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Indy ainda sem público / A volta dos Fittipaldi aos Estados Unidos PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 10 March 2021 13:33

Olá, tudo bem?

 

Na correria da semana passada, com teste em Laguna Seca e atividades em Indianapolis, não deu para contar muitos detalhes na coluna anterior. Então, vou falar um pouco mais aqui. Como vocês sabem, minha rotina na Indy foi interrompida em 2018, quando o Roger Penske me transferiu para seu time de SportsCar. Foi uma experiência muito valiosa, principalmente pelo título do ano passado, mas voltar para a Indy sempre foi o meu propósito.

 

Nesse meio tempo, os carros da categoria mudaram, passei a fazer parte da Meyer Shank Racing e agora estou trabalhando com um pessoal totalmente novo. Na verdade, em termos, pois é um grupo bem interessante. Como são profissionais oriundos de várias equipes, todos nós nos conhecemos, mas é a primeira vez que trabalhamos juntos. Tem gente da Penske, Ganassi, Rahal, Andretti e da própria MSR. Por conta da experiência de cada um, o entrosamento já aconteceu de imediato.

 

Em Indianapolis, foi muito gostoso rever todo mundo, participar das atividades de mídia, cumprir a rotina de fotos e filmagens oficiais, além da costumeira conversa com os organizadores. Sobre isso, há algumas novidades. Obviamente, a principal preocupação de todos é com a pandemia. Assim, a categoria está estudando promover algumas alterações na programação em corridas de rua. Não se trata de uma mudança definitiva, mas de experiência a ser tentada para, após avaliação, ser decidida a continuidade ou não.

 

 Helio Castroneves no 'saca-rolha' em Laguna Seca: Fórmula Indy sem público por conta do covid19.

 

Em nome do distanciamento e aprimorando mais ainda os protocolos que estão sendo exaustivamente utilizados desde o ano passado, a ideia é realizar um treino na sexta, outro no sábado e Qualifying no domingo, mesmo dia da corrida. A boa notícia é que são muito remotas as possibilidades de haver adiamentos ou mesmo cancelamentos de corridas, mas ainda não está prevista a volta do público.

 

De toda forma, depois do grande impacto da pandemia durante a temporada 2020, para esse ano há todo um conjunto de normas já conhecidas. É claro que as limitações ainda são grandes e ninguém pode vacilar, mas as experiências pessoais e coletivas começam a revelar um clima de esperança, quando antes só havia apreensão. Cada etapa terá de ser analisada individualmente, levando-se em conta a realidade local.

 

Em termos práticos, ainda não estão programadas novas atividades de pista neste mês de março. Eu participaria da etapa de abertura do FIA WEC marcada inicialmente para 19 de março em Sebring, mas isso não vai acontecer mais porque a categoria preferiu concentrar seus esforços nas etapas europeias. Assim, pelo menos em princípio, voltarei a acelerar no início de abril. Mas, cá entre nós, estou torcendo para que essa programação mude e eu possa treinar mais cedo.

 

É isso, pessoal, até semana que vem e cuidem-se!

 

Helio Castroneves

 

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

 

Olá Amigos,

 

O sobrenome Fittipaldi é muito respeitado nos Estados Unidos e em todo mundo. Bi campeão da Fórmula 1, Campeão da IndyCar Series, duas vezes vencedor da Indy500, além de um grande carisma com todos os pilotos, jornalistas e fãs que adotaram o “Emmo”, como nós o chamamos, quase como um filho da terra.

 

Com um filho de apenas 14 anos, fruto do atual casamento, que vem correndo de kart aqui nos Estados Unidos e na Europa, talvez ainda tenhamos que esperar um pouco mais para vê-lo competindo em um carro da Road to Indy, mas a família é grande e os netos de uma das filhas já são um sucesso nas pistas e também nas corridas virtuais.

 

O mais novo, Enzo, venceu o mundial da categoria nos simuladores e este ano, depois de uma carreira vitoriosa nas categorias de acesso à Fórmula 1 na Europa, voltou suas atenções para o Road to Indy e disputara a Pro2000 neste ano. O irmão mais velho, Pietro, vai estar dividido entre corridas de Protótipos na Europa, ser piloto reserva da equipe de Gene Haas na Fórmula 1 e fazer participações na IndyCar Series nos Estados Unidos.

 

Fittipaldi dividirá as funções de pilotar o carro número 51 Dale Coyne Racing, equipado com um motor Honda para a temporada com seu antigo colega da Haas, Romain Grosjean, que está participando de todas as corridas de rua e em circuitos mistos programadas.

 

 Pietro Fittipaldi volta à Dale Coyne para as corridas nos ovais na temporada de 2021, com seu nome e o sobrenome do avô.

 

Pietro Fittipaldi, que conquistou o título da World Series Formula V8 3.5 em 2017, ingressou na Dale Coyne Racing em 2018 para uma temporada parcial, onde acabou participando de seis corridas. O brasileiro nascido aqui nos Estados Unidos fez sua estreia no Phoenix, onde se classificou em um impressionante 10º lugar em sua corrida de estreia.

 

O Piloto de 24 anos estava inicialmente programado para tentar se classificar para sua primeira Indianápolis 500, mas lesões sofridas em um grave acidente no circuito de Spa, na Bélgica, numa etapa do WEC no início de maio de 2018 o afastou por alguns meses e acabaram com sua chance de fazer suas primeiras voltas no Indianapolis Motor Speedway naquele ano.

 

Ele voltou ao cockpit na rodada de Mid-Ohio no final da temporada e obteve sua melhor colocação na penúltima corrida daquela temporada em Portland, com um nono lugar. Vamos torcer juntos para vermos um Fittipaldi no Victory Lane novamente.

 

Vamos acelerar!

 

Sam Briggs