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Uma luz no fim do túnel? PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 27 October 2021 17:47

Caros Amigos, Estamos comemorando mais um aniversário do surgimento do Projeto Nobres do Grid neste mês de outubro. Há 13 anos a ideia de três apaixonados por automobilismo – Ciro Margoni, Flavio Pinheiro e Ronaldo Nazar – passou a ter uma forma, uma apresentação e uma identidade a partir da criação deste site que, ao longo destes 13 anos de existência, conseguiu ir mais longe – em alcance, visibilidade e importância – que qualquer um deles, ou dos que, como eu, vieram ao longo dos anos se juntando ao projeto de resgatar, preservar e divulgar a história dos integrantes da geração mais importante de personagens do automobilismo brasileiro.

 

Foi a pedido dos nossos estimados leitores que fomos ampliando o leque de assuntos, temas a abordar, inserindo sessões e colunas com a união de história e atualidades, enquetes e entrevistas, investigações e polêmicas. Também expandimos fronteiras, podendo contar com “sucursais” em seis países (Estados Unidos, Canadá, Portugal, França, Itália e Alemanha), além de estarmos em três das cinco regiões do nosso país-continente.

 

A virada do ano de 2022 terá uma nova realidade para nós. No site, com a chegada de dois patrocinadores que deverão custear integralmente nossas despesas de hospedagem, transporte deslocamentos e outras despesas correntes para a possibilidade de coberturas in loco, que devem voltar a acontecer, dentro do que for permissível por parte dos promotores e, evidentemente, da nossa disponibilidade em comparecer aos locais de competição.

 

Mas esta não é a única boa notícia que temos para celebrar. Esta, que é o tema central da nossa conversa semanal, foi dada por um jornalista pelo qual nutro um particular e enorme respeito: Reginaldo Leme. Alguém com sua credibilidade merece toda a minha consideração e esta se faz ainda maior quando ele nos apresenta algo tão positivo e tão importante para o nosso automobilismo: a chegada da Fórmula 4, no padrão FIA, para nossos pilotos.

 

Desde que a VICAR mudou de mãos, tendo seu controle acionário passado das mãos do grupo T4F para um fundo de investimentos, que desde a sua oficialização vem implementando ações – até o momento, todas positivas – e a contratação de um CEO com um perfil audacioso (Fernando Julianelli) e foi dentro deste perfil que trazer uma categoria internacional para dentro do nosso território mostra o quão arrojada a nova face da VICAR está se mostrando.

 

Há algum tempo, um dos nossos colunistas, meu primo Mauricio Paiva, apresentou em sua coluna – com seu linguajar próprio e “muito incisivo” – uma crítica à falta de uma categoria que realmente pudesse atrair o interesse dos kartistas e dar reais possibilidades como um dia a nossa Fórmula 3 deu a tantos pilotos que começaram correndo em uma categoria de monopostos no Brasil antes de seguir para fazer sucesso no exterior.

 

A realidade não será fácil. Temos um câmbio extremamente desfavorável às importações de equipamentos e a VICAR está sendo corajosa ao fazer um investimento desta monta, trazendo carros com a configuração mais atualizada que a categoria oferece para que os pilotos que estavam indo para a Europa (somando ao investimento de se estabelecer em uma equipe, o custo de viver em outro continente) uma oportunidade de reduzir um pouco os custos de um primeiro passo na carreira como piloto em monopostos.

 

Não tenho dúvidas de que o Sr. Julianelli sabe do grau de cobranças que sofrerá por assumir este compromisso. Não faltarão línguas – e teclados – ferinos a questionar o horário das corridas, os custos da categoria, a dificuldade de se encontrar patrocínios, a importância de ter as corridas transmitidas na televisão (apesar de que, atualmente, a internet é uma grande aliada para a exposição dos eventos de automobilismo), mesmo sem saber – ou considerar – que as corridas dessas categorias de base na Europa são disputadas para arquibancadas invariavelmente vazias.

 

Ainda assim, espero que a VICAR não esmoreça neste projeto e consiga ser uma luz no fim de um túnel no qual nosso automobilismo está estacionado há muitos anos.

 

Um abraço e até a próxima,

 

Fernando Paiva 
Last Updated ( Thursday, 28 October 2021 17:50 )