Oi pessoal, tudo bom? Para vocês verem como são as coisas. Apesar de nossa vitória em Daytona ter acontecido no dia 31 de janeiro, para nós, da Wayne Taylor Racing, o final da Rolex 24 at Daytona acontece apenas nesta quarta-feira, 10 de fevereiro. Isso porque teremos a reunião pós-corrida, com todos os membros do grupo. Apesar da vitória maravilhosa, a equipe do Wayne faz a mesma coisa que a Penske, ou seja, sempre há uma reunião para o balanço final da prova, independentemente do resultado. O objetivo é avaliar os pontos positivos e negativos em todos os campos.
Na área desportiva, são analisados o desempenho dos pilotos na pista e de todos nos pits. No campo técnico, qualquer defeitinho ou perda de performance precisa ser estudado porque, se a gente deixa pra lá, amanhã pode representar a diferença entre vencer novamente ou ficar pelo caminho. Até na área administrativa há avaliação. Esse será o ato final de um período que tem sido muito agitado. Todos nós temos falado muito com a imprensa norte-americana esses dias e, no meu caso, tenho tido muito contato com a imprensa brasileira. É interessante a dimensão que uma vitória como essa atinge por aqui. É claro que, vencida uma, a cabeça do piloto já está na próxima corrida para vencer novamente. Mas o feito histórico de você ter vencido uma prova tão importante se multiplica. As pessoas querem saber como foi o seu day after, o que comeu, com quem falou, o que vestiu etc. Já tinha sentido nas vitórias na Indy 500 e com a Daytona 24 é a mesma coisa. Não sei quantas vezes tive de mostrar o meu relógio em lives. Isso é muito legal. Dentro da programação normal do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, fevereiro é um mês sem atividades de pista, justamente pelo fato de janeiro ser bem agitado pela gente. Na prática, porém, as equipes já estão trabalhando forte para a 12 Horas de Sebring, marcada para 14 de março. E no meu caso, como tenho também a IndyCar na agenda, não tem nada de “férias”. Essa dinâmica de correr em duas categorias completamente diferentes ao mesmo tempo não é muito fácil. Você tem de ser muito organizado para não trocar as bolas. Mas tem algo maravilhoso que revigora o prazer de pilotar. Quanto mais diversificada a participação em corridas, maior é o desafio. E, realmente, amo o que faço e se pintar mais categorias, vamos que vamos! Estou falando isso porque algumas novidades deverão surgir proximamente e vou contar tudo para vocês, aqui, quando estiver tudo confirmado. Aguardem!
Forte abraço e até semana que vem. Helio Castroneves Reprodução autorizada da coluna de Helio Castroneves, originalmente publicada no site www.lance.com.br Olá Amigos, Em setembro do ano passado a IndyCar confirmou a adição de um novo local de corrida ao cronograma para a temporada de 2021, sendo esse um circuito de rua temporário fora do Nissan Stadium, a casa do Tennessee Titans da NFL, em Nashville, Tennessee. Esta corrida, a primeira novo circuito de rua no calendário da IndyCar desde a “doubleheader” em Houston, Texas, foi adicionada em 2013, é a 12ª das 17 corridas do calendário de 2021 e está programada para acontecer no domingo, 8 de agosto. Na semana passada tivemos mais detalhes foram divulgados sobre essa corrida, o Music City Grand Prix no circuito de rua temporário de 11 curvas e 3,17 milhas (3,492 quilômetros), onde está programado para acontecer. Tive a chance de conversar com o projetista do circuito, Tony Cotman, e entre outras coisas, ele espera ver disputas em “six-wide” para a curva um depois que a bandeira verde for acionada. O trabalho de construção está sendo feito pela empresa suíça Geobrugg no processo de remessa de 2.150 painéis de cerca de tela de aço e moldes de barreira de concreto, que atendem aos mais altos padrões da FIA, para a produção de barreira local. Trabalho chave e melhorias estão sendo feitas na preparação para o evento. Outro grande desafio (na construção e para os pilotos) vai ser a passagem na ponte, cruzando o rio Cumberland, em um espetáculo raro, passando pela Ponte Memorial dos Veteranos Coreanos. Além disso, há uma série de mudanças de elevação no circuito assim que os pilotos passarem pela ponte e entrarem no complexo com curvas de quatro a seis. Das 2.150 barreiras de concreto, 650 estarão na ponte, com os carros ajustados para correr lado a lado a mais de 80 pés (24 metros) acima da água, duas vezes por volta. A água por si só exige que a IndyCar tome medidas de segurança adicionais para garantir que as equipes de resgate possam chegar aos carros facilmente onde quer que eles parem. Esse trecho vai ter acesso de carros de segurança pelos dois lados. Essa corrida promete! Vamos acelerar! Sam Briggs |