Oi amigos, tudo bem? Eu já tenho data marcada para voltar ao cockpit do Dallara Honda #06 da Meyer Shank Racing. Testarei nos dias 29 e 30 de julho na pista de Portland, no estado norte-americano do Oregon. Trata-se de um misto permanente que será sede da antepenúltima etapa do 2021 NTT IndyCar Series no dia 12 de setembro. No meu calendário particular de seis corridas, será minha quarta participação. Não será propriamente um Open Test, que é como a IndyCar denomina seus testes coletivos, mas boa parte do grid estará presente. Um dos motivos é que, com a aproximação do término da temporada, a disputa pelo título ficará mais forte ainda. É por esse motivo que ninguém quer perder a chance de trabalhar mais fortemente no acerto. No meu caso, embora não esteja na briga pelo título, será uma atividade muito importante para estar mais familiarizado com a equipe e uma preparação para as cinco provas que tenho pela frente, todos em circuitos mistos ou de rua. Como todos sabem, minha estreia na MSR foi na Indy 500 e, portanto, só tenho até aqui experiência com o time em oval. O carro será o mesmo da vitória em Indianapolis, mas obviamente com um acerto totalmente diferente. Mas como minha próxima prova será em 8 de agosto, em Nashville, todo mundo vai partir do zero, pois será a estreia do circuito de rua no calendário. Enquanto isso não acontece, continuo disputando a temporada do Superstar Racing Experience e já tenho uma vitória a comemorar. Bem, vou explicar. No sábado passado, cumprimos no Lucas Oil a quarta de seis etapas e venci a segunda bateria. São duas classificatórias antes da final, que é a prova que realmente valer e define o pódio. De qualquer maneira, já posso dizer que obtive minha primeira vitória na NASCAR! (brincadeira). Sábado agora vamos correr no Wisconsin e, no outro, teremos o encerramento do calendário em Nashville. Estou realmente adorando essa experiência, tenho certeza de que é uma competição que veio para ficar. É isso, amigos. Por hoje é isso e na semana que vem eu voltou com mais novidades. Abraço grande e obrigado pela atenção de todos! Helio Castroneves Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br Olá Amigos, A corrida deste último final de semana da IndyCar Series tinha uma relevância particular e importante para o Capitão Roger Penske: era a celebração do 50º aniversário da primeira vitória da sua equipe com Mark Donohue no oval de Pocono em 1971. Nesta temporada de 2021 a equipe multivencedora e multicampeã viu a vitória escapar entre os dedos mais de uma vez. A maré de azar finalmente chegou ao fim em Mid-Ohio, com Josef Newgarden liderando a corrida inteira – exceto nas janelas de pit stops – e em alguns momentos da prova chegando a abrir mais de 8s de vantagem sobre o 2° colocado, mas nas voltas finais, precisou resistir aos ataques de Marcus Ericsson, que liderou o trio da Chip Ganassi. Essa parte final da corrida deve ter parecido uma memória distante, já que o piloto do carro #8 da Chip Ganassi Racing Honda, Ericsson, se destacava cada vez mais nos espelhos da Newgarden até o piloto da Penske receber a consagradora bandeirada. Ambos usaram os pneus prime (mais duros) na última passagem, mas a diferença de ritmo entre os dois era muito aparente. E para complicar as coisas, Newgarden se viu aproximando-se de um trem de carros que faziam fila atrás de Jimmie Johnson nas duas voltas finais. Josef Newgarden chegou a liderar com folga, mas tomou um calor forte de Marcus Ericsson para segurar a vitória. Nem preciso explicar para os fãs da categoria que as coisas na IndyCar Series não são como na Fórmula 1, onde quem leva volta é obrigado a dar passagem. Josef Newgarden dominou bem a situação e teve sangue frio nas duas últimas voltas, evitando que um novo desastre acontecesse. Finalmente – e felizmente – a sorte foi mais amável desta vez, e ele cruzou a linha a apenas 0,8s do sueco que o perseguia. Para Ericsson, cujo segundo lugar foi a ponta de lança de uma finalização 2-3-4 para Ganassi, o único arrependimento foi que a corrida não demorou mais algumas voltas. Com um melhor ritmo nas voltas finais ele talvez conseguisse fazer um ataque definitivo sobre Newgarden. Alex Palou completou o pódio e aumentou mais um pouco a sua vantagem na liderança no campeonato sobre Pato O’Ward, que fez uma grande corrida para terminar na 8ª colocação, mas o fato de largar na P20 foi frustrante para seus planos. O quarto lugar foi essencialmente um trabalho de salvamento para Scott Dixon, que passou a tarde inteira tentando domar a traseira de seu carro. Fora seus problemas de estabilidade, o momento mais importante de Dixon na corrida veio muito cedo, quando ele estava tentando tirar proveito de seus pneus vermelhos (mais macios) para superar Will Power (com pneus prime) após a primeira bandeira amarela. Os dois trocaram de posição duas vezes, mas quando Power atacou novamente, os esforços de Dixon para fechar a porta resultaram em contato que colocou Power no caminho de Ed Jones, que bateram mais forte e isso tirou a ambos da corrida. Scott Dixon e Will Power travaram um grande duelo no início da corrida, com o neozelandês levando a melhor. A corrida foi frustrante para Colton Herta apareceu como uma ameaça inicial às aspirações de Newgarden, largando na 1ª fila e seguindo na P2, mas duas paradas ruins (a primeira devido a uma sonda de combustível com defeito; a segunda, o resultado da perda de velocidade depois que seu carro foi liberado) afastou-o das primeiras posições e ele acabou classificado em 13º depois de fazer uma parada não programada no final da corrida. A corrida foi interrompida duas vezes por bandeiras amarelas e entradas do safety car. A primeira foi logo na primeira volta, quando Ryan-Hunter-Reay foi atingido pelo companheiro de equipe James Hinchcliffe, derrubando o carro o #28 da Andretti Autosport em um giro que pegou Felix Rosenqvist da Arrow McLaren SP, que por sua vez foi acertado por Romain Grosjean. Notavelmente, todos os carros envolvidos foram capazes de continuar, embora com duas voltas de desvantagem no caso de Hunter-Reay e Rosenqvist. A disputa com Scott Dixon terminou mal para Will Power, que ainda tirou Ed Jones da corrida. O reinício foi seguido imediatamente por outra bandeira amarela devido ao incidente entre Scott Dixon e Will Power – que sobrou para Ed Jones – e levando sete voltas até que a corrida finalmente pudesse uma viagem completa ao redor do traçado de Mid-Ohio sob o bandeira verde. Vamos acelerar! Sam Briggs Fotos: site IndyCar Media Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid. |