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Copa Truck, HB20 e GT Sprint Race inauguram Autódromo Potenza PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 04 October 2021 18:52

E aê Galera... agora é comigo!

 

A coluna começa com a orientação da minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, que falou pra eu evitar fazer um textão com as corridas no Potenza e com o pedido para eu deixar o comentário sobre a corrida do Brasileiro de Endurance para a próxima semana, assim a gente tem mais alguma coisa pra falar junto com o Mercedes Challenge e dá uma equilibrada na coisa.

 

Mas mesmo sem falar do que aconteceu na pista do AIC eu vou falar do que vai acontecer com o AIC, que depois de anos no “vai não vai”, agora tudo indica que vai... pro brejo! A propriedade era privada e depois que o domo morreu e o filho do dono deu um teco nos miolos, a coisa ficu bem sem rumo, mas tudo co negociado com um empresário influente da cidade e com a prefeitura de Pinhais para transformar o autódromo num bairro e criarem uma melhor estrutura viária de ligação com Curitiba. Assim, no mesmo final de semana em que o Potenza é aberto às corridas das categorias nacionais, o Brasileiro de Endurance fez a sua “despedida oficial” do AIC.

 

A Copa Truck, a GT Sprint Race e a Copa HB20 foram para o mais novo autódromo de Minas Gerais, que tem 3.200 metros de extensão e fica próximo de Juiz de Fora, no município de Lima Duarte (que não tem nada a ver com o ator). O tal do Potenza não exige lá tanta “potenza” assim. A maior reta do circuito tem somente 650 metros, mas tem descida, tem subida e no final da subida, a curva pra esquerda A primeira curva é complicada e se deu problema (o adjetivo não era bem esse...) nas corridas da HB20 e da GT Sprint Race, é lógico que daria com a delicadeza mastodôntica cos caminhões... e deu!

 

 O autódromo Potenza se mostrou um grande desafio para equipes e pilotos da Copa Truck (Reprodução: youtube)

 

A coisa quase enrolou na parte da frente, com Beto Monteiro e André Marques, mas foi do meio pra trás que a coisa complicou, com Fábio Fogaça e Danilo Alamini ficando na caixa de brita da curva 1, o que colocou o Safety Truck na pista. A pista difícil fez a diferença no braço e o Dr. Smith – que comenta mal, mas pilota muito – fez a pole e segurou a ponta, mas o tempo de resgate foi enorme e tivemos a cena bizarra do caminhão de resgate sendo resgatado por uma picape 4x4. O tempo de procissão deixou para nós apenas 7 minutos de corrida na primeira prova.

 

Enquanto o Dr. Smith mantinha a liderança tranquila, sem ser ameaçado por Beto Monteiro e André Marques – que estava com o Beato Salu pendurado no seu parachoque – chegou na quadriculada nessa “mini corrida”. A corrida mais animada ficou para Danilo Dirani, que largou do fundão do grid por uma “punição fumacenta”, mas que fez uma corridaça, conseguindo escalar o pelotão até chegar na 7ª posição. Com isso ele conseguiu largar na primeira fila na corrida 2. Wellington Cirino, que foi tocado e rodou, perdendo muitas posições, também tentou se recuperar, mas amargou uma P9 e não se beneficiou do grid invertido.

 

Depois de duas voltas para arrumar o balé do bebum perneta, os caminhões se posicionaram e na relargada tivemos mais batidas entre os brutos, mas dessa vez todos sobreviveram à curva 1. Jaidson Zini segurou a ponta na largada. André Marques foi que melhor largou e pulou pra 2°, tomando o lugar de Danilo Dirani. A ‘Muié do Dono’ não se achou nas curvas em nenhuma das duas corridas, acabou batendo e lavando a pista com os fluidos do motor. Roberval Andrade fez a manobra da corrida, com uma ultrapassagem dupla sobre Dirani e Marques, que se perdeu na curva e caiu pra 4°, mas a alegria do corintiano fake (ele é palmeirense) perdeu rendimento e ficou para trás.

 

 Three wide de caminhão é outro nível (de insanidade) e ninguém aliviou o pé no final da reta (Reprodução: youtube).

 

Quem não perdeu nada foi Danilo Dirani, que partiu pra cima de Jaidson Zini e tomou a ponta. Zini ficou pra trás e Marques, mesmo ultrapassado pelo Beato Salu, se beneficiou da queima de radar de Jaidson Zini, que teve que pagar um ‘drive-Thru’. Beto monteiro é que não conseguiu vir na balada dos líderes, bloqueado pelo caminhão de sucata de Adalberto Jardim, segurando também Dr. Smith e Wellington Cirino na briga pela P4. Nas voltas finais, o Beato Salu se aproximou de Danilo Dirani, mas não conseguiu tirar-lhe a vitória depois de sair em 19° na corrida 1. André Marques foi o 3° e continuou líder do campeonato.

 

A Copa HB20 levou 40 carros para o Potenza para a disputa de suas duas corridas, uma no sábado e a outra no domingo. Sem nenhum pé de pequi para atrapalhar, mas com uma reta curta para a largada e uma curva traiçoeira de 180 graus logo em seguida, garantiu muita troca de tinta na largada e a briga em família garantiu emoção até a última volta. Rafael Reis, que largou na terceira posição e travou intensa disputa com seu irmão Leonardo – o pole position – e o mineiro Marcelo Mendes. Os três se alternaram na liderança até mais da metade da prova, até que Rafael se firmou na frente, com Mendes em segundo e Leo em terceiro. Um problema na penúltima volta quase tira a vitória de Reis, que segurou a pressão e foi salvo pela entrada do Safety Car na penúltima volta com Silvio Gaspar ficando parado em uma posição perigosa na área de escape. Com isso, Rafa Reis venceu pela segunda vez no campeonato. Marcelo Mendes foi o segundo e Leo Reis ficou em terceiro, com Alberto Cattucci em quarto e Gustavo Magnabosco completando o pódio. 

 

 Com 40 carros no grid e pista úmida a Copa HB20 garantiu emoções no Autódromo Potenza (Reprodução: youtube).

 

Tivemos vencedor inédito na categoria Super. Leandro Parizotto ultrapassou dominador do campeonato, Enzo Gianfratti, na parte final da prova para vencer pela primeira vez na categoria. Enzo terminou em segundo, com Thiago Sansana em terceiro, Leo Martins em quarto e o pole position João Bortoluzzi em quinto. Na Categoria Elite o vencedor foi Marcus Índio, que além da vitória teve mais motivos para comemorar, com o anúncio de que vai ser pai de um menino – que já tem nome: Thor – e com direito a homenagens de alguns pilotos do grid. Juba Garreta chegou em segundo, seguido de Pedro Perdoncini, Rodrigo Barone e Keka Teixeira.

 

No domingo a família Reis continuou reinando no Potenza. A família viveu um final de semana especial no autódromo mineiro. A festa que começou no sábado, com a vitória de Rafael, foi completada na manhã deste domingo com a impressionante vitória do irmão mais novo, Leonardo, que largando em segundo lugar, ultrapassou o pole position, Alberto Cattucci, ainda na primeira volta e sumiu na frente. A categoria que costuma ter corridas muito equilibradas não está acostumada a ver uma diferença de 8 segundos entre o líder e o segundo colocado. E poderia ser maior, mas o jovem piloto administrou o resultado nas últimas voltas para vencer a primeira na temporada. Gustavo Magnabosco terminou em segundo, com Marcelo Mendes em terceiro, Kleber Eletric em quarto e Beto Cavaleiro em quinto.

 

 A etapa mineira da Copa HB20 foi território dominado pela família Reis. Rafa venceu a 1ª e Léo a 2ª (reprodução: youtube).

 

A segunda corrida da categoria Super também teve um novo nome incluído na lista de vencedores: Leo Rufino. Diferente do que aconteceu na Categoria Pro, a disputa pela liderança no meio do pelotão foi dura contra Leo Martins, mas Rufino levou a melhor e conquistou a primeira vitória na Copa HB20. Martins terminou em segundo, com Thiago Rizzo em terceiro, Leandro Parizotto em quarto e Marcelo Zebra (que fez muita festa no pódio) em quinto. Na categoria Elite Marcus Índio, após vencer a corrida 1, fechou a cartela do bingo repetindo o resultado na prova 2. A segunda posição ficou com Keka Teixeira, com Rômulo Molinari em terceiro, Juba Giarreta em quarto e Breno Borges em quinto.

 

E a festa foi completa com a Special Edition da GT Sprint Race. O sábado foi dia de pista molhada em boa parte do dia e no piso molhado aconteceu a primeira das três corridas da Special Edition na GT Sprint Race. A vitória na primeira das três corridas da GT Sprint Race – Special Edition foi de Nathan Brito, da categoria PRO. O piloto repetiu o bom desempenho nos treinos para vencer pela primeira vez na temporada. Nathan largou da quarta posição e após travar uma bela disputa por posições assumiu a ponta. Ele completou a prova no novo Autódromo Potenza com o tempo de 21min54s506. O segundo lugar ficou com Alex Seid (GTSR#300), e o terceiro foi para Raphael Teixeira (GTSR#03), parceiro de Thiago Camilo. Na PROAM, os competidores fizeram uma boa prova Francesco Franciosi foi o vencedor, seguido de Pedro Aizza e Daniel Coutinho.  Giovani Girotto sobrou mais uma vez na AM. O piloto andou muito neste sábado, assegurou o primeiro lugar na categoria e se mantém na liderança. O segundo mais bem colocado foi Walter Lester e o terceiro Roberto Possas que faz dupla com o estreante Gustavo Teixeira.

 

 A chuva exigiu habilidade extra dos pilotos da GT Sprint Race e o DNA da família Brito falou alta, com Natan (Reprodução: youtube)

 

Francesco Franciosi (PROAM) foi o grande vencedor a Corrida 2 da GT Sprint Race, válida pela terceira e última etapa Special Edition, realizada na manhã deste domingo, no Autódromo Potenza, na cidade  mineira de Lima Duarte. Em um prova bastante travada, ele conseguiu sua segunda vitória na competição ao completar as 10 voltas com o tempo de 23min04seg, com vantagem de 0,213 para o segundo colocado, Gabriel Casagrande (PRO). Antonio Junqueira (PROAM) terminou na terceira colocação. Antonio Junqueira largou na pole após Gerson Campos ter problemas com seu carro ainda na volta de apresentação. E ele seguiu na ponta até a penúltima volta, quando acabou sendo superado por Franciosi, que tinha largado em quinto. A partir daí, o novo líder fez uma corrida mais tática e defensiva, impedindo os ataques constantes de Gabriel Casagrande – largou em 17º - para garantir a segunda conquista da GT. Casagrande, por sua vez, comemorou o primeiro lugar da categoria PRO. Walter Lester foi o vencedor da categoria AM e décimo no geral.

 

A terceira corrida manteve o mesmo ritmo das anteriores, proporcionando ótimas disputas. Nathan Brito (filho de Valdeno Brito) largou na pole e manteve a posição durante grande parte das 11 voltas. Já Camilo, que saiu em quinto, começou a superar seus adversários até ocupar a vice-liderança e iniciar uma forte pressão incrível sobre primeiro colocado. Faltando apenas uma volta para o término, Camilo mostrou porque chegou ao título da temporada. O piloto paulista passou a garantiu a vitória na etapa e, ainda, ratificou seu segundo título no geral da categoria PRO.

 

 No domingo, com pista seca, o eqilíbrio das disputas foi intensa nas duas corridas pelo título (Reprodução: youtube). 

 

Rafael Dias/Marcos Índio garantiram o primeiro lugar na PROAM da segunda corrida. Rafael, foi quem conduziu o carro na terceira prova, mas ambos Tiveram que assistir o paranaense Pedro Aizza, de apenas 16 anos, quem levou o título na Special Edition. Na categoria AM, o primeiro lugar ficou com Giovani Girotto. Apesar do décimo lugar da terceira corrida, o fim de semana regular do piloto foi bastante positivo, terminando com dez pontos de vantagem para o vice, Walter Lester.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Pó, Band, a gente não pode elogiar, né? Fizeram a transmissão da corrida no Potenza do estúdio ao invés de mandar a galera para Minas. Não bastasse isso, escalaram o Prosdócimo na transmissão. O Lobo Mau estava no AIC com a Endurance.

- Gostei do circuito novo, mas faltou uma reta boa, de uns 800 metros, pelo menos. A reta oposta com o relevo ficou fantástica (o adjetivo não era bem esse...) e as curvas são pra deixar piloto braço duro mais perdido que o Prosdócimo nos comentários.

- Não adianta chorar. O AIC vai acabar. O terreno tem dono e o dono faz o que quer com ele. Se o chorão não tem dinheiro, só lágrimas, lamento. A perda é grande. Quero ver se vai aparecer outro corajoso pra fazer um autódromo novo na região.

- E tivemos o Foxbola colocando os treinos da MotoGP no aplicativo para passar algum VT da segunda divisão do Pequepezistão ou a “novidade” da transmissão de jogos de videogame, com narradores e comentaristas (eu tô ficando velho... não consigo digerir esse tipo de coisa).

- Passou-se mais um final de semana sem corridas nos canais globêsticos (a segunda vogal não era bem essa...). Vai ter barca no final do ano? O Tala Larga ta se virando, narrando futebol, vôlei, etc. E quem comenta vai fazer o quê? Não sabe nem comentar automobilismo, imagina o resto...

- Eu sempre pego as imagens da minha coluna no youtube, mas um dos meus milhares de leitores me alertou sobre a precariedade do site da Copa Truck. Fui lá dar uma olhada e Meu Jesus Cristo (a expressão com três palavras não era bem essa...)! Ô assessoria, você não tem vergonha? Um volume ridículo de informações, fotos defasadas... tem vergonha, não, Chuck?

- Segundo minha editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia, a gente não recebe newsletter da categoria. É retaliação as minhas críticas ou não tem mesmo? Em qualquer um dos casos, vergonhoso!

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. 
Last Updated ( Tuesday, 05 October 2021 10:08 )