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F2 no Bahrain e F4 nos EUA: Brasileiros pontuando PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Sunday, 28 March 2021 16:17

Alô galera que lê os Nobres do Grid... Salve Jorge!

 

Finalmente voltamos a ter ação nas pistas. Ainda sob o fantasma dessa praga chamada covid19, que pegou até esse parceiro de vocês, mas estamos de volta as atividades com as categorias de suporte da F1, mas de um jeito diferente.

 

Mas antes de falar sobre a F2, vamos falar sobre dois brasileiros que tiveram os holofotes apontados contra eles nestes últimos dias, mostrando que nós temos no Brasil uma verdadeira fábrica de talentos. O problema é o fator financeiro ou algum deles ser “adotado” por um dos grandes programas de jovens pilotos.

 

O colunista aqui vacilou geral e deixou de comentar que o paulista Gabriel Bortoleto, que fez uma ótima temporada na Fórmula 4 italiana pela equipe Prema, especialmente nas corridas com pista úmida ou molhada. Ele, ao lado de Eduardo Barrichello, vai estar alinhando para a disputa da Fórmula Regional Europeia.

 

 Gabriel Bortoleto também estará na Fórmula Regional Europeia em 2021 depois de um ano na F4 italiana.

 

Quem também confirmou a sua participação para a temporada na Fórmula 4 norte americana foi o paulista Gabriel Fonseca, estreando na carreira dos monopostos. A categoria no país é muito disputada e com um grande número de inscritos, que há anos vem atraindo pilotos de fora do país pelo continente das Américas e até mesmo asiáticos e europeus.

 

F4 USA

Neste final de semana tivemos a abertura da Fórmula 4 nos EUA, no belo circuito de Road Atlanta, com suas 12 curvas e 2,54 milhas (4.086,86 km) e contorno no sentido horário. O primeiro dos desafios de Gabriel Fonseca. Na quinta-feira aconteceu um treino livre, para conhecimento da pista e na sexta-feira aconteceram um outro treino – este oficial – para prática pela manhã e o treino oficial na parte da tarde. O calendário marcava 3 corridas, uma no sábado e duas no domingo.

 

No treino livre da manhã da sexta-feira, conhecendo a pista e ainda se familiarizando com o carro, Gabriel Fonseca ficou em 14° entre os 28 inscritos para a corrida. No treino classificatório para a primeira corrida, o brasileiro baixou seus tempos e ficou com a P10, com o mesmo tempo do 9° classificado, mas este marcou o tempo antes.

 

 O paulista Gabriel Fonseca é o representante brasileiro na Fórmula 4 Américas, disputada nos Estados Unidos, em 2021.

 

O sistema de streaming da categoria continua sendo um problema para acompanharmos as corridas da categoria. Na corrida 1, na parte da manhã, Gabriel Fonseca largou na 10ª posição e manteve-se no pelotão intermediário ao longo das 13 voltas da corrida, terminando ma mesma posição e marcando seu primeiro ponto.

 

O grid da 2ª corrida, pelo regulamento específico da competição nos Estados Unidos, é definido pelas voltas mais rápidas conseguidas durante a corrida 1 e isso foi um problema para o piloto brasileiro, que esteve envolvido em disputas duras ao longo da prova e não conseguiu fazer nenhuma volta limpa. Isso o jogou para a 16ª posição de largada na corrida seguinte.

 

Na corrida 2, Gabriel Fonseca teve sorte de escapar ileso do acidente que envolveu 5 carros logo na primeira volta, que colocou na pista o Safety Car. Com um ritmo consistente e combativo, depois que a prova foi retomada e o piloto brasileiro conseguiu superar diversos adversários para terminar na 7ª colocação, conquistando mais 6 pontos.

 

Por ter feito a 4ª volta mais rápida na corrida 2, Gabriel Fonseca conseguiu largar na segunda fila para a última corrida da rodada tripla em Road Atlanta. A corrida com pista ainda molhada, mas não muito colocou os pilotos numa condição de ter que lidar com um asfalto traiçoeiro e com pouco conhecimento do circuito Gabriel Fonseca não conseguiu manter a boa posição de largada, terminando em 7° lugar a corrida que encerrou a primeira rodada tripla da temporada. Infelizmente o sistema de streaming da categoria não estava funcionando para termos imagens.

 

Fórmula 2

Agora que a F2 e a F3 não correm mais no mesmo final de semana e a F2 correrá em 8 finais de semana e a F3 em outros 7, com três corridas, duas curtas e uma longa. Finalmente os pilotos da F2 foram para pista no início da tarde da sexta-feira (horário local) com os brasileiros Gianluca Petecof, Guilherme Samaia e Felipe Drugovich encarando o primeiro dos muitos desafios que enfrentarão ao longo do ano.

 

 Nos treinos livres, Felipe Drugovich foi o mais rápido e mostrou que a Uni Virtuosi continuava rápida como em 2020.

 

No treino livre, Felipe Drugovich fez o melhor tempo, com quase 2 décimos de vantagem sobre o segundo colocado. Sem os “truques” e o “esconde-esconde” dos treinos pré-temporada, as limitações e vantagens apareceram e se Felipe Drugovich mostrou ter um dos carros mais rápidos do grid, Guilherme Samaia e Gianluca Petecof mostraram que a Charouz e a Campos não tinham ritmo para acompanhar os carros da frente. Samaia foi o 17° e Petecof o 18°.

 

No treino classificatório, teríamos duas situações a se considerar para a montagem das estratégias do final de semana: Esta classificação é a da corrida longa, no domingo. Os 10 primeiros terão suas posições invertidas para a largada da primeira corrida curta, a ser disputada no início da tarde do sábado e o resultado desta corrida definindo o grid, novamente com a inversão dos 10 primeiros, para a corrida 2, a ser disputada algumas horas depois, no cair da noite.

 

Foram 30 minutos (pouco tempo pra se decidir tantas coisas) de muita disputa... na pista, nos boxes e na elaboração das estratégias. Ao contrário dos treinos livres, onde os pilotos usaram os pneus duros (banda branca), neste treino todos os 24 pilotos foram para a pista com compostos macios (banda vermelha), com estimativa de serem mais de 1 segundo mais rápidos, mas bem menos resistentes.

 

  Guilherme Samaia não conseguiu repetir a performance dos treinos pré-temporada com o carro da Charouz.

 

A geração de caracteres começou com problema, mostrando a posição dos pilotos, mas sem mostrar o melhor tempo de cada um. Mas logo resolveram, justamente na hora que Drugovich cravava o 1° tempo, outros o superaram, mas ele retomou a P1 com autoridade. No primeiro terço, Samaia era o 14° e Petecof o 19°. Nessa altura, seria difícil grandes alterações, exceto para aqueles que se seguraram para tentar a volta mais rápida depois, mas ainda nos primeiros 15 minutos. Samaia caiu para 16° e Petecof para 20°, Ambos atrás dos companheiros de equipe.

 

Quando todos estavam nos boxes, Zhou, companheiro de Drugovich saiu para marcar tempo, estratégia que a Prema usou algumas vezes no ano passado. Com a pista limpa, Zhou superou Drugovich por 22 milésimos, mas ambos ainda teriam nova tentativa nos 10 minutos finais. Zhou empurrou também Samais e Petecof uma posição mais para baixo.

 

Como acontecia no ano passado, com pouco mais de 10 minutos para o fim, todos voltaram para a pista. Petecof antecipou sua saída, fez suas melhores parciais no 1° e 3° trecho de cronometragem, mas errou no 2°, perdendo tempo e conseguindo subir apenas para 19°, perdendo a melhor volta do pneu. Shwartzman teve um problema e seu carro apagou no meio da reta, provocando uma bandeira vermelha que complicou a estratégia de todo mundo, com 5:58 para o final do treino.

 

 Gianluca Petecof queixou-se de perda de potência no motor de seu carro, mas a Campos parecia repetir a história de 2020. 

 

Todos voltaram para os boxes e, 12 minutos depois, quando tivemos a volta da bandeira verde, foi aquela corrida contra o tempo para todos em busca do melhor tempo. Todos foram pra pista, mas os carros da Uni Virtuosi retardaram a saída para tentar evitar o tráfego. A tática funcionou para o chinês, que tomou a pole da volta voadora de lundgaard por 3 milésimos. Drugovich melhorou seu tempo, mas foi o 3° (que no caso da sujeira da pista pode ser melhor que a P2). Samaia não melhorou muito, ficando em 18° e Petecof pagou caro pelo erro na volta rápida e ficou em 21°. Para a primeira corrida do sábado, Drugovich largaria em 8°, pelo grid invertido. Samaia seria o 18° e Petecof 21°.

 

E no sábado, cedo pela manhã no Brasil e com sol forte no Bahrain, os carros estavam lá, alinhados para a corrida 1 Todos equipados com pneus duros para as 23 voltas. Lembrando que essa corrida define o grid para a corrida 2, no final da tarde.

 

Apagadas as luzes vermelhas, Felipe Drugovich, largando na P8 largou mal, caindo para 10°. Guilherme Samaia largou muito bem, pulando para a P13 e Gianluca Petecof também largou bem, indo para 19°. Na segunda volta Drugovich foi para os boxes, trocar a asa dianteira, danificada por um toque sofrido na primeira curva. Samais acabou superado por dois carros e caia para 15° enquanto Petecof continuava em 19°.

 

 Assim como foi nos treinos classificatórios, Gianluca Petecof voltou a reclamar do motor na primeira corrida curta no sábado.

 

O Virtual Safety Car foi acionado por dois carros com problemas, o que com problemas. Ajudaria Drugovich, que voltou dos boxes em 19°, a não perder tanto tempo se fosse um Safety Car real. Guilherme Samaia subiu para a P12 e Petecof para a P16 com a parada de Drugovich e os carros que pararam na pista. Foram duas voltas com velocidade reduzida até eles voltarem à disputa.

 

Drugovich estava 40s atrás do 18° e logo saiu uma punição para Guilherme Samaia, por irregularidades no procedimento com o VSC, ele tomou 5s de acréscimo em seu tempo de corrida. Logo após a retomada da corrida, Petecof era superado por Sato e caia para 17°. Duas voltas depois, ele era superado por Deledda e caia para 18°, mostrando a fragilidade da Campos Racing, onde Samaia sofreu no ano passado. Um começo difícil para os brasileiros.

 

 Depois de ter a asa avariada e parar para trocá-la, Drugovich partiu para uma quase impossível corrida de recuperação.

 

Na metade da corrida Drugovich, na P19, tinha tirado 10s dos 40 de desvantagem, mas precisaria de algo extra-prova para mudar as coisas. Guilherme Samaia subia para a P11, mas carregava a punição do VSC. Quando Pourchaire abandonou, ele subiu para a P10, mas tinha que abrir vantagem para seus perseguidores e depois para a P9, superando Zendeli. um novo Virtual Safety Car mais atrapalhava do que ajudava. Petecof e Drugovich também ganhavam uma posição.

 

Na volta seguinte a bandeira verde voltou e Samaia precisava abrir 5s para Viscaal para terminar na P10 e largar na pole no final da tarde. Sabendo disso, o brasileiro pisava fundo. Na volta 17 Drugovich estava 18s atrás de Petecof, mas este estava 3s atrás de Deledda, que tinha 13s para Sato. Samaia tentou, mas não conseguiu abrir diferença e com a punição dos 5s, perdeu 3 posições, caindo para a P12. Petecof foi o 17° e Drugovich, voando, ficou com um amargo 16° depois de superar Petecof e contar com a perda de rendimento de Deledda na última volta. Essas seriam as posições de largada para a corrida do final da tarde.

 

 Com uma atuação regular e consistente, Guilherme Samaia foi o brasileiro melhor colocado na corrida 1 do sábado.

 

O sol já tinha ido embora desde antes do treino da F1 e depois do show do Verstappen, da torta na cara do Couthard, aniversariante do dia, o grid foi liberado para os pilotos da F2 partirem para a segunda corrida do dia, numa condição bem diferente da primeira, com os brasileiros tendo que fazer corridas de recuperação. Guilherme Samaia largando na P11, após mais uma punição pós-corrida, esta para o Viscaal, depois de fazer sua melhor corrida na categoria, Felipe Drugovich na P16 e Gianluca Petecof na P17.

 

Apagadas as luzes vermelhas, lá foram os 22 pilotos para outras 23 voltas. Se na primeira corrida correu tudo bem, sem confusões, desta vez os pilotos foram com tudo pra curva 1 e não podia dar outra: confusão, batidas e abandonos. Felipe Drugovich fez uma largada espetacular, escapando dos problemas e subindo para a P7. O Safety Car foi para pista enquanto os carros danificados eram retirados. Gianluca Petecof também foi espetacular na largada e subiu para a P10. Guilherme Samaia, que estava mais à frente, perdeu tempo tentando desviar dos problemas e caiu para a P14.

 

  Petecof fes uma largada sensacional e chegou andar na zona de pontos, mas na metade final da prova, perdeu rendimento.

 

Na volta 4 tivemos a relargada. Drugovich segurou sua posição e não demorou para passar Piastri e Lundgaard, indo para P5. Petecof também ganhou uma posição, indo para P9, mas Samaia foi superado por dois e caiu para 16°. Drugovich passou para a P4 e foi para cima de Lawson enquanto Petecof tentava segurar a P9, mas carros mais rápidos estavam atrás e Pourchaire fomou sua posição. Samaia tinha problemas e caia mais uma posição, indo para P17.

 

A briga era boa pela P3, com Lawson, Drugovich e Lundgaard enquanto Daruvala passava Petecof, que caia para 11°, ma volta 10, mas faltava velocidade de reta e ele ia caindo posição a posição. Parecia que os problemas de motor relatados na primeira corrida haviam voltado, infelizmente . Samaia continuava em 17° com 12 voltas mais, Petecof se defendia em 16° de Guilherme Samaia, que o superou na volta 14.

 

 Guilherme Samaia fez uma corrida discreta e consistente, sendo o melhor brasileiro ao final das 23 voltas da corrida.

 

A disputa de Lawson, Drugovich e Lundgaard acabou em confusão na volta 15, com os 3 tentando tomar a curva e Drugovich tocando Lawson, que ficou parado na pista e provocou a entrada do Safety Car. Lundgaard tinha uma punição de 10s para prejudicá-lo e muitos pilotos foram para os boxes para colocar pneus macios para as últimas voltas. Sob investigação, Drugovich era o 2°, atrás de Zhou.

 

Na relargada, Drugovich foi mal, caindo para 4°e quem trocou pneus levou grande vantagem. Em uma volta Drugovich caiu pra 5° e não parecia ter como se defender. Logo era o 6°. Foi um desastre para o brasileiro. Samaia era o 14° e Petecof o 16°. As voltas finais foram um terror para Drugovich, que já era o 9°, fora dos pontos, quando Deledda parou em posição perigosa e acionaram o VSC, faltando 3 voltas para o final.

 

 Depois de uma largada sensacional, Drugovich chegou a brigar pelo podio, mas um toque em Lawson o puniu.

 

Foi apenas 1 volta e Drugovich, com bandeira verde, voltou a perder posições, além de tomar 10s de punição pelo toque em Lawson. No final, Samaia seria o melhor brasileiro na classificação, terminando na P11. Drugovich terminou na P12, mas com a punição caiu para 14°, logo atrás de Petecof, o 13°. Foi um sábado difícil para os brasileiros que fecharam o dia sem pontos.

 

O domingo precisava ser diferente para os brasileiros e eles precisavam se recuperar do terrível sábado. Felipe Drugovich, largando na P3, tinha sua melhor condição no final de semana. Guilherme Samaia e Gianluca Petecof teriam grandes desafios para fazer uma corrida de recuperação e chegar aos pontos. Um desafio extra pra os pilotos foi o aumento do vento no domingo, o que afetaria o comportamento dos carros.

 

Apagadas as luzes vermelhas, com muita areia na pista para as 32 voltas programadas, o pole Zhou patinou e perdeu a ponta, em seguida foi superado por Drugovich, que logo passou a atacar Lundgaard. Samaia e Petecof subiram para 17° e 18° com a saída de Deledda e Nissany, que levou a entrada do Safety Car ainda na primeira volta. A erlargada foi no início da volta 4.

 

 Felipe Drugovich chegou a liderar no domingo, mas seu ritmo de corrida era mais para uma briga pelo pódio.

 

Drugovich relargou muito bem e tomou a ponta, mas algumas curvas depois Lundgaard voltou para a ponta Samaia continuava na P17, mas Petecof caia para 19°. Os dois ganharam uma posição com o drive thru para Shwartzman, que causou o acidente. Enquanto isso, Petecof estava sob ataque de Oscar Piastri e caia para 3° no início da volta 7, mas continuou andando no ritmo do carro da Prema.

 

Os 4 primeiros estavam com pneus macios e Zhou, o 5°, era o primeiro dos que optou por largar com pneus duros. Com as 3 voltas de Safety Car os pneus macios ganharam uma sobrevida, mas com 10 voltas os carros com pneus duros começaram a ter alguma vantagem. Samaia caiu para a P17 e Petecof continuava na P18. Ambos estavam com pneus duros, tentando uma outra estratégia. A briga pela ponta envolvia os 3 primeiros, mas Drugovich parecia ter uma tocada mais limpa, pra preservar os pneus. Piastri assumiu a ponta, mas a disputa trouxe pra briga o P4 e o P5.

 

 A estratégia de paradas foi comprometida por um VSC logo após a parada e isso pesou nas voltas finais para Drugovich. 

 

Na volta seguinte, Lundgaard foi o primeiro dos carros da ponta na volta 14. Na volta seguinte, Drugovich tentou fazer a ultrapassagem nos boxes, parando na volta 15, mas não conseguiu. O sinistro foi o extintor de incêndio de Petecof acionar sozinho e acabar com a corrida do brasileiro. No ponto que ele parou forçou o acionamento do VSC e em seguida a entrada do Safety Car. Isso bagunçou as estratégias e beneficiou quem ainda não tinha parado. Drugovich era o 5°, Samaia o 13° com as mudanças.

 

A bandeira verde veio na volta 19 e Drugovich largou bem novamente, tomando a P4 e atacando a P3 de de Armstrong e assumindo a posição. O problema era Zhou, com pneus macios atrás dele. Samaia segurou a P13 enquanto Zhou atacava Drugovich, ganhando a posição. O pior viria com uma punição de 5s para Drugovich por infrações de tempo durante o VSC. Faltando 9 voltas para o final, um prejuízo e tanto.

 

 Gianluca Petecof não conseguiu fazer muita coisa e foi forçado a abandonar quando teve o extintor de incêndio acionado.

 

Com pneus duros e poucas voltas para o final, Drugovich estava numa péssima condição, sem conseguir compensar os 5s e perdendo posições para os carros com pneus macios, caindo para a P6. Samaia também era superado e caia para a P15 e em seguida para a P16. A disputa pela P9 ia atrasando o pelotão e dando os 5s que Drugovich precisava, mas isso estava muito abaixo das expectativas do brasileiro e era melhor deixar Armstrong e Daruvala passar e não perder tempo brigando.

 

A briga de Drugovich era com o P10, Pourchaire, eo P11, Shwartzman, para ficar 5s à frente e marcar pontos, já que Lundgaard também estava punido. Faltando 5 voltas para o final a situação estava complicada para Drugovich manter-se nos pontos e Samaia caía para 17°. Faltando 2 voltas para o final, Piastri e Ticktum se tocaram e o piloto da Prema ficou parado em posição perigosa. O VSC foi acionado e Drugovich, na P8, devido à punição, terminou a corrida, mesmo com a última volta em bandeira verde, era preciso ficar à frente de Naninni. Zhou foi o vencedor e Samaia terminou em 16°.

 

 Guilherme Samaia não conseguiu um bom ritmo de corrida no domingo e esteve longe de conseguiur algum ponto.

 

Após computados os tempos de punição, Drugovich ficou com a P9, marcando dois pontos num final de semana que ficou abaixo de suas expectativas. Zhow com 41 pontos, Lawson com 30 e Daruvala com 28 lideram o campeonato. Drugovich é o 12°. A próxima corrida será apenas em maio, nas apertadas ruas de Mônaco, se não tivermos problemas com a pandemia.

 

E assim concluímos assim mais um desafio, dando a largada pra valer no calendário 2021, acompanhando duas categorias, com os brasileiros buscando uma oportunidade de crescer no automobilismo internacional em dois continentes e vamos continuar tentando manter o compromisso da coluna semanal. 

 

Um abraço a todos,

 

Genilson Santos