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Brasil no pódio com Kiko Porto e os testes na Europa PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 25 April 2021 10:51

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Nesse final, jogo depois do dia do meu santo protetor e guerreiro, tivemos os nossos brasileiros do Road to Indy em ação nas ruas de St. Petersburgo, no segundo final de semana de corridas da temporada.

 

E na Europa, sem corridas dos brasileiros, nesta semana tivemos treinos da Fórmula 3 e da Fórmula 2. A Fórmula 3 terá seu início de temporada no início de maio, no final de semana do GP da Catalunha, enquanto a Fórmula 2 só vai voltar a competir quando o circo for pra Mônaco.

 

Trinta pilotos da FIA Fórmula 3 foram pra pista na semana passada, na quarta (21) e quinta-feira (22), para duas sessões de treinos coletivos pré-temporada da categoria no circuito de Barcelona, na Espanha, onde o campeonato 2021 terá sua abertura com uma tripla, nos dias 6, 7 e 8 de maio. O paulista Caio Collet, de 19 anos, integrante da equipe MP Motorsport foi pra pista, buscando conhecer ainda melhor seu novo carro, treinando em condições de pista seca e molhada.

 

 Caio Collet está na contagem regressiva para sua estreia na F3 FIA no próximo mÊs de maio em Barcelona.

 

No primeiro dia, com pista úmida, ele ficou em 24º pela manhã e encerrou o dia em oitavo, com a pista já seca, e ocupou a mesma posição no combinado dos dois treinos. Na quinta-feira, Collet foi o 12º pela manhã e o quinto à tarde, ficando em 12º no combinado.

 

No final de semana, foi a vez dos pilotos da FIA Fórmula 2 irem pra pista em Barcelona com nossos três pilotos indo para a pista antes do retorno do campeonato em Mônaco. Felipe Drugovich, Guilherme Samaia e Gianluca Petecof cumpriram diversos programas de treinos ao longo de três dias.

 

 Guilherme Samaia e Gianluca Petecof foram pra pista neste final de semana em 3 dias de testes da F2 FIA.

 

Além das mudanças de pneus, novos componentes aerodinâmicos e condições de peso, com os tanques cheios ou vazios, dizer quem foi o melhor ou o mais rápido é uma verdadeira loteria. No sábado tivemos os três brasileiros no top 5 em uma das sessões, mas com tempos que variavam nas sessões de 1m28s a 1m35s, qualquer colocação feita por esse colunista, seria adivinhação.

 

A única coisa que podemos afirmar, no final das contas, especialmente por ter acontecido no último dos 3 dias de treino, foi a marca estabelecida por Felipe Drugovich, o único a virar abaixo de 1m28s nos três dias, com 1m27.945s, 60 milésimos mais rápido que Oscar Piastri, da Prema.

 

 Ao final de 3 dias de testes, Felipe Drugovich foi o único a virar abaixo de 1m28s.

 

Mas treino é treino. Agora vamos falar de corrida porque nossos candidatos a chegar no topo da IndyCar Series foram para a ação em St. Petersburgo.

 

USF2000

A categoria de entrada teve dois treinos oficiais para as duas corridas do final de semana, que aconteceriam no sábado, uma na parte da manhã e outra à tarde, cerca de 6 horas depois. Assim como vimos em Barber, os carros estavam andando muito próximos uns dos outros na tabela de tempo, com 14 dos 26 carros no mesmo segundo. No treino para a corrida 1, Kiko Porto conseguiu a P6, 415 milésimos atrás do pole, Christian Brooks.

 

 Nos treinos classificatórios, Kiko Porto consesguiu uma 6ª posição no primeiro treino e a pole position no segundo.

 

Mas no segundo treino, o nosso representante mostrou que St Petersburgo é quase extensão de casa e cravou a pole position, com 19 milésimos sobre Christian Brooks e 19 dos 26 carros andando no mesmo segundo. Era essa a grande chance de Kiko Porto conquistar sua primeira vitória da temporada e melhorar sua colocação no campeonato.

 

A corrida 1 começou com Kiko Porto perdendo uma posição na largara, caindo da P6 para a P7, mas conseguindo ficar longe do enrosco que acabou com 4 carros amontoados no muro da curva 4, o que levou o safety car para a pista e, após 2 voltas com bandeira amarela, a direção de prova colocou a bandeira vermelha para que a limpeza da pista fosse feita e com isso, os carros ficaram parados por mais de 20 minutos.

 

Retomada a corrida, Kiko Porto fez uma excelente relargada e foi pra cima dos adversários à sua frente e não demorou pra começar a escalar o pelotão. Na volta 9 o piloto brasileiro da DE Force já era o P4, mostrando que esse traçado era um dos seus melhores. Na volta 10 ele já estava colado no 3° colocado, que não conseguia acompanhar os 2 primeiros, que já tinham aberto mais de 3 segundos de vantagem. O P3 Billy Frazer impedia o avanço de Kiko Porto e no início da voota 11, com a saída e batida de Prescott Campbell, tivemos a volta do safety car faltando 17 minutos de corrida no relógio.

 

 Na primeira corrida, Kiko Porto caiu para 7° na largada, chegou a avançar até a P4, mas terminou no 5° lugar.

 

Juntar o pelotão poderia ser muito bom prar Kiko Porto, mas ele precisaria largar muito bem e se livrar de Billy Frazer para tentar andar no ritmo dos 2 primeiros. Duas voltas depois, tivemos a bandeira verde. Kiko manteve a P4 e foi pra cima de Frazer faltando 7 voltas para o fim das 20 voltas programadas. Kiko porto atacou Frazer no final da reta, o americano espalhou e Yuven Sundaramoorthy aproveitou para passar os dois, com o brasileiro caindo pra P5 e todos perdendo muito tempo.

 

Uma batida forte na curva 9 acionou a bandeira amarela e a terceira entrada do safety car. Com 5 voltas para o fim, era uma corrida contra o tempo... e não houve tempo para recuperar a pista. Com isso, Kiko Porto teve que engolir a P5, numa corrida onde era claro que ele tinha carro para terminar, pelo menos, entre os 3 primeiros, podendo brigar pela vitória.

 

No final da tarde os jovens pilotos estavam de volta à pista e, desta vez o Brasil estava na pole position, com o grande tempo conquistado por Kiko Porto. Era necessário fazer uma largada segura e evitar o ataque de Christian Brooks, um dos fortes candidatos ao título nessa temporada. Agitada a bandeira verde, Kiko Porto largou bem e segurou a ponta nas primeiras curvas, defendendo-se bem dos ataques dos adversários.

 

 Kiko Porto largou bem e manteve a ponta, apesar do ataque de Christian Brooks.

 

O brasileiro fechou a primeira volta na frente, mas Christian Brooks estava embutido na traseira de seu carro. Seriam 20 voltas duras que o brasileiro teria pela frente, mas Kiko Porto ia cuidando bem da liderança, conseguindo um pequeno respiro na volta 4, mas Brooks voltou a se aproximar e pressionar na volta 6, lembrando que a pole foi conquistada por apenas 19 milésimos.

 

Na volta seguinte o brasileiro voltou a conseguir uma pequena folga, mas a diferença estava sempre abaixo de 1 segundo. Mat Garrido precisava atacar Brooks para forçá-lo a se defender. Os 4 primeiros estavam andando juntos e o 4°, Michael D’Orlando ganhou a P3 na volta 8. Isso podia ser bom para Kiko Porto se ele se aproximasse de Brooks, mas a briga pela P3 afastou os dois primeiros.

 

Sem ser ameaçado, Brooks ia tirando centésimos volta a volta e se aproximando de Kiko Porto. A briga pela P3 terminou mal e uma batida no muro levou a uma bandeira amarela na volta 11. Isso dava a Kiko Porto chance para respirar e ia agrupar o pelotão. Quem sabe, com pressão sobre Brooks, as coisas pudessem melhorar.

 

 Depois da bandeira amarela, Kiko Porto não conseguiu conter o ataque de Brooks e deixou de ser caça e passou a caçador.

 

A bandeira verde só veio na abertura da volta 15 e Kiko Porto deu uma espalhada na freada no final da reta, o que fez com que ele perdesse a liderança para Christian Brooks, que era o mais rápido na pista, abrindo vantagem rapidamente enquanto Kiko Porto brigava pra segurar Matt Garrido. Recuperado do erro, o brasileiro foi pra cima do líder para tentar recuperar a posição, mas teve que se contentar com a P2 no final da prova por 0,035 segundos... 35 milésimos!

 

 E tivemos Brasil no Pódio. Kiko Porto assumiu a 2ª posição no campeonato antes da categoria seguir para Indianápolis,

 

A categoria segue para o misto de Indianápolis onde correrá entre 13 e 15 de maio. Christian Brooks lidera o campeonato com 97 pontos e Kiko Porto é o 2° com 74.

 

PRO 2000

A categoria também foi para St. Petersburgo e seria a segunda participação de Enzo Fittipaldi na categoria. No primeiro treino classificatório Enzo experimentou problemas e acabou batendo forte buscando o melhor tempo e o carro ficou bastante avariado, o suficiente para a equipe não conseguir recuperar o equipamento para o 2° treino. Com isso, o brasileiro não disputou as corridas do final de semana. Um grande prejuízo para o projeto Road to Indy.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, acompanhando duas categorias, com brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em dois continentes e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos

  
Last Updated ( Sunday, 25 April 2021 21:25 )