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Preparação em Indianápolis, mas dessa vez é no misto / O carro (e o motor) de 2024 na pista PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Thursday, 31 March 2022 09:01

Oi amigos, tudo bem?

 

Esta quinta-feira, 31, será de muito trabalho em Indianapolis, mas não no oval mais famoso do mundo. Como o calendário do NTT IndyCar Series prevê duas corridas para o traçado misto, uma no dia 14 de maio e a outra em 30 de julho, eu e o Simon Pagenaud estamos aqui para testar nesse traçado de quase 4 km de extensão pela Meyer Shank Racing (MSR). Na verdade, estarão na pista também os carros da Andretti, McLaren e Juncos.

 

Como já comentei aqui com vocês, todo teste é importante. Não tem muito mistério: quanto mais a gente testa, mais condições tem de desenvolver um carro de corrida. Mas como essas oportunidades foram ficando raras por questões econômicas, o negócio é aproveitar cada segundo quando acontecem.

 

Apesar de nossa próxima corrida ser em Long Beach no dia 10 de abril, nada do que for desenvolvido nesta quinta-feira poderá ser usado na Califórnia. Em compensação, será de enorme ajuda para as corridas marcadas para esse traçado durante o ano. 

 

 

Como não houve mudanças de regulamento do ano passado para cá, obviamente que a equipe tem os dados assinalados. Na prática, significa que já há um acerto básico, a partir do qual os pilotos se dedicam a fazer aquele acerto fino. 

 

Mas não pensem que é só na pista que as coisas acontecem. Eu e o Simon estivemos segunda e terça na sede da equipe, em Ohio, para trabalhar no carro e já pensando no que vem pela frente. Aproveitei para fazer o banco, conversar com os engenheiros sobre estratégias e acertos, elaborar uma lista de itens que devem ser testados prioritariamente, entre outras coisas.

 

Mas além da expectativa do teste em si, as condições climáticas poderão influenciar bastante a atividade. Quando fui dirigindo de Ohio para Indiana, na terça, peguei muito frio e chuva. A previsão do tempo não é muito diferente para o dia 31. Então, o aproveitamento vai depender muito do tempo que vamos encontrar no Indianapolis Motor Speedway.

 

Se estivéssemos falando em oval, o dia seria totalmente perdido se chovesse, mas como no misto não há esse impedimento, em tese não há problemas em testar com chuva. O problema nesse caso é que diminui o leque de opções para experimentar. Mas isso não é problema. O negócio é acelerar.

 

Grande abraço e até semana que vem.

 

Helio Castroneves

 

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

 

 

Olá Amigos,

 

O amanhã chegou essa semana! Bem, mais ou menos. Não entendeu? Eu explico. Há algumas semanas, aqui na minha coluna, dei a má notícia de que a mudança nos motores da IndyCar Series, que os dirigentes da categoria estavam planejando para 2023 precisou ser adiada para 2024 por problemas nos componentes eletrônicos dos sistemas de recuperação de energia.

 

Apesar disso, os carros equipados com os novos motores 2.4 biturbo V6 NTT IndyCar Series da Chevrolet e Honda fizeram suas primeiras voltas nesta segunda-feira na pista do Indianapolis Motor Speedway. A Honda colocou a Chip Ganassi Racing e o hexacampeão Scott Dixon como sua equipe de testes e a Team Penske colocou Josef Newgarden em movimento com um carro equipado com o motor Chevy.

 

Esse primeiro teste foi prejudicado pelo clima frio na faixa de 30-40F (-1 a 6 graus centígrados), as equipes de teste Chevy e Honda aqueceram seus motores e esperaram até o início da tarde antes de fazer as voltas de instalação. A Chevy saiu primeiro, seguida pela Honda, e mais corridas foram feitas depois com o ar frio e a superfície da pista limitando a quantidade de informações valiosas que poderiam ser coletadas.

 

 

Os motores de maior cilindrada funcionaram sem os sistemas de recuperação de energia que só devem estar prontos para testes em junho, deixando as equipes de teste para avaliar os radiadores novos e maiores e outros auxiliares de motores relacionados conectados aos moinhos de 2,4 litros. Além de verificar a variedade de sensores e sistemas instalados nos carros, os fabricantes foram obrigados a fazer pequenos stints sem muito o que fazer em temperaturas que impediam que um stress significativo e carga total fossem colocadas nos motores. A parte positiva foi que problema importante foi relatado durante a sessão da tarde.

 

O programa de testes, tendo um seguimento de três dias reservados para os fabricantes na pista de Indiana, com segunda e terça agendadas para testes de novos motores e quarta-feira posicionada como uma data de retorno, se necessário. Com temperaturas um pouco mais altas na para terça-feira e uma previsão meteorológica de aumento das temperaturas para algo entre 55-70F (12 a 20 graus centígrados) e isso pode ser usado em caso de necessidade (lembro que eu entrego minha coluna nas terças-feiras por volta do meio dia, horário da costa oeste).

 

 

Como esperado, a IndyCar Series e as equipes de teste dos fabricantes mantiveram um controle rígido sobre as imagens sob a carroceria e informações detalhadas do dia de corrida.

 

Vamos acelerar!

 

Sam Briggs

Fotos: site IndyCar Media

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.