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Rafael Câmara vence e brilha em Ímola, Bortoleto é pódio pós-prova e GB3 em Silverstone PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 08 May 2022 20:41

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final de semana tivemos um agenda cheia corridas envolvendo os pilotos brasileiros, aspirantes ao topo da carreira nas categorias mais importantes do automobilismo mundial pela Europa. Mais exatamente na Itália e na Inglaterra.

 

O autódromo de Silverstone, na Inglaterra recebeu a segunda etapa da GB3, antiga Fórmula 3 inglesa onde o piloto carioca Roberto Faria é, mais uma vez, nosso representante na histórica categoria. E no circuito Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, tivemos a segunda etapa da Fórmula Regional Europeia, com Gabriel Bortoleto e Eduardo Barrichello buscando melhores resultados do que os obtidos em Monza. 

 

Ainda no circuito italiano tivemos a abertura do mais importante campeonato da FIA Fórmula 4 no mundo: o italiano, com mais de 30 pilotos, as melhores equipes da categoria e além das presenças de Rafael Câmara e Emerson Fittipaldi Jr., tivemos um terceiro brasileiro nesta etapa, Pedro Clerot, convidado da equipe AMK, uma semana antes de sua estreia no campeonato brasileiro da categoria. Com oito corridas pela frente e seis brasileiros em ação, muitas recomendações pra não fazer textão.

 

GB3

A GB3 foi para Silverstone e nosso piloto, Roberto Faria, estava na cola pela ponta do campeonato.

 

 

Roberto Faria conseguiu andar bem em todos os treinos, tanto nos treinos livres quanto no classificatório, sempre entre os 5 primeiros. Com o formato de classificação de usar duas voltas rápidas, não bastava fazer uma volta voadora, mas duas, sendo uma para cada uma das duas primeiras provas e nosso piloto conseguiu duas boas voltas que o colocaram na P4 para a primeira corrida e na P5 para a segunda das três provas da rodada tripla.

 

A largada foi no antigo local de largada, antes da reforma. O céu estava nublado, mas sem chuva e Roberto Faria estava largando na P4, ao lado do líder do campeonato Luke Browning. Após a volta de apresentação, carros no grid e luzes vermelhas apagadas, Roberto Faria largou mal e caiu para 6°, mas ainda na primeira volta foi para o ataque sobre James Hedley, mas um ataque mal feito fez o brasileiro perder a posição para John Bennett.

 

 

Na segunda parte das 10 voltas programadas, Roberto Faria acabou perdendo contato com os carros da frente, mas ao menos não era atacado por seus perseguidores. Apesar de ter feito boas voltas e reduzir um pouco a diferença para John Bennett o nosso representante na categoria não conseguiu se colocar em posição de fazer um ataque direto e melhorar a P7, posição na qual terminou a corrida 1.

 

Na manhã do domingo e a definição do grid segue o mesmo da etapa anterior, com os pilotos usando o mesmo sistema de classificação, considerando a segunda melhor volta no treino classificatório único. Roberto Faria “perdeu” uma posição no grid, largando na corrida 2 na P5. As condições de tempo estavam melhores, com um sol entre nuvens e sem perspectivas de chuva. Alguns pilotos apostaram em pneus novos para essa corrida.

 

 

Após a volta de apresentação, carros alinhados e, apagadas as luzes vermelhas, eles partiram para 10 voltas de corrida. Roberto Faria largou bem, atacou nas primeiras curvas pela P4, mas foi atacado por Javier Segrera, seu companheiro de equipe e foi positivo manter a P5 ao final da primeira volta. O problema foi que a briga pela P4 afastou o pelotão dos 3 primeiros.

 

 

Roberto Faria começou a perder terreno em relação a Max Esterson, o P4 e era atacado por Callum Voisin, que deixara Segrera para trás. Na altura da metade da corrida, o nosso representante na categoria “conseguia respirar”, mas ainda precisava gerenciar os retrovisores. Ao menos o P4 não conseguia continuar abrindo. Na volta 7, ele não conseguiu mais segurar Callum Voisin e perdeu a P5. Na volta seguinte foi a vez de James Hedley atacar pela sua posição, mas o brasileiro foi guerreiro e deu o troco, voltando pra P6, posição que segurou até o final da corrida.

 

No final da tarde – horário local – os pilotos da GB3 voltaram à pista para a terceira e última corrida da rodada de Silverstone,  corrida do grid invertido e como é difícil ultrapassar em Silverstone, Roberto Faria estava largando na 17ª posição, uma vez que nesta corrida a inversão não foi a do resultado da corrida 2, mas a da classificação para corrida 1. Esse campeonato parece aquelas coisas que a gente tinha aqui no Rio no tempo do Caixa D’água presidindo a Federação de futebol.

 

 

Após a volta de apresentação e apagadas as luzes vermelhas, a largada foi sinistra, com os carros mais rápidos vindo de trás, com 3 carros fazendo as primeiras curvas lado a lado. No meio da confusão, Roberto Faria conseguiu sobreviver, mas não ganhou posições, continuando na P17, mas na volta 2, tomou um toque que furou seu pneu traseiro esquerdo. O brasileiro conseguiu chegar aos boxes, trocou o pneu, mas a corrida estava comprometida.

 

 

Roberto Faria tentou voltar para a corrida, mas já tinha uma volta de atraso praticamente para todo o grid e as coisas eram mais complicadas. Os mecânicos avaliaram a parte traseira do carro e o piloto brasileiro teve que abandonar a prova. Com os resultados da rodada tripla, Roberto Faria saiu de Silverstone na 3ª posição do campeonato como 95 pontos. a próxima corrida será em Donington Park, no final do mês de maio.

 

FIA F4 Itália

Com 33 pilotos inscritos para a rodada de abertura, Ímola recebe os jovens aspirantes ao olimpo do automobilismo mundial com muita água! Os treinos livres na sexta-feira foram com pista bastante molhada. Nos treinos livres, a Prema mostrou sua força, mas nos treinos classificatórios, a situação não foi diferente: a definição do grid para a corrida 1 teve Rafael Câmara conseguindo a P2, largando na primeira fila. Emmo Fittipaldi conseguiu a 14ª posição no grid e Pedro Clerot foi 23°.

 

 

Na classificação para a corrida 2, deu tudo errado para Rafael Câmara, que com problemas não conseguiu dar uma volta sequer e não marcou tempo para a largada. A excelente surpresa foi o desempenho de Pedro Clerot, que conquistou a P5.  Emmo Fittipaldi ficou com a P18 e Rafael Câmara, devido ao seu problema, vai ter que fazer “a corrida da vida”, largando da P33, a última posição. A Prema toda foi mal. O primeiro carro da equipe ficou apenas na 10ª posição.

 

A corrida foi disputada com pista seca, mas sem sol para ajudar o aquecimento da pista e dos pneus. Após a volta de apresentação os 33 carros tiveram as luzes vermelhas apagadas para 30 minutos +1 volta e Rafael Câmara partiu para o ataque sobre Kimi Antonelli. Emmo Fittipaldi ganhou uma posição e subiu para a P13. Pedro Clerot fechou a primeira volta na P23. Ricardo Escoto bateu e ficou na brita aina na volta 1, chamando o safety car. Pietro Perino foi para os Boxes e Clerrot subiu para 22°

 

 

A bandeira verde veio com pouco menos 22 minutos para o fim e Brando Badoer P16, ficou lento, dando mais uma posição para Clerot. Antonelli largou bem e escapou um pouco de Câmara, que defendeu bem a P2. Pedro Clerot foi para os boxes na hora da relargada, enquanto Fittipaldi era o P13. em uma volta Rafael Câmara colou em Kimi Antonelli, mas o carro de Brando Badoer ficou parado no meio da pista e colocaram o safety car virtual (e depois o real). Clerot voltou pra pista, mas era último colocado.

 

A bandeira verde veio rápido e na relargada, faltando 15 minutos de corrida e dessa vez Câmara veio mais perto do líder. Fittipaldi manteve sua P13 na relargada, mas foi empurrado pra fora da pista e caiu para 16°. Pedro Clerot vinha recuperando e era o P28. Antonelli e Câmara escaparam do P3, mas o italiano conseguiu uma vantagem de 1,2s para o brasileiro na liderança faltando 10 minutos de corrida, mas Rafael Câmara foi pra cima e tomou a ponta. Na volta seguinte, Antonelli abandonou a corrida pouco antes de uma pancada feia deixar o carro Frederik Lund bem destruído em uma das caixas de brita da Tamburello.

 

 

O safety car veio pra pista com 6:30 para o fim e com os incidentes e também o desempenho de ambos, Emmo Fittipaldi era o P11 e Pedro Clerot o 20°. O serviço foi surpreendentemente rápido e a relargada veio com pouco menos de 3minutos para o fim. Rafael Câmara fez uma grande largada e deixou o pelotão para trás. Fittipaldi manteve a P11, mas Clerot subiu para 19°. Alex Dune se aproximou de Rafael e foi para o ataque. Clerot ganhava mais uma posição antes de entrarem na última volta. Rafael Câmara foi perfeito na última volta e venceu a corrida. Emmo Fittipaldi foi o 11° e Pedro Clerot o P18.

 

Na manhã do domingo os 33 pilotos da FIA Fórmula 4 italiana voltaram à pista para a segunda das três corridas da rodada tripla de abertura do campeonato. Rafael Câmara, por não ter conseguido treinar na segunda sessão de classificação estava largando na 31ª posição do grid. Pedro Clerot, que tinha feito o 5° melhor tempo, herdou uma posição por uma punição e largava na P4, enquanto Emmo Fittipaldi largava na 18ª posição. O tempo estava firme, com sol, mas nuvens pesadas estavam próximas ao circuito.

 

 

Após a volta de apresentação e alinharem no grid, as luzes vermelhas foram apagadas e os pilotos partiram para 30 minutos +1 volta. Pedro Clerot largou muito bem, tomou a P3 deixando pra trás Alex Dunne e foi pra briga pela P2, atacando Kacper Sztuka, mas a manobra não deu certo e ele foi superado por Alex Dunne e voltou pra P4. Emmo Fittipaldi fechou a primeira volta na 19ª posição enquanto Rafael Câmara passou 7 carros e era o P24.

 

Pedro Clerot vinha sob ataque de Maya Weug e não conseguiu segurar a vencedora do FIA Girls on Track, perdendo também a P5 para James Wharton. Emmo Fittipaldi subiu para 18° enquanto Rafael Câmara ganhava mais 4 posições e era o P20 no complemento da volta 2. Câmara vinha voando e colou em Fittipaldi na terceira volta, passou e continuou escalando o pelotão. Pedro Clerot se estabilizou na P6 e vinha na balada de Wharton e Weug.

 

 

Com um terço da corrida concluída, Pedro Clerot continuava em 6°, atacando Maya Weug, Rafael Câmara era o P15, na sua busca por pontos nessa corrida, enquanto Emmo Fittipaldi ia perdendo posições e era o 22°. Câmar continuava subindo e Fittipaldi caindo. Na metade da corrida o piloto da Prema era o 13° e o da Van Amersfoort o 23°. Pedro Clerot foi superado por Martinis Stenshorne e caiu para a P7.

 

Rafael Câmara estava a 3s do 10° colocado quando tomou a P12. Fittipaldi superou Victoria Blokhina e era o 22°. Na volta seguinte, Câmara superou Frederik Lund e tomou a P11. Ele estava 1s atrás de Taylor Barnard, o P10. Clerot era que vinha caindo, sendo superado por Marcus Amand e caindo para 8° enquanto Emmo Fittipaldi parecia haver encontrado um bom ritmo de corrida atrás de Charlie Wurz e subia para 19°, logo atrás do austríaco. Não durou 1 volta para Rafael Câmara estar no P10, pouco antes da entrada do safety car por dois carros irem para a brita faltando 7 minutos de corrida.

 

 

A entrada do carro de segurança foi ruim para Rafael Câmara, que voava na pista. A bandeira verde veio com apenas no final do tempo de prova, liberando os pilotos para duas voltas de tudo ou nada. Nikita Bedrin superou Pedro Clerot, que estava agora à frente de Rafael Câmara. Emmo Fittipaldi manteve sua P19, apesar dos ataques de Ricardo Escotto. Rafael Câmara superou Pedro Clerot na abertura da última volta e ainda tentou superar Nikita Bedrin e conseguiu a P8 a duas curvas da bandeirada. Taylor Barnard também passou Pedro Clerot que saiu do top 10. Os brasileiros terminaram a corrida com Câmara na P8, Clerot na P11 e Fittipaldi na P19.

 

A última corrida da rodada tripla aconteceu 6 horas depois da corrida 2. O critério para definição do grid misturou os resultados das corridas 1 e 2, colocando português Ivan Domingues na Pole e Maya Weug ao seu lado na primeira fila. Dos brasileiros Rafael Câmara estava largando na P5, Emmo Fittipaldi na P20 e Pedro Clerot na P26. Uma boa largada e escapando de confusões, essa poderia ser uma ótima corrida para o brasileiro da Prema.

 

 

O sol estava forte e a pista, que tinha ficado molhada com a corrida da Fórmula Regional Europeia, estava bem seca, com algumas poucas manchas de água, fora do traçado dos carros. Carros no grid após a volta de apresentação e, apagadas as luzes vermelhas, Rafael Câmara largou forte, tomou a P4, colou em Maya Weug tentando a P3 ainda na Tamburello e por pouco não se complicou. Segurou a P4. Emmo Fittipaldi perdeu muitas posições, caindo para 25°, logo a frente de Pedro Clerot.

 

Na primeira passagem pela reta dos boxes, Rafael Câmara já colocou de lado e tomou a P3 de Taylor Barnard. Na volta seguinte foi o português Ivan Domingues a ser superado no mesmo ponto e o brasileiro subir para a P2. Kacper Sztuka tinha 1,6s de vantagem para nosso piloto, que fazia volta mais rápida em sequência. Emmo Fittipaldi começou a se recuperar da má largada e já vinha em 23°

 

 

Rafael Câmara tirou a diferença para o líder em 3 voltas. Emmo Fittipaldi continuava avançando e era o P21 com 12 minutos de corrida. Pedro Clerot também progredia e era o P23. Câmara chegou, mas não conseguia passar. Fittipaldi continuava subindo e era o 19° Clerot continuava na P23. Na volta em que o brasileiro chegou na posição de ataque, Nikhil Bohra foi pra brita e provocou a entrada do safety car. Pedro Clerot subiu para P22.

 

A vantagem que os dois primeiros tinham para os demais deixou de existir. O pelotão agrupou e a bandeira verde veio com pouco mais de 5 minutos para o fim dos 30 minutos de corrida. Os dois primeiros largaram bem. Alex Dunne e Kimi Antonelli vieram na mesma tocada. Clerot subiu para a P21 e Fittipaldi continuava na P19. Rafael Câmara continuou atacando, mas não conseguia passar Szluka.

 

 

Rafael atacou forte na última volta, mas o polonês resistiu bravamente. Emmo Fittipaldi ganhou 2 posições na última volta e terminou em 17°. Pedro Clerot foi o P21. Com os resultados, Alex Dunne assumiu a liderança com 58 pontos. Rafael Câmara é o segundo com 47 e Kacper Szluka com 43. Emmo Fittipaldi e Pedro Clerot não pontuaram. A próxima corrida será em Misano, no início de junho.

 

Fórmula Regional Europeia

Os treinos livres foram feitos com pista molhada e por conta disso, o treino classificatório acontecer com sol e pista seca foi um desafio para os 36 pilotos. No molhado, no treino 1, Gabriel Bortoleto foi o P13 e Eduardo Barrichello o P26. No segundo treino, Barrichello fez uma excelente P8 r Bortoleto foi o P12, embora isso não fosse interferir para o treino do sábado uma vez que a pista seca era uma condição totalmente diferente.

 

 

Como vai ser em toda a temporada, os pilotos foram divididos em dois grupos, o ímpar e o par, que se alternam indo primeiro nos dias de corrida e tomando a linha de posições ímpar ou par no respectivo dia. Vimos o treino começar, mas o sinal de internet caiu após 6 dos 20 minutos de carros do grupo 1 na pista e não voltou mais. Buscando a informação no site da categoria, os brasileiros estavam no grupo 1. Gabriel Bortoleto foi o P4 e Eduardo Barrichello o P9. Com isso, Bortoleto largaria em 7° e Barrichello em 17° na corrida do sábado.

 

A corrida, como é o regulamento da categoria, ocorreu pouco mais de 3 horas depois. Após a volta de apresentação e apagadas as luzes vermelhas para os 30 minutos de corrida +1 volta, os 36 pilotos aceleraram em direção a chicane Tamburello. Os brasileiros não largaram bem. Gabriel Bortoleto perdeu uma posição e caiu para 8º e Eduardo Barrichello para a P20, mas recuperou uma posição antes de completar a primeira volta.

 

 

Já na segunda volta, Sammy Megatunif foi para uma das barreiras de pneus e tivemos a entrada do safety car. Antes disso, Eduardo Barrichello caiu novamente para a P20. Em seguida a direção de prova deu bandeira vermelha e parou a corrida. A corrida ficou parada por mais de 20 minutos até os carros saíram dos boxes após o resgate do piloto e as barreiras de segurança estarem novamente em condições.

 

A corrida teve a bandeira verde com 19 minutos para o fim. Os brasileiros mantiveram suas posições, apesar de muitos pilotos usarem o “push” para tentar avançar. Gabriel Bortoleto vinha no ataque pela P7 enquanto Joshua Dursken segurava o pelotão e ia deixando um grupo de 6 carros mais distante dos primeiros. Eduardo Barrichello vinha em um pelotão compacto na P20, atrás de Gnos, e ninguém passava ninguém.

 

 

Hamda Al Qbaisi ficou parada em local perigoso e Nicholas Baptiste em posição ainda pior no final da Tamburello e com isso o safety car voltou pra pista. A bandeira verde só veio quando faltavam menos de 7 minutos para o fim e o líder da corrida, Gabriele Mini, estava punido com 10s por queima de largada. A ação não durou nem meia volta. Tangavelou ficou na caixa de brita da Tamburello e o safety car voltou pra pista.

 

A nova bandeira verde veio com menos de 2 minutos na regressiva e duas voltas de tudo ou nada pra quem estava na pista. Gabriel Bortoleto manteve a P8  e Eduardo Barrichello a P20. Barrichello superou Gnos na abertura da última volta, mas a disputa não acabou ali... e acabou mal, com os dois batendo e abandonando. A direção de prova deu bandeira vermelha e encerrou a corrida. Gabriel Bortoleto cruzou a linha de chegada na P8, mas se beneficiou da punição de Gabriele Mini e subiu para P7.

 

 

Na Manhã do domingo tivemos o Q2. Dessa vez o grupo dos brasileiros foi o segundo a ir para a pista e eles ficariam “do lado ímpar” das posições do grid. O dia estava melhor, com sol e perspectiva de uma temperatura mais alta que os 19 graus na hora da qualificação. 15 minutos para definir seus destinos e os 18 pilotos foram para a pista sabendo que, mesmo com o “push”, as ultrapassagens em Ímola não são fáceis.

 

Depois de algumas voltas preparando os pneus para atingir – da forma correta – a temperatura ideal, os tempos começaram a vir nos 10 minutos finais. Gabriel Bortoleto conseguiu se colocar entre os 5 mais rápidos na primeira passagem e a P2 na segunda. Eduardo Barrichello estava enfrentando problemas. A melhor volta conseguida era só a 9ª entre os 18. nos minutos finais, mas Paul Aron rodou e ficou na caixa de brita da Tamburello. O treino acabou com bandeira vermelha. Bortoleto largaria na P5 e Barrichello em 17°.

 

Cinco horas depois os pilotos voltaram à pista para concluir a etapa de Ímola da Fórmula Regional Europeia. O sol sumiu, choveu e parou. O céu estava encoberto e ventava muito, mas a pista estava seca, apesar de um pouco úmida e todos estavam com pneus slick para a largada por uma garoa que começou a cair antes da largada, que a direção de prova decidiu iniciar a regressiva dos 30 minutos +1 volta e colocar os carros atrás do safety car, que ficou na pista por 2 voltas.

 

 

Santiago Ramos foi para os boxes e Eduardo Barrichello subiu para 16 antes mesmo da bandeira verde. Liberados para a disputa, ambos os brasileiros mantiveram suas respectivas posições, com um olho na pista e outro no céu, com a chuva se aproximando. Barrichello foi superado Por Fluxa e caiu para 17° e depois para 18°, superado por Bernier enquanto Bortoleto seguia na briga de 5 carros do pelotão do P2 ao P6.

 

Bortoleto atacou Tramitz pela P4, mas foi atacado por Haverkort que vinha na P6. Eles fizeram um 3-wide na reta e o brasileiro ficou encaixotado no meio e, sem tomada, perdeu a posição para o holandês. Enquanto isso, Barrichello ia perdendo posições e já estava em 20°. A chuva apertou e alguns pontos começaram a ficar molhados. Na reta dos boxes, antes da Tamburello, Paul Aron e Delli Guanti bateram forte e tiraram também Sebastian Montoya. Imediatamente a bandeira vermelha foi acionada.

 

 

A pista molhou completamente em uma parte, mas outra parte estava bem seca. Tínhamos 17 minutos de corrida a serem disputadas e todos colocaram pneus de chuva. Foi tanta água que a transmissão caiu! Da metade final da reta dos boxes até o ponto mais alto mais alto do circuito, entre a aqcua minerali e a Gresini, tudo molhado. Dali pra frente, pista seca e o grid dividido entre carros com pneus slick e carros com pneus pra chuva.

 

A corrida foi retomada com os carros atrás do safety car e o relógio na regressiva. Barrichello era p 19° e Bortoleto o 6°. Ambos com pneus de chuva. Dois carros de slicks trocaram os pneus e Barrichello subiu para 18°. A saída do safety car foi sendo postergada e a bandeira verde veio com apenas 5 minutos e meio e a volta do sol em parte da pista.

 

 

Bom de pista molhada, Gabriel Bortoleto foi pra cima e tomou a P5 de Travitz. Eduardo Barrichello conseguiu segurar a P18, mas caiu par 19° no completar da volta. Bortoleto, bom de chuva, foi para o ataque e a briga pela P3 envolveu Belov, Haverkort e Bortoleto. Bortoleto superou Belov, tomou a P4 e foi pra cima de Haverkort. A tentativa de chegar ao pódio foi impedida por Victor Bernier, que ficou parado na pista e forçou a volta do safety car no minuto final da corrida, que terminou sob bandeira amarela. Bortoleto terminou em 4° e Barrichello em 18°. Após a prova, Kas Haverkort foi desclassificado e os brasileiros subiram uma posição. No campeonato, Bortoleto é o 7°, com 31 pontos. Barrichello ainda não pontuou. A etapa seguinte será em Mônaco, uma das preliminares da Fórmula 1.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando as categorias de base com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em qualquer dos continentes pelo mundo e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.

 

 
Last Updated ( Monday, 09 May 2022 01:34 )