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Quatro corridas da Stock Car e duas da Stock Light no Velocittà PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 21 June 2021 22:30

E aê Galera... agora é comigo!

 

Esta semana o assunto é todo dedicado a VICAR de D. Corleone, que, sob sua nova direção, vem dando bons passos na integração com o público e ampliando as formas de chegar ao público, espero que conseguindo ampliar a base de público. Agora é esperar terminar a vacinação e podermos voltar a ter público. Eu irei na primeira corrida que puder, com credencial VIP, com acesso ao Paddock e poder encontrar um monte de gente que me adora.

 

Como a categoria principal tem que “dar vazão” ao seu calendário de 12 etapas, escolheram o bucólico – ermo e com acesso totalmente controlado – da pista de Mogi-Guaçu para matar 1/6 do calendário de uma acelerada só.

 

Como o espaço é pequeno, a única categoria de apoio foi a Stock Light, que – se a mentalidade for a correta – deve estar sob alerta do Capo para que a desidratação sofrida do ano passado para este seja revertida. A coisa é simples e ao mesmo tempo complicada: ambas as categorias são caras e está faltando dinheiro na praça.

 

Nas corridas do sábado os resultados finais tiveram ação direta dos ‘comissácos’, que meteram a caneta no que aconteceu na pista. Na primeira corrida do dia, Gabriel Casagrande e Ricardo Zonta protagonizaram a disputa pela vitória, com o veterano da RCM e pole position sendo atacado e ultrapassado pelo piloto da A. Mattheis-Vogel na 5ª volta. Depois dos pit stops obrigatórios, a estratégia da RCM recolocou Zonta na liderança, mas Gabriel Casagrande conseguiu encostar novamente e recuperar a ponta para vencer pela segunda vez no ano. Na pista, Allam Khodair, da Blau Motorsport foi o 3° colocado, mas por conta do incidente Marcos Gomes, que rodou nos boxes, foi punido e Thiago Camilo herdou o lugar no pódio.

 

 Gabriel Casagrande precisou ultrapassar Ricardo Zonta duas vezes pra vencer a corrida 1 no sábado (Reprodução: Youtube).

 

Na segunda corrida aconteceu aquela coisa do “Sobrenatural de Almeida”: Lucas Foresti, 17º na primeira prova do dia, usou da estratégia de subir na classificação da segunda prova para alcançar a liderança após a janela de paradas nos boxes. Parabéns para o piloto e para a equipe. Só que, nas voltas finais, pra se defender dos ataques de quem estava chegando nele, Rubens Barrichello em particular, o piloto de Brasília teria usado de forma indevida o recurso do “push to pass”. Isso gerou uma punição de 20 segundos somados ao seu tempo de prova, informada horas depois da corrida.

 

Meu Jesus Cristo (a expressão idiomática com 3 palavras não era bem essa...), o sistema de acionamento do “push to pass” tem um controle eletrônico que impede o acionamento antes dos intervalos programados, certo? Certo. Quando o sistema é acionado, acende uma luz verde no parabrisas do carro e TODO MUNDO VÊ a desgraçada (a interjeição não era bem essa...) da luz acesa. Porque, diante da evidência lógica, visível e explicita, os ‘comissácos’ levam HORAS pra definir s punição? O piloto vai recorrer e a coisa vai pro STJD. Rubens Barrichello herdou a vitória, com Ricardo Zonta e Diego Nunes completando o pódio.

 

E ainda foi anunciado que no Velocittà a categoria passaria a conta com um sistema de “inteligência artificial”, controlado por uma central de última geração e com om 41 câmeras de alta tecnologia. O sistema, chamado de “Stock Smart Track (SST)” desenvolvido em parceria com a Intelbras, teria o objetivo de complementar o sistema já em uso, com as imagens geradas para as transmissões de TV. Com esse novo “recurso”, os ‘comissácos’ teriam um VAR como o do futebol. Ferrou (a interjeição não era bem essa...). Para rimar, olha só no que deu...

 

No domingo, a turma da panela velha fez valer o ditado de que panela velha também faz comida boa. Rubens Barrichello e Ricardo Zonta ganharam as duas corridas da quarta etapa. Quebrando a escrita de que era “o rei da estratégia” pra ganhar a segunda corrida – como já fez várias vezes e voltou a fazer no sábado – dessa vez, largando na pole, o veterano – mas ainda Rubinho – apostou na sua posição de classificação e exceção feita ao pit stop obrigatório, andou na primeira posição a corrida inteira pra receber a quadriculada e fazer aquele “faz de conta que escorrego” no pódio. Diego Nunes pulou pra 2° ainda na largada, mas em momento algum atacar o líder ao longo da corrida. Gabriel Casagrande, vencedor da primeira corrida do sábado terminou em terceiro.

 

 Na primeira corrida do domingo, Barrichello tomou a ponta e foi pra vitória (Reprodução: Youtube).

 

Quem ganha a corrida 1 normalmente sofre com a escolha da estratégia pra corrida 2, mas dessa vez foi diferente. Mais uma vez, no circuito que é bonito, mas não tem reta, o pole se deu bem e Ricardo Zonta, outro veterano da categoria, largando na pole dominou a prova de ponta a ponta, exceção ao momento da ida para os box no pit stop, outro grande resultado depois de duas P2 nas corridas do sábado. Quem estava inspirado foi o Barrichello, que saiu de 10° pra segundo numa corridaça. César Ramos, que foi apenas 13° na primeira corrida, fechou o pódio.

 

Nem vou falar de classificação aqui (ta, só um pouquinho). Comendo pelas beiradas, Daniel Serra se manteve líder do campeonato na pontuação (até o presente momento). Mas com tanta coisa a ser julgada, talvez a decisão do campeonato deste ano só saia em 2024 ou 2025.

 

Depois de trocar umas ideias com meu camarada, Pedro Malazartes, dono do portal Highspeed, neste final de semana eu prestigiei o amigo e o Urso do Cabelo Duro, seu narrador, que fizeram a transmissão da Stock Light, mas como usam as imagens da transmissão oficial, não tive como escapar das imagens medonhas do Chuck, o brinquedo assassino, que faz assessoria e na Stock Light ataca de comentarista (isso ele faz bem). Mais uma vez, o Malazartes estava com seu caprichado penteado ‘boi lambeu’!

 

Na largada, o pole, Gabriel Robe mandou bem e abriu vantagem sobre seu companheiro de equipe, Arthur Leist, que largou na 1ª fila. Na segunda volta, meu piloto, o Zezinho, foi pra cima do Rafa Reis e tomou a P3. Ele, Raphael Reis, pouco depois levou um ‘totó’ de Felipe Baptista (cm P mudo) e foi fazer companhia pra vacas que gramavam nas cercanias do autódromo.Felipe Baptista tomou um Drive Thru pelo ‘totó’ no coleguinha.

 

Sem se preocupar com as brigas no meio do pelotão, Gabriel Robe seguia na ponta, cerca de um segundo e meio à frente de Arthur Leist, que não deixava seu companheiro de Motortech fugir, mas não foi pra briga como em Interlagos. Pela P3, meu Zezinho brigava com o atual campeão, Pietro Rimbano, pra continuar no pódio e conseguiu manter o piloto da HotCar na P4 até a bandeira quadriculada.

 

 As corridas da Stock Light foram boas, mas o grid está encolhendo. No Velocittà, apenas 14 carros (Reprodução: Youtube). 

 

Assim como no sábado, assisti a corrida do domingo pelo celular no hospital (a explicação está nas pílulas. O problema de saúde não foi com ninguém da família), novamente com os camaradas do portal Highspeed.

 

Mesmo com um grid de apenas 14 carros (ta encolhendo...) e sem fazer o menor sentido em inverter 10 posições no grid, a corrida do domingo teve o pole Rafa Reis tomando a ponta enquanto Felipe Baptista vacilou e foi superado por Pedro Ferro (posição que não demorou a recuperar. Quem mandou mal foi o vencedor da corrida 1, Gabriel Robe, que queimou a largada e teve que fazer um Drive Thru. Quem mandou bem foi Dante Fibra, que largou em último e fechou a 1ª volta em 7°.

 

Os dois primeiros sumiram na frente, numa disputa particular pela vitória, mas Rafa Reis não deu moleza para Felipe Baptista. Os dis saíram no lucro: Reis ganhou a corrida e Baptista tomou a ponta do campeonato dos pilotos da Motortech, que vem se mostrando a mais forte do grid. Nessa corrida o meu piloto, o Zezinho, não mandou bem e ficou apenas em 9°. Pietro Rimbano da HotCar da família Rodrigues completou o pódio pra alegria do grande Amadeu Rodrigues lá no céu.

 

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- Tenho que informar: todos os releases das assessorias de imprensa das categorias nacionais, recebidos no email do site, são encaminhados pra mim pela minha Editora, Chica da Silva, a Rainha da Bahia. Informação é sempre importante e eu leio todos. Meu Jesus Cristo (a expressão idiomática com 3 palavras não era bem essa...): um assessor manda o release “O piloto X quer largar no grupo da frente na 3ª etapa”. Assim complica, assessoria... vou dar a dica: procura a Super Fera, Assessora Mega Blaster, Patricia Alves e faz um coaching com ela... vai te ajudar.

- No sábado, assisti a Stock Light pelo portal Highspeed, do meu camarada Pedro Malazartes. Poxa (a interjeição não era bem essa...) Malazartes, eu falei pra você avisar pro Urso do Cabelo Duro, que narra a corrida, que o “P” do Baptista é mudo...

- No final de semana da F1, nosso estimado Matuzaleme desfalcou a transmissão dos treinos no sábado por um problema de pressão. Felizmente ele estava bem no domingo. Se cuida aê... pega leve no PF.

- Quem não estava bem no domingo foi o Goleiro de Pebolim, que andou tomando uns frangaços nos comentários. Presta atenção na bola. A pista tinha DUAS zonas de DRS, entre outras coisas...

- Pela quantidade de punições, protestos, recursos, etc. o campeonato da Stock Car deste ano só vai terminar em 2025. Três ‘comissacos’ é pouca gente pra tanto piloto fazendo besteira (o advérbio não era bem esse...).

- E parece que nosso assador, o Hermano, está começando a se entender com o carvão de fabricação nacional. Em Interlagos, estava quase indo pro pódio quando algum bebum esbarrou na churrasqueira e derrubou a grelha com o pneu furado, mas no Velocittà, inspirado pelos ares bucólicos e aquelas vacas pastando perto da pista, o nosso assador conseguiu um 4° lugar na corrida do sábado e no domingo o 6° lugar mostrou uma carne um pouquinho além do ponto, mas que não ficou de todo ruim.

- Vamos falar a verdade: o Velocittà é bonito pra caramba (o adjetivo não era bem esse...), mas pra fazer corrida como as da Stock Car, com pit stop obrigatório naquela estrutura de box/tendas de festa entre amigos, track days e etc. não dá! O incidente entre Allam Khodair e Marcos Gomes não aconteceria num “autódromo de competição”.

- Essa coluna não vai ter muita coisa sobre os narradores brasileiros da Stock Car. Vi as corridas no canal do MotorsportTV, em inglês, por conta de um Zé Ruela que colocou os braços pela grade do meu portão (que fica a exatos 1,53m do chão e tem o aviso: Não se aproxime – cães brabos, no plural e em letras garrafais). Porthus, um dos meus 3 Rotweillers, mastigou o braço do Zé Ruela (se tivesse sido o Atthus, teria arrancado). Passei o final de semana na função com hospital, BO na delegacia, etc. Mas tenho certeza que o Sinestro mandou bem pra caramba (a interjeição não era bem essa) e no canal globêstico (a segunda vogal não era bem essa), o Nhonho falou bobagens pra caramba (as interjeições não eram bem essas...).

 

Felicidades e velocidade,

 

Paulo Alencar

 

 

Nota NdG: Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do site Nobres do Grid.