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O fim de temporada do WTCR e o adeus à Frank Williams PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 29 November 2021 07:41

Olá leitores!

 

Como vocês estão? Torcendo para que estejam bem, devidamente vacinados, e continuando com os cuidados em ambientes públicos... afinal, essa nova variante do COVID-19 tem nome de vírus que extermina a humanidade em filme de ficção científica de segunda ou terceira categoria. Por via das dúvidas, melhor não facilitar. De minha parte, com a chegada do final de ano e o encerramento de tantos e tantos campeonatos mundo afora, estou começando a sentir assim... um certo vazio. Domingo mesmo, pela internet acompanhei a prova do WTCR, e depois... tempo dedicado à família. Na véspera até tive tempo de me estressar na final da Copa Libertadores da América, que ao menos pra mim terminou com o resultado desejado. Enfim, por mais que gostemos, infelizmente não dá pra ter automobilismo todos os finais de semana do ano...

 

Bom, enquanto isso, vamos para aquilo que temos. O WTCR esse ano mudou o palco de sua etapa na Rússia, e foi para Sochi encerrar a temporada. A etapa também marcou a aposentadoria como piloto profissional para Gabrielle Tarquini, que no momento da saída para o primeiro treino recebeu a merecida homenagem dos pilotos, membros das equipes e fiscais ali presentes. Correu com muitos carros diferentes, mas se encontrou no Turismo. Na corrida 1, Frédéric Vervisch (Audi) ainda tinha chances matemáticas de impedir que Yann Ehrlacher (Lynk & Co) conquistasse seu segundo título consecutivo. E fez o que estava ao alcance dele na escorregadia pista russa, que apresentava aquelas condições de chuva que apavoraram o pessoal da Fórmula Um, onde “estão os melhores pilotos do mundo”, mas que evidentemente não assustaram o pessoal do WTCR. Jean-Karl Vernay (Hyundai) batalhou muito para vencer a corrida, mesmo com os limpadores de para brisa funcionando de maneira inconsistente, e quase o conseguiu: na última volta Mikel Azcona (Cupra) fez um movimento certeiro na freada da Curva 2 e deixou Vernay pra trás, conquistando com arrojo o degrau mais alto do pódio, cabendo a Vernay o consolo do 2º lugar no pódio e com Vervisch no degrau mais baixo. Infelizmente para ele, o campeão da temporada 2020 terminou a corrida em 6º lugar e assegurou assim o bicampeonato, aos 25 anos de idade. Na corrida 2, ainda sob chuva e sem a necessidade de “poupar o carro para a próxima”, mais uma vez o piloto do Safety car teve trabalho, com direito ao experiente Yvan Muller destruir a traseira do carro de Azcona – e ganhar uma resposta cheia de ironia a respeito do pedido de desculpas efetuado. Ao cabo dessas confusões e enroscos todos, a vitória ficou com outro piloto muito experiente, Robert Huff (Cupra), com Frédéric Vervisch no segundo lugar e Nathanaël Berthon (com o outro Audi da equipe Comtoyou) terminou em 3º. Agora é aguardar 2022...

 

Esse domingo marcou o passamento do último “garagista” da Fórmula Um, Sir Frank Williams. Aos 79 anos de idade, e desde 1985 sofrendo com seríssimas limitações físicas, fruto de um acidente perto de Paul Ricard, finalmente descansou. Sob seu comando, a pequena equipe que vivia atolada em dívidas na década de 1970 se tornou grande e levou Nelson Piquet ao seu 3º título mundial em 1987. Resquiat in pace, e obrigado pelo trabalho que fez em prol do esporte.

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.