Olá leitores! Espero que vocês estejam bem. Mais um final de semana com muita ação nas pistas, e com isso claro que tivemos não apenas os pontos altos como os pontos baixos também. Ponto alto, ao menos para a torcida brasileira, foi a oportunidade de ver Felipe Drugovich doutrinando as corridas de F-2 na chatíssima pista de Barcelona. Ganhar posições naquele traçado que gera boas corridas de motos, mas de sofríveis para baixo corridas de carros realmente não é para quem não tem talento. Agora é só alguma equipe de F-1 fazer o favor de ver se vale a pena continuar com aquele “experiente” que só está empatando tempo no grid da categoria principal e começar a levar o pessoal que mostra serviço na F-2... afinal, a cada ano menor é a renovação de pilotos na categoria rainha. O ponto baixo, mais uma vez, a narração da Fórmula Um... queria saber qual o alucinógeno utilizado pelo Quasímodo para afirmar que a torcida espanhola, que lotava as arquibancadas, aplaudia o Hamilton numa disputa contra um piloto... espanhol. Aí o elemento fica soltando umas dessas e a gente é obrigado a ler comentários nos portais de notícia comemorando que a Globo quer retomar a transmissão de F-1 pois “a narração está muito ruim”. Bandeirantes, ‘pelamordedeus’, vocês têm sob contrato o Luc Monteiro, narrador muito melhor que o Quasímodo, vão deixar a imagem do bom trabalho feito pela emissora (principalmente no quesito tempo dedicado à categoria) ser estragada por um ex funcionário da outra emissora? Que eu não sei a troco do quê vocês levaram no “pacote”? Sério? De verdade? Hora de acordar pra cuspir, né? Bom, já que comecei cornetando a categoria outrora rainha do automobilismo mundial, vamos lá: Red Bull fez cabelo, barba e bigode em Barcelona, dobradinha 1-2 com Max e Sérgio, além da melhor volta da prova, mérito do carro bem ajustado e da confiabilidade do equipamento. Para a Ferrari, que tinha altas esperanças por conta da pole position do Leclerc e do Sainz largando em 3º, ficou o amargo sabor de apenas um dos carros (o do Sainz) terminando em 4º após uma saída de pista, com o Leclerc contabilizando mais um abandono e perdendo a liderança do campeonato. Aliás, a Ferrari também se deu mal no campeonato de Construtores, perdendo a liderança para a mesma Red Bull. Na Mercedes, cujo carro parece ter começado a andar um pouco melhor, continua o novo normal: pódio (3º lugar) para o ótimo George Russell e um 5º lugar para o acomodado Hamilton, mais preocupado com coisas extra pista do que com aquilo que ele é regiamente pago para fazer. E mais uma vez o “melhor do resto” foi a Alfa Romeo, que terminou em 6º com Bottas, que parece estar muito feliz em ter se livrado do ambiente tóxico que encontrou na Mercedes. Agora é esperar o fim do mês para ver se a maré de azar do Leclerc continua ou se ele finalmente vai conseguir se apresentar decentemente em casa... O Mundial de Superbike foi até Portugal para uma rodada dupla na pista do Estoril, que apresentou bons desafios aos pilotos. Seja no sábado, seja no domingo, o público pôde acompanhar disputas de altíssimo nível por praticamente todas as posições. No sábado, a Ducati de Bautista se impôs na última curva sobre a Yamaha de Toprak e venceu pela monumental diferença de... 126 milésimos de segundo. Rea, que com sua Kawasaki duelou bravamente pela vitória até 5 voltas do final, terminou em 3º mas ficou com a volta mais rápida da prova, novo recorde da pista, a propósito. No domingo as posições se inverteram, mas os pilotos foram os mesmos: novamente com o resultado sendo definido na última volta, Rea venceu Bautista pela gigantesca diferença de... 194 milésimos de segundo. Dessa vez Toprak teve que se contentar com o degrau mais baixo do pódio. A corrida do domingo teve como tempero especial uma garoa que ameaçava molhar a pista, mas não o fazia de forma a pedir a troca das motos por aquelas com pneus de chuva preparadas nos boxes. Tivemos também a decisão da ordem de largada nas 6 primeiras posições em Indianapolis, com Scott Dixon mostrando para a “jovem guarda” da categoria que ele ainda tem muito para acelerar, Simplesmente ele quebrou o recorde de média de velocidade para a pole da Indy 500 que permanecia desde 1996, quando Scott Brayton fez as 4 voltas com média de 233,718 milhas por hora. Dixon marcou média de 234,046 milhas por hora e deixou os jovens Alex Palou e Rinus VeeKay para largarem em 2º e 3º lugares, respectivamente. A segunda fila terá Ed Carpenter, Marcus Ericsson e Tony Kanaan. 2 carros da Ganassi, mais 2 da equipe do Carpenter e outros 2 da Ganassi. Enquanto isso, o melhor carro da Andretti larga em 9º (Grosjean) e o melhor Penske em 11º (Power). Ainda tem mais alguns treinos pelo caminho até a largada em si, mas deu pra ver que a Ganassi não está brincando. Até a próxima! Alexandre Bianchini Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |