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Meus heróis e eu / IndyCar no tamanho plus size PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 21 July 2021 18:47

Tudo bem, pessoal?

 

Estou sabendo que aí no Brasil está frio, principalmente do centro para o Sul, né? Aqui, em compensação, como estamos em pleno verão, as temperaturas já estão quentes. Mas, diferentemente do que acontece no Brasil, na maior parte dos Estados Unidos é frio quase o ano todo. É por esse motivo que o verão é muito bem aproveitado pela população.

 

E por falar em verão, ontem (20) até que estava bem ameno em Indianapolis, mas foi um dia bem “quente” em termos de emoções. A IndyCar reuniu todos os quatro vencedores de quatro vitórias em Indianapolis para uma sessão de fotos.

 

Esse material será usado pela categoria de diversas das mais diversas formas, mas já estou divulgando aqui para vocês. Foi um momento de muita felicidade para mim, pois pude encontrar A. J. Foyt, Al Unser e Rick Mears. Todos eles, cada um à sua maneira, me felicitaram pela conquista de 30 de maio, mas, dessa forma, os quatro juntos, foi a primeira vez.

 

Desde que venci a terceira Indy 500, em 2009, sempre manifestei meu firme propósito de buscar a quarta conquista para me igualar aos três maiores heróis de Indianapolis. Foram 12 anos de tentativas – e duas na trave, chegando em 3º com diferença de quase nada para os vencedores – para que eu pudesse conquistar um lugar no grupo mais seleto da Indy.

 

 A galeria dos tetracampeões das 500 Milhas de Indianápolis tem um único estrangeiro: o nosso Helinho! 

 

O primeiro membro foi A. J. Foyt, que venceu pela primeira vez em Indianapolis há 60 anos. Foi em 1961, seguindo-se as vitórias em 1964, 1967 e 1977, essa última quando eu tinha dois aninhos. Dez anos depois, Al Unser foi fazer dupla com Foyt com as conquistas de 1970, 1971, 1978 e 1987, ano em que eu comecei no kart. O meu Spotter dos tempos de Penske, Rick Mear, já ingressou no grupo quatro anos depois, quando venceu em 1991, somando-se às três anteriores: 1979, 1984, 1988 e 1991, ano em que disputava minha última temporada no kart, antes de partir para os monopostos no ano seguinte. 

 

Formado o trio de heróis, com o tempo foi parecendo que ninguém mais iria fazer parte no grupo mais estrelado da Indy, pois 30 anos se passaram até que eu conquistasse um assento entre os três. E eu devo muito a eles por estar aqui, pois foram grandes motivações para que eu lutasse tanto para atingir esse objetivo.

 

Estar com eles foi maravilhoso e eu acho que a ficha ainda não caiu. Como sou novado no grupo, não me sinto um herói, mas eles são, sem dúvida.

 

Era essa alegria que gostaria de dividir hoje com todos. 

 

Forte abraço e até semana que vem,

 

Helio Castroneves

 

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

 

 

Olá Amigos,

 

A IndyCar Series já foi a categoria mais importante e mais vista pelo público nos Estados Unidos e fora dele. Mais que a NASCAR. Isso aconteceu no final dos anos 80 e primeira metade dos anos 90. Não apenas com a Indy500, mas com todo o campeonato tendo suas corridas transmitidas pelo mundo.

 

A divisão da categoria em IRL e Champ Cars Series em 1996 foi um duro golpe do qual a categoria – reunificada praticamente uma década depois – não conseguiu se recuperar até o momento, mas com o Capitão Roger Penske à frente de tudo, podemos ver uma possibilidade de voltarmos a ter uma categoria mais vista pelo mundo e também aqui nos Estados Unidos.

 

 A NBC, uma das três "gigantes" da comunicação audiovisual dos Estados Unidos renovou seu contrato com a IndyCar.

 

Uma das formas mais interessantes para isso são as grandes redes de TV com sinal aberto, que o fã não precisa pagar uma assinatura para assistir e esta semana a IndyCar Series e a NBC, uma das três grandes redes nacionais – junto com a ABC e a CBS – anunciaram  uma extensão de contrato para transmissão por vários anos, elaborando seu melhor contrato até o momento, com 13 corridas confirmadas para cobertura de rede e todas as rodadas oferecidas via streaming ao vivo no serviço de streaming digital Peacock Premium da emissora. Ok, seria o melhor se tivéssemos todas as corridas em sinal aberto, mas isso aqui nos Estados Unidos é complicado e ter 13 das 17 em uma das maiores redes de TV já é uma grande conquista.

 

O novo acordo também contará com duas corridas transmitidas exclusivamente no Peacock, com o restante exibido no canal de TV a cabo da NBC USA Network. Como parte do acordo, Indy Lights permanecerá no Peacock, assim como todos os treinos e sessões de qualificação da IndyCar. Ao todo, a NBC e a série deram um passo necessário com opções de streaming completo para seus fãs, enquanto dedicam a maioria das corridas à maior base de telespectadores da rede.

 

 Nas 500 Milhas de Indianápolis deste ano, a emissora convidou Danica Patrick para se juntar aos comentaristas.

 

A NBC também anunciou que sua divisão Telemundo Deportes em espanhol irá transmitir a primeira e a última corridas de 2022, junto com a Indy 500. O público latino é uma grande fonte de audiência para a IndyCar Series desde sempre e agora, com o sucesso de Pato O’Ward, podemos ter um novo fenômeno Fittipaldi ou Montoya como tivemos no passado.

 

Vamos acelerar!

 

Sam Briggs

 

Fotos: site IndyCar Media

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.