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A contagem regressiva já começou / Sebring, última escala para St. Pete PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Thursday, 17 February 2022 15:55

Oi amigos, tudo bem?

 

Após a realização dos testes que a Meyer Shank Racing realizou em Sebring na terça, 15, comigo e com o Simon Pagenaud, começou de fato a contagem regressiva para a temporada 2022 do NTT IndyCar Series Championship, cuja prova de abertura será realizada no dia 27 de fevereiro no traçado urbano de St. Petersburg, deliciosa cidade da Flórida, pertinho de Tampa, que já é um tradicional ponto de partida para a Fórmula Indy.

 

Aí o Leitor pode perguntar o motivo de testar em Sebring, que é um misto permanente, como forma de preparação para uma prova de rua. A resposta é simples. Além das condições atmosféricas favoráveis no inverno norte-americano e da distância relativamente pequena entre o local do teste e o da corrida, algumas curvas de Sebring são rigorosamente idênticas àquelas que encontramos em circuitos de rua, de maneira geral e em St. Pete, em particular.

 

Pode parecer pouco, mas testar é sempre importante. E não estou falando apenas de preparar o carro. No nosso caso, como somos uma equipe que estreará um formato novo, que é pela primeira vez correr a temporada toda com dois carros, foram adotados novos procedimentos, entraram novas pessoas, temos agora alguns equipamentos que antes não faziam parte do patrimônio da MSR e por aí vai. Assim, cada atividade gera mais e mais entrosamento.

 

Outra coisa importante é que foi apenas o segundo teste que fizemos com os dois pilotos na pista. Isso gera muita informação nova, análise de dados e experimentação de conceitos que já na primeira oportunidade foram colocados na prancheta de trabalho – na verdade, ninguém mais tem prancheta de trabalho; é tudo computador.  

 

Simon Pagenaud e Helio Castroneves treinaram esta semana em Sebring. O último treino aberto antes da abertura do campeonato. 

 

A partir de agora, se você olhar minha agenda, ela está lotada todos os dias, mas os compromissos são todos fora da pista. Enquanto não chega a hora de acelerar em St. Pete, serão muitos contatos com a imprensa e patrocinadores, tudo fazendo parte da programação de uma grande festa.

 

E por falar em festa, quero agradecer imensamente aos jornalistas que mais uma vez me distinguiram com esse maravilhoso prêmio que é o Capacete de Ouro, da Revista Racing. É um trabalho formidável desenvolvido pela Isabel Reis e Venício Zambeli. Tenho muito orgulho de ter participado algumas vezes, mas, enquanto a festa de premiação acontecia em Brasília no dia 4 de fevereiro, eu estava na Suécia.

 

Quero aproveitar a oportunidade e mandar um forte abraço e parabéns para todos os pilotos que receberam seus troféus de campeões e vice da Confederação Brasileira de Automobilismo, temporada de 2021. O presidente Giovanni Guerra foi muito feliz em recuperar essa tradição e por fazer um evento conjunto com o Capacete de Ouro.

 

Forte abraço a todos e até semana que vem!

 

Helio Castroneves

 

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

 

 

Olá Amigos,

 

Está chegando a hora. Assim como o Brasil, os Estados Unidos é um país territorialmente imenso e a corrida de abertura do campeonato da IndyCar Series acontece no outro lado do país, bastante distante de casa aqui em Long Beach, na belíssima Saint Petersburg.

 

Na próxima semana as equipes estarão chegando na bela cidade da Florida, junto com as categorias de base onde vocês no Brasil tem por que torcer, com Kiko Porto, piloto muito rápido, na PRO2000 e na categoria principal, claro, pelo quatro vezes campeão de Indianápolis, Helio Castroneves.

 

Mas antes de seguir para St. Pete, algumas equipes fizeram no último sábado uma escala em Sebring, para os últimos dias de testes possíveis antes do início da temporada 2022 e mais da metade do grid acelerou no circuito curto de Sebring. Algumas buscando algum último ajuste, outras também testando pilotos para futuras (talvez algumas próximas) oportunidades para ingresso na categoria norte americana.

 

Depois da não ida para F1, Colton Herta vai em busca do título da IndyCar Series em 2022 com a equipe Andretti. 

 

Colton Herta e o novo companheiro de equipe da Andretti Autosport, Romain Grosjean, controlaram o dia de abertura do último teste de pré-temporada para os pilotos da NTT IndyCar Series em Sebring na segunda-feira. Grosjean liderou o pelotão durante a sessão da manhã, e poucos pilotos se revezaram na liderança à tarde, mas no final foi Herta como um dos dois únicos pilotos a quebrar a barreira dos 52,0s no percurso curto de Sebring que saiu por cima, ficando com o melhor tempo do dia.

 

O percurso curto agrupa os carros e diminui as diferenças mas Colton Herta foi apenas 7 milésimos de segundo mais rápido que o carro da Dale Coyne Racing com o estreante da HMD Motorsports David Malukas, que também virou uma grande volta no final do dia, colocando Romain Grosjean um degrau para baixo no final da sessão. Grosjean, que completou um 1-2-3 para os pilotos com motor Honda, foi o terceiro em um grupo apertado de pilotos que fizeram voltas entre 52,0 e-52,3s

 

No restante do grupo, Felix Rosenqvist foi rápido ao longo do dia no seu primeiro teste tendo Craig Hampson como seu engenheiro de corrida; O companheiro de equipe da Arrow McLaren SP, Pato O'Ward, sofreu procurando por alguns décimos de segundo perdidos durante todo o dia. Os graduados da Indy Lights Kyle Kirkwood e Devlin DeFrancesco mostraram ritmo, e Tatiana Calderón se saiu tão bem quanto se poderia esperar com uma experiência limitada na IndyCar.

 

 Nem tudo correu bem para Pato O'Ward em Sebring. Melhor problemas em um treino do que na abertura do campeonato.

 

A grande novidade foi o fato de, finalmente, Chip Ganassi dar uma chance para o dinamarquês Kevin Magnussen em um teste de avaliação onde o ex-piloto de Fórmula 1 fez mais de 100 voltas no carro vencedor do campeonato de Alex Palou. Magnussen registrou 136 voltas em seu primeiro teste da NTT IndyCar Series com Chip Ganassi Racing na segunda-feira no curso curto de Sebring. Encarregado de trabalhar em uma longa lista de itens de configuração do chassi, a missão do dinamarquês foi um sucesso, de acordo com o diretor-gerente da equipe, Mike Hull. Palou e seus companheiros de equipe, juntamente com a Meyer Shank Racing e os dois carros Dale Coyne, foram para a pista apenas na terça-feira.

 

Apesar do teste, Magnussen, que passou 2021 como um dos pilotos IMSA em tempo integral da Ganassi e entrou para pilotar Felix Rosenqvist, da Arrow McLaren SP, na Road America, enquanto o sueco se recuperava do acidente que sofreu em Detroit e se saiu muito para um piloto que ao conhecia o carro e a equipe. Com apenas 29 anos e sólida experiência em monopostos, ele pode estar nos planos da Ganassi a curto prazo.

 

Pouco depois de iniciar a temporada da IMSA com a Cadillac Chip Ganassi Racing, Magnussen anunciou que havia assinado para pilotar a nova equipe Peugeot FIA World Endurance Championship Hypercar em 2022, o que sinalizou sua intenção de voltar para casa e correr na Europa. Ele volta a pilotar na IndyCar? Quem sabe... pelo menos ele não reclamou que o volante do carro era pesado demais!

 

Vamos acelerar!

 

Sam Briggs

Fotos: site IndyCar Media

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.