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Resgate do Endurance Brasil em Goiânia e da GT Sprint Race em Interlagos PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 09 May 2022 19:49

E aê Galera... agora é comigo!

 

O final de semana do dia das mães não teve corridas no Brasil. Decisão correta! No dia dos pais, tudo bem. Como dizia minha mãe, mãe é uma só... pai é qualquer um!

 

Com o textão da semana passada e agora ajudado pelos textões do meu camarada Falcon, o boneco de ação, que na sua excelente coluna RADAR, dá um espaço pra todos os moleques que correm fora do país (e não apenas aqueles que pagam um jabá pros sites como o “grande piada”) e enlouquece a nossa editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia.

 

Como o promotores reuniram várias corridas na semana anterior, a gente combinou de fazer o resgate da abertura do Campeonato Brasileiro de Endurance em Goiânia e da GT Sprint Race em Interlagos, na programação da Copa Truck Gourmet. Pra dar um desconto pra editora e não abusar da paciência dos leitores, vou dar uma encurtada na narrativa desta semana. Se for comentar uma corrida de 4 horas, vai sair textão novamente!

 

No sábado 30 de abril, com algumas semanas de atraso, tivemos a abertura do Campeonato Brasileiro de Endurance, que precisou ser adiada pela dificuldade das equipes em importar alguns componentes (o mesmo problema que as montadoras de carros está passando). Na transmissão, o sempre competente Alexi Lalas, que deixou a barba crescer e tirou o “look Baby Johnson” e o diametralmente oposto, filho do Ricardo Império nos pitacos (chamar aquilo de “comentários” é forçar – muito – a barra).

 

 

Os AJR, protótipos gaúchos da família Moro começaram a enfrentar uma concorrência mais qualificada este ano. O esquadrão dos Protótipos Sigma, animados pela velocidade e, sobretudo, pela resistência, comprovada após a vitória nas 1000 Milhas Brasileiras. A classe P1 ainda teve a chegada de um concorrente estrangeiro: um LMP3, adaptado aos requisitos do regulamento da competição nacional. A classe GT3 também ganhou o reforço de mais três carros e com pilotos da Stock Car nas equipes. A temporada começou prometendo!

 

O calor, personagem sempre presente nas corridas na capital de meu estado natal foi um complicador para as equipes. Ao longo das quatro horas, muita gente boa pagou o preço do desgaste, mas logo de saída, ficou muito boa a briga entre os AJR e os Sigma, mostrando a evolução do projeto que veio sendo feita desde ano passado. A disputa começou com o embate entre o Sigma #12 de Aldo Piedade/ Beto Ribeiro e de outros AJR de números #1 (Emilio Padron, Fernando Ohashi, Fernando Fortes e Henrique Assunção), #35 (Pedro Queirolo/ David Muffato) e #444 (Vicente Orige/ Gustavo Kyrila).

 

 

Bastaram algumas voltas para que ele, o diretor de provas, o PIROCA (este é o sobrenome dele...) botasse pra fora o Safety Car... pra evitar um problema (o advérbio não era bem esse...) grande: colocaram uma faixa do patrocinador na reta dos boxes e com o passar dos carros a mesma foi balançando e se enrolando. Antes que os cabos partissem e a faixa caísse na pista, o PIROCA bateu o pau na mesa e mandou tirar a faixa! Os carros passaram pelos boxes enquanto isso e depois a corrida foi retomada. O forte calor e o ritmo dos primeiros começou a cobrar a fatura ainda na primeira hora de corrida. Foi o caso do AJR #35 de Queirolo/ Muffato que vinham na briga pela ponta com o Sigma #12 quando o motor começou a apresentar problemas e deixando a dupla pra trás. Outros dois AJR que também tinham chances de vencer também tiveram seus problemas: o #1, que também estava em batalha contra o Sigma #12, apresentou problemas nos freios enquanto que o #444 precisou ficar nos boxes por algumas voltas por conta de vibrações, devido a um furo de pneu. Quem vinha na balada, com um bom ritmo, mas sem uma disputa direta era o protótipo Ligier #117 de Gaetano Di Mauro/ Guilherme Botura que não deixava os ponteiros se distanciarem.

 

A Saga dos Sigma:

Os campeões das Mil Milhas Brasileiras deste ano estava em grande forma e com um ritmo para lá de satisfatório: fosse com Piedade, fosse com Ribeiro, o carro respondia da melhor forma possível e com boa velocidade a ponto de ter anotado a melhor volta da corrida (1'17"885). Apesar de estarem bem, houve sustos como o toque no BMW M4 GT3 #17 de Átila Abreu/ Leo Sanchez e mais adiante, um problema na suspensão traseira onde viram que um parafuso estava frouxo e não podia ser apertado. A Equipe FTR ainda levou outro Sigma com número #02 e que foi pilotado por Erik Mayrink / Hugo Cibien / Tiel Andrade/ Marcelo Vianna, mas estes tiveram um toque com um dos Mercedes da categoria GT4 e acabou danificando bastante a lateral esquerda da asa traseira e daí em diante os problemas se intensificaram até seu abandono. Tiel Andrade deve voltar na próxima etapa do campeonato que será realizado em Interlagos em maio, já com o novo Tubarão IX que é feito em parceria com a Sigma. Aldo Piedade e Beto Ribeiro estavam sólidos na liderança e tudo caminhava para uma vitória inédita e consagradora na categoria quando eles tiveram problemas no cubo da roda dianteira esquerda que acabou se soltando quando faltavam 50 minutos para o final. Para piorar, com a batida no asfalto após perder a roda, acabou danificando o radiador e automaticamente tirando-os a chance de vencer esta prova.

 

 

Andando rápido e constante, o Ligier, pilotado por Guilherme Botura e Gaetano Di Mauro assumiu a ponta e seguiu firme até receber a bandeira quadriculada. Depois do carro francês, vieram o AJR de Vicente Orige e Gustavo Kiryla, o Ginetta G58 de Fábio, Wagner e Pedro Ebrahim, formando um Top3 na categoria P1 com três marcas diferentes e uma corridaça de Vicente Orige/ Gustavo Kyrila, que conseguiram recuperar-se a ponto de ficar em segundo no final da prova. O primeiro GT3, a Mercedes #9 de Xandinho Negrão/ Marcos Gomes após duelarem contra o Mercedes #63 de Sergio Ribas/ Guilherme Ribas - que lideram a prova e acabaram abandonando- e depois na parte final contra o Mercedes #50 de Maurizio Billi/ Marco Billi/ Max Wilson, que terminaram na segunda posição. A terceira posição ficou para o Porsche 911 GT3R #55 de Ricardo Mauricio/ Marcel Visconde/ Marçal Muller, que venceu a disputa contra o Mercedes #8 de Julio Campos/ Guilherme Figueroa - que apresentaram problemas. O Mercedes #3 de Guilherme Salas/ Alexandre Auler também tiveram boas chances de vitória ao lideraram parte da prova, mas acabaram perdendo tempo e ficando duas voltas atrás, fechando em quarto na classe. Alguns dos favoritos acabaram ficando pelo caminho: O McLaren 720S GT3 de Allan Khodair/ Marcelo Hahn, com o segundo ao volante, levou um toque logo no inicio da prova e danificou o semi-eixo, fazendo com que fossem aos boxes e perdessem, ao todo, 20 voltas para o líder da classe GT3 e 30 para o líder da geral. Quem também sofreu foram os campeões de 2021, GT3 Cacá Bueno/ Ricardo Baptista que acabaram se enroscando com o AJR #80 de Rafael Suzuki / Alexandre Finardi / Márcio Mauro e abandonaram quando tinham 56 voltas completadas. 

 

 

Nas outras classes, tivemos na P2 teve vitória do MCR Grand-Am de Fernando Poeta e Cláudio Ricci, sendo eles o único carro da clase na pista. O MRX de Ricardo Haag e Mário Marcondes na primeira posição da P2 Light, que teve três carros na disputa. Na GT4, venceu o Ford Mustang de Flávio Abrunhoza, Cássio Homem de Mello, André Moraes Jr. e Marcelo Conde, carro que ficou ameaçado de não disputar a prova por um problema mecânico no início dos treinos.

 

No domingo, em Interlagos, tivemos a GT Sprint Race com seus nomes de corrida sempre em inglês (um dia ainda pergunto o porquê para o promotor) e a narração do melhor de todos, meu camarada, o Sinestro, com os picotados comentários do Serrote! Na corrida da manhã, Antônio Junqueira, piloto da categoria PROAM, que largou da terceira posição do grid, ficou toda a corrida brigando pela ponta. Mas foi apenas na última volta, logo após a saída da curva do Sol, que o piloto assumiu a liderança, superando Luciano Zangirolami, que embora perdendo a chance de vencer, continuou bem na briga pelo campeonato, uma vez que é piloto da PRO. Na categoria AM, o vencedor foi Leo Yoshii, P12 na geral. Sua primeira vitória na GT Sprint Race.

 

 

Na corrida do meio dia (e uns quebrados), Antonio Junqueira aproveitou a pole conquistada na primeira corrida, liderou praticamente toda a prova e venceu a segunda corrida da terceira etapa da 11ª temporada da GT Sprint Race. O piloto da categoria PROAM liderou praticamente toda a corrida (que contou com a ausência de Thiago Camilo, que devido a compromissos nos Estados Unidos não retornou a tempo) e conseguiu resistir aos ataques de Marcelo Henriques, piloto da categoria PRO, no final da prova. Na categoria AM para Giovani Girotto, garantir a vitória não foi uma tarefa tão fácil, embora tenha liderado desde as primeiras voltas na classe AM, pulando da 14 posição do grid geral para a 10º. Walter Lester tentou tudo o que podia para supera-lo, mas não conseguiu.

 

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

 

- Dentro daquela máxima “há males que vem para bem”, com visitas no almoço de domingo, só lembrei de ligar a TV pra corrida de Miami às 16:07. Daí já estavam as imagens do estúdio com o Caprichoso, o Dr. Smith e o Goleiro de Pebolim, poupando-me de ter que olhar (e ainda pior, ouvir) a patética dupla, Arrelia Jr. e Chapolim Colorada.

- O Matuzaleme ganhou uma regalia e foi para Miami assistir a corrida... a pergunta é: quanto tempo ele cochilou, quanto ele assistiu. Raras foram as entradas e, quando entrou, só fez “chover no molhado”.

- Caprichoso, vou dar um conselho de amigo pra você: para de ficar olhando mensagens no twitter durante a corrida e foca na tela pra fazer a narração. Assim você vai falar menos bobagens (o aposto não era bem esse...).

- A Band inovou! Criou outra categoria de comentarista: o de tradução! O Goleiro de Pebolim traduzia os rádios e o inútil do Dr. Smith comentava a tradução.

- Só assim pro Dr. Smith tentar falar algo que se aproveite. Nem o óbvio, como tem feito o Matuzaleme, ele consegue fazer... vai pilotar caminhão (o comentário que fiz nas minhas redes sociais não pode ser publicado e nem tem uma “versão alternativa”).

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.