas também atacava Salvador de Alba. O problema é que cada ataque mal sucedido pela linha interna fazia o carro perder velocidade e passar a ser atacado por quem vinha atrás.

 

Com 30 das 90 voltas percorridas, Braden Eves perdeu contato com o grupo que brigava pela P7 e isso deu mais liberdade para Kiko Porto atacar e tentar ganhar posições, mas as ultrapassagens de mostravam difíceis. Jonathan Browne perdeu rendimento e Kiko Porto ganhou a P10, mas na volta 40 os lideres já chegaram no fundo do pelotão, que era segurado pelo P7, Colin Kaminsky. Na volta 49 o brasileiro superou Jack Miller e tomou a P9

 

 

Na volta 53 ganhou a P8 de Salvador de Alba, pouco antes da bandeira amarela provocada por Colin Caminsky que raspou o muro, mas conseguiu levar o carro para os boxes. Com sua saída, Kiko Porto subiu para a P7, mas ele tinha uma volta de desvantagem para o líder. A bandeira verde foi agitada na volta 60 do líder. Apesar de estar andando mais rápido que os carros imediatamente à sua frente e diminuindo a diferença, não foi possível brigar pela P6 ou pela P5. Kiko Porto recebeu a bandeirada na P7. A próxima etapa será em Road América, de 9 a 12 de junho.

 

GB3

A GB3 seguiu para o norte na sua terceira etapa da temporada, chegando a Donington Park, autódromo emblemático para nós, brasileiros, desde 1993 com aquela vitória de Ayrton Senna e a grande corrida de Rubens Barrichello. Chance para andar na pista os pilotos tiveram bastante, com três sessões de treinos livres na quinta-feira e outras três na sexta-feira, antes de fazerem o classificatório na manhã do sábado.

 

 

Na quinta-feira, com um dia ensolarado, Roberto Faria começou andando na frente, sendo o mais rápido da primeira sessão. O problema é que o brasileiro foi caindo. Ele foi o P5 na segunda sessão e o P7 na terceira. Na sexta-feira o tempo continuava bom e a pista seca, Roberto Faria começou com a P6 no primeiro treino e terminou o dia com uma P3 animadora para a classificação no dia seguinte. Na manhã do sábado, também com uma condição bem favorável e pista seca, Roberto Faria tentou por 15 minutos a pole position, mas não conseguiu nada melhor do que a P7 para a corrida 1.

 

Na tarde do sábado os pilotos voltaram à pista para a primeira de três corridas em Donington Park. O circuito propiciava melhores condições para ultrapassagens e Roberto Faria poderia ganhar posições na pista. O tempo estava firme e a pista seca quando da hora da prova. Após a volta de apresentação e se posicionarem no grid, foram apagadas as luzes vermelhas para as 12 voltas programadas.

 

 

Roberto Faria largou bem, tomando a P6 e logo em seguida a P5. a disputa pela liderança levou os dois primeiros a um toque e saírem da pista. Com toda a brita levantada pelos carros que saíram a pista, o piloto brasileiro arriscou e se deu bem, assumindo a P2 ainda na primeira volta. Apesar de toda a confusão, a direção de prova não colocou o safety car na pista. Callum Voisin abriu uma pequena vantagem enquanto Roberto Faria era perseguido por Max Esterson.

 

Na metade da corrida Roberto Faria tinha uma desvantagem de 2s para o líder da prova, mas parecia ter Max Esterson, o P3, sob controle, apesar da proximidade. Faltando 3 voltas para o fim Max Esterson fez a volta mais rápida da corrida e se aproximou um pouco mais do nosso representante, controlou bem a situação para receber a bandeira quadriculada numa excelente P2, com ótimos pontos para o campeonato.

 

 

A segunda corrida da GB3 teve o grid definido pela segunda melhor volta de cada piloto na classificação que é única. Com isso, Roberto Faria estava largando na P9 e ia precisar fazer uma grande corrida de recuperação para conseguir um novo pódio como o do sábado na ensolarada manhã do domingo. Após a volta de apresentação os pilotos se reposicionaram no grid para mais 12 voltas de corrida.

 

Apagadas as luzes vermelhas, Roberto Faria fez uma grande largada, ganhando duas posições ainda nas primeiras curvas. O brasileiro continuou atacando e completou a primeira volta na P5. Numa pilotagem bem agressiva, ele foi forçando e atacando James Hedley pela P4, mas precisava cuidar de Callum Voisin, vencedor da corrida de sábado nos seus retrovisores e Rees vinha fechando o pelotão.

 

 

James Hedley foi conseguindo escapar na P4, deixando a briga pela P5 com Roberto Faria se defendendo de Callum Voisin e Matthew Rees. Voisin errou e foi superado por Rees, o que deu um pouco de sossego para nosso representante e com isso ele poderia focar em tentar alcançar James Hedley novamente e brigar pela P4. Roberto Faria chegou em James Hedley a duas voltas do fim, trazendo Matthew Rees junto com ele, mas não conseguiu atacar pela posição e recebeu a bandeirada final na P5.

 

 

No final da tarde os pilotos voltaram à pista para concluir a rodada tripla com a corrida de grid invertido em relação as posições de classificação da corrida 1. Roberto Faria estava largando na P15. o sol tinha sido substituído por um céu com algumas nuvens bem pesadas, mas não havia – ainda – uma perspectiva de chuva. Após a volta de apresentação, os carros retornaram às suas posições no grid.

 

Apagadas as luzes vermelhas, eles largaram para as 12 últimas voltas do final de semana em Donington Park e Roberto Faria largou bem novamente, mas na tentativa de ganhar mais posições nas primeiras curvas acabou danificando a asa dianteira e foi forçado a ir trocá-la nos boxes, comprometendo completamente a sua corrida. Nosso piloto perdeu uma volta em relação ao líder.

 

 

Andando sozinho, Roberto Faria fez a volta mais rápida da corrida. Alguns outros pilotos tiveram problemas com asas quebradas na parte final da corrida, assim como tivemos o abandono de David Morales. Na pista, nosso piloto foi o último a receber a bandeirada final na P21. No campeonato, Roberto Faria está na P4, empatado com o P3, Max Esterson, ambos com 143 pontos, 23 pontos atrás do líder. A próxima etapa é em Snetterton.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

 

 
Last Updated ( Sunday, 29 May 2022 20:17 )