E aê Galera... agora é comigo!

Esta semana, já que não vamos ter corrida aqui na “República Sebastiana da Banânia”, como fala meu parceiro e camarada, também colunista do Nobres do Grid, Alexandre Bianchini, o Gargamel, por conta da pandemia que está matando brasileiros aos milhares e que se eu for entrar na análise política vai dar problema (o advérbio não era bem esse...), vamos tentar focar no automobilismo.

O automobilismo que está caminhando para ter uma interessante novidade (não tão nova, mas que é bom ver de novo) a retornar para as nossas pistas e que eu torço muito para que recupere sua imagem, seu espaço e traga de volta (quando for permitido) as multidões que lotavam os autódromos do país por onde passava e tanto incomodava a antiga “dona” da Stock Car.

Com a promessa de entregar ao público adrenalina, emoção e velocidade, a Fórmula Truck, sob nova direção, vai voltar às nossas pistas. Organizada pela GT Truck e sob o comando de Gilberto Hidalgo, novo presidente da competição, a Fórmula Truck promete retomar as pistas de corrida com uma série de novidades, que vão desde a organização até caminhões e pilotos.

 Gilberto Hidalgo assumiu a presidência da Fórmula Truck no final de 2020 e pretende colocar os caminhões na pista este ano.

Estão previstas inicialmente, seis etapas para a nova Fórmula Truck em 2021 em um calendário pré-determinado. Segundo a organização, se pandemia de Covid-19 (Coronavírus) não criar nenhum contratempo maior como os que estão adiando o início da temporada em todas as categorias nacionais e do Mercedes Challenge, o número de etapas poderá ser ampliado para nove. A princípio as corridas serão no Rio Grande do Sul, Paraná, Goiânia, Campo Grande, São Paulo, que tem a abertura do campeonato, com previsão para maio? Será?

Segundo o novo presidente da categoria, eles tem 16 caminhões para começar a competição que terá como um dos carros chefes o retorno às raízes da categoria, com preços dos ingressos mais acessíveis (isso vai ter que esperar acabar a pandemia), com a volta dos acampamentos, com os torcedores passando os finais de semana no autódromo e atrações voltadas para o público cativo da categoria, com atrações aos sábados além dos domingos. O outro ponto está no regulamento: simples e sem muita preparação para redução dos custos.

Tudo muito bom, tudo muito bonito, mas tem que encarar uma realidade: uma categoria nesses moldes precisa ter aval e regulamentos aprovados pela CBA, Os caminhões, pelo novo plano das utilizações dos autódromos não é qualquer autódromo que pode receber qualquer categoria e o calendário ainda está naquele compasso de “a confirmar”, pela pandemia e por como ficarão os calendários.

 No "pacote" do retorno ca Fórmula Truck, a volta do Show para o público promete ser uma das atrações. 

A parte boa é que, em se tornando realidade, vai ser resgatada a essência da categoria, com uma competição de caminhoneiros para caminhoneiros, sem a “gourmetização” que fizeram para a Copa Truck se enquadrar nos “padrões globêsticos” (a segunda vogal da segunda palavra não é essa...). eu só posso torcer para dar certo. Tem que ter espaço pra todo mundo.

Sessão Rivotril.

Seguindo meu mestre inspirador, está na hora de receitar as pílulas da semana.

- No sábado passado, enquanto degustava a maravilhosa galinhada que a minha patroa sabe fazer, assisti as 12 Horas de Sebring, torcendo para a Bia Figueiredo, vítima da imprensa Tapuia (outro termo de uso do meu amigo Gargamel). Não fosse uma punição que a Katherine Legge sofreu na última meia hora de corrida, elas teriam ido para o pódio. Um belo cala a boca em quem não dá pra ela o devido respeito. Bia, muda para os EUA, não volta.

- O modelo das corridas da Stock Car vai mudar... para se encaixar melhor na grade da televisão! Vão manter o sistema de duas corridas, mas agora a coisa vai ser “mais dinâmica”, com a primeira prova tendo 25 minutos e, sem parar os carros no grid, os pilotos farão uma volta de realinhamento, com inversão dos dez primeiros para que, em seguida, ser dada a largada para os 20 minutos da corrida 2. Se o canal por assinatura cortar o pódio pra passar VT de futebol, a Band vai agradecer muito.

- A filha do Amadeu Rodrigues está encarando com vontade o legado de dar continuidade ao trabalho de seu pai. Bárbara vai estar envolvida não só na categoria principal da Stock Car, mas também na Stock Light, além do Brasileiro de Endurance. Eu estou na torcida por ela!

- Quem pediu pra ser minha amiga no facebook (que depois das explicações e autorização da patroa eu aceitei) foi a fera Camila Maluf, que era a mulher que mandava em tudo na Copa HB20 e agora está mandando na Pirelli e sua pista de testes no interior de São Paulo. Camila, você me representa!

- Confesso que estou na expectativa para a transmissão da Band na F1. Torço pra dar certo, mas no programa dominical, o palhaço carequinha já saiu falando bobagem (o advérbio não era bem esse...) e no anterior, ele e o Dr. Smith fizeram uma “bela parceria” pra encher o receituário.

- O pizzaiolo maranhense do bairro da Glória divulgou uma carta no site da CBA onde falou muito e não disse nada. Ao contrário de seu antecessor, o reluzente Vincent Price do nordeste, que posicionou a entidade para não acontecerem corridas. O pizzaiolo aplaudiu, elogiou, mas não assumiu sua posição como líder e presidente. Queimou a pizza nessa!

Felicidades e velocidade,

Paulo Alencar