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Em Sebring, mas sem acelerar / Siga o Chefe PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 17 March 2021 13:06

Oi, pessoal, tudo bem?

 

Espero, realmente, que esteja sendo possível enfrentar esses dias difíceis da melhor maneira possível. Dá um aperto no coração toda vez que chegam notícias do Brasil com esses números alarmantes. O negócio é torcer que as vacinas estejam disponíveis cada vez em maior número e queira Deus que tudo isso acabe logo no Brasil, aqui nos Estados Unidos e no mundo todo. A gente pode ajudar bastante nesse processo ao atender as orientações das autoridades sanitárias.

 

Falando do nosso assunto de todas as semanas, estarei nesse final de semana em Sebring, mas desta vez não vou pilotar na famosa corrida de 12 horas. Sem dúvida é uma pena isso acontecer, mas uma mudança de calendário me pegou no contrapé.

 

Vocês se lembram que eu revelei aqui, todo contente, que iria fazer minha estreia no FIA World Endurance Championship, que seria realizada no mesmo evento da “12 Horas de Sebring”. Ocorre que os organizadores, por conta das dificuldades de circulação entre países provocadas pela pandemia, preferiram cancelar a etapa nos Estados Unidos e cumprir as primeiras corridas em território europeu.

 

  Depois de uma grande performance em 2020 nas 12 Horas de Sebring, este ano Helio Castroneves será um expectador privilegiado. 

 

A equipe foi muito bacana e me convidou para participar, mas os meus compromissos nos Estados Unidos, principalmente com a Meyer Shank Racing na IndyCar, tornariam bem difícil qualquer coisa fora daquela janela de março, a ideal, não fosse a pandemia.

 

Por tudo isso, estarei em Sebring para cumprir uma agenda promocional, o que obviamente é muito legal, mas certamente vou ficar com água na boca por não estar na pista. Após a vitória na Daytona 24, somos líderes do campeonato e, como não correrei, meus parceiros do Wayne Taylor Racing – Ricky Taylor, Filipe Albuquerque e Alexander Rossi – vão defender essa posição com o Acura ARX-05 DPi #10.

 

Em termos práticos, nas próximas semanas retomarei os testes de IndyCar, mas isso não significa ficar de pernas para o ar até lá. Muito pelo contrário. Estamos trabalhando bastante com os dados dos treinos que fizemos em Laguna Seca, tenho feito diversas reuniões online com meus engenheiros e demais membros do time, além de participar de muitas atividades promocionais, entre presenciais e por computador.

 

Interessante que, apesar de tanto tempo de pista, estou supermotivado ao iniciar esse trabalho na Meyer Shank Racing. É uma coisa que vem de dentro com muita força, muito comum no início de carreira. Seria natural que essa sensação fosse ficando menor com o passar dos anos, mas no meu caso isso não acontece. Logo, isso me dá certeza de que ainda tenho muito tempo nas pistas.

 

Forte abraço a todos e até semana que vem.

 

Helio Castroneves

 

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

 

Olá Amigos,

 

Há alguns anos a Fórmula 1 fez uma parceria com a Netflix e foi lançada uma série de TV que recebeu o nome “Drive to Survive”. A série é um sucesso mundial, apesar de ter alguns “boicotes”. Nem todas as equipes e pilotos aparecem com a força e a importância que eles tem na categoria, mas ainda assim é um dos sucessos desta plataforma.

 

Seguindo os passos da categoria nascida na Europa, a NTT IndyCar Series espera que alguma forma de série de documentário ou produção de televisão com roteiro se concretize em um futuro próximo. Se isso vier a acontecer, com a liberdade que existe no ambiente da categoria norte americana, com certeza teremos uma participação bastante intensa de todos os pilotos e equipes. Romain Grosjean, que sempre apareceu bastante na série da Fórmula 1 e que agora está na IndyCar Series, pode ser uma referência nas atuações dos pilotos da categoria.

 

Com a famosa série da Netflix marcada para começar sua terceira temporada em 19 de março, e uma série de novas iniciativas de TV em andamento na NASCAR – incluindo sua primeira sitcom, The Crew, que estreou na Netflix em fevereiro – o presidente da IndyCar Jay Frye diz que o campeonato americano de roda aberta está avaliando suas opções para preencher a lacuna.

 

 Será que fazer um "Drive to Survive" ambientado na IndyCar Series seria um bom negócio? Muitos acham que sim! 

 

Na prática, não existe nada iminente para uma nova série de streaming centrada na IndyCar esteja em andamento. Não há projetos em desenvolvimento. Se algo vier a surgir, vai acontecer a partir de 2022. Como são as coisas nos Estados Unidos, todos os contratos serão muito bem negociados até o primeiro momento em que algo poderá ser produzido e preparado para distribuição.

 

Apesar de ter um produto formidável na IMS Productions, que poderia capturar e entregar quase tudo que a Penske Entertainment, empresa controladora da IndyCar, possa desejar, Jay Frye diz que a IMSP não será chamada para “tarefas extracurriculares”. Mas, quem sabe, diante de um bom potencial de ganhos, as coisas podem mudar. Mr. Roger Penske é um homem de negócios e, se o negócio for bom, ele vai fazer acontecer.

 

Vamos acelerar!

 

Sam Briggs