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As espetaculares 24 Hs de Daytona PDF Print E-mail
Written by Administrator   
Monday, 01 February 2021 08:32

Olá leitores!

 

Aqui estou de volta de minhas curtas férias, infelizmente não consegui relaxar como eu gostaria, mas... a vida segue. Espero que estejam bem e saudáveis, tomando as necessárias medidas de precaução contra o COVID-19 enquanto pelo menos 70% da população não estiver imunizada. Não façam como os habitantes da Banânia, que – talvez – motivados pelo incompetente mór da nação resolveram ligar o “dane-se” e ou largaram de usar as máscaras ou estão usando incorretamente. Não sejam assim, por favor.

 

Como “brinde” ao meu retorno tivemos uma das mais espetaculares edições das 24 Horas de Daytona dos últimos anos, com um duelo acirrado na categoria principal (DPi) entre o Acura #10 da equipe de Wayne Taylor, com o excelente quarteto Filipe Albuquerque (que pilotou o carro no stint final), Hélio Castroneves, Alexander Ross e o competentíssimo filho do dono Ricky Taylor (esse é filho do dono mas não é um Lance Stroll da vida), e o Cadillac #01 de Chip Ganassi, onde o competente trio Scott Dixon/Kevin Magnussen/Renger van der Zande (este último era o que pilotava no final da prova e deu uma senhora canseira no líder da prova) foi traído na corrida por furos do pneu traseiro direito, o último a sete minutos do final da prova, e perdeu não apenas a chance de vitória como um lugar no pódio, terminando em 5º lugar. Assim, mais uma vez tivemos brasileiro no degrau mais alto do pódio da categoria principal. Em 2º chegou o Cadillac #48 de cuja tripulação fez parte a lenda da NASCAR Jimmie Johnson e em 3º o Mazda #55, que fez uma grande corrida, conseguindo se recuperar de um atraso de 3 voltas em relação ao líder. Na LMP2, vitória do Oreca #18 do quarteto Paul-Loup Chatin/Ryan Dalziel/Dwight Merriman/Kyle Tilley, depois que boa parte dos favoritos na categoria ficou pelo caminho. Tivemos a estréia da LMP3, que merece uma atenção um pouco maior no futuro... os protótipos da categoria estavam mais lentos que os GTs da GTLM. Em tese protótipos deveriam andar mais rápido que carros GT... a vitória na categoria ficou com o carro #74, na 18ª colocação da classificação geral e atrás de todos os GTLM. Por falar em GTLM, domínio das Ferrari ianques, ops, Corvette C8.R, que fizeram a dobradinha em 1º e 2º lugares, com o BMW M8 #24 de Augusto Farfus em 3º lugar. Na GTD mais uma dobradinha, dessa vez da Mercedes, com o Lamborghini GT3 completando o pódio em 3º lugar.

 

Na Fórmula 1 continua a novela da renovação do Hamilton, o Vettel apareceu no carro da Aston Martin mostrando o estrago que a tensão dos anos Ferrari fez na cobertura capilar dele (ainda bem que ele desistiu daquele bigode que costumava deixar no intervalo entre as temporadas, teria ficado estranho...) e o menino Sainz Jr. está em lua de mel com a torcida da Ferrari. Pré-temporada é um momento maravilhoso na Ferrari, ao menos enquanto o carro não decepciona indo para a pista.... mas a melhor notícia desses dias foi a respeito do planejamento dos organizadores do GP da Austrália para melhorar a pista. Pode ser que antigamente o circuito de Melbourne tivesse alguma graça, hoje em dia é uma corrida que depende necessariamente de um safety car para não colocar quem está assistindo a corrida de madrugada para dormir. Já ampliaram o pit lane, falta mexer em algumas curvas pra dar um pouquinho mais de chance de ultrapassagem.

 

Na MotoGP os japoneses da Honda continuam arrancando os cabelos com os problemas na recuperação do Marc Márquez, que aparentemente agora está cercado de médicos conservadores que não vão liberar ele pra fazer atividade física antes da hora e correr o risco da fratura demorar mais ainda pra se solidificar. A dúvida é quem por no lugar dele... Dovizioso já se ofereceu, mas não tenho certeza se os japoneses seriam tão complacentes com a instabilidade motivacional do Dovi como o pessoal da Ducati foi. Lá ele certamente será mais cobrado do que foi na Ducati, e aí a maionese dele pode desandar de vez. Menos mal que a Honda já avisou que mudou completamente o projeto da moto 2021 para ser mais fácil de pilotar para outros pilotos, e não fez a moto sob encomenda para o estilo pessoal do #MM93 como nos últimos anos. Quem deve sentir um bocado a diferença de 2020 pra 2021 é a Suzuki, que perdeu seu chefe de equipe para a Fórmula 1 (ele foi para a Renault) e agora terá que encontrar alguém à altura para o substituir. Vejamos o que acontecerá...

 

No cenário nacional, a excelente notícia é que a Rede Bandeirantes confirmou o narrador oficial da Stock Car: o ótimo Luc Monteiro, que terá como comentarista Reginaldo Leme, que dispensa quaisquer comentários. Enfim a Stock Car terá, após muitos anos, uma transmissão à altura do seu status de principal categoria no automobilismo nacional. São dois profissionais do mais alto gabarito, e a transmissão deverá ser consideravelmente melhor do que era nos últimos anos. Parabéns à Bandeirantes pela escolha!

 

Até a próxima!

 

Alexandre Bianchini