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Nas ruas de Nashville / A inclusão social de Roger Penske PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Wednesday, 17 February 2021 20:45

Olá amigos, tudo bem?

 

Hoje eu tenho uma novidade legal para contar para vocês. A Meyer Shank Racing, equipe pela qual disputarei seis provas do NTT IndyCar Series neste ano, fez uma alteração no meu calendário e achei muito interessante a mudança.

 

Como vocês se recordam, eu faria minha primeira corrida pela equipe no dia 18 de abril, no Alabama, durante as disputas da prova inaugural de 2021 no Barber Motorsports Park. Mas com a confirmação da corrida em Nashville, em 8 de agosto, a direção preferiu que eu estivesse presente na prova do Tennessee.

 

É claro que eu estava contando os dias para correr em Barber. Com a mudança, vou acabar perdendo a fase de preparação que acontece antes da abertura do campeonato. Mas o que eu gostei foi a possibilidade de disputar mais uma prova de rua. E essa de Nashville, por ser a primeira vez que haverá corrida lá, será certamente um evento histórico.

 

Dessa forma, a minha estreia será na Indy 500, no dia 30 de maio. Depois disso vou correr em Nashville 08/08), no misto de Indianapolis 14/08), Portland 12/09), Laguna Seca 19/09) e Long Beach 26/09).

 

Para falar a verdade, qualquer tipo de pista está legal para mim, mas tenho muito carinho pelas provas de rua. Vivi grandes momentos nesse tipo de circuito, a começar por minha primeira vitória na Indy.

 

  Foi em 2000, no dia 18 de junho que Helinho conquistou sua primeira vitória na Fórmula Indy. 

 

Foi em Detroit, no dia 18 de junho de 2000. Era meu primeiro ano na Penske e, nas seis primeiras corridas do ano, só tinha tido um resultado legal, que foi o segundo lugar em Long Beach, também uma pista urbana.

 

Pois bem, quando recebi a bandeirada da vitória, a minha primeira vitória na Indy, eu fiquei tão feliz, mas tão feliz que perdi a entrada dos pits. Tive de parar o carro na pista e, quando eu olhei para o lado, tinha uma galera vibrando bastante. Foi aí que saí do carro e fui comemorar com os torcedores. Subi na grade e foi aquela coisa toda.

 

Na coletiva de imprensa, teve um jornalista que brincou que eu parecia o Homem Aranha. E o apelido pegou. Vocês não fazem ideia de tantos bonequinhos, desenhos e fantasias do Homem Aranha que ganhei ao longo dos anos. Acho que se juntar tudo, talvez dê até para abrir uma lojinha. 

 

É isso, amigos. Semana que vem estarei de volta. Forte abraço e até lá.

 

Helio Castroneves

 

Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br

 

Olá Amigos,

 

Eu sei que este site é majoritariamente ligado ao automobilismo fora dos EUA e que nosso mundo é um pouco diferente. Apesar de conhecido aqui no nosso país, Lewis Hamilton é muito mais conhecido pelo mundo e suas ações no movimento Black Lives Matter tiveram grande repercussão.

 

Aqui nos EUA o maior nome do automobilismo, Mr. Roger Penske, que aos 83 anos e praticamente sete décadas de história nas pistas mostra quão vencedora é a sua mentalidade e seu trabalho. Mas o esforço por si só não criaria um roteiro sobre como desenvolver uma iniciativa de diversidade diferenciada como seu novo programa Corrida pela Igualdade e Mudança. Anunciado no início de julho, o RE&C era conceitual, na melhor das hipóteses, com pouco que pudesse ser confundido com planos e ações tangíveis.

 

No início do ano ele anunciou o apoio a uma equipe totalmente feminina para disputar a Indy500, mas seus planos de inclusão foram mais além. Ele financiou a formação de uma nova equipe no programa ‘Road To Indy’, Force Indy, para dar a pilotos afro-americanos e membros da equipe um lugar para desenvolver sua arte e subir a escada das categorias e monopostos até chegarem à IndyCar.

 

 Roger Penske larga na frente e cria, dentro do 'Road to Indy' um programa para pilotos e profissionais negros no automobilismo.

 

O gasto de fundos e pessoal da Penske adiciona credibilidade à importância do RE&C para o novo proprietário da NTT IndyCar Series e Indianapolis Motor Speedway. E é a primeira de muitas iniciativas sobre o assunto que pretendem divulgar. Rod Reid, chefe da iniciativa NXG Youth Motorsports afiliada a RE&C, foi apontado como o líder e proprietário de equipe de um programa de corrida projetado para lidar com a ausência em larga escala de pessoas de cor e mulheres no automobilismo.

 

Mais um feito grandioso deste personagem grandioso na história do automobilismo não apenas norte americano, mas também mundial.

 

Vamos acelerar!

 

Sam Briggs