Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

Nesse final de semana tivemos a volta da Fórmula 3 e a Fórmula 2 correndo juntas, com a Fórmula 3 fazendo a antecipação de sua rodada tripla final. Teremos Caio Collet na primeira das categorias de acesso internacional da FIA para a Fórmula 1 – a Fórmula 3 – e um trio brasileiro, com Felipe Drugovich, Enzo Fittipaldi e Guilherme Samaia na "antesala" da Fórmula 1, a Fórmula 2.

Neste final de semana temos também, nos Estados Unidos, a rodada tripla da Fórmula 4 norte americana onde corre o brasileiro Gabriel Fonseca. Por determinação das editoras do site, faremos a cobertura e registro da etapa nos Estados Unidos uma vez que a Fórmula Regional Europeia está realizando neste final de semana, na cidade de Valência, na Espanha, a reposição da etapa da Alemanha que foi cancelada, onde temos três brasileiros: Gabriel Bortoleto, Eduardo Barrichello e Gianluca Petecof. O textão será inevitável!

FIA Fórmula 3

A sexta-feira ensolarada foi inspiradora para Caio Collet em Sochi, que foi o mais rápido nos treinos livres pela manhã na Rússia. Logo apois o primeiro treino livre da Fórmula 1, os pilotos foram para a pista no treino classificatório, com os pilotos indo todos ao mesmo tempo para a pista. Caio Collet continuou andando na frente e era o líder da tábua de tempos antes da bandeira vermelha causada por Johnny Edgar, que foi de frente em uma das barreiras de pneus.

O treino foi retomado depois que a pista foi liberado e faltavam 22 minutos de treino a se disputar. Caio Collet caiu para 2°, atrás de Jack Doohan. Faltando 10 minutos para o final os carros estavam todos na pista e o tráfego era pesado. Nos 5 minutos finais vários pilotos conseguiram melhorar seus tempos e Caio Collet caiu para a 9ª posição, preso numa má posição no tráfego. Caio Collet conseguiu uma volta mais limpa no minuto final do treino e ficou com a P5, cinco posições à frente do seu companheiro e rival de equipe, Victor Martins.

Devido as previsões de fortes chuvas para o sábado, decidiram mudar a programação e anteciparam a corrida 1 da Fórmula 3 para a sexta-feira no final da tarde em Sochi para dar alguma flexibilidade de horários para o sábado. Depois dos sufocos passados em Spa Francorchamps, a organização parece estar mais esperta.

Terminado o treino de classificação da Fórmula 2, os carros e pilotos da Fórmula 3 foram fazer a primeira corrida da rodada tripla da categoria, sistema que já foi anunciado o fim da continuidade, com a volta do sistema de duas corridas por final de semana e com a Fórmula 2 e Fórmula 3 correndo juntas no mesmo final de semana.

Com o grid invertido desta corrida, Caio Collet estava largando na P5 e com o cair da tarde, a temperatura da pista havia caído, o que seria um desafio a mais para os pilotos: colocar os pneus na melhor temperatura possível na volta de apresentação. Apagadas as luzes vermelhas, Caio Collet largou bem. Quem estava mal era a transmissão, com som e imagem travando. Caio Collet conseguiu manter a 5ª posição, mas os 7 primeiros estavam andando muito juntos.

Logo Novalak perdeu contato com Collet, que vinha colado em Jak Crawford, buscando a P4, o que dava mais tranqüilidade para o brasileiro atacar. Na volta 7 das 20 programadas, Collet tomou a posição, mas precisava evitar o troco na volta seguinte. Como estava a 2,2s de Dennis Hauger, teria seu perseguidor com asa aberta atrás dele. Collet se defendeu bem e na volta seguinte já tinha mais de 1 segundo de vantagem.

Mesmo livre de ataques, Caio Collet inicialmente não conseguia se aproximar da disputa à sua frente entre Victor Martins e Dennis Hauger, mas com o passar das voltas o brasileiro se aproximou e chegou na disputa na volta 11, depois que Hauger passou Martins, mas o francês não desistiu da briga. Collet vinha na balada, mas não conseguia se colocar numa posição de ataque.

Os três estavam se aproximando do líder, Logan Sargeant, mas a briga estava permitindo que Novalak também se aproximasse do trio à sua frente. A diferença entre os 5 primeiros faltando 5 voltas para o fim era de 5 segundos e com o estouro do motor de Van Helm, companheiro de equipe de Martins e Collet na volta 16, a direção de prova acionou o safety car virtual.

Na volta seguinte tivemos a bandeira verde e Hauger fugiu um pouco, deixando Martins e Collet numa briga doméstica pelo pódio. Novalak enconstou em Collet e entrou na briga e na volta 19 tomou a posição do brasileiro. Caio Collet não conseguiu reagir e voltar ao ataque e mesmo com um erro de Novalak na última volta, o brasileiro terminou a corrida na 5ª posição.

A corrida 2 deveria acontecer no início da tarde em Sochi, mas a chuva torrencial que caiu desde a madrugada e transformou a pista numa lagoa não deu chances para os pilotos sequer irem para a pista, o que ocorreria depois do treino livre 3 da Fórmula 1, que foi cancelado. A informação passada pela promotora foi que a corrida estava cancelada.

Com o cancelamento da corrida 2 do sábado, restou a corrida do domingo e pela manhã, sem a chuva que fez do sábado um caos, os pilotos foram para a pista encarar a última corrida da temporada. Caio Collet, 5° colocado na corrida do sábado estava largando na P8 e com chances de melhorar sua colocação final do campeonato. A pista tinha traços de umidade, mas todos estavam com pneus slicks.

Apagadas as luzes vermelhas, Caio Collet se envolveu num acidente na segunda curva e acabou danificando a asa dianteira e perdendo muitas posições. Mesmo com a avaria no bico do carro ele insistiu em permanecer na pista por mais uma volta, mas os danos no carro foram maiores do que ele achou e o brasileiro foi forçado a abandonar. Caio Collet terminou o campeonato na 9ª posição e entre os novatos ficou em 2º.

FIA Fórmula 2.

A Fórmula 2 também acelerou sob sol forte, mas temperatura agradável para o primeiro treino dos pilotos da Fórmula 2 na antepenúltima etapa do campeonato. Nesse prmeiro contato com a pista, Felipe Drugovich foi o mais rápido, com Guilherme Samaia na P16 e Enzo Fittipaldi, tomando contato – e cuidado com os muros – com a pista, o 19º. Eles voltariam á pista depois do treino livre 2 da Fórmula 1.

De volta à pista para os 30 minutos de treino classificatório, os temores com a previsão meteorológica também estava preocupando as equipes da Fórmula 2. abertos os boxes todos foram para a pista e Felipe Drugovich continuou andando bem, mantendo-se entre os 5 primeiros. Guilherme Samaia chegou a estar em 16°, mas na volta dos carros aos boxes, tinha caído para 18°. Enzo Fittipaldi é que não estava se encontrando, ficando apenas em 20°.

Depois de um retorno aos boxes para troca de dados e ajustes com os engenheiros, faltando 11 minutos para o fim do treino os pilotos voltaram à pista para tentar baixar os tempos. Felipe Drugovich não conseguiu melhorar na primeira tentativa deste retorno e caiu para a P7. O que já não estava bol ficou pior ainda. Atrapalhado pelo tráfego, ele não conseguiu melhorar seu tempo e caiu para P13. Guilherme Samaia ficou em 18° e Enzo Fittipaldi, com muitas dificuldades, foi apenas o 21°. Um mal treino para os brasileiros.

A chuva que caiu forte desde a madrugada botou terror na programação de Sochi. A corrida que aconteceria na manhã do sábado foi adiada. Não havia a menor condição dos carros irem para a pista. Felizmente a chuva parou e os carros da Fórmula 2 foram para a pista depois do treino classificatório da Fórmula 1, no horário da corrida 2, mas para disputarem a corrida 1.

Os brasileiros precisariam fazer grandes corridas de recuperação. Felipe Drugovich largando na P13, Guilherme Samaia na P18 e Enzo Fittipaldi na P21. Os 10 primeiros com grid invertido. Na volta de levar os carros para os boxes, Felipe Drugovich errou feio, bateu de frente no muro, destruindo a frente do carro e ficando fora da corrida. Seu companheiro, Zhou, também errou, rodou e apagou na pista. Os dois carros da Uni-Virtuosi não largariam para a corrida 1.

Na hora de saírem para a volta de apresentação, o carro de Enzo Fittipaldi ficou parado no grid e precisou ser removido para os boxes pelos fiscais de pista para que o brasileiro pudesse tentar largar dos boxes. Os carros deram duas voltas atrás do safety car e a largada foi lançada, em fila indiana para 18 voltas, uma a menos que o programado. Procedimento que evitou problemas maiores de uma largada parada. Guilherme Samaia era o 16°, com as posições herdadas com a saída dos carros da Uni-Virtuosi.

Enzo Fittipaldi conseguiu largar e era o 19° no final da primeira volta, ganhando uma posição, mas muito longe, 20s atrás do pelotão e à rente de David Beckmann. Guilherme Samaia subiu para 15°, mas não conseguia acompanhar o ritmo dos carros da frente e em 3 voltas estava 6s atrás do 14°. Na terceira volta, Beckmann, que tinha ido aos boxes, superou Enzo Fittipaldi que caiu para 20°.

Na volta 5 Brent Viscaal rodou e ficou parado em uma área de escape do setor 3 e a direção de prova acionou o safety car virtual. Ele estava exatamente à frente de Guilherme Samaia, que subiu para 14°, e Enzo Fittipaldi para 19°, pra retirarem o carro da Trident do local. Em uma volta e meia tivemos a volta da bandeira verde. Lian Lawson teve a suspensão traseira quebrada após errar e bater sozinho. Com isso Guilherme Samaia subiu para 13° e Enzo Fittipaldi para 18°. O safety car virtual foi novamente acionado.

Foram mais de 2 voltas de marcha lenta e na volta 9 a corrida foi retomada. Guilherme Samaia tinha 12s de vantagem sobre Marino Sato e estava distante do 12°, correndo sem maiores apertos. A corrida 2 foi cancelada tanto na Fórmula 2 como na Fórmula 3. Com isso, não haveria inversão de grid. No domingo a prova seria a prova longa, com parada obrigatória para troca de pneus. Na volta 14 Enzo Fittipaldi superou Deledda e subiu para 17°. Nas voltas finais ainda tentou superar Roy Nissany, mas não conseguiu e terminou na P17. Samaia viu Daruvala perder rendimento depois de uma rodada, mas também não conseguiu ganhar a posição e foi o P13.

A corrida 2, que seria disputada no sábado, foi realmente cancelada e restou para o domingo a corrida longa, com o grid definido pela classificação na sexta-feira. Com isso, tínhamos Felipe Drugovich (que precisou passar pelo hospital depois da batida na volta de ida para o grid no sábado, procedimento normal da FIA) largando na P13, Guilherme Samaia na P18 e Enzo Fittipaldi na P21.

Alguns minutos após a corrida da Fórmula 3, foi a hora dos pilotos da Fórmula 2 irem para a pista e o grid teve uma baixa antes mesmo da largada: Felipe Drugovich não foi liberado pelos médicos para disputar a corrida deste domingo. Com isso, é o segundo final de semana sem marcar pontos na categoria. Guilherme Samaia largou na P18 e Enzo Fittipaldi na P20.

Apagadas as luzes vermelhas para as 28 voltas programadas os pilotos fizeram uma largada frenética e teve problema na curva 2. Brent Viscaal levou a pior e foi forçado a abandonar. Lirin Zendeli perdeu o bico e foi para os boxes. O safety car virtual foi acionado até limparem a pista e em uma volta e meia tivemos bandeira verde novamente. Enzo Fittipaldi escapou das confusões e subiu para 15º. Guilherme Samaia também avançou e era o 17°.

Na volta 4 Guilherme Samaia superou Roy Nissany e subiu para 16°. Fittipaldi vinha a menos de 1s de Versor. Com o erro de Lawsom esse passou a ser o alvo do brasileiro. Com 7 voltas os pneus mais macios começaram a “entregar o jogo” e começaram as paradas nos boxes.Na volta 9 Enzo Fittipaldi fez sua parada, enquanto Guilherme Samaia subia para 2°, postergando a sua parada. Fittipaldi ocupava a 18ª posição depois de parar.

Na metade da corrida Enzo Fittipaldi era o 17° enquanto Guilherme Samaia apostava em outra estratégia e era o 2°. Na altura da volta 19 Fittipaldi era o 12° e Guilherme Samaia era o 14°. Fittipaldi segurava à posição com dificuldades, atacado por Armstrong, estando 4s atrás de David Beckmenn. Enquanto Sato Superava Samaia, que caía para 15°.

 Apesar de ter se aproximado de Beckmann, na volta 26 Armstrong superou Fittipaldi, mas o brasileiro recuperou a P12 com o abandono de Ralph Boschung. Samaia também herdava a posição e subia para 14º. Samaia retomou a posição sobre Marino Sato e subiu para 13°. Enzo Fittipaldi foi o piloto que mais ganhou posições (8), mas isso não foi suficiente para levá-lo aos pontos.

Fórmula Regional Europeia.

A categoria regional que, lamentavelmente, pessoas conhecidas da mídia e das transmissões da TV não sabem exatamente o que é, foi para a Espanha neste final de semana, no circuito Ricardo Tormo, em Valência. Uma pista travada, sem uma reta longa, mas muito técnica. Um grande desafio para os três pilotos brasileiros na categoria: Gabriel Bortoleto, Eduardo Barrichello e Gianluca Petecof.

Nos treinos livres Gabriel Bortoleto manteve as boas performances do final de semana na Áustria e foi o 8° colocado no treino livre 1, na sexta-feira. A performance foi ainda melhor no treino livre 2, com Bortoleto ficando com a P5. Eduardo Barrichello e Gianluca Petecof tiveram um bom desempenho, especialmente Barrichello, que não ficou abaixo da P20. No treino 1 ele foi o 17° e no segundo o 16°. Gianluca Petecof continuou sendo o mais rápido dos 3 pilotos de sua equipe, conseguindo a P18 no primeiro treino e melhorou para a P15 no segundo.

Na manhã do sábado os 34 pilotos inscritos foram para a pista enfrentar os 20 minutos de treino classificatório. O céu estava parcialmente encoberto, mas sem perspectivas de chuva. Nos primeiros minutos poucos carros foram para a pista, mas na metade do treino o “engarrafamento” já estava bem estabelecido e, para ajudar, os carros estavam com dificuldades para aquecer os pneus.

Quando o treino foi interrompido, Gianluca Petecof tinha a 4ª posição. Gabriel Bortoleto a 11ª e Eduardo Barrichello a 16ª. O serviço foi rápido e em menos de 10 minutos a pista foi liberada, com 10m40s na regressiva. Todos foram para a pista e os tempos foram caindo, com a tabela mudando rapidamente. A transmissão pela internet estava com problemas e nem sempre a imagem estava limpa.

Faltando 5 minutos para o final do treino, os 3 brasileiros estavam fora o Top10 até Gabriel Bortoleto fazer o 5º melhor tempo faltando 4 minutos para o fim. Outros pilotos também conseguiram melhorar seus tempos nos minutos finais e Bortoleto acabou caindo para a P9. Ainda assim, uma boa posição de largada. Eduardo Barrichello fez progressos em relação as etapas anteriores e estava largando em 18º. Gianluca Petecof estava largando em 20°.

Pouco menos de 5 horas depois os 34 pilotos estavam de volta à pista para a primeira corrida do final de semana, com a pista um pouco mais quente e com mais sol do que nuvens no céu, o que ajudaria a aquecer os pneus mais rápido com a temperatura do asfalto mais alta. Os brasileiros tinham desafios diferentes, mas todos com a necessidade de ganhar posições numa pista que não parecia ser muito favorável às ultrapassagens.

Apagadas as luzes vermelhas para os 30 minutos +1 volta de corrida, Gabriel Bortoleto largou mal e foi engolido pelas filas de trás. Com muita garra ele conseguiu recuperar-se um pouco para fechar a primeira volta na 11ª posição. Eduardo Barrichello perdeu uma posição, caindo para 19º, mas logo recuperou uma e subiu para 18º. No prejuízo ficou Gianluca Petecof. Encaixotado, caiu para 24º.

A cronometragem estava completamente louca durante a corrida, com pilotos sumindo e voltando todo o tempo. A partir da segunda volta estabeleceu-se a “procissão” e foi difícil ficar acordado depois da madrugada em claro com a chuva na Rússia e o vai não vai das corridas e treinos. Gianluca Petecof conseguiu ganhar a posição de Andrea Rosso, mas o italiano recuperou na volta seguinte.

Foram poucas ultrapassagens ao longo dos 30 minutos de corrida. Faltando 10 minutos de prova, Gabriel Bortoleto tinha uma folga sogre Gergorie Saucy, mas estava a mais de 1s de Dino Beganovic. Eduardo Barrichello também não conseguia avançar e só Gianluca Petecof tinha mais trabalho. No final, ele conseguiu subir duas posições para chegar em 22°, assim como Barrichello herdou a 17ª colocação. Bortoleto ficou a uma posição dos pontos, em 11°. Da 2ª a última volta, os 15 primeiros não trocaram de posição.

Na manha do domingo os pilotos retornaram à pista para o treino classificatório da corrida que aconteceria no início da tarde. A temperatura estava um pouco mais alta e o céu com poucas nuvens, o que – teoricamente – ajudaria no aquecimento dos pneus, um problema visto no dia anterior. O outro foi a constatação de que as ultrapassagens eram muito difíceis no circuito Ricardo Tormo.

Após 5 minutos um pouco mornos, os pilotos foram todos para a pista e, nos primeiros 10 minutos tivemos Gianluca Petecof como o mais rápido por um bom tempo. Contudo, os tempos foram baixando e foi a hora de Gabriel Bortoleto mostrar que estava com o carro na mão e subiu para a P5. Eduardo Barrichello não conseguia uma volta limpa e ficava mais para trás.

Barrichello chegou a se recuperar e fazer uma boa volta, ficando temporariamente entre os 10 primeiros, mas os tempos continuavam caindo e Gabriel Bortoleto conseguiu novamente ser o protagonista entre os nossos três representantes ao conquistar a P6 nos minutos finais do treino Gianluca Petecof estava numa ótima P13 enquanto Eduardo Barrichello não passava da P23. O treino foi encerrado 2 minutos antes com a saída de pista de Alex Bardignon. Pior para Barrichello.

No início da tarde, com o céu bastante limpo e a temperatura mais alta os 34 pilotos foram para o grid e se prepararam para os 30 minutos +1 volta de corrida em Valencia. A largada seria crucial para todos e um problema para quem estava largando do lado sujo da pista, caso de Gabriel Bortoleto, mas uma vantagem para Gianluca Petecof e Eduardo Barrichello que precisaria fazer “a corrida da vida”.

Após a volta de apresentação e realinhamento no grid, apagadas as luzes vermelhas os pilotos partiram com tudo e Gabriel Bortoleto, como esperado, teve problemas e perdeu várias posições. Com muita garra o brasileiro conseguiu recuperar algum terreno nas curvas seguintes e se estabilizou na P7. Gianluca Petecof fez uma grande largada e fechou a primeira volta na P11. Eduardo Barrichello estava fora dos 20 primeiros e a cronometragem da transmissão não mostrava a posição do brasileiro.

Mesmo com as ultrapassagens sendo difíceis, Gabriel Bortoleto estava tendo problemas com Zane Maloney e o piloto de Barbados jogou o bradileiro para fora da pista e Mari Boya aproveitou e com isso Bortoleto caiu para 9º, sendo pressionado por Gabriele Mini, que tinha atrás dele Gianluca Petecof e Paul Aron. Eduardo Barrichello, após 5 voltas estava apenas na P31.

Sem os problemas na cronometragem que quase me deixaram louco no sábado, estava mais fácil acompanhar o que acontecia na corrida. Bortoleto não conseguia acompanhar a briga de Maloney e Boya, mas parecia seguro com a vantagem sobre Mini, Petecof e Aron, que formavam um pelotão compacto. Enquanto isso, Barrichello continuava com suas dificuldades, tendo subido para a P30.

Nos 10 minutos finais de corrida tivemos a entrada do safety car após o toque entre Van’t Hoff e josé Garfias, com ambos ficando parados em local perigoso. isso agrupou o pelotão inteiro e criou a possibilidade para termos mudanças de posição com menos 3 minutos mais uma volta e os pilotos foram para o “tudo ou nada”. E incrivelmente deu nada! Ninguém conseguiu tentar nada e sem erros, ninguém entregou posição pra ninguém. Bortoleto foi o 9º e marcou mais 2 pontos. Petecof “ficou na porta”, terminando em 11° e Eduardo Barrichello ao conseguiu ir além da 27ª posição.

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando duas categorias, com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em dois continentes e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. Sobre o textão, ia ser maior, mas com duas corridas canceladas, tive uma arrego.

Um abraço a todos,

Genilson Santos

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.