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Mais uma estreia, agora no Tennessee / Boas novidades e, quem sabe, Grosjean nos ovais PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Thursday, 05 August 2021 18:29

Oi amigos, tudo bem?

 

A correria está grande e até atrasei minha coluna desta semana. Era para mandar ontem, mas só consegui fazer chegar hoje (quinta, 5) aos editores do Nobres do Grid.

 

Como vocês sabem, estou em mais uma semana de estreia na Meyer Shank Racing. Em Indianapolis, foi minha primeira corrida pela equipe. Agora, no próximo domingo em Nashville, será minha primeira prova de rua pelo time do Mike Shank e Jim Meyer.

 

Aí vocês podem dizer:

 

- Ah, mas o Castroneves está acostumado, não precisa de treino ou adaptação!

 

Mas vou contar um negócio para vocês. Sabe que faz uma diferença brutal ficar tanto tempo sem correr nesse tipo de pista? Se a gente pensar em termos de mistos, a última vez que guiei para esquerda e direita foi em Daytona, no final de janeiro último, quando integrei o quarteto vencedor da Wayne Taylor Racing na Rolex 24 at Daytona.

 

E se a gente pensar em andar nos mistos com carro da IndyCar, minha última experiência foi pela McLaren, no misto de Indianapolis, no ano passado. Agora, pista de rua na IndyCar, tenho de puxar pela memória, pois foi em 2017!

 

Tudo isso para explicar como foi importante fazer o teste da última sexta-feira, em Portland. No início, eu parecia aquele jogador de tênis que vai atrasado na bolinha. Era até engraçado, pois quando eu pensava como frear na curva, ela já tinha passado.

 

 Em Nashville, carro com cores novas e muita motivação com o contrato para a temporada completa em 2022.

 

Mas com calma e muita disposição para acertar, fui novamente pegando a mão do carro, fizemos alguns acertos importantes, pude novamente me sentir confortável e, lá na parte final, já estava totalmente adaptado. Não dizem que é como andar de bicicleta? Pois é, acho que é isso mesmo.

 

Ontem, ao invés de fazer aqui a minha coluna, passei o dia em Indianapolis testando no simulador. Olha, vou ser honesto com vocês, é uma delícia esse circuito de rua em Nashville, mas o danado é bem difícil. Deu para perceber que a gente vai cruzar a ponte perto dos 200 km/h. Em compensação, a parte travada é bem acentuada – e nos dois lados do rio.

 

Enquanto eu escrevo, nesta quinta, ainda estou em Indianapolis, mas vou correndo para o aeroporto e em pouco tempo chego no Tennessee. Teremos treinos livres na sexta. No sábado, antes do Qualifying, faremos mais um treino e, a corrida, será no domingo, a partir das 18:30. 

 

Tudo isso será possível ver pela TV Cultura (corrida) e pela Com Brasil TV.

 

É isso, amigos. Vamos que vamos e até semana que vem!

 

Helio Castroneves

 

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

 

 

Olá Amigos,

 

Depois de uma longa e angustiante espera, a IndyCar Series vai voltar a acelerar nesse próximo final de semana numa versão diferente do que Nashville se acostumou a ver. Teremos uma corrida num circuito urbano, com direito a “coisas interessantes”, como passar por uma ponte.

 

Mas além dos termômetros, que andam batendo recordes de leste a oeste no território norte americano, estas semanas sem corridas tiveram muito sobre o que pode, deve ou vai acontecer na próxima temporada e as perspectivas são bastante animadores, com a chegada (ou retorno) de equipes, times reforçados, possibilidades de pilotos de projeção internacional.

 

 A McLaren está trabalhando para ter um terceiro cargo, mas a prioridade é a de trazer um talento jovem e promissor.

 

A.J. A Foyt Racing diz que vai voltar com dois carros no próximo ano. Há um desejo de escolher a opção de Sebastien Bourdais, mas Foyt diz que é muito cedo para confirmar os pilotos, então fiquemos atentos nesta busca de volta aos melhores lugares do time do quatro vezes vencedor da Indy500. Arrow McLaren SP está contratando pessoal; Mecânicos e engenheiros estão chegando para terem um terceiro carro em tempo integral, mas ainda não há garantia de que o carro estará no grid em 2022. Parece mais provável que isso aconteça, mas o mais provável é que sem um piloto jovem que esteja no mesmo nível de Pato O'Ward ou Felix Rosenqvist, eles devem esperar alguém se destacar, mas se o piloto certo puder ser contratado, o que não inclui algumas das estrelas e campeões mais antigos da IndyCar, quem sabe?

 

A ascensão da Ed Carpenter Racing no desempenho geral, graças a Rinus VeeKay, trouxe a equipe de volta a um lugar que não ocupava desde que Josef Newgarden começou a fazer a diferença. Dito isso, as metas para ECR são as mesmas de muitos anos: solidificar o Carro #20 com Carpenter nas corridas nos ovais e um piloto com patrocínio para assumir as provas em circuitos e pistas e percursos de rua. Além deste arranjo, terem um piloto em tempo integral para a temporada.

 

 A equipe de Ed Carpenter também quer investir na colocação de dois carros competitivos em toda a temporada.

 

Quem está anunciando a volta é a Juncos Racing, que pretende colocara dois carros no grid e está em busca de pilotos para isso. Com um budget pequeno, deve trabalhar com pilotos jovens ou patrocinados para poder viabilizar a operação da equipe. Mas a grande emoção, pra mim, é a possibilidade de ver Romain Grosjean pilotando nos circuitos ovais. Não está confirmado. Não está garantido, mas a possibilidade é real e forte.

 

Vamos acelerar!

 

Sam Briggs

 

Fotos: site IndyCar Media

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.